PRONTUÁRIO- N^ >57 FUNSAÇAO VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO Ç^Z^^. c, è>. ^V"/^^ f FVSL explica aumento: já não se faz mais caridade X A transformação dos 9,lii%. relativos ao repasse do aumento salarial de professores e funcionários, em bolsas não reembolsáveis em (avor dos alunos e a fixação de um reajuste de 11,3% nas anuidades (oram justificadas ontem pelo presidente da Fundação Visconde de São Leopoldo, padre Waldemar Valle Martins. Depois de uma reunião com a diretoria da mantenedora, padre Waldemar emitiu uma nota â Imprensa contendo as Justificativas para o novo aumento, que representará o pagamento de praticamente mais uma mensalidade por parte dos alunos. Depois de anunciar que a distribuição dos carnes com a nova parcela já havia sido Iniciada ontem, o presidente da São Leopoldo lembrava que esse reajuste já havia sido autorizado no mês de agosto, pelo Conseliio Federal de Educação, em "reconhecimento da deíasagem dessas anuidades face ao aumento real do custo de vida". No entanto, a mantenedora náo pretendia co- brar dos alunos esse direito, mudando de idéia a partir dQ anunciado reajuste salarial dos professores, "porque juridicamente há maior respaldo legal no reajuste, autorizado pelo CFE. do que no repasse". A Intenção da São Leopoldo era a de incorporar o aumento de 11,3% somente ás anuidades do próximo ano, havendo agora a possibilidade de incorporar-se também os 9,16% autorizados de repasse, apenas dependendo da orientação do Conselho Federal de Educação após as ' reuniões marcadas para o próximo dia 3. JUSTIFICATIVA Eis, na Integra, a nota divulgada pelo padre Waldemar como Justificativa para o novo reajuste nas mensalidades dos cursos mantidos pela Fundação Visconde de São Leopoldo: "Houve tempo em que pessoas de posses faziam dotações consideráveis à Fundações e a Associações Pias, em favor de obras asslstenclals. caritatlvas ou mesmo t/em favor do ensino. As antigas Irmandades evários Institutos educacionais do passado recordam esse ad- ' mirávei espirito. "Hoje, Infelizmente, ao menos no Brasil, essas doações são escassas e crlslallzou-se a Idéia de que cabe ao Estado o atendimento a todas as exigências do bem comum. O resultado ai está: o Estado è impotente ou Incapaz: as iniciativas que se sustentavam por doações também estão à mingua por desinteresse de doadores potenciais que preferem acumular ou só dão mediante Incentivos, Sobra apenas o recurso da participação dos imediatamente Interessados, no caso da Escola, os alunos. E o custo do ensino superior torna-se, evidentemente, caro "Mesmo as entidades que não pretendem lucro. Isto è, que não distribuem dividendos, não podem (ugir ao imperativo dos custos do ensino: professores, funcionários, equipamentos. E esse numerário sal do bolso do aluno, porque as outras fontes I Estado e doações i secaram no manancial ou no coração. As entidades sem fim lucrativo não podem ser deficitárias, sob pena de não poderem atingir seus objetivos, ■■A atuai situação revela uma grande Ilusão e uma decadência espiritual: acreditou-se por demais no Estado e esfriou o Interesse] pelo bem comum. "O espirito do tempo, In-I felizmente, é o lucro, do ganho, e Mantenedoras, como a nossa, têm de lutar — I em combate que náo podei prolongar-se demais — paral conseguir fundos para de-l sempenhar uma funçáol social e alargar os ombrosi para carregar o peso dos quel não compreendem a situação| ou se recusam a entendê-la.". (^^. C. S. 2B/n/^^ f ESCOLA E SUA GENTE (1 Alunos da FVSL repudiam aumento e vão protestar A aplicação do reajuste de 11,3 por cento nas anuidades das faculdades mantidas pela Fundação Visconde de Sáo, Leopoldo, representando para os alunos uma mensalidade extra, que deverá ser paga até dia IO de dezembro, provocou desagrado na comunidade estudantil, sendo que em algumas escolas Iniciam-se movimentos de repúdio contra a atitude da mantenedora, Embora