Programa de Descentralização da Gestão dos Trens Urbanos O que é Objetivos Modelo Estratégia do Modelo Adotado Implementação Crítica Proposta de um novo modelo Execução orçamentária dos trens metropolitanos - metrôs O que é ? Transferir os dez sistemas ferroviários urbanos operados pela União: CBTU (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Natal, Maceió e João Pessoa) e Trensurb (Porto Alegre), respectivamente para os governos locais (Estado e/ou Municípios) onde se localizam. Objetivo 1 Melhorar a eficiência administrativa da gestão e aproximá-la dos usuários e dos trabalhadores. Objetivo 2 Integrar o sistema metro ferroviário à rede de transporte local. Objetivo 3 Integrar o planejamento do sistema ao planejamento urbano, inclusive mitigando impactos negativos sobre o uso do solo (passagens de nível, viadutos, passarelas, drenagem, urbanização lindeira). Objetivo 4 Permitir estabelecer na empresa operadora uma estrutura organizacional adequada à realidade local. Modelo da Lei 8.693/93 1. Promover a cisão da CBTU em empresas locais para a exploração do serviço de transporte ferroviário coletivo de passageiros nos Estados e Municípios onde os serviços são prestados. Modelo da Lei 8.693/93 2. As ações da União na CBTU são transferidas para os Estados e Municípios onde os serviços são realizados. Modelo da Lei 8.693/93 3. O Governo local, Estado e/ou Municípios, assume o sistema e responde por seu funcionamento e manutenção. Estratégia do Modelo Adotado 1. A União aprova projeto para recuperação do sistema, sua modernização e/ou expansão, com a contratação de empréstimo externo de organismo internacional, devendo tal fato representar a disposição firme de executar o projeto, no objeto e prazo ajustado. Estratégia do Modelo Adotado Estratégia 2. A União responde pelos passivos, trabalhistas ou cíveis, contraídos até a data da transferência da empresa para o governo local, inclusive pendentes de decisão judicial. Estratégia do Modelo Adotado 3. A União assume outros encargos, não diretamente relacionados com o sistema a ser transferido, como "compensação" ao governo local (de acordo com cada caso). Estratégia do Modelo Adotado 4. O Governo local busca extrair o máximo em investimentos, “a fundo perdido” (*), no sistema, inclusive adequação urbana do projeto. (*) recursos do governo federal, inclusive de empréstimos externos Implementação Sistemas Descentralizados SISTEMA DESCENTRALIZAÇÃO INVESTIMENTO (US$ x milhão) NOVA EMPRESA CPTM (CBTU + SÃO PAULO mai/94 RIO DE dez/94 FLUMITRENS JANEIRO nov/98 SUPERVIA FORTALEZA jun/02 METROFOR FEPASA) CONTRAPARTIDA BIRD JBIC 126 0 155 0 17,2 3,6 301,8 128,5 0 143,5 0 44,2 6 322,2 85 268 91,2 58 0 0 502,2 UNIÃO ESTADO TESOURO BNDES TOTAL Sistemas Descentralizados Nº PASSAG. Nº PASSAG. PAGANTES/DIA TRANSP./DIA (x 1.000) (x 1.000) 444 635 0,47 0,53 -56 1.084 1.260 0,33 1,01 1,1 2002 679 1.129 0,46 0,63 -56 1994 373 429 0,30 0,13 -225 1.104 1.200 0,26 0,47 -99 285 321 0,36 0,91 -3 28 0,18 0,25 -4,9 179 0,46 1,06 1,5 SISTEMA 1994 SÃO PAULO RIO DE JANEIRO FORTALEZA Implementação Meta 1996 Meta 1996 2002 2002 Meta 2005 TARIFA (US$) TAXA DE COBERTURA SUPERAVIT OUTROS ANUAL INVESTIMENTOS (US$ x milhões) (US$) 1 bilhão 372,5 M Implementação Sistemas a Descentralizar DESCENTRALIZAÇÃO SISTEMA ACORDO PREVISÃO OCORRÊNCIAS INVESTIMENTO (US$ x milhão) NOVA EMPRESA BIRD CONTRAPARTIDA TESOURO TOTAL UNIÃO ESTADO 99 98,3 0 44,2 241,5 COPERTRENS 102 101,8 0 0 203,8 CTS 150 40 117,8 0 307,8 julho/03 - 90% BELO HORIZONTE projeto executado; nov/95 dez/96 Trem 1998- implant. Linha Metropolitan 2 s/ recursos o BH assegurados julho/03 - 70,7% proj. RECIFE abr/96 dez/96 executado em relação orçam. revisto de SALVADOR dez/99 dez/01 Implementação Sistemas a Descentralizar Nº PASSAG. SISTEMA TRANSP./DIA (x 1.000) BELO HORIZONTE RECIFE SALVADOR TARIFA TAXA DE (US$) COBERTURA SUPERAVIT ANUAL (US$ x milhões) 1996 50 0,35 0,22 -20,1 Meta 2002 326 0,45 1,01 0,5 2002 86 0,25 0,40 -10,5 1996 114 0,43 0,24 -50,6 Meta 2002 353 0,41 0,95 -2,5 2002 132 0,27 0,22 -41,1 2002 10,9 0,14 0,12 -3,3 Meta 2002 194 0,52 0,59 -22,7 Crítica ao Modelo da Lei 8.693/93 1. O Transporte público, como serviço essencial à economia urbana, pelo princípio da universalização, não admite a exclusão social. Cabe aos governos criar mecanismos que assegurem o acesso a este serviço a todo cidadão. Crítica ao Modelo da Lei 8.693/93 2. A União, embora tenha maior capacidade de financiamento que Estados e Municípios, jamais conseguiu evitar a degradação dos trens urbanos (RFFSA/CBTU), por falta de fluxo estável de recursos para custeio, para reposição e para expansão da oferta frente ao crescimento explosivo da demanda (urbanização pós Segunda Guerra Mundial) Crítica ao Modelo daCrítica Lei 8.693/93 3. Os projetos de modernização e/ou ampliação dos sistemas, com financiamentos externos, como estratégia de persuasão junto aos governos locais, desenharam uma sustentabilidade que não é alcançada e a busca de um equilíbrio privado, como tal, excludente. Crítica ao Modelo daCrítica Lei 8.693/93 4. O equilíbrio privado, mesmo quando alcançado, é ineficaz, excluindo contingentes significativos de pessoas, propiciando redução da mobilidade e a indução de modos de transporte menos eficientes, inclusive deslocamentos a pé. Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 1. O novo modelo se aplicará aos sistemas com projeto em curso (Recife, Belo Horizonte e Salvador), podendo também ser utilizado em um sistema já transferido, mas ainda dependente da União (Fortaleza) e nos sistemas a serem viabilizados para transferência (Natal, Maceió e João Pessoa). Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 2. Como previsto na Lei 8.693/93, a descentralização tem início com a cisão da CBTU mediante a criação de novas empresas por localidade, autorizada a transferência das ações para os respectivos Estados e Municípios. Neste modelo assume-se que a transferência será progressiva em conformidade com as regras estabelecidas no contrato de gestão através de um Acordo de Acionistas ou, ainda, por constituição de consórcio entre os municípios envolvidos. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 3. A União, através da CBTU, responderá pelos investimentos de modernização e expansão dos sistemas e pela subvenção à operação (*), nos limites e termos do contrato de gestão. (*) a subvenção será calculada por passageiro transportado Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 4. Propõe-se no novo modelo dois estágios distintos: 1º - Substitui-se o subsídio via custeio da mão de obra por prazo determinado, pela subvenção econômica associada à performance no contrato de gestão; 2º - Substitui-se a subvenção econômica da União pelo financiamento da jurisdição fiscal ao seu próprio sistema de transporte urbano. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 5. A União permanece como acionista da empresa, com participação no controle acionário proporcional à participação da subvenção no custo de operação, inclusive depreciação, até assunção plena da jurisdição fiscal. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 6. A concessão do serviço, quando adotada, deve estar precedida de garantias institucionais da integração multimodal e se estabelecerá em função de metas de desempenho - passageiros transportados, nível de serviço e regularidade - e subvenção mínima (concessão negativa). Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Novo Modelo de Descentralização da Gestão 7. O programa de descentralização dos trens urbanos se transforma no piloto do novo modelo de financiamento, gestão e operação para os transportes urbanos no Brasil. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual Proposto 1. 1. Gov. Federal moderniza, expande ou implanta sistema; Gov. local assume operação, manutenção e as expansões futuras. Gov. Federal moderniza, expande ou implanta sistema e participa da gestão enquanto responder pelo subsídio à operação. Gov. local assume operação, etc. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual 2. Premissa básica de projeto: sustentabilidade por equilíbrio privado (custos e receitas internalizadas). Proposto 2. Premissa básica de projeto: sustentabilidade, computando-se custos e benefícios sociais, requer financiamento fiscal. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual 3. Subsídio temporário até conclusão do projeto, equivalente ao custo do pessoal transferido. Proposto 3. Subsídio temporário, até solução da jurisdição fiscal, por objetivo de projeto: passageiro transportado. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual (desvantagens) 1. Subsídio em função de um quadro de pessoal. Mais significativo em Recife e menos em BH, Salvador e Fortaleza. Proposto (vantagens) 1. Subsídio estabelecido em cada projeto em função das metas de desempenho. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual (desvantagens) 2. Estrangulamento das contratações necessárias no período anterior a transferência, com geração de problemas trabalhistas (vinculo de emprego de terceirizados e incorporação de horas extras). Proposto (vantagens) 2. Regularização do quadro de pessoal necessário, com correção dos contratos de terceirização e dos de prestação de serviços, sem contaminação do PCS, porque não há vinculação na subvenção. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual (desvantagens) 3. Término do subsídio na conclusão do projeto, com transferência do encargo ao Gov. local. Risco de degradação do sistema. Proposto (vantagens) 3. Subsídio inerente ao serviço, tendo em vista a mobilidade urbana, perdurando até a definição fiscal da localidade. Proposta de um Novo Modelo Proposta de um Novo Modelo Comparação dos modelos Atual (desvantagens) 4. Inviabilidade da concessão ou concessão com privatização do serviço. Proposto (vantagens) 4. Sustentabilidade, tarifa + subsídio, viabilizam concessão, inclusive BOT na expansão do sistema, sem descaracterizar natureza de serviço público e garantem a modicidade da tarifa. Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Belo Horizonte Metrô de Belo Horizonte Orçamento da Linha 1 Eldorado/ Vilarinho Proposto 135.655 102.636 119.966 110.506 133.780 156.075 126.600 68.671 44.263 118.652 2.208 129.967 129.500 0 1.378.479 Aprovado Liberado 97.901 64.237 44.411 44.411 77.625 77.625 102.602 83.330 91.551 56.522 51.700 51.700 86.670 86.670 46.746 30.539 28.794 18.321 35.136 46.482 5.467 16.242 277.000 1.008.327 513.355 METRÔ DE BELO HORIZONTE: LINHA ELDORADO/VILARINHO 300.000 250.000 200.000 R$ 1. 00 0, 0 0 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 150.000 100.000 50.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ORÇAMENTO DO PROJETO Proposto Aprovado Liberado 2005 2006 2007 >2007 Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Belo Horizonte Metrô de Belo Horizonte METRÔ DE BELO HORIZONTE: LINHA 2 RAMAL BARREIRO/CALAFATE Orçamento da Linha 2 Barreiro/ Calafate Proposto Aprovado Liberado 600.000 500.000 0 33.314 68.097 74.363 44.970 34.553 55.197 157.656 164.399 168.253 0 800.802 8.050 7.249 30.000 18.154 7.340 31.770 0 12.237 14.399 14.309 504.560 648.068 8.050 3.249 9.900 17.384 7.133 0 400.000 R$ 1.000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 300.000 200.000 100.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ORÇAMENTO DO PROJETO 45.716 Proposto Aprovado Liberado 2005 2006 2007 >2007 Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Recife Metrô de Recife METRÔ DE RECIFE: LINHA CENTRO E LINHA SUL Orçamento das Linhas Centro e Sul 200.000 Proposto Aprovado Liberado 180.000 50.700 28.426 91.400 40.746 90.730 60.955 162.732 77.450 165.275 83.193 151.231 131.539 186.175 80.059 146.511 45.984 155.854 46.170 105.770 89.199 0 126.256 0 0 0 0 1.306.378 809.976 1.634 4.066 50.915 50.260 75.539 131.309 55.650 35.368 160.000 140.000 R$ 1000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 ORÇAMENTO DO PROJETO 404.742 Proposto Aprovado Liberado 2006 2007 >2007 Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Fortaleza Metrô de Fortaleza METRÔ DE FORTALEZA: LINHA SUL Orçamento da Linha Sul: Vale das Flores/ João Felipe 350.000 Proposto Aprovado Liberado 300.000 250.000 120.000 28.200 172.323 29.600 303.269 94.800 206.776 107.000 289.000 98.000 137.200 86.540 104.658 19.824 100.352 29.522 62.000 967 0 151.245 0 56.753 1.495.578 702.450 8.730 49.189 120.800 89.833 91.000 8.450 R$ 1.000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 200.000 150.000 100.000 50.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ORÇAMENTO DO PROJETO 368.002 Proposto Aprovado Liberado 2005 2006 2007 >2007 Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Fortaleza Metrô de Fortaleza METRÔ DE FORTALEZA: LINHA OESTE Orçamento da Linha Oeste: Caucaia/ João Felipe Proposto Aprovado Liberado 600.000 500.000 400.000 R$ 1.000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 300.000 200.000 128.500 252.815 166.338 503 0 548.156 0 0 0 0 548.156 548.156 100.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ORÇAMENTO DO PROJETO 0 Proposto Aprovado Liberado 2005 2006 2007 >2007 Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Salvador Metrô de Salvador METRÔ DE SALVADOR: LINHA LAPA/PIRAJÁ Orçamento da Linha Lapa/ Pirajá 250.000 Proposto Aprovado Liberado 200.000 127.250 48.000 153.148 104.634 189.070 102.400 156.000 63.500 200.820 35.390 51.561 39.293 0 53.245 0 124.453 0 0 877.849 570.915 33.070 98.786 42.094 17.445 R$ 1.000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 150.000 100.000 50.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 >2007 ORÇAMENTO DO PROJETO 191.395 Proposto Aprovado Liberado Execução Orçamentária dos Trens Metropolitanos - metrôs Salvador Metrô de Salvador METRÔ DE SALVADOR: CALÇADA / PARIPE Orçamento da Linha Calçada/ Paripe Proposto Aprovado Liberado 40.000 35.000 30.000 R$ 1.000,00 Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 > 2007 TOTAL 25.000 20.000 15.000 13.145 25.019 33.786 0 0 0 71.950 8.000 9.989 7.765 20.530 20.530 0 66.814 3.400 10.000 5.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ORÇAMENTO DO PROJETO 3.400 Proposto Aprovado Liberado 2005 2006 2007 >2007