CENTRO DE FORMAÇÃO GAIA NASCENTE ACÇÃO 3: “A ESCRITA NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA” FORMADORA: ROSA LÍDIA CAMARINHA SILVA ELABORADO PELA FORMANDA: DEOLINDA LOURO NOVEMBRO/2006 ÍNDICE I – OBJECTIVOS II – E OFICINA DE ESCRITA: DICIONÁRIO DA 3 ENQUADRAMENTO ACTIVIDADE – ELABORAÇÃO DO ESCOLA 4 1. ETAPAS A DESENVOLVER: PLANIFICAÇÃO TEXTUALIZAÇÃO REVISÃO REESCRITA 5 AVALIAÇÃO 2. O DESENROLAR DA ACTIVIDADE ►ANEXO I - ACTIVIDADE ►ANEXO II - TRABALHO 6 DO MANUAL DOS – A MAGIA DA ESCOLA DE ALUNOS – DICIOLETRÁRIO ►GRELHA 1 – AVALIAÇÃO ESCRITA ►GRELHA 2 – AVALIAÇÃO DE DO A A 8ºB Z 7 e 8 9 10 TRABALHO DE PARES 11 III – TEM A PALAVRA O ALUNO … 12 E 13 IV – BREVE REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO REALIZADO 14 BIBLIOGRAFIA DIVULGAÇÃO DO 15 TRABALHO DOS ALUNOS – FOTO – ANEXO III CENTRO DE FORMAÇÃO GAIA NASCENTE OFICINA DE FORMAÇÃO OFICINA DE ESCRITA OBJECTIVOS 1. Proporcionar actividades de escrita lúdica / por modelo. 2. Desenvolver o gosto pela escrita. 3. Estimular a imaginação e a criatividade. 4. Divulgar os textos escritos, sob as mais diversas formas (folhetos, cartazes, jornais, brochuras, folhas volantes...), dando sentido à sua produção. 5. Avaliar a escrita processual. A ACTIVIDADE QUE SE SEGUE FOI FEITA COM ALUNOS DO 8º ANO DE DIFERENTES TURMAS. PARA SERVIR DE AMOSTRAGEM, SELECCIONEI O TRABALHO DO 8ºB CENTRO DE FORMAÇÃO GAIA NASCENTE OFICINA DE FORMAÇÃO OFICINA DE ESCRITA ACTIVIDADE ELABORAÇÃO DO DICIONÁRIO DA ESCOLA – TRABALHO ETAPAS A DE PARES E DE GRANDE GRUPO. DESENVOLVER ** PLANIFICAÇÃO EXPLICAÇÃO À TURMA DA ACTIVIDADE DO MANUAL “SER EM PORTUGUÊS 8”, PÁGINA 12. (VER ANEXO I). LEVANTAMENTO DE PALAVRAS DE A A Z RELACIONADAS COM A ESCOLA. ATRIBUIÇÃO DE UMA DEFINIÇÃO PARA CADA PALAVRA ENCONTRADA. (VER ANEXO II) TEXTUALIZAÇÃO REGISTO NO QUADRO DAS PALAVRAS ENCONTRADAS EM CADA LETRA. COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS POR ORDEM ALFABÉTICA, DENTRO DE CADA ESCREVER A DEFINIÇÃO CRIATIVA DADA POR CADA PAR. LETRA. REVISÃO APERFEIÇOAMENTO, PELO GRANDE GRUPO, DA DEFINIÇÃO DETECÇÃO E CORRECÇÃO DOS ERROS ORTOGRÁFICOS, COM DO PROFESSOR. CRIATIVA APRESENTADA. A AJUDA DO DICIONÁRIO E/OU REESCRITA ELABORAÇÃO ATRIBUIÇÃO DO TEXTO FINAL. (VER ANEXO II) DE UM TÍTULO SUGESTIVO. AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO ESCRITA DO TRABALHO GRUPAL – – GRELHA Nº 1 GRELHA Nº2 AULAS ** O PREVISTAS: DESENROLAR DAS DIFERENTES ETAPAS ENCONTRA-SE EXPLICADO NA PÁGINA 8 AULAS 5. O Os alunos DESENROLAR DA realizaram a ACTIVIDADE actividade constante do manual (anexo I) escrevendo, em cada letra, palavras relacionadas com o seu mundo escolar. De seguida, coube-lhes a tarefa de atribuir às palavras encontradas uma definição criativa. Concluída esta primeira fase do trabalho, os pares partilharam-no com a turma. Numa segunda fase, os alunos escreveram no quadro, dentro de cada letra, as várias palavras sugeridas pelos diferentes grupos. Posteriormente, em cada letra, as palavras foram ordenadas por ordem alfabética, com a colaboração da turma. Após esta primeira etapa, cada par de alunos escreveu a respectiva definição criativa que foi sendo constantemente aperfeiçoada e corrigida pelo grande grupo. Por último, procedeu-se à reescrita do texto final. Contudo, a turma considerou que faltava um dado importante personalizar o seu dicionário. E assim, foram sugeridos vários títulos, mas o mais votado foi “DICIOLETRÁRIO DO 8ºB”. (Anexo I) (Anexo II) ESCOLA S/3 CONDES DE RESENDE ANO LECTIVO 2006/2007 A ALUNOS – 1. OS ESCRAVOS. 