4 Boletim dos Bancários Como usar o e-mail com elegância Cultura, Esporte e Lazer 1ª Gincana de Brinquedos Solidariedade premiada Conforme foi divulgado na edição anterior, o troféu da 1ª Gincana de Brinquedos foi entregue dia 6, no Banco do Brasil que registrou uma arrecadação expressiva. Parabéns a todos os bancários e diretores das agências premiadas pelo empenho na arrecadação. Premiação no Banco do Brasil. Da esquerda para a direita, Marcos Tulio Santos Coutinho, gerente Geral, Maria do Carmo Araújo de Oliveira, assistente de negócios e coordenadora da campanha no BB, e o diretor do Sintraf/JF, Watoíra Antônio de Oliveira Errata Na página 4, o nome da Coneg do Itaú não é Regina Silva Ribeiro Loures e sim Sílvia Ribeiro Loures. Houve um erro de grafia na chamada “Cultura, Esporte e Lazer”, trocando as letras “r” por “l” na palavra cultura. APROVEITE PROVEITE O O SOL OL Valor da portaria para convidados: R$10,00 Na Sede Campestre! Horário especial de verão: 3ª à domingo, de 8h às 19h Reserva de churrarqueiras: 3233-1262 Aluguel para festas: 3215-2249 (ramal 222) CONVÊNIOS Agnes Maria do S. S. Meneguelli End: R. Santo Antônio, 1500 / 1406 Tel: (32) 3212-3813 / 9194-7754 Vantagens: Sessões de atendimento psicoterápico com desconto de 50% Cassiana Guedes Chaves Campos End: Rua Espírito Santo, 1115 / 1603 – Ed. Alber Ganimi Tel: (32) 3212-7227 / 9108-1899 Vantagens: 50% de desconto sobre valor da tabela do CRP. Cristiane de Almeida Tavares End: Av. Rio Branco, 1863 / 1201 Telefone: (32) 9194-5818 Vantagens: 50% de desconto sobre o preço da tabela do CRP. Duane Oliveira Faria End: Av. Rio Branco, 2555 / 1503 Tel: (32) 3222-6307 / (32) 9194-0288 Vantagens: 50% de desconto sobre tabela de honorários do profissional de psicologia. Emanuelle Petronilho Pereira End: Rua Oscar Vidal, 71, sala 801 Telefone: (32) 3234-6939 / 9955-3209 Vantagens: 50% de desconto sobre o preço da tabela do CRP. Essilma Soares Ferenzini Moura End: Av. Rio Branco, 2985 / 903 Tel: (32) 3212-1486 / 9922-7837 Vantagens: Desconto de 50% sobre tabela do CRP. Flávia Any Probelli da Silva End: Av. Rio Branco, 1863 / 1606 Tel: (32) 3211-8770 / 9194-0272 Vantagens: Desconto de 50% sobre tabela de honorários do CFP. Giovana Franck Cardoso de Farias End: Av. Rio Branco, 2390 / 908 Tel: (32) 3221-1012 / 8817-2941 Vantagens: Desconto de 55% sobre tabela do CRP. Terapia psicológica individual. Lúcia Cristina Riccio End: Rua Espírito Santo, 1115 / 1602 PSICÓLOGOS II Tel: (32) 3216-6503 / 9961-0966 Vantagens: 50% de desconto, pagamento mensal. A primeira sessão não será cobrada será a título de entrevista para estabelecer a possibilidade de tratamento. Luciana Gouvêa Rocha End: Rua Espírito Santo, 1115 / 2103 Tel: (32) 3235-9606 / 9967-4903 Vantagens: 50% de desconto. Phundamenta-Núcleo Integrado de Psicologia Ltda End: Rua Santos Dumont, 228 Tel: (32) 3217-0497 Vantagens: 50% de desconto sobre o valor da tabela do CFP Sandra Santos da Silva End: Rua Santo Antonio, 54 Tel: (32) 3234-4083 / 9115-1996 Vantagens: 50% de descontos sobre a tabela do CRP Samira Abreu da Silva End: Rua Floriano Peixoto, 526/201 Tel: (32) 3213-2708 / 8847-3702 Vantagens: Primeira sessão não será cobrada + 50% de descontos sobre a tabela do CRP Terezinha Dionísio Toledo End: Rua Dr. João Pinheiro, 135, Jardim Glória Tel: (32) 3215-2298 / (32) 3218-4078 (32) 9971-9234 Vantagens: 50% de desconto nas seções de terapia de família e de casal. Valkíria Cordeiro Dias End: Rua Constantino Paleta, 134 Tel: (32) 3217-6498 / 9954-6597 Vantagens: 50% de desconto em seções de psicoterapia e de orientação vocacional. Aproveite os descontos na Estácio de Sá 16 ou mais - 10% de desconto Será concedido ainda mais 5% de desconto se o pagamento da mensalidade ocorrer até o primeiro dia útil do seu mês de vencimento. Para conseguir desconto é preciso apresentar declaração do Sintraf/JF. Informativo quinzenal do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Zona da Mata e Sul de Minas nº04 20 de fevereiro