TINTAS IMOBILIÁRIAS
E
SISTEMAS DE PINTURA
2014
Funções
• Decoração
• Proteção da base (durabilidade dos substratos)
– Impedir corrosão de metais
– Reduzir absorção de água em materiais porosos
– Retardar degradação das superfícies
• Funções especiais
– Garantir higiene, retardar chama
– Reduzir reflexão da radiação infravermelho
– Propiciar superfícies com propriedades
autolimpantes e anti-estáticas
– Identificar/sinalizar
Conceitos
Tintas e vernizes
uma composição química formada por uma
dispersão de pigmentos numa solução ou emulsão
de um ou mais polímeros, que, ao ser aplicada na
forma de uma película fina sobre uma superfície,
se transforma num revestimento sólido a ela
aderente com função decorativa e função de
proteção do substrato, além de garantir a higiene
entre outras propriedades da superfície (pintura)
Componentes básicos das tintas
•
Veículo
– resina ou polímero responsáveis pela
formação do filme (não volátil);
– solvente (veículo volátil);
• Pigmentos responsáveis pelo controle da cor,
brilho, poder de cobertura e na resistência e
permeabilidade da película
• Aditivos atuam como espessantes, agentes
coalescentes, agentes dispersantes;
Componentes básicos das tintas
Componentes básicos das tintas
água
solvente*
* solvente orgânico
volátil
Resina
Denomina a tinta:
Epoxídica (ou epóxi)
Poliuretânica
Acrílica
Alquídica
PVAc (poli acetato de vinila)
Resina + Pigmento = TINTA
Resina Diluída = VERNIZ
As mais comuns no
mercado de tintas
imobiliárias:
• Tintas de base aquosa
(látex vinílicos e
acrílicos):
• Tintas de base solvente
(tintas a óleo e resinas
alquídicas)
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Resinas
Universidade de São Paulo
Resina é a parte não volátil da tinta, que serve para
aglomerar as partículas de pigmentos. Ela possui papel
de destaque, pois é responsável pela formação da
película protetora, na qual se converte a tinta depois de
seca.
Embora as propriedades da tinta sejam adquiridas pela
sinergia de seus constituintes, propriedades como
pegajosidade, secagem, brilho, resistência à tração,
elasticidade, permeabilidade, dureza, resistência abrasão,
resistência a espécies químicas, resistência ao
intemperismo (ex. radiação ultravioleta), aderência, são
governadas basicamente pelas resinas.
Palestra Técnica
Tintas mais comuns no mercado nacional de
tintas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
imobiliárias atualmente
Universidade de São Paulo
Tintas de base aquosa: são os látex vinílicos
(compostos por homopolímeros e copolímeros de
acetato de vinila) e acrílicos (compostos por
copolímeros de ésteres acrílicos e metacrílicos);
As tintas acrílicas podem ser puras ou compostas:
• vinil – acrílico (poli(acetato de vinila) PVAc + acrílico)
• acrílica pura
• estireno - acrílico
Tintas de base solvente: compostas por resinas alquídicas,
comumente denominadas no mercado de esmaltes
sintéticos, resultantes da condensação de óleos (médios ou
longos), ácidos graxos de oliésteres modificados ou ácidos
graxos, poliol(s) com poliácidos.
Pigmentos
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Material sólido finamente dividido, insolúvel Universidade
no meio. de
Utilizado
São Paulo
para conferir cor, opacidade ou poder de cobertura, certas
características de consistência, entre outros efeitos como por
exemplo de proteção dos metais ferrosos contra a corrosão).
Podem ser orgânicos ou inorgânicos. Tem dimensões na faixa
de, aproximadamente, 0,1µm e 5µm. Podem ser ativos
(conferem cor) ou inertes (cargas).
A principal característica dos pigmentos é a de capacidade de
dar poder de cobertura à tinta, ou seja, encobrir o substrato no
qual a tinta é aplicada. Essa característica está associada às
propriedades dessas partículas de absorver ou refletir a luz.
Nas tintas látex de cor clara os pigmentos brancos mais
utilizados são: dióxido de titânio (com alto poder de cobertura
devido ao seu elevado índice de refração); óxido de zinco. As
cargas mais comuns são: carbonatos (de cálcio, de cálcio e
magnésio), silicatos de magnésio (talco), caulim.