cientes de que este reajuste está amparado por lei, uma vez que foi concedido â Fundação pelo Conselho Federal da Educação CFE em 3! de agosto deste ano, os estudantes entendem que a fixação desse Índice, agora, ao final do ano letivo, representa uma tentativa da mantenedora de esvaziar qualquer manifestação da classe estudantil, contrária a esta decisão. Ponderando que, pelo tempo que resta, são poucas as possibilidades de mobilização. Eduardo Sanovlcz, secretário do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura de Santos, enfatiza entretanto que "não vamos ficar na defensiva. Precisamos nos unir e manifestar publicamente nossa posição de repúdio a este aumento, que apenas vem onerar ainda mais nossas despesas, não acrescentando nada em termos de melhoria de ensino". A direção do D.A. da FAUS esteve reunida na tarde de ontem, para definir qual a forma de manifestação que será usada pelos estudantes, quando falta menos de uma semana para o término das auias. O Índice de 11.3 por cento de reajuste nas anuidades deste ano. nos cursos mantidos pela FVSL, foi aprovado pelo parecer Í278/79 do CFE, dentro do processo de correção de defasagem de anuidades, demonstrado pela mantenedora ao órgão oficial. Na circular que começou a ser distribuída ontem aos alunos, a FVSL frisa, em um dos trechos, que a autorização do CFE para o reajuste ■■sigiiiílclou o reconhecimento da defasagem dessas anuidades, face ao aumento real do custo de vida". Quanto a esse aspecto, o secretário do Diretório Acadêmico "Alexandre de Gusmão".da Faculdade de Direito de Santos. Fernando Allende, se vale de seus quatro anos de expe rténcia como diretor de imprensa e relações publicas da Universidade de Mogl das Cruzes, para "desafiar qualquer diretor de escola, na área de Ciências Humanas, a provar que tais cursos causam "déficit". "Os únicos cursos que provocam "déficit", devido ao gasto operacional, são os de' Engentiarla e Ciências Médicas, e mesmo estes recebem subvenções federais e de fundações." Fernando, tomando por base a anuidade cobrada este ano para o curso de Direito, Cr$ 10.450.00 ique representa a mais baixa das anuidades cobradas pelas faculdades da FVSL), entende que as despesas da Sociedade na manutenção desses cursos não Justificam o reajuste ora aplicado. "A quase totalidade dos cursos que a FVSL reúne, pertencem à área de Ciências Humanas, e, para estes casos, as únicas exigências são as salas de aula, contas de luz, giz e professores mal remunerados. Nem mesmo despesa com aluguei de Imóveis eles têm. pois, cora exceção da Faculdade de Comunicações, as demais estão abrigadas em prédios de propriedade da mantenedora." ,, ü MIHItlTíttlO ÍX) r:KíÇ'53ITO II - KXIÍíiCITO - pa R W c ;aü ART ooa K AAÓ/2 Santos, SP, 14 d« Julho da 1970, rt M2^ «I I V*- !• A^lJTTggj Atlvldaáoa d^ DOM ,^A^?../Í??£L._^''^ ^^ 3. OHIGFJgi 2» SHO/ÍMíJAíAOAAá/?» BK. ^ 3» 0LA3'^IFIOACXOi A-2 4, lylVJrAOt II TSXtíROITO - 2» RECUXO MILITAB - TX)P3/3AKT03 - tríTonm m 55 X E2 - 1. - Consta que D(X1 DAVI PIOKo, Bispo IHoosoano, reoentementa '^^_^ meou para neoretário 'cta"rundaQao Vlsoondo do "ão Loopoldo^r gão que oontrola o ensino superior oatáiioo © que oongrof^ ' ao FaouldadB3 da Dirolto, Filosofia, Jornalismo/ Doiviço -íooial e Eoonocilai o ex-PadtfoVqná Ani.mi!ATTAÍlí^§^ era vifíário am AHAHA^inARA, tando abandonado a ordeia roüíílosa a aeni» autorização de Homat oaoou no oivll nesta cidade cem una den tista tanbám do Aroraquara, a qual, aegundo consta, ^á ora • sua pretendida, quando o citado es-Padre om vigário em AKABAQUARA* 2, - Causa eapáoio, a oolooacjao do ua apóstata nessa posição um Bispo da Igreja Catâliea. por Lm a /V.°J&..v5^* .!,<<. Ano: 196 Fls. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DELEGACIA AUXILIAR DA 7.* DIVISÃO POLICIAL SANTOS interãssado: .^,f".^A..*'^...i^^.9* Procedência: Assunto: Dafa de distribuição:. S. G. - 10-63 - S.A.C. - S.S.P. - lO.OOB