Contabilidade Financeira Colaborador: Denilson Nogueira da Silva [email protected] UCB – Guadalupe– Abr/2014 • Denilson Nogueira da Silva é Administrador e Contador, com Licenciatura em Matemática (trancada no 6º período). Mestre em Ciências Contábeis da UERJ, concentrado na área de Contabilidade Financeira. • Sócio da RDB Consultoria Empresarial e Ambiental. • Chefe Substituto da Administração e Gestor Financeiro Substituto do Instituto de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear. • Professor da FGV-Online. • Ministra cursos de Pós-Graduação e Treinamento em vários estados do país, além de Instituições de Ensino, como: Escola de Administração Fazendária (ESAF), Universidade Castelo Branco, Universidade Gama Filho, Universidade Cândido Mendes, UNIFOA (Volta Redonda/RJ), UNIFAL (Maceió/AL) e CEDECON (São Luis/MA). • Leciona a 15 anos, sendo 9 anos em instituições ensino superior. • Trabalhos apresentados: Congressos Nacionais (12) e Internacionais (4). • Consultor SEBRAE. [email protected] 1. Administração Financeira 1.1 Campo de conhecimentos que se ocupa dos processos: das Instituições; dos mercados ; dos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e governos ; 1. Administração Financeira 1.1 Campo de conhecimentos que se ocupa dos processos: Lidar, eficazmente, com o mundo dos negócios; Para identificar oportunidades de carreira no vasto campo das finanças. Para administrar bem os recursos pessoais. Para ampliar os horizontes. 1. Administração Financeira 1.2 Relação da Administração Financeira com Economia e Contabilidade Economia Fornece informações externas à empresa, como taxas de juros praticadas pelo mercado, taxa básica de juros, situação e perspectivas dos mercados consumidor, fornecedor e concorrentes etc. Contabilidade Fornece informações internas da empresa, como evolução da composição patrimonial, a eficiência em produzir resultados operacionais, os dados de custos, despesas, investimentos, enfim informações disponíveis nas demonstrações contábeis. 1. Administração Financeira 1.2 Relação da Administração Financeira com Economia e Contabilidade Relações Economia Contabilidade Administração 1. Administração Financeira 1.3 Funções do Administrador Financeiro Funções Tesouraria Controle Análise 1. Administração Financeira 1.4 Funções do Administrador Financeiro Funções Maximização do lucro Maximização da riqueza dos acionistas Preservação da riqueza dos stakeholders 1. Administração Financeira 1.5 Funções Complementares do Administrador Financeiro Funções do Administador Financeiro Análise e planejament o financeiro Decisões de investimentos Decisões de financiamento 1. Administração Financeira ACIONISTAS: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE * CEO * DIRETOR DE PLANEJAMENTO DIRETOR DE PRODUÇÃO DIRETOR FINANCEIRO * CFO * TESOUREIRO CAIXA E BANCOS CONTAS A PAGAR E RECEBER RELAÇÕES BANCÁRIAS ORÇAMENTO DE CAIXA DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR MARKETING CONTROLLER CONTABILIDADE GERAL CONTABAILIDADE DE CUSTOS ORÇAMENTO E CONTROLE AUDITORIA INTERNA RELATÓRIOS CONTÁBEIS 1. Administração Financeira 1.6 - Em resumo: É arte e a ciência de administrar recursos financeiros ; trata do planejamento e controle, a proteção de ativos (podem ser de curto ou longo prazo); mercado financeiro é a reunião das instituições financeiras, que intermediam recursos dos agentes superavitários para os deficitários; 1. Administração Financeira 1.6 Decisões de Investimento Onde estão aplicados os recursos financeiros? Quanto em ativos circulantes? Quanto em ativos permanentes? Qual o risco do investimento? Qual o retorno do investimento? 1. Administração Financeira 1.6 Decisões de Financiamento Qual a estrutura de capital? De onde vem os recursos? Qual o perfil do endividamento? Qual o custo de capital? Outras questões tratadas são, por exemplo: Quais os resultados obtidos? Como mantê-los ou melhorá-los? Quais os custos e despesas que podem ser reduzidos? 1. Administração Financeira “é o processo de estimar a quantia necessária de financiamento para continuar as operações de uma companhia e de decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada.” (Groppelli & Nikbakht) 1. Administração Financeira 1.6 Em resumo: a função Financeira da Empresa é responsável por: Obtenção de fundos (recursos); Análise da utilização destes fundos, tendo em vista a maximização da riqueza do proprietário. OU SOB OUTRO ENFOQUE... Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Administração do Capital de Giro Principal: tomada de decisões econômicas, tais como: (a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações; (b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas; (c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seusempregados e proporcionar-lhes outros benefícios; Principal: tomada de decisões econômicas, tais como: (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; (e) determinar políticas tributárias; (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; (g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou (h) regulamentar as atividades das entidades. IFRS (International Financial Report Standards) Leis 11.638/07 e 11.941/09 CPCs Convergência na nova contabilidade O balanço patrimonial da entidade é a relação de seus ativos, passivos e patrimônio líquido em uma data específica, como apresentado nessa demonstração da posição patrimonial e financeira. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade. Passivo é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos. Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Ativo O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para com o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para a entidade. Esses fluxos de caixa podem vir do uso de ativo ou de sua liquidação. Muitos ativos, por exemplo, bens imóveis e imobilizados, têm forma física. Entretanto, a forma física não é essencial para a existência de ativo. Alguns ativos são intangíveis. Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, bens imóveis mantidos em regime de arrendamento mercantil são um ativo se a entidade controla os benefícios que se espera que fluam do bem imóvel. Passivo Uma característica essencial do passivo é que a entidade tem a obrigação presente de agir ou se desempenhar de uma certa maneira. A obrigação pode ser uma obrigação legal ou uma obrigação não formalizada (também chamada de obrigação construtiva). A obrigação legal tem força legal como consequência de contrato ou exigência estatutária. A obrigação não formalizada (construtiva) é uma obrigação que decorre das ações da entidade quando: (a) por via de um padrão estabelecido por práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração corrente, suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e (b) em consequência disso, a entidade tenha criado uma expectativa válida, nessas outras partes, de que cumprirá com essas responsabilidades. Passivo A liquidação de obrigação presente geralmente envolve pagamento em caixa, transferência de outros ativos, prestação de serviços, a substituição daquela obrigação por outra obrigação, ou conversão da obrigação em patrimônio líquido. A obrigação pode ser extinta, também, por outros meios, como o credor que renuncia a, ou perde seus direitos. Patrimônio líquido Patrimônio líquido é o resíduo dos ativos reconhecidos menos os passivos reconhecidos. Ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, as subclassificações podem incluir capital integralizado por acionistas ou sócios, lucros retidos e ganhos ou perdas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e Equivalente Caixa Direitos realizáveis no exercício seguinte Estoques Despesas do exercício seguinte Obrigações vencíveis no exercício seguinte NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte Suprimentos, empréstimos, vendas a prazo e adiantamentos a pessoas ligadas à sociedade INTANGÍVEL Software INVESTIMENTOS Participações permanentes em outras sociedades Imóveis para renda IMOBILIZADO Bens e direitos necessários à manutenção da atividade operacional da empresa NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Obrigações vencíveis após o término do exercício seguinte Suprimentos, empréstimos, compras a prazo e adiantamentos de pessoas ligadas à sociedade PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social realizado Reservas de lucros Constituída a partir do lucro líquido do exercício: legal, estatutária, de lucros a realizar, para planos de investimentos e para contingências Prejuízosacumulados No Ativo, as contas que representam os bens e os direitos devem ser dispostas na ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos nelas registrados e classificadas em três grupos principais: Ativo Circulante Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Intangível Investimento Imobilizado Grau de liquidez: É a possibilidade de componentes se transformarem ou se realizarem em dinheiro. Os estoques de mercadorias, por exemplo, serão transformados em dinheiro quando forem vendidos a vista; as Duplicatas a Receber, quando forem recebidas, e assim por diante. As contas Caixa e Bancos Conta Movimento são as que possuem maior grau de liquidez dentre as demais contas do Ativo, pois representam liquidez imediata. Por essa razão, são as primeiras contas que aparecem no Ativo. