Território Educativo de Intervenção Prioritária Junho 2011 2011 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PEDOME 2010 / 2011 EB1/JI de Bente EB1 Campa EB1/JI de Ruivães EBI de Pedome EB1/JI de Carreira Calibri (Corpo) EB1/JI de Casas EB1/JI de Avenida EB1 de Mosteiro EB1 Loureiro - JI EB1 Lagoços 2 Projeto Educativo Índice 1. Organização educativa ........................................................................................................................... 4 2. Introdução ............................................................................................................................................. 5 3. Caracterização do Agrupamento Vertical de Escolas de Pedome ............................................................ 6 Contexto físico e social......................................................................................................................... 6 Caracterização da população discente ...................................................................................................... 6 Caracterização do Pessoal Docente e Não Docente ................................................................................... 6 As Escolas do Agrupamento ...................................................................................................................... 7 Resultados escolares ................................................................................................................................. 9 Constrangimentos, Oportunidades, Pontos Fortes, Pontos Fracos e Prioridades Educativas .................. 10 4. Metas que pretendemos alcançar ........................................................................................................ 12 Metas de sucesso até 2015 ..................................................................................................................... 13 5. Plano de ação....................................................................................................................................... 14 Quadro Global de Ações .......................................................................................................................... 15 Quadro Descritor das Atividades previstas para cada uma das dimensões ............................................. 23 Dimensão 1: “Qualidade das aprendizagens” ....................................................................................... 23 Dimensão 2: “Participação na Vida da Escola e Relação com a Comunidade” ....................................... 24 Dimensão 3: “Aprendizagem ao longo da vida” .................................................................................... 26 Dimensão 4: “Cidadania” ..................................................................................................................... 26 6. Avaliação ............................................................................................................................................. 27 3 Projeto Educativo 1. Organização educativa Comunidade Educativa Politica Educativa Meio Envolvente Pontos Fortes e Pontos Fracos Rumo ao sucesso! Definição de Metas A Escola que Queremos! Plano de Ação Cidadania Qualidade das Aprendizagens dadania Aprendizagem ao longo da Vida Participação na Escola e Relação com a Comunidade AVALIAÇÃO 4 Projeto Educativo 2. Introdução “A educação não é preparação para a vida, é a própria vida”. (J. Dewey) O Projeto Educativo do Agrupamento Vertical de Escolas de Pedome, estrutura nuclear de gestão escolar, terá de ser visto como um projeto dinâmico, orientador e mobilizador permanente da comunidade educativa sendo um plano estratégico assumido por todos, numa Escola que se quer e deseja autónoma, espaço de autorrealização, inovação e boas práticas. Pretende ser o instrumento fundamental que define, de modo global, coerente e articulado, todos os aspetos da vida da Escola: grandes linhas de orientação estratégica, linhas de ação e metas, que promovam a articulação de docentes com percursos e motivações diversas, fortalecendo o trabalho cooperativo e garantindo o reforço do sucesso educativo. Assim, o diálogo dentro da escola e com a comunidade / meio são pontos considerados fundamentais a desenvolver com vista à promoção do sucesso e à aprendizagem ao longo da vida . Apresentado com o objetivo de proporcionar condições para a otimização de recursos, sequencialização pedagógica dos alunos e contextualização territorial dos projetos em desenvolvimento, tem em vista a conjugação de diferentes realidades, de modo a promover a cooperação entre todos. Perfilhamos da ideia de que "Escola / Comunidade Educativa", é uma organização caracterizada pelos princípios de aprendizagem global que procura, fundamentalmente, através de estratégias e de recursos diversificados, promover o sucesso escolar e educativo de todos os alunos desenvolvendo estratégias e linhas de ação conducentes a preparar cidadãos responsáveis, intervenientes e críticos que assumam o saber como um percurso/desafio para a vida. Face às mudanças da sociedade urge inovar com criatividade o que implica uma aprendizagem de toda a comunidade educativa ao longo da vida. No entanto, a inovação exige prática, disponibilidade para mudança, tempo para que as condições de trabalho sejam criadas, para que uma nova gestão das práticas, seja devidamente assimilada. Assim, se numa escola a sua cultura é determinante para a qualidade da sua prestação e as interações determinantes para ultrapassar resistências entre os intervenientes, num Agrupamento de escolas, face à dispersão espacial e dadas as dificuldades inerentes à circulação da informação, a gestão e dinâmica são ainda mais complexas e exigem tempo para atingir adequação e eficácia. Para o efeito, o Plano Anual de Atividades e o Projeto Curricular do Agrupamento, definem-se em função do Currículo Nacional e do Projeto Educativo do Agrupamento e articulando um conjunto de decisões partilhadas pela comunidade escolar, que visam conferir coerência e coesão à sua atuação, concretizando as orientações curriculares de nível nacional em propostas de intervenção pedagógica adequadas à especificidade da comunidade educativa. . 5 Projeto Educativo 3. Caracterização do Agrupamento Vertical de Escolas de Pedome Contexto físico e social O Agrupamento de Escolas de Pedome situa-se no concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga. Foi constituído no ano letivo 2000-2001, sendo reestruturado em 2007-2008, e abrange, atualmente, 16 unidades educativas: cinco jardins de infância (JI), seis escolas básicas com 1.º ciclo (EB1), quatro escolas básicas com 1.º ciclo e educação pré-escolar (EB1/JI) e uma escola básica com 1.º, 2.º e 3.º ciclos, sede do Agrupamento. Integra, desde 2009-2010, o Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP II). A Escola Sede, de construção recente, 2005, apresenta boas condições para a prática educativa. Os estabelecimentos que constituem o Agrupamento estão dispersos por 10 freguesias e apresentam diversas tipologias e estados de conservação, sendo que alguns se encontram degradados e sem espaços adequados para bibliotecas escolares e para a prática da Atividade Física e Desportiva. Está prevista na carta escolar da Autarquia a construção de dois centros escolares na área de abrangência do Agrupamento. (Anexo I) Caracterização da população discente Em 2010-2011, a população escolar era de 1753 crianças/alunos: 235 na educação pré-escolar, 1502 no ensino básico regular (1092 no 1.º ciclo, 182 no 2.º ciclo e 228 no 3.