de 2008 Sindica tos colhem assina tur as na luta Sindicatos assinatur turas pela rredução edução da jor nada de tr abalho jornada tra Nessa Edição Lucro nas alturas Bradesco tem lucro recorde, mas continua negando o auxílio-educação. página 2 Mayra Júnea Emídio End: Av. Rio Branco, 2403, casa 10 Tel: (32) 3216-9914 / 8834-9914 Vantagens: Desconto de até 50% nas seções. ATENÇÃO O percentual de desconto da Facudade Estácio de Sá é maior de acordo com o número de bancários e dependentes matriculados. Confira: De 1 a 5 bancários sindicalizados e/ou dependentes matriculados - 5% de desconto De 6 a 15 - 7,5% de desconto SINTRAF JUIZ DE FORA Filiado à Itaú Saiba como requerer o auxílio-educação página 2 CAIXA Caixa diz que redução de jornadas e salários é boato página 3 Banco do Brasil Eleições da Cassi: presidente do Sintraf/JF faz parte da chapa apoiada pela Contraf-CUT página 3 A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou dia 11, o primeiro ato de rua da campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário. A manifestação aconteceu no centro de São Paulo e os bancários ajudaram a engrossar o coro. “A categoria bancária sempre encampou esta bandeira da redução Presidente da CUT, Artur Henrique Conheça a segunda parte dos psicólogos conveniados com o Sintraf/JF página 4 Veja como bancários e dependentes podem obter melhores descontos página 4 Gincana de Brinquedos Confira a premiação no Banco do Brasil página 4 O Classibancários está de volta! Quer comprar, vender, trocar ou alugar? Anuncie aqui! Bancário sindicalizado não paga nada!!! Envie seu anúncio para [email protected] ou ligue 3215-2249 (ramal 227) da jornada sem cortes de salário. Essa campanha da CUT e das demais centrais visa garantir a redução da jornada para 40 horas semanais. Isso é qualidade de vida. A luta só está começando e a unidade das centrais aumentará a força dos trabalhadores e exercerá uma grande pressão sobre o Congresso Nacional”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. O ato começou às 10h da manhã, na praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal. Os organi- (à esquerda) Manifestação pela redução da jornada de trabalho toma o centro de São Paulo. (acima) Milhares de assinaturas foram coletadas Convênios Estácio de Sá LUTA garantir a credibilidade ao emissor. Cuidado com as cópias: Os campos de cópias abertas (Cc) devem ser utilizados com prudência e ética, somente sendo copiados aqueles realmente envolvidos no assunto. caso contrário, é passada a imagem de que a pessoa quer se promover com superiores ou denegrir a imagem de colegas. Respeito é bom! A hierarquia da empresa precisa ser respeitada também na comunicação virtual: coloca-se o nome do chefe primeiro na cópia e, em seguida, dos demais, em ordem alfabética. No campo “assunto”: seja sintético e usar a palavra “Urgente” somente quando for realmente necessário. Antes de encaminhar piadas, historinhas e correntes, o profissional deve pensar dez vezes, porque, além de incomodar quem as recebe, elas lotam as caixas de e-mails. Seja cauteloso! E-mail é passível de fraudes e alterações antes, durante ou depois de seu envio e recebimento, sendo vulnerável enquanto prova ou documento. De qualquer modo, já existem certificações que garantem sua autenticidade. Fotos: Sindicato dos Bancários de São Paulo O e-mail já faz parte da vida da maioria das pessoas, que utilizam a ferramenta como o principal meio de comunicação profissional e também pessoal. “Um simples deslize em uma mensagem pode colocar por água abaixo uma importante negociação ou, até mesmo, provocar desentendimentos entre amigos”, explica uma das diretoras do CLIV Solution Group e especialista em gestão de talentos, Angela Sardelli. Você realmente sabe usar o e-mail de forma adequada? A etiqueta virtual recomenda algumas regras. Veja as dicas dos especialistas: Evite mensagens longas: Divida o texto em pequenos parágrafos, utilizando espaços entre eles e separando os assuntos. Apesar da