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Este subgrupo abrange as contas que representam bens que podem ser vendidos ou consumidos, bem como direitos que podem ser convertidos em dinheiro durante o exercício social seguinte ao do Balanço em que estiverem sendo classificadas pelo prazo máximo de um ano ou realizáveis durante o ciclo operacional da empresa, se este for superior a um ano. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante a) Disponibilidades Neste subgrupo são classificadas as contas que possuem o maior grau de liquidez dentre as demais contas do Ativo. Elas representam as disponibilidades imediatas e quase imediatas. As disponibilidades imediatas correspondem ao dinheiro que a entidade tem no Caixa ou depositado em conta corrente bancária, pois pode lançar mão desses valores imediatamente. Disponibilidades quase imediatas são os valores que, embora disponíveis, necessitam de alguns dias para serem resgatados ou para serem liberados, como ocorre com as aplicações de curtíssimo prazo e com os valores em transito (exemplo: depósitos efetuados a favor da empresa por meio de ordens de pagamentos e que ainda não foram liberados). Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Contas a Receber de Clientes Compreendem os direitos provenientes de vendas de mercadorias ou de serviços, a prazo, que normalmente são contabilizados na conta Clientes ou na conta Duplicatas a Receber. Figuram ainda neste subgrupo, como retificadoras, as seguintes contas: -Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - relativa ao valor da respectiva provisão, calculada no exercício do Balanço. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Contas a Receber de Clientes -Duplicatas Descontadas - representativas dos títulos de emissão da empresa descontados junto a estabelecimentos bancários. Para fins de Análise de Balanços, é importante verificar a frequência com que esta conta é movimentada pela empresa durante o ano. Normal mente, as empresas utilizam o desconto de duplicatas de sua emissão para garantir o financiamento de vendas a prazo a seus clientes durante todo o exercício. Neste caso, o desconto de duplicatas fica melhor caracterizado, para fins de análise, como empréstimos, devendo portanto a conta Duplicatas Descontadas ser reclassificada no Passivo Circulante. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Estoques Compreendem todas as contas que representam estoques existentes na data do Balanço. Compõem-se de mercadorias e produtos acabados (bens destinados a venda), matérias-primas, materiais de embalagem e materiais secundários (bens a serem aplicados na produção), além de outros materiais a serem consumidos pelo setor de produção ou pelo setor de administração, como material de escritório, material de limpeza, combustíveis etc. Poderão figurar ainda, neste subgrupo, algumas contas retificadoras, como Provisão para Redução ao Valor de Mercado, criada com base na regra "custo ou mercado, o mais baixo", visando ajustar o valor dos estoques ao valor de mercado quando este for inferior ao custo de aquisição dos referidos materiais. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Impostos a recuperar Neste subgrupo figuram as contas que representam direitos da entidade junto aos governos Municipal, Estadual ou Federal, provenientes de créditos tributários conforme legislações específicas. Normalmente, representam valores recolhidos antecipadamente aos cofres públicos. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Investimentos Temporários a Curto Prazo Neste subgrupo são classificadas as contas que representam as aplicações de dinheiro que a entidade faz em títulos de renda, no mercado financeiro ou no mercado de capitais. Essas aplicações, que visam a obtenção de receitas, podem ser classificadas quanto ao prazo em: -Aplicações de Liquidez Imediata : efetuadas a curtíssimo prazo, podendo ser convertidas em moeda a qualquer tempo, sendo classificadas como disponibilidades. -Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários: CDBs, RDBs, Ações de outras empresas etc., desde que não sejam aplicações a curtíssimo prazo e que não haja intenção da entidade de manter os referidos títulos por período superior a um ano. São classificadas no subgrupo dos Direitos Realizáveis a Curto Prazo. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Outros Direitos de Curto Prazo As demais contas representativas de direitos que possuírem valores inexpressivos em relação ao Ativo Circulante (nunca superiores a 10%) deverão ser agrupadas com o título de Outros Direitos de Curto Prazo. Para fins de análise, e importante examinar cada uma dessas contas, especialmente aquelas cuja soma inspire a necessidade de classificá-las em subgrupos próprios. As contas que normalmente devem figurar neste subgrupo são Adiantamentos a Fornecedores, Adiantamentos a Empregados, Vendas a prazo de Bens do Ativo, Empréstimos esporádicos efetuados mediante Notas Promissórias, Alugueis a Receber etc. Grau de liquidez: 2.1.1.1 Ativo Circulante Despesas do Exercício Seguinte São classificadas neste subgrupo as contas que representam despesas pagas antecipadamente, que deverão onerar o resultado do exercício seguinte. A mais comum delas e a conta Prêmios de Seguros a Vencer, havendo ainda Juros Passivos a Vencer, Alugueis Passivos a Vencer e outras. Grau de liquidez: 2.1.1.2 Ativo Não Circulante a) Ativo Realizável a Longo Prazo: Neste grupo são classificadas as contas representativas de direitos vencíveis a longo prazo, isto e, aquelas cujos vencimentos ocorrem em prazo superior a um ano, contados a partir da data do Balanço em que as referidas contas estão sendo classificadas ou em prazo superior ao ciclo operacional da empresa, quando este for maior que um ano. Serão classificados ainda, neste grupo, os direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. (veja artigo 179 da Lei n 6.404/76). Grau de liquidez: 2.1.1.2 Ativo Não Circulante b) Investimentos : Compostos pelas contas que representam as participações permanentes em sociedades coligadas ou controladas, bem como os direitos de qualquer natureza não classificados no Ativo Circulante e que não se destinem a manutenção das atividades da entidade. Além das contas referentes às aquisições de títulos e valores mobiliários representativos do capital de outras empresas, devem figurar ainda neste subgrupo as contas que registram aplicações em bens de renda (como imóvel destinado à locação), obras de arte e ouro. Poderão figurar ainda como retificadoras as contas Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos e Depreciação Acumulada, redutora das contas representativas dos bens de renda. Grau de liquidez: 2.1.1.2 Ativo Não Circulante c) Ativo Imobilizado Neste subgrupo são classificadas as contas que representam aplicações de recursos em bens de uso da entidade. Essas aplicações poderão ocorrer em bens materiais (tangíveis), como: • Computadores e Periféricos. • Móveis e Utensílios (mesas, cadeiras, armários, arquivos, calculadoras etc.). • Instalações (divisões de ambientes, lustres etc.); • Veículos; • Equipamentos (maquinas e equipamentos industriais); • Recursos Naturais (jazidas e florestas). • Depreciações Acumuladas, calculadas sobre bens materiais. • Exaustões Acumuladas, calculadas sobre os recursos naturais. Grau de liquidez: 2.1.1.2 Ativo Não Circulante d) Ativo Intangível: Bens Intangíveis são aqueles bens que não podem ser tocados ou vistos, porque são incorpóreos (não tem corpo), ou seja, ativo intangível poderia ser definido, em termos práticos, como aquele que possui valor econômico, mas carece de substância física. Exemplo: Software, Patentes de Invenção (gastos com pesquisas de mercado e registro de uma patente), Direitos de Uso (gastos efetuados para o uso de uma marca comercial etc.). Amortizações Acumuladas, calculadas sobre bens imateriais. Contas que representam as obrigações (dívidas da empresa para com terceiros) e o Patrimônio Líquido (dívidas da empresa para com seus proprietários) são classificadas, no Passivo, em três grupos principais: • Passivo Circulante • Passivo Exigível a Longo Prazo • Patrimônio Líquido Essa classificação obedece à ordem crescente dos graus de exigibilidades. 