º ciclo), e 16 no curso de Educação e Formação de Jardinagem. (Anexo II) Nos últimos anos tem vindo a aumentar o número de alunos subsidiados pela Ação Social Escolar, a que não será alheia a crise da região do Vale do Ave, sobretudo da indústria têxtil, construção civil e restauração, que tem arrastado as famílias para o desemprego, muitas vezes de longa duração. Assim, em 2010-2011, beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Ação Social Escolar, 54,9% dos alunos, e, destes, 52,6% são beneficiários do escalão A e 47,4% do escalão B. No que concerne ao acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação, constata-se que 36,7% dos alunos têm computador e Internet em casa, 17,0% têm computador, mas sem acesso à Internet, e 45,3 % não têm computador. De referir, ainda, a existência no Agrupamento de alunos de diversas naturalidades (ex.: 21 da Alemanha, 17 da Suíça e 5 da França, entre outras). (Anexo III) Relativamente aos pais e encarregados de educação conhecem-se as profissões de 61,2%, e, destes, 59,9% são Operários, artífices e trabalhadores da indústria, 13,4% trabalham nos Serviços e comércio, 11,8% são Quadros superiores, dirigentes ou têm profissões intelectuais, 8,9% são Trabalhadores não qualificados, 5,6% são Técnicos e profissionais de nível intermédio e 0,4% desenvolvem trabalho qualificado na Agricultura. No que respeita às habilitações académicas, conhecem-se as de 82,2% dos pais e encarregados de educação e, destas, 39,2% são do 2.º ciclo, 20,9% do 1.º ciclo, 19,1% do 3.º ciclo, 13,1% do ensino secundário, 7,1% têm uma formação de nível superior e 0,6% não tem qualquer habilitação. (Anexo IV) Caracterização do Pessoal Docente e Não Docente O pessoal docente é constituído por 146 docentes, dos quais 106 (72,6%) pertencem aos quadros e 40 (27,4%) são contratados. O pessoal não docente é constituído por 56 elementos, dos quais sete são técnicos superiores (uma psicóloga, uma educóloga e cinco animadoras socioeducativas), um chefe dos 6 Projeto Educativo serviços de administração escolar, cinco assistentes técnicos, 38 assistentes operacionais e cinco contratos de emprego e inserção do Instituto de Emprego e Formação Profissional. No pessoal não docente, predomina o vínculo laboral do contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (90,0%), o grupo etário mais representativo situa-se entre os 50 e os 60 anos (31,2%) e, quanto ao tempo de serviço/antiguidade, predomina o grupo entre os 10 e os 19 anos (33,3%). (Anexo V) As Escolas do Agrupamento Na freguesia de Riba D’Ave situa-se a EB1/JI da Avenida. Elevada a Vila em 1988, Riba D’Ave situa-se no extremo leste de Vila Nova de Famalicão, que a recebeu em 1853. O nome da freguesia indica a posição geográfica em que se encontra – na margem do Rio Ave. O seu povoamento desta remonta à pré-história. As condições naturais, relevo muito acidentado, favoreceram esse primitivo povoamento Castrejo. Por estas terras, dizem alguns autores, que cavalgou D. Afonso Henriques, aquando da sua entrega aos cuidados dos Senhores de Riba D’Ave. É no entanto um homem – Narciso Ferreira – que muda profundamente o destino de Riba D’Ave. Com ele nasce uma pequena fábrica de algodão que altera o modo de viver das gentes da terra. A pequena povoação agrícola transforma-se. Constroem-se importantes infra estruturas de caráter social, nomeadamente o Hospital, a Escola Primária, criam-se cantinas, creches, o Posto da Guarda Nacional Republicana, e instituem-se os Montepios Operários. Ainda hoje se mantêm a maior parte destas Instituições. À freguesia de Pedome pertencem a EBI de Pedome e o JI da Boavista. Pequena freguesia do concelho, Pedome localiza-se no extremo leste do mesmo, fazendo fronteira com o concelho de Guimarães. As primeiras referências a Pedome remontam ao Século XI, dos tempos anteriores à fundação da Nacionalidade. No espaço da freguesia existem alguns elementos arquitetónicos que merecem ser visitados. Na elegante escadaria da Igreja Matriz, merecem atenção as Alminhas incrustadas num dos muros. Algumas Casas Senhoriais atestam as ricas tradições de Pedome como a Casa de Cerves, a Casa de Pedominho e a Casa dos Sapos. Essencialmente rural, a maior parte da população de Pedome dedica-se, ainda assim, à indústria têxtil. Em Oliveira Santa Maria, situam-se a EB1/JI Alto da Estrada e a EB1 do Mosteiro. Também conhecida por Mosteiro de Oliveira por aqui ter existido, nos primeiros séculos da Monarquia, um Mosteiro de Cónegos Regentes de Santo Agostinho, edificado junto ao Rio Ave, tornou-se um importante couto, recebendo elevadas rendas ao longo dos tempos. 7 Projeto Educativo Mais tarde, em 1959, o Convento acabaria unido ao Convento de Santa Cruz de Coimbra, e para lá passaram as suas rendas. Na freguesia de Oliveira São Mateus, fica a EB1/JI de Casas. Também esta freguesia desanexada de Delães no Século XIX, tem o seu desenvolvimento ligado ao Rio Ave que atraiu e fixou as primeiras populações. Freguesia de paisagem predominantemente rural, tem contudo na indústria têxtil suporte importante da sua economia. O Comércio movimenta também uma importante parte da sua população. As Feiras e Mercados são muito antigos e tradicionalmente acompanhadas de festas religiosas. Delães acolhe a EB1 de Loureiro e o JI de Delães. Situada no Sudoeste do concelho, esta freguesia tem fortes tradições históricas relacionadas com um período anterior à nacionalidade. O seu povoamento remonta ao tempo daqueles que apenas se dedicaram à recoleção de plantas e frutos e não à agricultura. Alguns vestígios arqueológicos ficaram também da civilização Castreja. À freguesia de Bairro pertencem a EB1 de Lagoços e o JI da Pedreira. Situada a Sul do concelho, teve vários nomes ao longo da sua história; a partir da 1ª República passou a chamar-se Bairro. O povoamento de Bairro também remonta aos tempos da civilização Castreja e na Idade Moderna (1514) com a atribuição de Carta de Foral por D. Manuel I, tornou-se importante freguesia. À freguesia de Carreira, pertencem a EB1 do Outeiro e o JI da Aldeia. Também esta freguesia tem como povoamento original a civilização Castreja. Mais tarde fez parte integrante da casa de Bragança. Freguesia eminentemente religiosa a Carreira reúne um património edificado, significativo. Em Bente situa-se a EB1/JI do Monte. Pequenina freguesia deste concelho reconhecida como típica aldeia portuguesa, rural e tradicional, com cerca de 130 hectares em que os habitantes de dedicam preferencialmente à agricultura e indústria têxtil. Apesar de pequena, riqueza histórica não lhe falta, aparecendo já documentada em 1081 como pertencente ao Couto de Landim e mais tarde a Santa Cruz de Coimbra. Ruivães é a freguesia à qual pertencem a EB1 da Igreja e o JI da Aldeia Nova. Pode-se ver o seu povoamento inicial aparecendo no Castro de São Miguel. Aparece também referenciada nas inquirições de 1220. Surge referenciada em diferentes anos como pertencente à Comarca de Barcelos e só mais tarde à de Vila Nova de Famalicão. Na freguesia de Castelões situa-se a EB1 da Campa. 