Marjeane Hockmüller
Cirurgia de Plexos e Nervos Periféricos
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Maio 2015
ANATOMIA

50% dos casos : variaçōes anatômicas
28-625 : C4
16-73% : T2
EPIDEMIOLOGIA
Homens
15 a 25 anos de idade
NARAKAS : 70% - veículos automotores
70% - motocicletas / bicicletas
MECANISMOS DE TRAUMA

Avulsão
Estiramento
Ruptura
Tronco in

70 – 75 % dos traumas : região supraclavicular
75 % casos : lesão total de plexo braquial (C5 – T1)
20 – 25 % : tronco superior ( C5 – C6)
2 – 3,5 % : tronco inferior ( C8 – T1)
*** lesão total : ruptura C5-C5 + avulsão
C7 – T1
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
NERVOSA

EXAME FÍSICO

Ombro
Cotovelo
Mão
INVESTIGAÇÃO

 EXAMES DE IMAGEM
 ELETRONEUROMIOGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Imagem habitual:
• Sinal intermediário ou baixo.
• Cercados de gordura.
Anormalidades:
 Alargamento focal ou difuso.
 Desvios.
 Descontinuidades.
 Sinal elevado em T2.
 Apagamento gordura epineural.
Contraste: tumores ou infecçōes
The diagnostic value of MRI in
traumatic brachial plexus
injury
M. Ochi∗.
RX DE TÓRAX

RX DE CLAVÍCULA

RX DE ESCÁPULA

RX DE OMBRO

RX DE COLUNA CERVICAL

ELETRONEUROMIOGRAFIA

Pré-oepratório:
Localização.
Extensão.
Patofisiologia predominante.
Quantifica a severidade.
Examina músculos .
Pós-operatório:
 Reinervação.
TRATAMENTO CIRÚRGICO

CRONOGRAMA

 Avaliação clínica PRECOCE.
 Tratamento fisioterápico IMEDIATO.
 Membro em tipóia SEMPRE ( desde o trauma até a sustentação do
ombro).
 ENMG – 3 a 4 semanas após o trauma.
 Cirurgia : 3 meses = IDEAL ( lesōes totais : 30 dias!)
até 6 meses = BONS resultados.
6 a 12 meses = PIORES resultados.
acima de 12 meses = bom resultado cirúrgico é
EXCEÇÃO
FATORES / RESULTADOS

TRATAMENTO CIRÚRGICO

 1. Reparo de nervos:
• Intraplexuais.
• Extraplexuais.
• Transferências nervosas distais.
• C7 contralateral.
 2. Tratamentos secundários:
• Transferências musculares e/ou tendinosas.
TRANSFERÊNCIAS INTRAPLEXUAIS

1. Nervo Peitoral Medial
• Nervo musculucutâneo :
coaptação na região central do nervo.
1/3 dos casos : enxerto.
• Nervo axilar.
2. Nervo tóracodorsal:
•
Nervo musculocutâneo.
•
Nervo axilar.
•
Reconstrução do nervo torácico longo.
3. Nervo ulnar ( Oberlin I): para nervo
musculocutâneo
1994 : Oberlin e col.
Estimulação trans-operatória: localização ânteromedial.
89 a 94% bons resultados – força grau 3 e 4 – 5 meses.
Resultados negativos: comprometimento C7
tempo prolongado lesão.
5. Nervo Radial (Somsak) :
• Nervo axilar.
• Ramo da cabeça medial.
• Resultado: força grau 4.
TRANSFERÊNCIAS EXTRAPLEXUAIS

1.
•
•
•
•
•
•
Nervos Intercostais :
Até onde dissecar o nervo?
A cada 10 cm = perda de 10% de axônios.
Enxerto = 2 pontos de coaptaçao.
Uso de 3 nervos intercostais ( T3,T4 e T%).
Mulheres: quarto espaço ( mama).
Contra-indicaçōes: fratura de costelas , trauma pulmonar,
paralisia de hemidiafragma ou uso do n. frênico.
2. Nervo Acessório:
• Nervo supraescapular.
• Ombro funcional.
• Mackinnon e col : via posterior.
3. Nervo Frênico :
Contribuição exata para inervação diafragma?
Nervo musculocutâneo.
Inconvenientes:
necessidade de enxerto.
acarreta disfunção da função
pulmonar.
•
•
•
• Ideal: jovem .
não fumante .
capacidade pulmonar
preservada .
tempo menor 6 meses.
LESŌES TARDIAS

Transferências tendinosas.
Transferências musculares livres.
Osteotomias.
Download

PLEXO BRACHIAL TRATAMENTO CIRÚRGICO