2.1.2.1 Passivo Circulante Neste grupo são classificadas as contas que correspondem as obrigações de curto prazo, podendo ser agrupadas da seguinte maneira: Obrigações a Fornecedores: abrangem os compromissos assumidos junto aos fornecedores de mercadorias, que poderão ser registrados por meio das contas Fornecedores ou Duplicatas a Pagar. 2.1.2.1 Passivo Circulante Obrigações Financeiras - são as obrigações assumidas pela empresa visando a obtenção de empréstimos para financiar seu capital de giro. Normalmente, esses empréstimos são captados junto a estabelecimentos bancários. Para fins de análise, deve fazer parte desse subgrupo a conta Duplicatas Descontadas. Obrigações Fiscais - compreendem os compromissos para com os fiscos Municipal, Estadual e Federal. As contas que normalmente compõem este subgrupo referem-se a ISS a Recolher ou a Pagar, ICMS a Recolher ou a Pagar, IPI a Recolher ou a Pagar e outros Impostos e Taxas ou Contribuições devidas ao fisco. Obrigações Trabalhistas - englobam os compromissos assumidos com os empregados, envolvendo salários e encargos, além de outras obrigações com pessoal. Outras Obrigações de Curto Prazo - delas 2.1.2.1 Passivo Circulante Outras Obrigações de Curto Prazo - delas fazem parte todas as demais obrigações não classificadas nos subgrupos anteriores, desde que não se refiram a Provisões, como adiantamentos recebidos de clientes, Contas a Pagar água, energia elétrica, telefone -, Dividendos, Partes Beneficiárias etc.; Provisões - abrangem valores estimados representativos de obrigações para com o fisco (Contribuição Social, Imposto de Renda), para com empregados (Ferias, Décimo Terceiro, Gratificações etc.) e outras. 2.1.2.2 Passivo Não Circulante Neste grupo são classificadas as contas representativas de obrigações cujos vencimentos ocorrem após o término do exercício social seguinte ao do Balanço. 2.1.3.1 Capital Social Neste subgrupo deve ser classificada a conta que representa o capital subscrito, deduzida da parcela ainda não realizada. 2.1.3.2 Reservas de Lucros Extraídas do Lucro Líquido apurado pelas empresas, essas contas podem ser: Reserva Lucros: tem por fim assegurar a integridade do Capital Social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o Capital. Reservas Estatutárias: são aquelas criadas em virtude de disposições contidas nos estatutos (no caso das Sociedades por Ações), que fixarão seus limites e destinação. Nos demais tipos de sociedades, essas reservas são conhecidas como Reservas Contratuais. Reservas Livres: criadas livremente pela assembleia geral (também no caso das Sociedades por Ações) por proposta dos órgãos da administração com fins específicos, como as Reservas para Contingências e as Reservas de Lucros a Realizar. 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Apresenta, de forma padronizada, as receitas, os custos e as despesas, evidenciando o lucro ou o prejuízo operacional e o resultado líquido no período determinado. 2.2.1 Medidas dos custos - Definições Gastos : são todas as ocorrências de pagamentos ou recebimentos de ativos, custos ou despesas. Significa receber os serviços e produtos para consumo para todo o processo operacional, bem como pagamentos efetuados e recebimentos de ativos. Como se pode verificar, gastos são ocorrências de grande abrangência e generalização. 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Apresenta, de forma padronizada, as receitas, os custos e as despesas, evidenciando o lucro ou o prejuízo operacional e o resultado líquido no período determinado. 2.2.1 Medidas dos custos - Definições Custos: são os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área industrial da empresa. 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Apresenta, de forma padronizada, as receitas, os custos e as despesas, evidenciando o lucro ou o prejuízo operacional e o resultado líquido no período determinado. 2.2.1 Medidas dos custos - Definições Despesas:são os gastos necessários para vender e enviar os produtos. De modo geral, são os gastos ligados às áreas administrativas e comerciais. Perdas: são fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da empresa. São considerados não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos produtos. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresarial, não habituais e eventuais, tais como deterioração anormal de ativos, perdas de créditos excepcionais, capacidade ociosa anormal etc. 