8 Projeto Educativo Castelões é hoje uma pequena freguesia do leste do concelho, delimitada por sete outras freguesias. O seu passado histórico é antiquíssimo o que se pode provar pela análise ao topónimo Castelões. Diversos nomes de lugares como Campa denotam um passado arqueológico, que nos pode levar até ao período dolménico. Em termos documentais a primeira referência a esta freguesia data de 1033 em que foi doada pela primeira vez à Igreja de Oliveira (Santa Maria). Mais tarde deram-se novas doações à Igreja de Oliveira. Por aqui passou S. Tiago, o maior, padroeiro da Reconquista Cristã e que jaz na Catedral de S. Tiago de Compostela. (Anexo VI) Resultados escolares Os resultados escolares de todos os anos de escolaridade são tratados estatisticamente, e analisados em Conselho Pedagógico, no final de cada período e ano letivo. Os resultados dos exames nacionais do 9º ano e as provas de aferição de 4º e 6º anos são também alvo de análise e tratamento estatístico e comparados os resultados da avaliação externa com os valores nacionais. A taxa global de transição/conclusão do ensino básico regular, em 2010-2011, foi superior à nacional. Nas provas de aferição de Língua Portuguesa dos 4.º e 6.º anos, no último triénio, os resultados dos alunos, embora com alguma oscilação, têm vindo a melhorar, superando, em 2011, os nacionais. Na matemática, os resultados das provas de aferição estão ligeiramente abaixo da média nacional no 2º ciclo, mas acima no 1º ciclo. Nos exames do 9.º ano, no mesmo espaço temporal, as médias das classificações, em relação às nacionais, na Língua Portuguesa e Matemática têm vindo a melhorar, superando a média nacional em 2011. A implementação de Planos de Recuperação, Acompanhamento, Desenvolvimento e respetivas medidas de apoio, visam a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos. (Anexo VII) A Educação Especial e o Gabinete de Apoio ao Aluno e Família, promovem a flexibilidade de forma a salvaguardar a inclusão de todas as crianças e jovens, respondendo à diversidade de características e necessidades de todos os alunos, fomentando assim a qualidade do ensino e o sucesso educativo. Sugerem e/ou implementam atividades e respostas educativas que se afiguram como as mais adequadas e adaptadas para permitir que todos acedam, nas melhores condições possíveis e necessárias, ao processo de ensino/aprendizagem. A BE/CRE é um centro de recursos educativos multimédia (livros, revistas, periódicos, programas informáticos, filmes…), em regime de livre acesso, ao dispor de toda a comunidade educativa; inclui espaços e equipamentos onde são recolhidos, tratados e disponibilizados diferentes tipos de documentos que constituem recursos pedagógicos, quer para as atividades livres e de lazer. Constituiu um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem, através da colaboração e desenvolvimento de atividades conjuntas com docentes, alunos e outros elementos do processo educativo. Os serviços que presta no enriquecimento e diversificação de estratégias e os recursos que disponibiliza, são assim um contributo essencial para as aprendizagens e para o processo educativo. No agrupamento existem três bibliotecas escolares/centros de recursos educativos: a da sede do agrupamento, da E.B.1 de Riba dÁve e a da E.B.1 de Delães. A taxa de abandono escolar em 2011, no ensino básico regular, é nula. 9 Projeto Educativo Constrangimentos, Oportunidades, Pontos Fortes, Pontos Fracos e Prioridades Educativas Constrangimentos Oportunidades A dispersão geográfica dos jardins de infância e escolas do 1º ciclo poderá condicionar a realização de atividades conjuntas e a partilha de recursos educativos. Diminuição de recursos financeiros. Concorrência entre estabelecimentos de ensino. A prevista construção de dois centros escolares, bem como os recursos decorrentes do projeto TEIP II poderão contribuir para a melhoria das condições de ensino/aprendizagem. Novas tecnologias de educação. Parcerias com instituições locais. Pontos Fracos Pontos Fortes Como pontos seguintes: fracos foram assinalados os Como pontos seguintes: Os resultados das provas de aferição de Matemática, dos 4.º e 6.º anos, evidenciando uma tendência menos positiva com valores na prova do 6.º ano, e 2011, inferiores aos nacionais. O aumento de casos de indisciplina, no 3.º ciclo do ensino básico e no curso de educação e formação, e a ausência se uma ação preventiva sistemática e eficaz no combate a este fenómeno. A ausência de mecanismos sistemáticos e generalizados de supervisão das práticas letivas em sala de aula. A falta de medidas intencionais que permitam ao Agrupamento ser reconhecido e procurado por docentes e discentes. A falta de articulação do Plano Anual de Atividades com as metas definidas pelo Agrupamento nos restantes documentos de planeamento. A falta de consolidação da autoavaliação institucional que não reflete, ainda, as dinâmicas avaliativas efetivas existentes no Agrupamento. Instituição de mecanismos de dinamização do acompanhamento dos alunos com recurso a plataformas informáticas. Instituição de mecanismos de reconhecimento de desempenho da turma. Inscrição nos horários de períodos de trabalho conjuntos para cada grupo disciplinar. Colaboração dos pais no trabalho de acompanhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem. Envolvimento dos pais na escola. fortes foram assinalados os Acompanhamento dos alunos; Atividades de enriquecimento curricular; Dinamização da BE/CRE, como centro de construção de aprendizagens da comunidade escolar; Coordenação da escola com a rede social. A taxa de transição/conclusão do ensino básico regular, superior à nacional em 2009-2010, e a tendência de melhoria dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa e dos exames nacionais do 9.º ano de Matemática, no último triénio. O alargamento da oferta educativa com reflexos positivos na redução do abandono escolar A aposta na diversificação e valorização das aprendizagens com impactos positivos na motivação e no envolvimento dos alunos na vida escolar. A ação articulada na disponibilização de apoios diferenciados para os alunos com necessidades educativas especiais, dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de ordem emocional ou social. O investimento em iniciativas destinadas a envolver os pais no percurso educativo dos alunos. A diversificação das parcerias estabelecidas com entidades da comunidade por constituírem uma mais-valia na construção de soluções para os problemas do Agrupamento. A motivação e empenho dos profissionais na prossecução das metas definidas no Projeto Educativo. 10 Projeto Educativo Perante o diagnóstico efetuado, temos como prioritário, que o Agrupamento focalize neste projeto: O aumento da sua credibilidade perante toda a comunidade educativa; O sucesso escolar e a integração; O trabalho em valores, por valores, para os valores; A exigência criteriosa e a qualidade do ensino; Um espaço de realização pessoal e profissional dos diferentes intervenientes no processo educativo. As prioridades educativas do Agrupamento estão relacionadas com a qualidade das aprendizagens dos alunos: Conquistar estes alunos e maximizar os seus potenciais cognitivos bem como alargar a escolaridade e, no futuro próximo, otimizar a sua intervenção socioprofissional; Investir em formações curriculares mais enriquecidas que contribuam para o sucesso educativo dos alunos, em áreas específicas; Apoiar os alunos facilitando o desenvolvimento da sua identidade, avaliando as suas capacidades, interesses, necessidades e competências e promover a construção de um projeto de vida pessoal; Assegurar a igualdade de oportunidades a nível do acesso e informação a todos; Prevenir situações de abandono escolar; Incentivar o desenvolvimento de competências transversais; Fomentar a educação para a cidadania. Promover a responsabilidade social e o cumprimento de regras, aumentando a qualidade das interações; Orientar e acompanhar os alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou problemas emocionais; Proporcionar apoio