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
TIN T A C O M A LTO P O D E R D E C O B E R TU R A
Dióxido de Titânio
Universidade
Paulo
TINTA COM BAIXO
PO DERde
DESão
COBERTURA
Talco
Palestra Técnica
Solventes
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
Os solventes são líquidos voláteis utilizados nas
diversas fases de fabricação das tintas e possibilitam
que o produto se apresente na forma liquida e sempre
com o mesmo padrão de viscosidade. Eles são
empregados para conferir a tinta as condições ideais de
pintura, visando facilitar sua aplicação e o alastramento.
Palestra Técnica
Solventes
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
As tintas de base aquosa, denominadas genericamente
de produtos látex, são baseadas em dispersões aquosas
poliméricas (emulsões) tais como: vinílicas (atualmente
menos utilizadas), vinil acrílicas, acrílicas, estirenoacrílicas
As tintas de base aquosa utilizam como fase volátil água
adicionada de uma pequena quantidade de líquidos
orgânicos compatíveis, sendo, aproximadamente, 98%
de água e 2% de compostos orgânicos (valores médios).
Nas tintas a óleo e esmaltes sintéticos, a fase liquida é
um solvente orgânico (na maioria das vezes aguarrás).
Palestra Técnica
Aditivos
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
Os aditivos são compostos utilizados em pequenas
quantidades, com teores inferiores a 5% , na formulação das
tintas. Usualmente são divididos por função:
• Aditivos de ação cinética: secantes, catalisadores e antipeles;
• Aditivos de reologia: espessantes, niveladores e
antiescorrimento;
• Aditivos de preservação: biocidas, estabilizantes de
ultravioleta;
• Aditivos de processo: tensoativos, emulsionantes,
dispersantes.
Solvente
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
Aditivos
Cargas
Pigmentos
Aditivos
Resina
Formulação básica de tinta para exterior extraída de SILVA (2005)
Pintura – composição
•
•
Na indústria de tinta o PVC (pigment
volume concentration) é usado para
definir o aspecto final da pintura, se o
acabamento é brilhante, semi-brilho ou
fosco.
As tintas foscas possuem um PVC
elevado enquanto que uma tinta semibrilho possui um PVC baixo.
Pintura – propriedades
•
A concentração volumétrica de pigmentos (PVC
– pigment volume concentration) das tintas
influenciam na permeabilidade da película à
água, ao vapor de água, à névoa salina e ao
CO2
௣
௣
௩
Vp = volume de pigmento
Vv = volume de veículo sólido
Pintura – composição
Um elevado teor de pigmento (PVC) significa
proporcionalmente um baixo teor de resina;.
Como a resina é responsável pela
permeabilidade da tinta, quanto maior o teor
de pigmento mais porosa é a película; e
quanto menor o teor de pigmento menos
porosa é a película e mais eficiente à
proteção. No entanto, quando o teor de
pigmento e carga são baixos a espessura do
filme seco fica fina o que leva a necessidade
de aplicação de maior número de demãos de
tinta encarecendo a execução da pintura.
Aspecto do acabamento da pintura em função do
PVC da tinta
Informação extraída de LOH (2007)
A NBR 15079:2011
Classificação
Standard Premium
Econômica
fosca
fosca
Requesito
Unid
Poder de cobertura de
tinta seca
m /L
2
4,00
5,00
6,00
Poder de cobertura de
tinta úmida
%
55,00
85,00
90,00
Resistência a abrasão
úmida sem pasta
abrasiva
Ciclos
100
***
***
Resistência a abrasão
úmida com pasta
abrasiva
Ciclos
***
40
100
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Tinta Econômica
Universidade de São Paulo
Classificação das Tintas
Tinta que corresponde ao menor nível de desempenho de
uma tinta látex, independente do tipo de acabamento
proporcionado, e deve atender no mínimo as
especificação indicadas na norma NBR 15079:2011,
quando usada como pintura de acabamento de
edificações não industrias.