correria do dia-a-dia e da aparente informalidade do e-mail, é essencial ficar atento à linguagem e à gramática, para evitar erros de português e zadores da manifestação instalaram postos de coleta de assinatura de adesão à campanha. A prioridade das centrais neste início de campanha é a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado de apoio à emenda constitucional 393/01. O objetivo da CUT é coletar pelo menos 1 milhão de assinaturas. Caso seja aprovada no Congresso, a redução da jornada de trabalho pode alterar percentualmente o tempo de serviço de categorias que já possuem horário de trabalho reduzido, como é o caso dos bancários. Mais empregos A redução da jornada, além de melhorar a saúde e a qualidade de vida do trabalhador (veja box abaixo), vai possibilitar a abertura de novas vagas, principalmente se houver uma limitação ao abuso de horas extras. Pelos cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), “a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais teria o impacto potencial de gerar em torno de 2.252.600 novos postos de trabalho no país”. Trabalhar mais de 40 horas por semana faz mal à saúde, diz estudo É conquista da categoria bancária a jornada de trabalho de seis horas diárias, mas a prática da hora-extra abusiva é muito comum, principalmente nos bancos privados. Uma pesquisa do governo de Barcelona concluiu que uma jornada de trabalho de mais de 40 horas semanais causa danos físicos e emocionais à saúde, principalmente no caso das mulheres. O estudo, publicado na revista “Scandinavian Journal of Work, Environment & Health”, indicou que o excesso de horas de trabalho tem conseqüências como ansiedade, depressão e problemas cardíacos. Os pesquisadores acompanharam 2.792 pessoas de diversas profissões e classes sociais durante um ano. A Agência de Saúde Pública de Barcelona concluiu que as mulheres são as mais prejudicadas porque acumulam mais funções entre casa e trabalho e “emocionalmente respondem pior à pressão”. Sono e ansiedade De acordo com os cientistas, uma longa jornada de trabalho, a partir de 40 horas por semana, afeta os homens principalmente por meio de distúrbios no sono. Já as mulheres mostram mais sintomas como hipertensão, ansiedade, aumento de probabilidade de fumar, restrição de outras atividades de ócio e de prática de exercício e uma insatisfação geral. Também foram observados transtornos psíquicos e hormonais. A pesquisa chamada “Perspectiva de gênero na análise da relação entre longas jornadas de trabalho, saúde e percepção do próprio estado de saúde”, demonstrou que os homens têm cargas horárias maiores: 30,4% deles disseram trabalhar por mais de 40 horas, contra 17,1% de mulheres. Mas as trabalhadoras dividem mais o tempo entre as tarefas domésticas e o trabalho fora de casa: 34,4% contra 9,2% de homens. 2 Boletim dos Bancários Itaú Como fazer as inscrições para o auxílio-educação As inscrições para o auxílioeducação do Itaú se encerram dia 29 e devem ser feitas via estação administrativa. Os funcionários têm que preencher a ficha de inscrição na “agência digital” ou no “digital Itaú”. Pra quem trabalha no Personnalité, a ficha de inscrição está no “digital Itaú Personnalité”. A rota a ser seguida é: Rh/bolsa auxílio educação. Também é importante manter o currículo atualizado, e isso poder ser feito no portal RH. A rota a ser seguida é: Minhas informações / Currículo profissional/ Atualização. São 1400 bolsas, no valor de 50% da mensalidade, limitadas a R$ 320, para primeira graduação de funcionários não comissionados. Você conhece seus direitos? Os mais de 420 mil bancários brasileiros são detentores de uma das melhores convenções coletivas de trabalho do país. E não é à toa. A categoria sempre esteve na vanguarda do movimento sindical graças à capacidade de organização e mobilização. São direitos conquistados e garantidos ano após ano com muita luta. Muitos, no entanto, teimam em chamar essas conquistas de “benefícios”, termo muito mal aplicado. Afinal, os