psicológico e psicopedagógico; Todas as iniciativas desenvolvidas no Agrupamento têm sempre presente os seus efeitos, diretos ou indiretos sobre a gestão curricular. A adequação e diversificação de metodologias/ estratégias e atividades de modo contextualizado é uma premissa para todas as iniciativas. A articulação curricular vertical e horizontal, tem em vista a sequencialização das aprendizagens dos alunos: o saber é um meio e não um fim em si mesmo em que todas as áreas disciplinares existem articuladamente. Viver uma Cidadania Escolar, em que o modo de vida do Agrupamento garante as aprendizagens fundamentais para os alunos exige que se promova o desenvolvimento pessoal e profissional de toda a comunidade educativa, para que todos estejam conscientes do papel que desempenham na formação integral dos alunos. A participação na escola e a relação com a comunidade são também consideradas prioridade na medida em que a eficiência dos colaboradores é fundamental para a eficácia do Agrupamento, assim: Apoiar os Encarregados de Educação na orientação do projeto de vida dos seus educandos; Criar condições materiais, físicas e humanas nas escolas para responder às necessidades e/ou carências dos alunos; Desenvolver trabalhos de parceria entre a escola, família, alunos, associações e empresas; Dinamizar a ligação escola – família, através de contactos mais sistemáticos e formalizados, promovendo o envolvimento parental; 11 Projeto Educativo O investimento nos canais de comunicação internos e externos constitui uma medida conducente ao reforço da imagem do Agrupamento na comunidade: Promover ações que permitam a visibilidade do agrupamento no exterior; Enquadrar as atividades da componente social de apoio à família, de enriquecimento curricular e de apoio educativo, em projetos viáveis e relevantes para os intervenientes envolvidos; A valorização da aprendizagem ao longo da vida está bem presente na oferta educativa diversificada e diferenciada que o Agrupamento oferece a toda a comunidade educativa e local. A reflexão sistemática em todas as estruturas do Agrupamento, tendo em vista a regulação e a melhoria das práticas, levando a comunidade educativa a reconhecer os seus problemas e a procurar soluções que possam dar resposta às exigências que são feitas à escola de hoje. Pretende-se que este projeto seja organizado e implementado com a colaboração de técnicos especializados, contando, ainda, com a colaboração de professores e outros agentes formativos e profissionais. Para tal, elegemos como princípios orientadores subjacentes a toda a ação pedagógica: A democraticidade; A solidariedade; A cidadania; Respeito pela diversidade. Queremos uma escola: Democrática; Aberta a participação de todos; Que implique e responsabilize as famílias no processo educativo; Que promova a igualdade de oportunidades; que crie espaços de convívio, de dialogo, e lazer, proporcionando um bom ambiente de relacionamento entre todos os elementos da Comunidade Educativa; Que eduque para a cidadania, incentivando valores de solidariedade, respeito, tolerância e responsabilidade; Que eduque para a preservação do ambiente e para o respeito pelo bem comum; Que valorize o respeito por si próprio e pelos outros ; Que promova a transversalidade dos saberes e uma efetiva articulação entre ciclos. 4. Metas que pretendemos alcançar Cientes dos resultados escolares obtidos pelos nossos alunos, nos últimos anos letivos, temos face a eles, o propósito de alcançar um nível global de melhor desempenho. Assumimos também, a responsabilidade da escola enquanto espaço de definição de percursos de vida, no sentido da integração social e orientação profissional dos seus alunos, bem como agente de desenvolvimento comunitário no sentido da melhoria dos níveis habilitacionais da população em geral e das famílias dos nossos alunos em particular. 12 Projeto Educativo Face à definição de metas exigida às Escolas no âmbito do Programa Educação 2015, mediante reflexão acerca dos resultados escolares das respetivas disciplinas/ áreas disciplinares obtidas no(s) último(s) ano(s), apresentam-se as metas a atingir, tendo em vista a redução da taxa de retenção e a melhoria da qualidade do sucesso. Metas de sucesso até 2015 Resultados de provas e exames nacionais – Língua Portuguesa e Matemática. As metas de sucesso têm de ser definidas anualmente até 2015 e para os 4º, 6º e 9º anos de escolaridade correspondem aos alunos com classificações positivas (A,B e C) nas provas de aferição e exames nacionais do ensino básico. QUADRO I 2009/2010 Língua Portuguesa – 4º Ano Matemática – 4º ano Língua Portuguesa – 6º Ano Matemática – 6º ano Língua Portuguesa – 9º Ano Matemática – 9º ano Metas para a Unidade Orgânica Meta Nacional 2015 Nacional Concelhio UO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 91.0% 93.6% 93.0% 93.2% 93.4% 93.5% 94.5% 95% 95% 88.0% 92.1% 91.7% 91.2% 91.4% 91.6% 91.8% 92% 92% 88.0% 91.0% 94.2% 94.3% 94.4% 94.5% 94.6% 94.7% 92% 76.0% 82.0% 75.6% 76% 76.5% 77% 77.5% 80% 80% 71.0% 70.9% 74.4% 74.5% 74.6% 74.7% 74.8% 74.9% 75% 51.0% 59.6% 88.0% 61.5% 61.5% 61.5% 61.5% 61.5% 55% UO – Unidade orgânica: 150629 – Agrupamento de escolas de Pedome Taxa de repetência por ano de escolaridade QUADRO II 2009/2010 Nacional 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 1º Ciclo 5º ano 6º ano 2º Ciclo 7º ano 8º ano 9º ano 3º Ciclo 0.0% 7.6% 3.3% 4.2% 4.1% 7.6% 8.6% 8.1% 16.7% 11.0% 12.7% 13.6% Metas para a Unidade Orgânica Concelhio UO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 0.1% 5.6% 1.1% 3.1% 2.5% 5.6% 4.5% 5.0% 12.3% 6.0% 10.9% 9.9% 0.0% 6.7% 1.4% 3.5% 2.9% 2.1% 2.3% 2.2% 9.6% 11.9% 25.4% 15.0% 0.0% 6.3% 1.3% 3.2% 0.0% 5.7% 1.2% 3.1% 0.0% 5.2% 1.1% 2.9% 0.0% 5.0% 1.0% 2.8% 0.0% 4.5% 0.9% 2.6% 2.1% 2.3% 2.0% 2.3% 2.0% 2.2% 2.0% 2.2% 1.9% 2.0% 9.6% 11.7% 23.0% 9.6% 11.5% 21.0% 9.6% 11.3% 19.0% 9.6% 11.1% 17.0% 9.6% 11.0% 15.0% Meta Nacional 2015 2.0% 5.0% 10.0% UO – Unidade orgânica: 150629 – Agrupamento de escolas de Pedome Taxa de desistência aos 14, 15 e 16 anos QUADRO I Nacional 2009/2010 Concelhio UO 2010/2011 Metas para a Unidade Orgânica 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Meta Nacional 13 Projeto Educativo aos 14 anos aos 15 anos aos 16 anos 1.8% 9.3% 13.1% 3.4% 5.2% 9.0% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 0.5% 2015 <1.0% <2.0% <4.0% 0.5% 0.5% 0.5% UO – Unidade orgânica: 150629 – Agrupamento de escolas de Pedome Anexo VIII 5. Plano de ação Definida a Missão do Agrupamento e estabelecidas as suas metas, importa estabelecer as ações a dinamizar para as dimensões que visam promover a qualidade do processo ensino aprendizagem e que, em simultâneo, sejam importantes para a motivação dos alunos no sentido de considerarem que a aprendizagem e o sucesso se constroem e conquistam ao longo de toda a vida. Pretende-se assim desenvolver um conjunto de estratégias, com objetivos direcionados para a qualidade e eficácia do Agrupamento, numa perspetiva dinâmica e flexível, que, anualmente, se concretize no Projeto Curricular do Agrupamento, Plano Anual de Atividades e demais planos e projetos, implicando toda a comunidade educativa na inovação e mudança. Assim as metas enunciadas neste Plano de Ação refletir-seão anualmente no PAA. 14 Projeto Educativo Quadro Global de Ações Nestes quadros são apresentadas as ações previstas pelo projeto, numa perspetiva totalizadora e transversal. Integra um desenho constituído quatro dimensões, que se desejam ver potenciadas e operacionalizadas, ainda que de modo faseado, nos vários estabelecimentos