Tinta Standard e Premium
Tinta indicada para ambiente interior e/ou exterior, e que
deve atender no mínimo as especificações da NBR
15079:2011 quando usada como pintura de acabamento
de edificações não industrias.
Fotos comparativas do poder de cobertura de Tinta úmida
NBR 14943
Premium X
Standard
Econômico X
Premium
Econômico X
Standard
Impacto ambiental das tintas
•
tintas à base de solvente orgânico emitem na
atmosfera compostos orgânicos voláteis (Volatile
Organic Compounds - VOCs)
exemplos: hidrocarbonetos
aromáticos e alifáticos,
hidrocarbonetos contendo halogênio, cetonas,
ésteres, álcoois
•
•
•
qualquer tipo de substância orgânica que possui
ponto de ebulição inicial menor ou igual a 250ºC
à pressão padrão de 101,3 kPa;
afetam a qualidade do ar interno dos edifícios
contribuem na formação do ozônio
troposférico (smog fotoquímico), que tem
efeitos prejudiciais à saúde;
Proposta da
União
Européia, para
teor máximo
de VOC, para
tintas e
vernizes da
linha
imobiliária
Comparativo dos teores de VOC atuais com os
regulamentados pela União Européia
Índices de VOC
União Européia
Brasil Sherwin Willians**
2007
2010
Hoje
Hoje
Interior Fosco
75
30
35-50
15
Interior Brilhante
150
100
45-85
57
Exterior
75
40
45-75
15
Imobiliária
Látex
** exemplo comparativo/informações do fabricante
A redução de VOC tem sido um dos mais importantes
aspectos nas formulações dos revestimentos orgânicos,
com implicações técnicas e impacto nos custos
LEI No 11.762, DE 1o DE AGOSTO DE 2008
A Lei nº 11.762, que estabelece que tintas imobiliárias não
poderão conter chumbo em concentração igual ou superior a
0,06%, em peso, expresso como chumbo metálico, determinado
em base seca ou conteúdo total não-volátil. O projeto de lei
apresentado baseou-se em estudos em relação ao uso de
pigmento de chumbo nas tintas imobiliárias.
Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA
Conforme a Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA –
Conselho Nacional do Meio Ambiente, que classifica os resíduos
da construção civil, as latas de tinta e de solventes são
considerados resíduos da construção perigosos (Classe D) e
devem receber tratamento específico, antes de sua destinação
final
Tintas: exigências de aplicação
Poder de cobertura/rendimento;
Espalhamento;
Nivelamento;
Tempo de secagem;
Estabilidade durante o armazenamento
Não ser um agente de risco à saúde do
trabalhador.
Tintas: indicações para aplicação
Tempo de secagem em horas:
• secagem ao toque
• secagem final
Número de demãos
Intervalo de aplicação entre as demãos em horas
Diluição:
Tipo de produto para diluição (ex. aguarrás)
Percentual de diluição em volume, conforme a ferramenta
de aplicação
Ferramenta para aplicação (ex. pincel, rolo, pistola)
Rendimento mínimo por demão (m2/L)
Exemplo: indicações aplicação de tinta a óleo standard
Composição: resinas alquídicas, óleos secativos, pigmentos ativos
e inertes, aditivos solventes alifáticos e pequena fração de
solventes aromáticos
http://www.universotintas.com.br/produto/tinta-oleo-standard-2
Acesso em 15/09/14
Pintura: exigências de desempenho
Exigências relativas ao uso:
• Acomodar deformações do substrato;
• Aderência ao substrato;
• Resistência a impactos;
• Resistência a abrasão (desgaste
superficial);
• Permeabilidade ao vapor de água e outros
gases como CO2;
• Cor e brilho;
• Durabilidade a espécies químicas, a
microorganismos, ao intemperismo, à
radiação ultravioleta (UV)
•
O Programa Setorial da Qualidade – ABRAFATI tem como
objetivo maior é classificar os produtos disponíveis no
mercado quanto sua qualidade, visando o benefício do
mercado consumidor, além de assegurar a lealdade na
concorrência.
•
O Programa é importante para determinar uma
qualidade mínima para o setor.
O Programa é gradual e visa que todo fabricante de
tintas possa produzir em conformidade.