banqueiros não dão nada de graça e tudo que os bancários conseguiram foi arrancado em suadas campanhas salariais. Além de saber de tudo isso, o bancário precisa se apropriar desses direitos, conhecê-los para poder exigir que sejam cumpridos. Dois exemplos de conquista que surgiram em 1997 como uma das formas de encarecer e dificultar as demissões que aconteciam em massa à época são a verba para requalificação profissional e a indenização adicional. Requalificação profissional O valor está atualmente em R$ 725,13. O bancário demitido tem direito à verba para cobrir gastos com cursos. O ex-empregado tem até 90 dias, contados da data da dispensa, para requerer esse direito ao banco. O pagamento é feito diretamente à empresa ou entidade promotora do curso, após receber do ex-empregado as informações necessárias: identificação da entidade, natureza do curso, sua duração e a forma de pagamento. O banco pode optar por fazer o reembolso diretamente ao exempregado. Indenização adicional Para dificultar as demissões sem justa causa, os trabalhadores conseguiram o pagamento de indenização adicional de acordo com o tempo de vínculo empregatício. Assim, quem tiver até cinco anos de banco tem direito a receber, além das demais verbas rescisórias, um valor do aviso prévio; com mais de cinco e até 10 dez anos de banco, 1,5 valor do aviso prévio; com mais de 10 e até 20 anos, dois valores do aviso prévio; com mais de 20 anos, três valores do aviso prévio. O bancário tem também direito à manutenção da assistência médica proporcional ao tempo de serviço: até 5 anos, 60 dias; mais de 5 e até 10 anos, 90 dias; mais de 10 e até 20 anos, 180 dias; mais de 20 anos, 270 dias. Igualdade Em 2000 os bancários foram a primeira categoria a ter garantida no contrato de trabalho a igualdade de oportunidades profissionais, independentemente de sexo, raça, religião, opção sexual etc. Esses e muitos outros direitos estão entre as mais de cem cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária. Ela pode ser consultada aqui no site do Sintraf/JF (www.bancariosjf.com.br). Os trabalhadores também podem conversar com um dos dirigentes bancários, indo até a sede social. Bancos têm lucros astronômicos Itaú duplica lucro e paga PLR e PCR integrais O Itaú registrou um recorde do seu lucro líquido, no ano passado, atingindo os R$2,03 bilhões, 96% a mais que em 2006.No acumulado de 2007, o banco teve lucro líquido de 8,47 bilhões de reais. O banco anunciou dia 14 que vai pagar no próximo dia 22 o valor máximo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Complementar de Remuneração (PCR). No caso da PLR, além dos dois salários, os bancários Santander atinge R$ 1,86 bi O banco Santander obteve lucro líquido de R$ 1,86 bilhão em 2007 em sua filial brasileira, alta de 48% sobre os R$ 1,26 bilhão obtidos no ano anterior. A notícia foi divulgada nesta quinta, dia 7. O lucro mundial do grupo foi de US$ 13,23 bilhões, com avanço de 19,3% sobre 2006. Desse valor, 29,42% foi gerado pelas filias latino-americanas do banco (que incluem as operações brasileiras): US$ 3,648 bilhões em 2007. Para Paulo Stekel, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco, esses números mostram a relevância do Brasil para o Santander. “É um mercado muito importante para o banco, que tem apresentado lucros muito altos. Por isso mesmo é indispensável a valorização dos trabalhadores, que têm tornado possível esse crescimento”, avalia Stekel. Expediente Ainda no Brasil, os ativos totais consolidados do Santander cresceram 14,2% em relação a 2006, atingindo R$122,355 bilhões. O tamanho dos ativos é o critério utilizado pelo Banco Central para determinar o ranking dos bancos em atividade no país. Estes números ainda não consideram a fusão entre Santander e ABN Amro, que coloca em risco o emprego de funcionários dos dois bancos. também vão receber uma parcela extra de R$ 1.800. Já a PCR, chegará ao teto negociado que equivale a R$ 1.500 para cada funcionário. Os dois