2. AQUELES QUE ATURAM OS PROFESSORES CINCO DIAS POR SEMANA E QUE AINDA TÊM TRABALHO PARA FAZER EM CASA. APAGADOR – OBJECTO QUE SERVE PARA APAGAR AS TRETAS DOS PROFESSORES. ATENÇÃO – O QUE FALTA À MAIORIA DOS ALUNOS. AULAS – 1. TEMPO DE ESCRAVIDÃO. 2. UMA “SECA”. 3. ONDE APRENDEMOS QUASE TUDO O QUE SABEMOS. AVALIAÇÃO – 1. O QUE SERVE PARA O ALUNO SE ENTERRAR. 2. APRECIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS PELO ALUNO. B BIBLIOTECA – LOCAL DE ESTUDO. BOM – A NOTA MAIS DESEJADA. BORRACHA – “O.V.I.” (OBJECTO VOADOR IDENTIFICADO). BRINCADEIRA – O QUE A MAIOR PARTE DOS ALUNOS FAZ NAS AULAS. BUFETE – LOCAL DE ENGORDA. C CÁBULAS – 1. UTENSÍLIO INDISPENSÁVEL. 2. POUPANÇA DE TEMPO. CADERNO – 1. TESTEMUNHA DAS PAIXÕES. 2. LOCAL DE DESENHO. CANTINA – CAMPO DE BATALHA. CONVERSA – ACTIVIDADE PREFERIDA DOS ALUNOS. CONVIVER – A MELHOR COISA QUE SE FAZ NA ESCOLA. D DIÁLOGO – BARAFUNDA TOTAL. DICIONÁRIO – ENCONTRO DE PALAVRAS ESQUISITAS. DIRECTOR – O QUE APLICA O SOFRIMENTO. DISCIPLINA – O QUE SE IMPÕE AOS ALUNOS, MAS SEM SUCESSO. DISCIPLINAS – SÃO TANTAS QUE NEM HÁ TEMPO PARA DESCANSAR. E ESCOLA – 1. CAMPO DE CONCENTRAÇÃO. 2. O SUICÍDIO DOS SONHOS. ESPERTEZA – 1. O QUE OS ALUNOS TÊM EM EXCESSO. 2. HÁ MUITOS SALOIOS NA ESCOLA. ESTUDAR – O MARTÍRIO DOS ALUNOS. EXCELENTE – UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL. ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO – PESSOA QUE ATURA O DIRECTOR DE TURMA E QUE DEPOIS NOS DÁ CABO DA CABEÇA. F FALTA – UM PONTO NEGRO NO CURRÍCULO DOS ALUNOS. FÉRIAS – 1. CONTAGEM DECRESCENTE. 2. O SONHO DO ESTUDANTE. FESTA – HÁ MUITA QUANDO O PROFESSOR FALTA. G GINÁSIO – LOCAL ONDE SE PERDE O QUE SE GANHA NO “BUFAS”. GIZ – O QUE FAZ MEXER AS FUNCIONÁRIAS. GREVE – 1. DE VEZ EM QUANDO NÃO FAZ MAL A NINGUÉM. 2. O QUE OS PROFESSORES DEVIAM FAZER TODOS OS DIAS. GUACHE – A COR DEPENDE DA DISPOSIÇÃO. H HISTÓRIA – 1. A MELHOR MÚSICA PARA ADORMECER. 2. A MÁQUINA DO TEMPO. HORÁRIO – ROTINA SEMANAL. I INGLÊS – A DISCIPLINA QUE MAIS PARECE CHINÊS. INTERVALO – 1. O MELHOR QUE A ESCOLA TEM. 2. QUINZE MINUTOS DE FAMA. 3. ESPAÇO DE TEMPO “SEM AMARRAS”. J JANELA – 1. LOCAL PREFERIDO DA (S) CAROCHINHA (S). 2. O ESCAPE. JARDIM – CAIXOTE DO LIXO DA ESCOLA. JOGOS – ACTIVIDADE DESPORTIVA MUITO CANSATIVA. L LEALDADE – PRECISAMOS DELA PARA O NOSSO BEM-ESTAR LIVROS – O PESO DAS PASTAS. LUA – ASTRO MAIS VISITADO PELOS ALUNOS. M MATÉRIA – O QUE NOS DÁ DORES DE CABEÇA. MATRAQUILHOS – DEVORADOR DE DINHEIRO. MOCHILA – UM MAL NECESSÁRIO. MATEMÁTICA – UM MONSTRO DE SETE CABEÇAS. RELÓGIO – 1. O MARTÍRIO DA MANHÃ. 2. O CONCORRENTE DO CARACOL… NALGUMAS AULAS. RESPEITO – O QUE FALTA A MUITA GENTE. RASPANETE – 1. O SERMÃO QUE OS PROFESSORES MAIS GOSTAM DE PREGAR. 