de ensino. Qualidade das Aprendizagens Prioridade Objetivos Metas Promover a qualidade do A.1- Manutenção / processo ensino melhoria dos resultados aprendizagem escolares por ano. Usar corretamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada; Usar corretamente a Língua Inglesa; Reconhecer a importância da Matemática na resolução de problemas do quotidiano; A Melhoria da qualidade das aprendizagens Potenciar um desenvolvimento cognitivo nos alunos, necessário à interdisciplinaridade; Promover o desenvolvimento de competências facilitadoras do exercício de uma cidadania escolar responsável, interveniente e empreendedora Melhorar o processo ensino - aprendizagem potenciando uma aprendizagem construtiva e investigativa: princípio do aprender a aprender; A.2- Adequação / planificação do processo ensino aprendizagem, face à especificidade dos alunos A.3- Racionalização de recursos humanos e materiais A.4- Adequação e diversificação da oferta formativa A.5- Articulação das atividades de enriquecimento curricular com os conteúdos curriculares e interesses dos alunos (Projetos e Clubes). A.6- Auto avaliação enquanto estratégia de regulação e corresponsabilização dos alunos Indicadores de Medida A.1.1- Taxa de sucesso A.1.2- Taxa de sucesso / ano A.1.3- Qualidade do sucesso/ano A.2.1- Taxa de sucesso A.2.2- Taxa de sucesso / ano A.2.3- Qualidade do sucesso / ano A.3.1- Número de docentes que asseguram continuidade pedagógica A.3.3- Grau de satisfação do serviço atribuído (letivo e não letivo). A.4.1- Número de oferta/projetos em curso A.4.2- Número de alunos/ formandos inscritos. A.5.1- Número de participantes nas atividades. A.5.2- Nível de satisfação (Relatórios de avaliação das atividades pelos professores responsáveis) A.6.1- Reformulação das fichas de autoavaliação dos alunos. educativa. 15 Projeto Educativo Qualidade das Aprendizagens Dinamizar atividades conducentes à inclusão pressupondo utilização de estratégias que visem a formação integral dos alunos e a cultura de excelência B.1- Definição de Manutenção do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família B.2- Definição de Fomentar práticas de interação pedagógica (trabalho de pares / coadjuvação na sala de aula); B Adequação e diferenciação de Metodologias / estratégias /atividades Assegurar a transposição didática e pragmática das aprendizagens curriculares para os contextos da vida ativa. Orientar os alunos com Necessidades Educativas Especiais para a vida ativa. Elaborar o projeto de vida pessoal e profissional. Orientar os alunos no seu percurso escolar e saídas profissionais. mecanismos de implementação das medidas educativas constantes do Decretolei n.º 3/2008 mecanismos de apoio educativo (aulas de apoio acrescido/reforço curricular / tutoria/apoio pedagógico personalizado no Departamento de Educação Especial /avaliação psicológica/ Desenvolvimento de Português como Língua não Materna / Atividades de compensação / utilização específica da área de Estudo Acompanhado / Integração em Projetos/ Clubes; planos de apoio ao estudo, desenvolvimento curricular na BE / aulas de apoio para desenvolvimento) B.3- Promoção de atividades funcionais / vocacionais Dar a conhecer aos alunos saídas profissionais e percursos escolares. B.1.1- Número de mecanismos implementados; B.1.2-Número de alunos envolvidos B.1.3- Taxa de sucesso dos alunos envolvidos. B.2.1- Número de mecanismos implementados; B.2.2-Número de alunos envolvidos B.2.3- Taxa de sucesso dos alunos envolvidos. B.3.1- Número de atividades desenvolvidas B.3.2-Número de alunos envolvidos B.3.3- Taxa de sucesso dos alunos envolvidos. 16 Projeto Educativo Qualidade das Aprendizagens Prioridade Objetivos Acompanhar de forma individualizada um grupo restrito de alunos, ao longo do seu percurso escolar; Acompanhar alunos com comportamentos desviantes/conflituosos, e dificuldade de adaptação ao meio escolar. B Adequação e diferenciação de Metodologias / estratégias /atividades Metas B.4- Distinção dos alunos ao nível do quadro de mérito / Valor B.5- Encaminhamento de alunos em situação de risco Indicadores de Medida B.4.1-Nº de alunos distinguido por categoria B.5.1- Taxa de abandono B.5.2- Número de atividades desenvolvidas B.5.3-Número de alunos envolvidos B.3.3- Taxa de sucesso dos alunos envolvidos. Apoiar situações devidamente identificadas, fazendo o encaminhamento e articulação e com outros serviços da escola de forma a garantir o apoio necessário Facilitar a cooperação educativa entre alunos, docentes e famílias; Descobrir com os alunos novas formas de expressão novos rumos na definição de objetivos pessoais; Promover a articulação das atividades escolares com outras atividades formativas. Desenvolvimento dos projetos “Organização estratégica e curricular no Ensino Básico.” “ Práticas ativas e transversais de ensino… e construção das aprendizagens.” 17 Projeto Educativo Participação na Vida da Escola e Relação com a Comunidade Prioridade Objetivos Metas C.1- Desenvolvimento de Aumentar a eficiência dos grupos de trabalho/grupo disciplinar/ conselho de docentes/ órgãos de gestão e administração e conselho de turma. C Intervir junto das famílias e nos alunos para a promoção da saúde e para a prevenção de situações de risco; Promover ações conducentes a educação para a saúde: sexualidade, alimentação, Higiene e saúde mental Eficiência das estruturas /dinâmica do Agrupamento Dinamizar as iniciativas expressas no Plano Anual de Atividades. Otimizar os recursos materiais e humanos do Agrupamento tendo em vista a sua eficiência e eficácia. Promover a autoavaliação do Agrupamento numa perspetiva integrada e sustentada tendo em vista a sua eficácia atividades comuns / conjuntas dos vários níveis de escolaridade do Agrupamento C.2-Co-responsabilização de todos os docentes da turma/ conselho de docente C.3-Conceção /Planificação/Concretização /Avaliação partilhadas do PAA pela Comunidade Educativa C.4-Desenvolvimento de parcerias/ protocolos com instituições locais e regionais C.5-Conservação / melhoramento de espaços / equipamentos Indicadores de Medida C.1.1- Número de atividades conjuntas C.2.1- Taxa de sucesso C.3.1- Nº atividades previstas / Número de atividades realizadas. C.3.2 – Nº de participantes C.3.3 – Nível de satisfação C.4.1- Número de parcerias / protocolos realizados. C.4.2-Nível de satisfação face aos resultados obtidos C.5.1- Número de espaços/equipamentos conservados/melhorados. C.8-Atividades relacionadas C.8.1- Número de com planos de Segurança e emergência Atividades concretizados C.9-Continuação e C.9.1- Publicitação dos resultados da auto avaliação através da página do Agrupamento melhoria dos mecanismos de auto avaliação do Agrupamento C.10-Sistematização de instrumentos de registo interno C.11-Reformulação dos documentos orientadores do Agrupamento. C.10.1-Organização de uma base de dados com instrumentos de registo C.11.1-Concretização das reformulações dos documentos orientadores 18 Projeto Educativo Participação na Vida da Escola e Relação com a Comunidade Prioridade Objetivos Promover a comunicação e a divulgação da informação no Agrupamento Metas D.1- Atualização sistemática da página da Internet do Agrupamento Indicadores de Medida D.1.1- Nível de satisfação D.1.2- Número de visitantes D.2.1-Taxa de utilização da plataforma moodle, pelo da Plataforma Moodle D.2.2- Número de pessoal docente inscritos D.2.3- Número de disciplinasCriadas D.2- Aumento da utilização Criação do serviço intranet entre a escola sede, e as escolas e jardins do Agrupamento. D Melhoria da Comunicação