benefícios terão descontados os valores adiantados no ano passado. Unibanco lucra R$3,4 bi O lucro do Unibanco cresceu 97% em 2007, para R$ 3,4 billhões. Assim como nos balanços de seus principais concorrentes, o Bradesco e o Itaú, o resultado foi puxado pela venda de participações em empresas. Bradesco lucrou R$8 bi O Bradesco obteve no ano passado lucro líquido de R$8,01 bilhões, valor 58,5% maior que o de 2006. Para o presidente da empresa, Márcio Cypriano, o grande propulsor do resultado foi o avanço da economia brasileira, com reflexos importantes no crédito. Por outro lado, o banco fez algumas amortizações, que reduziram o lucro do ano, em R$953 milhões. Excluindo os fatores extraordinários, o ganho em 2007 ficou em R$7,2 bilhões. Cypriano só esqueceu de mencionar o esforço dos funcionários do Bradesco que trabalharam duro em 2007 e que o banco “não tem dinheiro” para conceder o auxílio-educação para os bancários. O banco segue como o único a não dar o benefício para a categoria. No ranking dos maiores bancos privados das Américas, Bradesco e Itaú agora ocupam o nono e o décimo lugar Publicação do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro Zona da Mata e Sul de Minas Presidente: Marcos José Ortolani Louzada - Rua Batista de Oliveira, 745 - Juiz de Fora, MG - Cep: 36010-121 Telefone: (32)3215-2249 - Fax: (32)3215-6618 - www.bancariosjf.com.br Jornalista responsável: Sara de Moraes MTE 12528/MG - Diretoria de Imprensa: Alvaro José de Andrade Junior e Carlos Alberto Costa de Paula (Paulista) Fotolito: Delta Fotolitos - Tel: 3215-9615 Impressão: Gráfica União - Tel: 3215-3941 - Tiragem: 1.500 exemplares Sintraf/JF CAIXA Caixa insiste em vincular novo PCS ao REG/Replan saldado Causou preocupação o comunicado da Caixa Econômica Federal, que divulga exigência de adesão ao novo Plano de Cargos e Salários (PCS) apenas aos empregados que optarem pelo saldamento do REG/Replan. A proposta, inclusive, não conta com a concordância das entidades sindicais do país. Mais uma vez tudo é feito de forma atabalhoada. Em rodadas de negociações ocorridas no final do ano passado, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/ Caixa) contestaram a insistência da empresa em querer impor condições preliminares para a nova tabela de unificação das carreiras administrativas de um novo PCS. Restringir a migração para a nova tabela do PCS, apenas para os Caixa nega que vá reduzir jornada com corte nos salários A Caixa Econômica Federal afirmou para a Contraf-CUT que é falso o boato que corre no banco sobre a extinção da jornada de oito horas. Nas últimas semanas, o comentário que tem corrido as agências e os departamentos do banco dá conta de que a Caixa estaria reduzindo a jornada de todos os cargos de oito horas para seis, promovendo também a ilegal redução dos salários. O banco afirma que o que está acontecendo é a nomeação de novos cargos com jornada de seis horas, inclusive naquelas funções originalmente de oito horas, conforme a CI Suape/Gepes 068/2007, de 17 de dezembro passado. As negociações com a Caixa para a redução da jornada sem cortes no salário continuam e a Contraf-CUT vai intensificar a pressão para que esta reivindicação seja atendida. Banco do Brasil Eleições na Cassi: Contraf-CUT e sindicatos declaram seu apoio Presidente do Sintraf/JF faz parte da chapa O futuro da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil novamente está nas mãos dos bancários. A Cassi já deu início ao processo eleitoral 2008, que vai escolher titulares e suplentes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal e para Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. As eleições ocorrem entre os dias 2 a 11 de abril. Duas chapas disputam o pleito e a Contraf-CUT, juntamente com a maioria dos sindicatos filiados, apóiam a chapa encabeçada por Denise Viana, da ANABB, que ainda conta com a participação de Rui Roosevelt, do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Milton Resende, vice-presidente da