2. O BAILE MANDADO. S SALA – A PRISÃO DO CÉREBRO. SUMÁRIO – 1. UMA PERDA DE TEMPO. 2. LETRAS E MAIS LETRAS. T TESTES – O MOMENTO DA VERDADE. T.P.C – TRETAS PARA CASA. TRABALHOS – O QUE POUCOS FAZEM. U NOTAS – QUANTO MAIORES… MELHOR. UFANOS – ABUNDAM NA ESCOLA. UNIÃO – 1. O QUE FAZ A FORÇA. 2. O QUE É PRECISO NOS TRABALHOS DE GRUPO. O V N OLHAR – 1. O QUE MAIS FAZEMOS NOS TESTES PARA TIRAR DÚVIDAS. 2. “O CÓDIGO DE CANELAS”. ORAR – MEDITAÇÃO “PRÉ-TESTAL”. P PAZ – O QUE FALTA NA ESCOLA. PROFESSORES – 1. AS NOSSAS DORES DE CABEÇA. 2. SERES HUMANOS TREINADOS PARA ATURAR ALUNOS. 2. “DIABOS” ESCOLARES. Q QUADRO – 1. ONDE ALGUNS ALUNOS TEMEM IR. 2. O PALCO DAS PALAVRAS. 3. UM FILME A PRETO E BRANCO. QUEIJO – O QUE OS ALUNOS MAIS COMEM. R RAPIDEZ – PALAVRA MAIS USADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA. REGRAS – O QUE QUEBRAMOS COM MAIS FREQUÊNCIA. VERBOS – A “SECA” DE PORTUGUÊS. VOCABULÁRIO – O “ALARGAR HORIZONTES”. DOS VOCAÇÃO – SÓ PARA O QUE QUEREMOS. X XADREZ – O XEQUE-MATE PARA ALGUNS ALUNOS. Z ZANGADOS – O PODER ESPECIAL DOS ALUNOS. ZOO – A ESCOLA TEM SEMELHANÇAS. ZUMBIDO – NA SALA DE AULA, É A MÚSICA DE FUNDO. Grelha nº 1 Avaliação da Expressão Escrita Ano:_____ Turma:______ Data:________________ Alunos Código Escrito 1 ______Período 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Apresentação/ Legibilidade Pontuação Acentuação Ortografia Léxico Qualidade do Vocabulário Propriedade Vocabular Constru ção frásica Correcção de construção Concordâncias Organiza Coerência ção das Sequência ideias Criação Pertinência Grau de criatividade Avaliaçã o Global I – INSUFICIENTE S – SUFICIENTE B – BOM MB – MUITO BOM 21 22 Grelha nº 2 Avaliação do trabalho de pares/grupo Ano: ______ Turma:______ _____Período Apresentação do trabalho à turma Grupos Avaliação Clareza de exposição Dinâmica da apresentação Interesse despertado nos outros grupos Data:_________________ Reacção da turma à comunicação Atenção Participação na discussão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 I- Insuficiente S – Suficiente B – Bom MB – Muito Bom Apreciação positiva /negativa da Turma III – TEM A PALAVRA O ALUNO… No final da actividade, pedimos à turma que desse o seu parecer, por escrito, sobre o trabalho realizado na sala de aula. Como exemplo, transcrevemos algumas das opiniões dadas. “Acho exemplos, que foi um planificámos, imaginação.” trabalho trabalhámos muito em instrutivo. grupo e Vimos usámos a (Verónica Vieira) “Acho que foi divertido. Foi excelente fazer o dicionário em grupo e conhecer novas palavras da escola.” (Pedro Abreu) “ Achei um trabalho muito engraçado porque demos novos significados às palavras e brincámos com elas.” (Joana Patrícia) “ No início não percebi bem o que era pedido, mas depois da explicação da professora, até achei interessante e divertido; porque as aulas também precisam, de vez em quando, de algum divertimento” (Jessica Santos) “Eu gostei de fazer o dicionário porque deu um resultado engraçado e a turma trabalhou para isso.” (Fábio Daniel) “Foi bonito brincarmos com o significado das palavras. Devíamos fazer mais vezes trabalhos deste tipo.” (Ruben Seara) “O dicionário da escola foi um trabalho