no Agrupamento E Reforço da Imagem do Agrupamento Utilização de recursos inovadores nas práticas de D.3- Alargamento da utilização da plataforma intervenção metodológica/pedagógica. moodle, a toda a comunidade educativa Produção de trabalhos em todos os ciclos, para a D.4- Divulgação de boletins página do Agrupamento. pedagógicos/informativos na plataforma moodle Criação de um blog nas escolas aberto à comunidade educativa. D.5- Criação e utilização de blogues Ativação do serviço de correio eletrónico com os Encarregados de Educação. E.1- Utilização frequente dos meios de comunicação locais e regionais (rádio e jornais) Implementar medidas que reforcem a imagem do Agrupamento E.2- Criação de uma newsletter na página da Internet E.3- Disponibilização do F Diversificação da Oferta Educativa Diversificar a oferta educativa em função dos interesses / necessidades da comunidade educativa Jornal/ revista da escola online F.1- Dinamização de percursos curriculares alternativos F.2- Manutenção / Diversificação da oferta educativa dirigida à comunidade educativa / D.3.1- Número de Encarregados de Educação/ inscritos na Plataforma/Pessoal não docente/ alunos D.4.1- Número de boletins pedagógicos divulgados na plataforma. D.5.1 Nº de blogues ativos D.5.2 Nº de visitantes E.1.1- Número de notícias publicadas E.2.1- Número de visitantes E.3.1- Número de acessos F.1.1- Número de alunos com percursos alternativos F.1.2 Taxa de sucesso F.2.1-Número de cursos/ Projetos a funcionar F.2.2-Número de alunos, formandos/ cursos/ 19 Projeto Educativo local projetos F.2.3 Taxa de sucesso Aprendizagem ao longo da vida Prioridade G Promoção da formação profissional Objetivos Promover a formação dos diversos agentes educativos Metas G.1-Implementação de um plano de Formação do Agrupamento Indicadores de Medida G.1.1-Nº de ações desenvolvidas G.1.2- Nº de ações desenvolvidas de acordo com as necessidades específicas G.1.3 Nº de participantes médio por ação G.1.4 Grau de satisfação dos participantes G.2-Diversificação de G.2.1- Taxa de sucesso Realização de ações de formação modular certificada/creditada Promover sessões de reflexão entre pares com vista à inovação / conhecimento e melhoria de práticas práticas do processo ensino Aprendizagem H.1-Reforço de projetos e parcerias que envolvam a comunidade educativa / local H.2- Envolvimento dos H Abertura da Escola ao Meio Fomentar a participação da comunidade local / escolar na dinâmica do Agrupamento encarregados de Educação em atividades no âmbito do PAA H.3- Dinamização do Projeto de Educação Parental H.4- Dinamização de reuniões com Encarregados de Educação/Associações de Pais H.1.1- Número de parcerias H.2.1- Número de atividades que envolvem encarregados de educação H.3.1-Número de ações de Educação Parental H.3.2- Número de Encarregados de Educação participantes. H.3.3-Nível de satisfação H.4.1-Número de reuniões H.4.2- Diversidade de assuntos abordados H.4.3 Nível de satisfação 20 Projeto Educativo Cidadania Prioridade Objetivos Revelar autonomia e iniciativa no desenvolvimento profissional Adotar práticas de trabalho cooperativo que potenciem a partilha / melhoria de recursos I Desenvolvimento Pessoal e Profissional J Superação de constrangimento Reforçar o papel do pessoal docente e não docente enquanto agentes educativos, e valorizar os itinerários de formação continua. Promover a defesa do meio ambiente, sobretudo através de ações ligadas a realidade geográfica e social da região envolvente ao agrupamento de escolas. Sensibilizar a comunidade educativa para participação ativa na implementação do Plano Anual de Atividades. Promover uma imagem positiva do agrupamento de escolas, de forma que este se afirme na região como uma referência positiva ao nível educativo, cultural, cientifico e pedagógico. Reforçar o desenvolvimento da ligação da escola com outras instituições locais, suscitando a sua participação na vida da escola, ou propondo parcerias. Metas I.1- Participação em ações/ sessões de formação internas e externas I.2- Partilha de recursos, saberes, procedimentos, com pares I.3- Participação construtiva e facilitadora nos órgãos / estruturas educativas em que está inserido I.4- Contributo para a produção e divulgação de informação relativa à comunidade escolar usando os recursos disponíveis (rádio, jornais, site da escola…) I.5- Empenho na qualidade dos resultados dos alunos Indicadores de Medida I.1.1- Nº de ações frequentadas I.2.1-Número de reuniões para partilha I.3.1-Registos em ata nos respetivos órgãos / estruturas. I.4.1-Frequência de produção e divulgação de textos I.4.2 Nº de atividades que envolvam a comunidade local / regional I.5.1-Taxa de sucesso . B.1- Envolvimento do pessoal docente em projetos de desenvolvimento B.1.1- Número de projetos desenvolvidos. B.1.2- Número de projetos divulgados / partilhados B.1.3- Número de projetos B.1.4- Número de constrangimentos ultrapassados. B.2 – Envolvimento da comunidade educativa em projetos de solidariedade B.2.1- Número de projetos B.2.2- Número de projetos divulgados / 21 Projeto Educativo partilhados Cidadania Prioridade J Superação de constrangimento Objetivos Metas Promover a reflexão partilhada de toda a comunidade educativa B.3- Criação de mecanismos de reflexão entre a comunidade educativa Indicadores de Medida B.2.3- Número de projetos implementados. B.2.4- Número de constrangimentos ultrapassados. B.3.1- Número de reuniões (pessoal docente/não docente; Direção/Representantes dos Encarregados de Educação, A Pais; Direção/ Assembleia de Deleg. de Turma; Órgãos de administração e gestão/ estruturas de orientação educativa. 22 Projeto Educativo Quadro Descritor das Atividades previstas para cada uma das dimensões Dimensão 1: “Qualidade das aprendizagens” A – Melhoria das aprendizagens B - Adequação e diferenciação de Metodologias/estratégias/atividades As dificuldades de aprendizagem dos alunos, devidamente sinalizadas e identificadas pelos professores titulares de turma e pelos diretores de turma, podem ser ultrapassadas mediante a ação de coadjuvantes pedagógicos, com uma focalização ao nível das turmas que reclamem medidas especiais, ao nível de uma intervenção pedagógica diferenciada mais eficaz. Para isso, a ação das assessorias enquadra-se no âmbito da planificação e intervenção dos departamentos curriculares do ensino básico. As assessorias tem como objetivo primordial contribuir para a diminuição do insucesso escolar, criando projetos alicerçados, sempre que possível, na interação pedagógica (trabalho de pares/ assessorias na sala de aula), potenciadores de uma aprendizagem construtiva e investigativa. Ao propor esta ação temos em conta a diversidade de ritmos e de percursos de aprendizagem na sala de aula e, consequentemente a necessidade de aplicação de uma pedagogia diferenciada que contribua para suprir as dificuldades dos alunos que manifestam diferentes formas de aprender (ou porque são perturbadores e desestabilizadores do clima da aula ou porque tem dificuldades básicas que advêm de lacunas de conhecimentos e do desenvolvimento de capacidades que se acumularam ao longo do seu percurso escolar). A afetação de cinco docentes (dois de Língua Portuguesa, dois de Matemática e um de Língua Inglesa) permitirá ultrapassar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, potencialmente convertíveis em retenções e/ou reprovações no final de ciclo. De referir que há alunos que não têm as aprendizagens básicas para acompanhar o ritmo da turma, outros manifestam grande desfasamento entre a idade cronológica e o