•
www.abrafati.com.br
ABRAFATI – Associação Brasileira dos Fabricantes de
Tintas
Roteiro para a verificação da conformidade do produto pelo Programa
Brasileiro e Produtividade da Habitação (PBQPh)
Entrar a página do PBQP-H (www.cidades.gov.br/pbqp-h)
Selecionar sobre o link Materiais Avaliados ou SiMaC
Na tabela “Programas Setoriais da Qualidade - PSQ”, clicar sobre o produto
desejado (Ex. TINTAS)
Aparecerá uma síntese do programa, com todos os documentos para consulta:
Relatório Setorial, Como participar; Texto Completo PSQ; Fundamentos PSQ; Lista
de Fabricantes.
Selecionar na lista de fabricantes para consulta das empresas em conformidade e
as não conformes
Sistema de pintura
• Fundos: preparo da base
– Fundo preparador de paredes: melhora a coesão de
substratos frágeis
– Washprimer: ponte de aderência entre substrato e tinta
de acabamento
– Selador: uniformização da absorção do substrato
• Massa
– Nivelamento e correção de irregularidades, tornam a
superfície mais lisa e homogênea; massa PVA para
interiores e acrílica para exteriores; massa a óleo para
madeira
• Tinta de acabamento
– decoração e proteção
Tipos de superfície
Superfície
Cuidados
Gesso corrido ou blocos de
cimento
Lixar e eliminar o pó
Fundo preparador de paredes
Gesso acartonado
Lixar e eliminar o pó
Selador para alvenaria
Emboço, recobo, concreto
Aguardar cura (mín. 30 dias)
Lixar e eliminar o pó
Selador para alvenaria
Reboco fraco, caiação e
partes soltas
Lixar, eliminar o pó e as partes soltas
Fundo preparador de paredes
Superfícies pintadas
Aplicar o acabamento
Substratos porosos
cerâmicos, vitrificados,
fibrocimento
Lavar com solução de água quente e
detergente neutro e enxaguar.
Aguardar secagem
Procedimento para pintura
ABNT 13245 :2011
Condições da superfície
Superfície
Cuidados
Superfícies em bom estado
Seguir recomendações de preparo da
superfície
Superfícies com imperfeições
Lixar e eliminar o pó
Aplicar massa niveladora
Partes mofadas
Lavar com solução água sanitária
(partes iguais)
Aguardar 6 horas, enxaguar e aguardar
secagem
Superfícies com brilho
Lixar, eliminar o pó limpando com pano
umedecido. Aguardar secagem
Superfícies com gordura e
graxa
Lavar com solução de água e
detergente neutro e enxaguar. Aguardar
secagem
Superfícies com umidade
Identificar a origem e tratar de maneira
adequada
Procedimento para pintura - ABNT 13245:2011
lixa
Pincel e trincha
desempenadeira
rolo
revolver
bandeja
Ferramentas para pintura
1. Pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes,
impregnantes, vernizes, tintas latex e complementos para pintar
cantos, recortes e pequenas áreas
2. Rolos de lâ de carneiro e lã sintética: utilizados para aplicação de
tintas látex
3. Rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pêlos mais
curtos para aplicação de produto epóxi e tintas látex
4. Rolos de espuma da poliéster: rolos desenvolvidos para a
aplicação de esmaltes, vernizes e complementos
5. Rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos
texturizados;
Procedimento para pintura
ABNT 13245:2011
Ferramentas para pintura
6. Espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas
niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca;
7. Desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de massas
niveladoras ou texturas
8. Desempenadeira de plástico rígido: utilizada para aplicação de
texturas
9. Lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar aderência
para a tinta
10. Escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou mal
aderidas à superfície a ser pintada
11. Pistola ou revolver de pintura: utilizados para aplicação de
esmaltes e vernizes
Procedimento para pintura
ABNT 13245:2011
Tintas de base água (látex)
Tintas inorgânicas
Argamassa, concreto gesso
Base cimentícia: argamassa decorativa
(cimento, cal, aditivos, agregados
minerais)