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Apresenta, de forma padronizada, as receitas, os custos e as despesas, evidenciando o lucro ou o prejuízo operacional e o resultado líquido no período determinado. 2.2.1 Medidas dos custos - Definições Prejuízos: é a resultante negativa da soma das receitas menos as despesas de um período. Decorre da apuração do resultado de um período, onde as despesas suplantam as receitas desse período. 2.2.2 Classificação dos Custos 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custos diretos: são os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob consideração. Assim, se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão-deobra envolvidos em sua manufatura seriam ambos custos diretos. Dessa forma, relacionando-se então com os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. Resumindo, são viavelmente econômicos de controlar e identificáveis. 2.2.2 Classificação dos Custos 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custos Indiretos: São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será através de critérios de distribuição ou alocação. São também denominados custos comuns. Para estes custos deve-se utilizar uma base de rateio. 2.2.3 Comportamento dos custos 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custo Fixo Valores 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 0 10 20 30 40 50 Quantidades 60 70 80 Custos Fixos: Apesar da possibilidade de classificarmos uma série de gastos como custos fixos, é importante ressaltar que qualquer custo é sujeito a mudanças. Mas os custos que tendem a manter-se constantes nas alterações das atividades operacionais são tidos como custos fixos. De modo geral são custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, por isso são também denominados custos de capacidade. Apesar de serem conceitualmente fixos, tais custos podem aumentar ou diminuir em função da capacidade ou do intervalo de produção. Assim, os custos são fixos dentro de um intervalo, relevante de produção ou venda, e podem variar se os aumentos ou diminuições de volume forem significativos. Na representação gráfica temos um custo que, independente da quantidade, será sempre $550. 2.2.3 Comportamento dos custos 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custo Variável Valores 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 0 10 20 30 40 50 Quantidades 60 70 80 Custos Variáveis : São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias variam na proporção direta das variações do nível de atividades. É importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. Assim, na diferença entre custo variável e custo direto, o primeiro é variável se ele realmente acompanha a produção da atividade com que ele é relacionado. Um custo direto é aquele que se pode medir em relação a essa atividade ou ao produto. Assim, a mão-de-obra direta, quando para determinado volume de produção, é fixa em relação àquele volume, mas é direta em relação ao produto, uma vez que podemos medir os esforços feitos para cada unidade do produto. O exemplo é matéria-prima, onde cada quilo custa $10. 2.2.3 Comportamento dos custos 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custo Semi-Variável Valores 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 0 10 20 30 40 50 Quantidades 60 70 80 Custos semi-variáveis: representa um custo que de início é necessário um desembolso, sendo mantido variável durante o tempo. Alguns tópicos podem servir de exemplo: Cerveja em garrafa para uma distribuidora: é necessário comprar os cascos (fixo) para depois comprar o conteúdo (variável). Galões de água mineral (idem).Botijões de gás para um restaurante. No gráfico temos o seguinte exemplo: um custo inicial de transporte ($300) acrescido à mercadoria transportada ($10 por unidade). d) Custos semi-fixos: representa um custo onde em determinados níveis ele é fixo, 2.2.3 Comportamento dos custos d) Custos semi-fixos: representa um custo onde em determinados níveis ele é fixo, pulando diretamente para outro nível. Exemplo: uma empresa de ônibus que vá ser contratada para uma excursão. Cada ônibus, que transporta 40 pessoas, custa $350, o que gera o gráfico com faixas de $350, $700 e $1.050, que acordo com a quantidade de pessoas no evento. 