Contraf-CUT, Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do BB da Contraf-CUT, Henrique Ellery, do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Louzada, presidente do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora, e Marcelo, delegado sindical de Brasília, além de representantes dos aposentados e outros participantes. Marcos Louzada, presidente do Sintraf/JF concorre como suplete do Conselho Fiscal empregados que optarem pelo saldamento do REG/Replan e pelo Novo Plano da Funcef, é um parâmetro que a Diretoria da Fenae também refuta com a veemência necessária, por entender que propostas dessa natureza não contemplam as reivindicações do conjunto dos empregados e atrapalham o processo de negociações com as entidades representativas. É fundamental, portanto, que propostas relacionadas à nova tabela de unificação do PCS sejam debatidas com as representações nacionais dos empregados. Esse debate não pode ser feito com base na pressa e os empregados de todo o país devem mobilizar-se para pressionar a direção da Caixa a cumprir o formato de PCS que contemple a realidade de todo o quadro de pessoal da empresa. 75 anos de história Perseguições de FHC Eu dei a sorte e o azar de estar no Sindicato nas duas gestões do Fernando Henrique. A perseguição ao movimento sindical era muito grande, ele tinha um projeto claro de privatização da Caixa e do Banco do Brasil e de desmantelamento da organização sindical. No final do ano 2000, o presidente cortou todas as liberações desses bancos. E independia se a gente era presidente de federação ou sindicato, nós todos perdemos o mandato e eu, em dezembro, faltando uns seis meses para acabar o mandato, voltei para a agência e ainda tentei continuar como presidente. Fizemos uma reunião, onde o Cafu, secretário geral assumiu a presidência. É impossível você entrar no movimento sindical e sair do mesmo jeito que você entrou! Sua dimensão de mundo muda muito. O movimento sindical dentro da sociedade civil organizada tem uma importância insuperável e não há nada que vá ocupar o lugar dele. Uma coisa tive sempre como propósito: o sindicato tem que ser usado para a transformação da sociedade. O Lula não seria presidente do Brasil hoje se não fosse a atuação do movimento. Acredito que a CUT e o MST foram as únicas resistências reais ao governo Fernando Henrique. A Caixa e o Banco do Brasil se mantiveram sem ser privatizadas graças ao movimento sindical, aos militantes. Temos que dar um corte no movimento Sindical, na validade das pessoas que estão nele e na própria luta depois do governo Lula, porque mudou a realidade nacional. Muitas pessoas que eram de ponta foram ocupar cargos na instância máxima, o que desqualificou o movimento sindical. No bancário, perdemos o Ricardo Berzoini, que era uma de nossas principais lideranças nacionais. Na Caixa perdemos pessoas para a instituição, o que também é resultado de uma luta por ter empregados ocupando cargos. O Sindicato era um grande formador, mas estão acontecendo muitos retrocessos na nossa organização do ponto de vista mundial. Estamos vivendo uma falsa calmaria. E todo mundo esta muito bem porque o Lula é presidente, mas não vamos ser presidentes eternamente. Quem vai ser o próximo presidente do Brasil? Com certeza não vai ser do PT, porque a gente não formou um quadro. Pode ser a Dilma Rousseff, mas pode não ser. Ficamos muito tranqüilos numa situação que era para a gente se fortalecer. Se fossemos perder quadros, OK! Eram essas pessoas as mais qualificadas, mas essa falsa tranqüilidade e a falta de formação (porque hoje as pessoas entram no sindicato para depois aprender o que é movimento sindical) dificultaram nosso fortalecimento. Não é culpa de quem está e nem de quem saiu do movimento sindical, mas reflexo de um período histórico e de toda uma desvalorização da luta do trabalhador que existe hoje na sociedade. Margareth Virgínia Trigo Passos é jornalista e funcionária da Caixa desde 1989. Presidente do Sindicato de 1995 à 2001 3