ano de escolaridade. Torna-se pois imprescindível garantir um apoio em contexto de sala de aula, para que estes alunos que manifestam dificuldades muito específicas na aprendizagem da Língua Portuguesa, da Matemática e no comportamento/ atitudes dentro da sala de aula, possam acompanhar o ritmo de aprendizagem da turma. Por norma estes professores darão um tempo semanal às turmas/alunos que lhes forem atribuídos, mas no caso de se constatar que os alunos necessitam de mais ou menos tempos semanais, esse apoio será reajustado em conselho de turma. Estes professores desenvolvem a sua atividade, dando apoio nas turmas dos três ciclos de ensino e de acordo com as necessidades devidamente fundamentadas pelos conselhos de turma ou conselhos de docentes. Este apoio pode ser permanente ou durante um determinado período, dependendo da avaliação que se faz de cada caso. Estes professores também poderão ser utilizados para promover a excelência, para os alunos que se destacam pela positiva e que revelam aprendizagens acima da média. Dentro da sala de aula promoverão atividades potenciadoras de saberes que o currículo e o ritmo da aula por vezes não contemplam por falta de tempo. 23 Projeto Educativo Outra situação específica diz respeito à constituição de equipas multidisciplinares que, através das suas ações planificadas, estejam integradas nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, mediante a articulação permanente de propósitos e ações. O sucesso educativo, sobretudo em espaços escolares pertencentes a contextos sociais problemáticos, exige a coordenação de projetos que respondam a casos muito específicos, com base numa atitude de colaboração não só entre professores e especialistas, mas também na potencialização de parcerias e projetos, em que participem outros elementos da comunidade. Dimensão 2: “Participação na Vida da Escola e Relação com a Comunidade” C – Eficiência das estruturas/dinâmica do Agrupamento D – Melhoria da Comunicação no Agrupamento E – Reforço da Imagem do Agrupamento F – Diversificação da Oferta Educativa Dadas as situações específicas da comunidade educativa, na qual o Agrupamento se insere, as atividades realizadas não podem estar dissociadas da caracterização do meio, nem das expectativas sociais construídas sobre a escola, por pais/EE e alunos, nem das dificuldades de articulação do espaço escolar entre si e com o mundo do trabalho. Pretende-se promover a educação para a saúde através da dinamização de campanhas de sensibilização e de palestras sobre sexualidade, alimentação, higiene e saúde mental; Para a sua concretização serão efetuadas parcerias com o Centro de Saúde, nomeadamente através da vinda a escola de técnicos especializados. Será importante também a promoção de um trabalho cooperativo entre o “GAAF”, “Animadores socioeducativos e a “Coordenação da Saúde Escolar”. Pela sua natureza educacional, que vai muito mais para além da sua natureza institucional, a escola dinamiza um conjunto de ações que se orientam para a educação cívica, com a finalidade de aquisição de competência de cidadania. Neste aspeto, é necessário que, também os intervalos funcionem como tempos de formação, tal como é fundamental que sejam potencializados formativamente outros tempos (por exemplo, o do almoço na cantina) e outros espaços (biblioteca, salas de aula, etc.). É neste contexto mais amplo que intervêm os animadores socioeducativos, pelo que, pelo bom trabalho já desenvolvido seria de todo pertinente a colocação de 5 (cinco) Animadores socioeducativos. De igual modo, é fundamental que seja reforçada a ligação entre a escola e a família, já que todos são essenciais na motivação dos alunos para as aprendizagens. Os técnicos do GAAF (Psicólogo, Educador social e Ensino especial) ajudam as crianças e os jovens a ser bem sucedidos tanto a nível académico, como a nível social e emocional. Estes profissionais colaboram com os educadores, professores, pais e outros profissionais a criar na escola um ambiente seguro, saudável e apoiante, que favoreça o processo ensino – aprendizagem de todos os alunos. Porque crescer não é uma tarefa fácil, é comum que, ao longo do tempo, crianças e adolescentes se deparem com alguns problemas e preocupações. Dado que por vezes estes problemas não desaparecem sozinhos e que nem sempre a família se sente segura quanto à melhor forma de agir, estes profissionais podem ajudar a compreender os problemas e preocupações de crianças e jovens e, por conseguinte, ajudar a prevenir e/ou diminuir as consequências negativas provocadas pelos mesmos. 24 Projeto Educativo Pretende-se a criação de condições para a adequação do processo educativo as necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, que poderão ser de caráter permanente. A criação de espaços de trabalho ligados a áreas profissionais funcionais são medidas estruturantes, com vantagens para o sistema, numa perspetiva de desenvolvimento ou ultrapassar diversas situações, no que diz respeito ao reforço da qualidade de serviços de educação prestados ao nível de agrupamento. Estes espaços poderão ser uma resposta educativa diferenciada e orientada para a especificidade das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente. Assim, e imprescindível a colocação de um psicólogo e um educador social, que em articulação com o coordenador do núcleo do ensino especial promovam uma partilha de experiências existentes na comunidade nas quais as crianças/jovens com necessidades educativas especiais se inserem e introduzam o gosto e promovam praticas de tarefas funcionais e reais. Esta atividade deve passar pelo estabelecimento de parcerias com entidades promotoras das referidas áreas (ACIP, CPCJ, Rede Social….). O desenvolvimento de uma cultura de inclusão ao nível de agrupamento, passa por proporcionar momentos de cooperação e trabalho conjunto. Os alunos com multideficiência exigem uma especificidade de respostas educativas que passam, pela organização de um espaço adequado as exigências. A existência de profissionais e técnicos de diferentes áreas de atividade e implicadas na educação dos alunos com necessidades educativas especiais, no agrupamento e cada vez mais urgente. A própria lei (Decreto-Lei no 3/2008, art.30º) prevê a equipa multidisciplinar como a forma ideal de concretizar e implementar uma correta avaliação e orientação de estratégias. Esta equipa prevê estabelecimento de parcerias que incluem o Centro de Saúde: médicos e enfermeiros de saúde escolar; instituições que promovam o trabalho com terapeutas da fala e ocupacional e com a segurança social, para auxilio as questões sócio económicas, familiares e de apoio a transição dos alunos com currículo especifico individual para a vida ativa. Esta atividade passa também, pelo trabalho, na escola, em cooperação direta com psicólogos, e professores de 1º ciclo (para acompanhamento nos vários níveis de ensino, em especial ao currículo especifico individual – CEI) para ensino do português e matemática, como apoio extra e auxilio ao professor da educação especial nessas áreas específicas, um assistente social e um educador social que promovam a interação escola – família. No domínio da integração social e orientação profissional dos nossos alunos, bem como na conceção de escola como agente de desenvolvimento comunitário, constitui objetivo a criação de condições para que nenhum aluno com Necessidades Educativas Especiais deixe de ter o acompanhamento necessário do qual depende, para alcançar resultados satisfatórios, considerando nos seus Currículos Específicos