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício Custo Semi-Fixo 1100 1000 900 800 Valores 700 600 500 400 300 200 100 0 10 20 30 40 50 Quantidades 60 70 80 90 Receita Operacional Bruta ( - ) Devoluções, Abatimentos e Impostos sobre venda 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício = Receita Operacional Líquida ( - ) CPV Materiais Mão de Obra Direta Custos Indiretos de Fabricação = Lucro Bruto ( - ) Despesas Administrativas Vendas = Resultado antes de Juros e Imposto de Renda (±) Resultado Financeiro = Resultado Antes do Imposto de Renda ( - ) IR e Contribuições = Resultado do Exercício 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta Deduções Rec. Oper. Líquida CPV Matéria Prima Mão de Obra Custos Fixos Lucro Bruto Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções Rec. Oper. Líquida CPV Matéria Prima Mão de Obra Custos Fixos Lucro Bruto Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida CPV Matéria Prima Mão de Obra Custos Fixos Lucro Bruto Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV Matéria Prima Mão de Obra Custos Fixos Lucro Bruto Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra Custos Fixos Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas -R$ 8.000,00 Despesas de Vendas -R$ 2.000,00 Lucro Antes de Juros e IR R$ 9.010,00 Despesas de Juros -R$ 5.000,00 Receita de Juros R$ 7.800,00 Lucro Antes do IR R$ 11.810,00 IR -R$ 4.724,00 Lucro Líquido R$ 7.086,00 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas Despesas de Vendas Lucro Antes de Juros e IR Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas -R$ 8.000,00 Despesas de Vendas -R$ 2.000,00 Lucro Antes de Juros e IR R$ 9.010,00 Despesas de Juros Receita de Juros Lucro Antes do IR IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas -R$ 8.000,00 Despesas de Vendas -R$ 2.000,00 Lucro Antes de Juros e IR R$ 9.010,00 Despesas de Juros -R$ 5.000,00 Receita de Juros R$ 7.800,00 Lucro Antes do IR R$ 11.810,00 IR Lucro Líquido 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas -R$ 8.000,00 Despesas de Vendas -R$ 2.000,00 Lucro Antes de Juros e IR R$ 9.010,00 Despesas de Juros -R$ 5.000,00 Receita de Juros R$ 7.800,00 Lucro Antes do IR R$ 11.810,00 IR -R$ 4.724,00 Lucro Líquido R$ 7.086,00 2.2. Exemplo - Elabore a DRE a partir dos seguintes dados: Preço de Venda: Quantidade Vendida: Impostos sobre vendas: Vendas canceladas Descontos Concedidos Matéria Prima MOD Custos Fixos Despesas Administrativas Despesas de Vendas Despesas de Juros Receita de Juros IR R$ 4,00 11000unid 13% 20und 2% R$ 0,85/unid R$ 0,36/unid R$5.000,00 R$8.000,00 R$2.000,00 R$5.000,00 R$7.800,00 40% Rec Oper. Bruta R$ 44.000,00 Deduções -R$ 6.680,00 Rec. Oper. Líquida R$ 37.320,00 CPV -R$18.310,00 Matéria Prima -R$ 9.350,00 Mão de Obra -R$ 3.960,00 Custos Fixos -R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 19.010,00 Despesas Administrativas -R$ 8.000,00 Despesas de Vendas -R$ 2.000,00 Lucro Antes de Juros e IR R$ 9.010,00 Despesas de Juros -R$ 5.000,00 Receita de Juros R$ 7.800,00 Lucro Antes do IR R$ 11.810,00 IR -R$ 4.724,00 Lucro Líquido R$ 7.086,00 A principal diferença é que a situação econômica demonstra a situação de uma empresa, em determinado momento, sem levar em conta sua disponibilidade financeira. Por exemplo, uma empresa que efetuou vendas no valor total de R$ 1.000.000,00 (Hum milhão de Reais), que ainda não foram recebidas, e tem despesas fixas e variáveis de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), teve, economicamente, R$ 200.000,00 (Duzentos mil Reais) de lucro. A situação financeira considera especificamente a disponibilidade financeira em determinado momento (ou seja, prejuízo de R$800.000,00). a) REGIME DE CAIXA – Neste critério de avaliação, analisase o fluxo de caixa no período, ou seja, entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que: sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro! b) REGIME DE COMPETÊNCIA Neste critério de avaliação, analisa-se o real desempenho da empresa, considerando as operações de venda com os respectivos custos para sua realização. a) Origens de Recursos No desempenho de suas atividades, as pessoas jurídicas podem contar com recursos provenientes de duas origens ou fontes: 1 - recursos próprios; 2 - recursos de terceiros. b) Aplicações de Recursos:O ativo representa as aplicações ou usos dos recursos obtidos. A análise do passivo exigível e do patrimônio líquido possibilita a identificação das origens ou fontes. Já a análise do ativo torna possível saber de que maneira os recursos obtidos estão sendo utilizados. Os recursos podem estar aplicados em estoques de mercadorias, bens de uso, disponibilidades financeiras, contas a receber etc. 2.1. Balanço Patrimonial 2.1. Balanço Patrimonial 2.2. DRE 4.1 Liquidez AC ARLP LG PC PELP Indica: quanto a empresa possui no ativo circulante e ativo realizável a longo prazo para cada $ 1,00 de dívida total. Interpretação: quanto maior, melhor. 