Dispersão de polímeros ou
copolímeros em água
Base cal: caiação (suspensão de cal em
água, com ou sem adições)
São semi-porosas (semipermeáveis)
Aplicação sobre superfícies minerais
rústicas e porosas, recém executadas
pois resistem à alcalinidade dos
revestimentos à base de cimento e cal
Baixo teor do VOC (± 2%)
Isento de VOC
Não inflamável
Permite a aplicação de silicones (silanos
e siloxanos)
Secagem rápida
Tintas de base solvente
Sistemas alquídicos
Esmalte sintético
Bi-componente
Epoxi, poliuretano
Vernizes que podem ou
não conter pigmentos
Resina alquídica
Maior resistência a
obtida de óleos
agentes químicos
secativos modificados
ou semi-secativos
Resina alquídica,
poliuretânica (com ou
sem filtro solar)
Menor porosidade
Baixa porosidade
Geralmente baixa
porosidade
Elevado VOC
Elevado VOC
Elevado VOC
Secagem lenta
Dificuldade de
aplicação (bicomponente)
Poliuretânica tem maior
resistência a agentes
químicos
Inflamável
Superfícies metálicas,
madeira, alvenarias
O filtro solar aumenta a
resistência do produto à
radiação UV
Sistema de aplicação
em Paredes e Muros Exterior
Revestimento: chapisco,
emboço e reboco
Parede
Fundo selador
Massa e
acabamento
Para alvenaria revestida com argamassa:
Natureza orgânica: Tinta acrílica de alta resistência, flexível
(tinta premium), com proteção solar e à maresia (tinta para uso
litorâneo). Acabamentos acetinado e semibrilho.
Natureza inorgânica: Tinta à base de cal ou tinta silicática.
(Vide guia das argamassas nas construções da ABPC – Associação Brasileira de
Produtores de Cal)
Para alvenaria de tijolos aparentes ou de pedras:
Verniz sintético ou resina acrílica incolores.
Opcionais
Tintas antipichação, que acompanham um removedor.
Observação: Acabamentos semibrilho e brilhante tornam o filme
mais resistente e lavável. No entanto, quanto mais brilhante a
tinta, mais difícil retocá-la.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
Sistema de aplicação
em Paredes - Interior
Revestimento: chapisco,
emboço e reboco
Fundo selador
Massa e
Acabamento
Para alvenaria revestida com argamassa:
Natureza orgânica: tintas acrílicas, vinílicas e vinil-acrílica.
Acabamentos: fosco, acetinado, semi-brilho
Natureza inorgânica: Tinta à base de cal
Observação: o acabamento fosco é melhor se a superfície tiver
pequenas imperfeições. Se o substrato for poroso não aceita
muita lavagem nem é recomendável em corredores e áreas
sujeitas a atrito.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
Parede
Sistema de Aplicação em
Gesso liso e placas de gesso
acartonado
Gesso
Fundo
preparador
Acabamento
Tintas acrílicas.
Sistema de Aplicação em
Madeiras
Fundo
selador
Massa
Acabamento
Para fachadas, portões e Deck:
Esmalte ou verniz
Acabamento brilhante.
.
Para portas, janelas e lambris
esmalte, verniz
Observação:Vernizes evitam rachaduras e trincas na madeira,
protegem de envelhecimento precoce, desbotamento e
deterioração, pois repelem a água e combatem a formação de
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
fungos.
– Especial Pinturas – Junho/2004
Madeira
Sistema de Aplicação em
Metais
Metal
Fundo
selador
Acabamento
Para portas, janelas e portões
esmalte sintético, tinta epóxi, tinta poliuretânica
Acabamentos brilhante e acetinado.
Para pintura as superfícies metálicas devem estar sem pó, sem
pontos de oxidação ou corrosão e sem partes soltas
(1º e 2º Demão)
Sistema de Aplicação em
Telhas
Telha
Fundo
selador
Acabamento
Para telhado:
Tintas acrílicas de uso específico, que formam um filme brilhante
de alta rigidez e aderência, impedindo a formação de limo e o
escurecimento.
Outras opções: Esmaltes sintéticos para cerâmica e resina
acrílica.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
PARA PROTEGER SUPERFÍCIES NO EXTERIOR
Tubos e Calhas de PVC (poli(cloreto de vinila)
Esmalte sintético, resistente à umidade e ao sol.