Individuais. Para além do serviço que é prestado no âmbito do GAAF, o psicólogo intervém no acompanhamento de alunos que carecem de apoio psicológico, intervindo, ainda, no acompanhamento de famílias, no quadro do projeto de educação parental, e no apoio especializado a docentes no domínio de medidas pedagógicas diferenciadas. Como espaço de formação por excelência, a escola necessita de criar no seu interior projetos que dinamizem as aprendizagens, quer como reforço das atividades curriculares, quer como aquisição de competências pessoais e sociais, cada vez mais consideradas imprescindíveis no processo de aprendizagem ao longo da vida. 25 Projeto Educativo O Educador social tem um papel de mediador escolar sendo fundamental para a promoção do diálogo entre a escola e a família, com intervenção focada em famílias desestruturadas, em direta articulação com o Gabinete de Ação Social e com a Comissão de Proteção de Menores. Além disso, e na orgânica interna do Agrupamento, o educador social desempenha um papel essencial na ação dos tutores. Pretende-se ainda melhorar o recurso às NTIC, em contexto sala de aula, proporcionando ações de formação que permitam ao docente agilizar/aprender a utilizar os quadros interativos de que a escola dispõe. Considera-se também importante dinamizar e reforçar a comunicação entre os vários espaços educativos, geograficamente, dispersos. A página da internet será sistematicamente atualizada com notícias das atividades desenvolvidas, devendo para isso todos os professores fazer chegar a sede do agrupamento, em formato próprio, as noticias que pretendem ver publicadas. O mesmo devera ser feito para publicação nos órgãos de comunicação locais e regionais. Dimensão 3: “Aprendizagem ao longo da vida” G – Promoção da formação profissional H – Abertura da Escola ao Meio A promoção de formação para todos os agentes educativos é sem dúvida uma mais-valia para o desenvolvimento profissional dos mesmos. Assim, deverá a escola ser dotada de meios financeiros para poder desenvolver as ações propostas e que são essenciais para que cada um se torne melhor profissional. É imprescindível ainda dar continuidade a projetos que já foram dinamizados com sucesso, nos quais participaram pais e encarregados de educação. No que diz respeito à “Educação Parental”, apesar de já ter sido tentada sem sucesso, deverá ser repensada com novo formato, para que no futuro seja uma mais-valia do Agrupamento. Nunca como hoje, as famílias, nomeadamente os pais, terão estado no centro das atenções da sociedade que os observa no seu desempenho, tendo em conta a privilegiada e importante tarefa que lhes atribui: a educação dos filhos e o seu desenvolvimento equilibrado. Dar a cada família o suporte que ela precisa e deseja, é a trajetória de intervenção social com mais possibilidades de promover o bem-estar de cada criança, jovem e família. Os lugares onde a família se move naturalmente (os jardins de infância, as escolas,…) são os locais primordiais desenvolver a Educação Parental. Dimensão 4: “Cidadania” I – Desenvolvimento Pessoal e Profissional J – Superação de constrangimentos Como cidadãos responsáveis devemos ter sempre presente que para cada direito há um dever associado. Assim é fundamental que se fomente o exercício de uma cidadania empreendedora e inovadora em que os desafios são um estímulo para encontrar oportunidades conducentes ao sucesso profissional, à realização pessoal e ao desenvolvimento comunitário. 26 Projeto Educativo Na escola, o desenvolvimento da Cidadania, garante aprendizagens fundamentais para os alunos exige que se promova o desenvolvimento pessoal e profissional de toda a comunidade educativa, tendo em vista que todos estejam conscientes do papel que desempenham na formação integral dos alunos. Os clubes e projetos em desenvolvimento na escola ajudam os alunos a tornarem-se melhores cidadãos aprendendo de forma lúdica as regras básicas da vida em sociedade. Para superação dos constrangimentos, cabe a toda a comunidade desenvolver os objetivos previstos. 6. Avaliação Para agir de forma eficaz, é preciso conhecer a realidade sobre a qual se pretende agir. É, portanto, necessário analisar e refletir sistematicamente sobre o desempenho e funcionamento do Agrupamento, ou seja, o desempenho e funcionamento de todos os seus atores educativos. Deste modo, será possível caminhar num quadro crescente de autonomia e fundamentar de forma sólida e consistente as decisões a tomar sobre a vida futura do Agrupamento e de todos os elementos da comunidade educativa. A avaliação interna será feita por uma comissão de acompanhamento e coordenada pelo Diretor Executivo que acompanhara o processo e os resultados, promovendo a autoavaliação dos intervenientes internos (todos os agentes educativos envolvidos no projeto) e externos, sendo estes os Parceiros. Por outro lado, uma avaliação interna eficaz deve basear-se em evidências, ou seja, em factos documentados ou que possam sustentar a opinião de cada um. Pretendemos ouvir e refletir com todos. A avaliação do Projeto Educativo será feita, trimestralmente, em reuniões de Conselhos de Turma, Conselho de Docentes e em Conselho Pedagógico. Para tal, serão criados dois grupos de trabalho: assim, um grupo ficará responsável pela implementação das ações apresentadas e de disponibilizar recursos para que estas sejam levadas a cabo, apresentando, semestralmente, as suas conclusões. Outro grupo ficará responsável, pela concretização das metas pretendidas e nos resultados escolares dos alunos, tendo, obrigatoriamente, de apresentar soluções quando verificarem que há alguma discrepância entre o que se pretendia e o que se verifica na realidade. Na avaliação do Projeto Educativo consideraremos os seguintes itens: Impacto do projeto na comunidade educativa; Reflexão sobre a exequibilidade do projeto/identificação dos problemas que impedem a sua concretização e procura de soluções; Reformulação do projeto. Os meios a utilizar serão os seguintes: Análise da avaliação dos objetivos propostos e grau de adequação dos mesmos aos objetivos gerais deste projeto; Observação direta da concretização das atividades/projetos; Recolha de opiniões e sugestões dos membros da comunidade educativa (relatórios, reuniões etc.); Recolha de dados sobre o nível de satisfação e bem-estar da comunidade (questionários) e demais dados obtidos pelo Observatório de Qualidade. Importa ainda salientar neste momento, o quadro de tipificação da Avaliação do presente Projeto TEIP. No que concerne àquilo que iremos avaliar, enfatizamos: O processo de elaboração e de execução do TEIP; 27 Projeto Educativo A relevância dos objetivos e das prioridades; A sua coerência interna; O desenvolvimento das atividades e o cumprimento do horizonte temporal considerado para a sua realização; A consecução dos objetivos. Relativamente ao processo de avaliação, ou seja, ao “como avaliar”, a avaliação terá em conta os aspetos referidos no ponto anterior e deve permitir um “ feed-back” sobre os processos utilizados pelo Agrupamento, bem como sobre os seus resultados, de modo a verificar se deve ou não re - orientar a ação e em que sentidos. A avaliação deve ser concretizada através de uma grelha adequada para o efeito. Ainda quanto ao processo e ao “quando avaliar,”a avaliação do TEIP ocorrerá sempre que tal se revele necessário (pelo menos no final de cada período letivo), com base nas avaliações intermédias do Plano de Atividades e de outros instrumentos criados para o acompanhamento do Projeto. 28 Projeto Educativo Anexos 29 Projeto Educativo