4.1 Liquidez AC LC PC Indica: quanto a empresa possui no ativo circulante para cada $ 1,00 de passivo circulante. Interpretação: quanto maior, melhor. 4.1 Liquidez AC E LS PC Indica: quanto a empresa possui de ativo circulante líquido para cada $ 1,00 de passivo circulante. Interpretação: quanto maior, melhor. 4.1 Liquidez D LI PC Indica: quanto a empresa possui de disponibilidades para cada $ 1,00 de passivo circulante. Interpretação: com ressalvas, quanto maior, melhor. 4.2 Atividade Fornecedores PMP x360 Com pras onde: Compras= EF – EI + CMV 4.2 Atividade Estoques PME x360 CMV 4.2 Atividade Clientes PMR x360 ROL 4.2 Atividade COp PME PMR CFin COp PMP PME PMR 4.2 Atividade ROL GA AO 4.3 Rentabilidade LL ROI .100 AT 4.3 Rentabilidade LL RPL .100 PL 4.4 Endividamento Participação de Capitais de Terceiros (PCT) PC ELP PCT x100 PL Indica: o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. 4.4 Endividamento Composição do Endividamento PC CE .100 PC ELP Indica: quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, as Obrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. 4.4 Endividamento Imobilização do PL imobilizad o IPL .100 PL Indica: quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Imobilizado, ou seja, o quanto do Ativo Imobilizado da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios. 4.4 Endividamento Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC) imobilizad o IRNC .100 PL ELP Indica: que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo Imobilizado. 4.5 Mercado Valor Patrimonial da Ação (VPA) VPA = PATRIMÔNIO LÍQUIDO / QUANTIDADE DE AÇÕES Indica quanto vale cada ação em termos de patrimônio líquido. No entanto, o valor de uma ação pouco tem que ver com o valor do patrimônio líquido da ação, e sim muito mais com a capacidade de geração de lucros e dividendos. 4.5 Mercado Lucro por Ação (LPA) LPA = LUCRO LÍQUIDO / NÚMERO DE AÇÕES Indica quanto corresponde para cada ação o lucro líquido apurado pela empresa em determinado período. 4.5 Mercado Lucro por Ação (LPA) LPA = LUCRO LÍQUIDO / NÚMERO DE AÇÕES Indica quanto corresponde para cada ação o lucro líquido apurado pela empresa em determinado período. 4.5 Mercado Lucro por Ação (LPA) LPA AJUSTADO = LUCRO LÍQUIDO / (N.A. - N.B.) Para comparar o LPA entre vários períodos é necessário ajustar o número de ações calculando assim o LPA ajustado, por exemplo. Onde: N.A. = número total de ações N.B. = número de ações bonificados 4.5 Mercado Preço sobre Lucro por Ação (PL) PL = PREÇO DA AÇÃO / LPA Este índice mostra o número de anos que o investidor deve esperar para recuperar o investimento efetuado na compra de uma ação. 4.5 Mercado Taxa de Retorno Esperada (TR) TR = 1 / PL PROJETADO É o inverso do PL projetado, indica a proporção de retorno do investimento no período de 1 ano. 4.5 Mercado Taxa de Rentabilidade dos Dividendos (Yield) YIELD = ( DIVIDENDOS POR AÇÃO / PREÇO DA AÇÃO ) X 100 Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100 investidos na aquisição de a sua cotação. 4.5 Mercado Taxa de Rentabilidade dos Dividendos (Yield) YIELD = ( DIVIDENDOS POR AÇÃO / PREÇO DA AÇÃO ) X 100 Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100 investidos na aquisição de a sua cotação. 4.5 Mercado Taxa de Distribuição de Dividendos (Pay out) PAY OUT = DIVIDENDOS / LUCRO LÍQUIDO Indica quanto do lucro líquido da empresa será distribuído como dividendos aos acionistas. 4.6 Desempenho Margem de Lucro Bruta (MLB) LB MLB .100 ROL Indica: qual é a margem de lucratividade da empresa em relação aos custos das mercadorias, produtos ou serviços vendidos. Interpretação: quanto maior, melhor. 4.6 Desempenho Margem de Lucro Operacional (MLO) LO MLO .100 ROL Indica: qual é a margem de lucro operacional da empresa, depois de subtraídas, portanto, as despesas operacionais, sem que se considerem os resultados decorrentes de operações financeiras e os resultados decorrentes da equivalência patrimonial. Interpretação: quanto maior, melhor.