Lajes (Marquises, terraços e coberturas de concreto)
Tinta acrílica resistente às intempéries, com elasticidade para acompanhar os
movimentos de dilatação e retração sob qualquer mudança de temperatura.
Tintas à base de poliuretano
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
PARA PROTEGER DE SUPERFÍCIES NO INTERIOR
Tetos
Tintas acrílicas específicas para teto (com melhor cobertura e mínimo
respingamento).
Observação: Para ambientes molhados, as tintas acrílicas para tetos resistem
mais à umidade do que as comuns. Sua composição leva uma quantidade
maior de fungicidas e algicidas, que evitam o crescimento de mofo – mas
não acabam com fungos preexistentes.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
Paredes de banheiro, cozinhas e lavanderias (revestidas com placas
cerâmicas)
Esmalte epóxi ou tinta à base de poliuretano.
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15079: tintas
para construção civil – Especificação dos requisitos mínimos de
desempenho de tintas para edificações não industriais – Tinta látex
econômica nas cores claras. ABNT, 2011.
______. NBR11702: tintas para construção civil: tintas para edificações não
industriais – classificação. ABNT, 2010. Errata: 2011.
______. NBR 13245: tintas para construção civil — Execução de pinturas
em edificações não industriais — Preparação de superfície. ABNT, 2011.
______. NBR 16211: tintas para construção civil: vierniz brilhante à base de
solvente para uso interior - requisitos de desempenho de tintas para
edificações não industriais. ABNT, 2013.
______. NBR 15494: tintas para construção civil - Tinta brilhante à base de
solvente com secagem oxidativa - requisitos de desempenho de tintas para
edificações não industriais. ABNT, 2010.
Bibliografia
______.NBR 14940: tintas para construção civil - Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da
resistência à abrasão úmida. ABNT, 2010.
______. NBR 14942: tintas para construção civil - Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais -Determinação do poder
de cobertura de tinta seca. ANBT, 2012.
______. NBR 14943: tintas para construção civil - Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder
de cobertura de tinta úmida.ABNT, 2003.
______. NBR 15078: tintas para construção civil - Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da
resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva. ABNT, 2004, versão corrigida
2005.
Palestra Técnica
Bibliografia
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Guia técnico
ambiental tintas e vernizes - série P+L. São Paulo: CETESB, FIESP, 2006.
Acesso em 01/nov/2010. Disponível em:
http://www.abrafati.com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf.
FAZENDA, J. M. R. Tintas imobiliárias de qualidade: o livro de rótulos da Abrafati.
São Paulo: Editora Blucher, 1a edição, 2008.
FAZENDA, J. M. R. Tintas e vernizes: ciência e tecnologia. São Paulo : Abrafati, 2°
edição, 1995.
GNECCO, C. MARIANO, R.; FERNANDES, F. Tratamento de superfície e
pintura. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2003. 94 p. ISBN 85-89829-01-4.(Série
Manual de Construção em Aço).
GUIMARÃES, J. E. P. et al. Guia das argamassas nas construções. São Paulo:
Associação Brasileira dos Produtores de Cal. 8a edição, 2004
Bibliografia
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
de São Paulo
. LOH, Kai. Impacto ambiental das tintas imobiliárias.Universidade
Relatório Técnico.
Acesso em 10/ago/2014. Disponível em:
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/2007_10_31_FINEP_KAI.pdf
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Resolução n° 307, de 05 de julho de
2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Diário Oficial da
União, 17/jul/2002.
SILVA, J. M. Caracterização de tintas látex para construção civil: diagnóstico
do mercado do Estado de São Paulo. Dissertação (Mestrado). Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2005, 200 p.
TECNOOGIA E QUALIDADE DE SISTEMAS EM ENGENHARIA. Programa
Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias: texto de referência. Julho 2010..
Acesso em 01/nov/2010. Disponível em
http://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=65.
UEMOTO, K. L.; IKEMATSU, P.; AGOPYAN, V. Impacto ambiental das tintas
imobiliárias. In: Coletânea Habitare - vol. 7 - Construção e Meio Ambiente.
Editores Miguel A. Sattler; Fernando O. Ruttkay Pereira. 2006. Porto Alegre:
ANTAC. 2006.
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