Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica) Caramujo-africano - Achatina fulica É um molusco grande, terrestre, nativo do leste e nordeste da África. Introduzido no Brasil como “escargot”, porém é muito diferente do “escargot verdadeiro” (Helix aspersa). Tornou-se uma praga em quase todo território nacional: ataca e destrói plantações, pode ser o transmissor de vermes que causam doenças perigosas e compete com outros moluscos da fauna alimento, abrigo, etc. nativa por O ESCARGOT VERDADEIRO E O CARAMUJO AFRICANO Escargot verdadeiro: concha em espiral circular Caramujo africano: concha em espiral cônica OVOS Entra em estágio de letargia (permanece inativo) em condições adversas como seca e frio, podendo sobreviver por meses nesse estado. Película protetora ALIMENTAÇÃO causa danos em plantações, hortas, jardins e até no armazenamento de grãos, podendo causar danos ambientais, econômicos e na saúde pública. Que doenças ele pode provocar? Angiostrongilíase meningoencefálica humana, (Angiostrongylos cantonensis): ocorre quando o verme se aloja no sistema nervoso central, provocando inflamação das meninges. Sintomas: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso. Angiostrongilíase abdominal (Angiostrongylos costaricensis), que pode resultar em perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Sintomas: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos. A. costaricensis alojados na região do íleo do intestino de rato Sigmodon hispidus. Ciclo de vida do A. costaricencis: L1= fezes de roedores com ovos são ingeridos por molusco, L2=larva migra para o tecido muscular do molusco, L3= larva migra paro o muco e pele do molusco podendo re-infectar roedores como infectar humanos ou qualquer outro mamífero. É importante saber A identificação do verme é difícil, pois seus ovos não aparecem nas fezes dos doentes e o próprio verme é desconhecido da maioria dos médicos sanitaristas e infectologistas. A ingestão pela simples manipulação dos caramujos vivos pode causar contaminação, pois as larvas dos vermes podem ser encontrados na secreção (muco) dos caramujos. Ao se instalar em hortas e pomares, o caramujo pode contaminar verduras, frutas e legumes. PrefeituraIba ma Parceiros Catação Mobilização popular Plano de Ação Treinamento imprensa Prefeituraproc essa Latões da Campanha Aterro sanitário É importante saber Não há como erradicar completamente o caramujo africano. Pode-se apenas reduzir o número de animais a índices ambientalmente toleráveis. Por isso as campanhas devem ser permanentes e não somente pontuais em um período do ano. A destinação deverá ser feita pela prefeitura que para matá-los, deverá esmagá-los e enterrá-los em covas de um metro e meio de profundidade com cal virgem, no aterro sanitário, para evitar a contaminação do solo. Os cidadãos deverão coletar os caramujos com luvas e colocá-los em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões da campanha, devidamente identificados, espalhados pela cidade. Importante: Não coloque os caramujos no lixo, pois você estará transferindo a infestação para outros lugares. Não enterre os caramujos vivos, pois eles sobrevivem! Lave bem as mãos após manusear estes animais. ATENÇÃO! Não use substâncias químicas tóxicas, pois você afetará outros organismos e as águas subterrâneas. Não use sal para matá-los, isso com o tempo poderá salinizar o solo ou lençol freático. Só pegue o caramujo se estiver com luvas ou com um saco plástico envolvendo as mãos. Assim, ele não transmite doenças. Não fume, beba água ou ingira alimentos com as luvas. Tire-as e lave as mãos para depois se alimentar Cuidado ao retirar as luvas. Cuidados Importantes Em terrenos baldios infestado, capinar uma faixa de 50 cm junto ao muro da residência, colocar cascalho e aplicar sobre o muro uma calda forte de sabão em pó; Antes do consumo de verduras, frutas e legumes lave bem e coloque de molho numa mistura contendo uma colher de sopa de água sanitária em um litro de água durante 30 minutos; Não jogar sal diretamente sobre o caramujo, sobre o solo ou qualquer superfície onde estejam, pois o sal é prejudicial ao ambiente e não mata os vermes que possam estar nos moluscos. Mantenha seu terreno limpo, livre de acúmulos de telhas, tijolos, tábuas, folhas e outros materiais, pois eles servem abrigo para o caramujo. Faça vistorias freqüentes no seu quintal para encontrar e eliminar os animais. Em dias de chuva, eles podem ser facilmente vistos subindo muros e paredes. Não abandone ao ar livre as conchas do caramujo sem destruí-las, elas poderão servir como criadouros naturais para o mosquito transmissor da dengue. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES IEC: Informação/Educação/Comunicação www.saude-rioclaro.org.br