interessante e engraçado. Aprendi a ordenar as palavras por ordem alfabética e também a brincar com elas. Demorámos algum tempo para o fazer, mas acho que valeu a pena. (Rui Barbosa) CENTRO DE FORMAÇÃO GAIA NASCENTE ACÇÃO 3 “A ESCRITA NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA” Formadora: Rosa Lídia Camarinha Silva BREVE REFLEXÃO “Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.” (Thiago de Melo) Na sequência da Acção de Formação “A ESCRITA NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA” que frequentei, e em estrita obediência ao que me foi pedido – a elaboração de um relatório – cumpre-me registar o seguinte: Embora, formalmente, não precisasse de créditos para a transição de pragmaticamente escalão, como não costumo contabilizar nenhuma das vivências/experiências positivas que a vida profissional me vai oferecendo, a minha inscrição nesta acção de formação, prendeu-se com o desejo de alargar as minhas competências pessoais quer no domínio da produção de textos com intenções comunicativas diversificadas e, portanto, trabalhar "escrita diferentes expressiva tipos e de texto lúdica", quer praticando a quer "escrita a para apropriação de técnicas e de modelos". Assim sendo, considero que esta acção foi muito profícua porque me deu a possibilidade de desenvolver, junto dos meus alunos, processos e actividades de escrita. Além disso, ajudoume a complementar a actividade pedagógica, dando oportunidade aos alunos de participarem activamente nas aulas. Como estávamos no início do ano lectivo, os alunos foram estimulados a criar textos diversificados, entre eles, o dicionário da Escola. Dos trabalhos realizados, seleccionei o trabalho do produzidos 8º B nesta para inserir Oficina de no dossier Escrita, e de trabalhos apliquei todas as técnicas que aprendi nesta Acção de Formação. Pessoalmente, acho muito importante a criação, nas aulas de Língua Portuguesa, de um espaço inteiramente dedicado à produção escrita, só lamento que a extensão dos programas e o elevado número de alunos por turma sejam dificultadores para actividades deste género. Concluindo, direi que esta acção constituiu um contributo válido e positivo não só para o aperfeiçoamento da minha prática lectiva, como também para o trabalho a realizar com os alunos nas aulas de ESTUDO ACOMPANHADO, na SALA DE DE ESTUDO e nas AULAS SUBSTITUIÇÃO. Cumpre-me registar que considero que foi determinante para a coerência interna do trabalho desenvolvido nesta oficina, o apoio integral que a formadora dedicou a esta acção de formação. Oliveira do Douro, 23 de Novembro de 2006 A formanda ____________________________________________ (Deolinda Louro) BIBLIOGRAFIA AVELINO, CRISTINA; ARROYO, FRANCINE. Leituras Preliminares, Plátano Editora AZEVEDO, FLORA, Ensinar e Aprender a Escrever, Porto Editora BARBEIRO, LUÍS FILIPE. Jogos de Escrita, Instituto de Inovação Educacional SERPA, ANA; VERÍSSIMO, ARTUR, AMARAL, CÁRMEN, ENTRE OUTROS. Ser Português 8, Areal Editores VILLAS-BOAS, ANTÓNIO JOSÉ LEITE. Oficinas de Escrita, Edições Asa. em (ANEXO III) DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS DOS ALUNOS NA BIBLIOTECA DA ESCOLA