Dinâmica do Movimento II Fabíola de A. Camargo Gabriel R. S. Zarnauskas FEP 114 – SETEMBRO/2007 [email protected] [email protected] Objetivos da experiência Estudar a força de resistência de um fluido sobre um corpo em queda Verificar a validade da Lei de Stokes com a correção de Ladenburg Movimento de um corpo em um fluido Duas fontes de resistência: Atrito interno (A.I.): fluido se comporta como constituído por camadas; Deslocamento do fluido (D.F.): força para tirar o fluido da trajetória do corpo. Reynolds O número de Reynolds, Re, quantifica a importância relativa entre A.I. e D.F.: Diâmetro da esfera Velocidade limite Densidade do óleo vL EDF Re E AI Viscosidade do óleo Lei de Stokes Válida para número de Reynolds baixo A.I. Dada por: FS 6rv Correção de Ladenburg Quando a hipótese de meio infinito não é válida, utilizamos a correção de Ladenburg: FSL FS Raio da esfera 9r 9r 1 4R 4R 2 Raio do tubo Número de Reynolds alto Deslocamento do fluido C A v 2 FT 2 onde C é o coeficiente aerodinâmico (C ~ 0,44 para a esfera) Queda de esferas em meio viscoso F = FP + FE + FSL FE FSL 4 4 3 F esf r g óleo r 3 g 6 r v 3 3 dv 4 4 3 m esf r g óleo r 3 g 6 r v dt 3 3 v Fp Velocidade limite dv a0 dt 4 4 3 0 esf r g óleo r 3 g 6 r v 3 3 2 esf vL g r2 9 y = a . x Unidades da viscosidade No SI Na prática Ns 2 ou [Pa.s] (Pascalsegundo) m g ou [P] (Poise) cm.s Viscosidade cinemática No SI Muito utilizado m2 s 4 m 2 St 10 s ( Stokes) Hipóteses do modelo Lançamento sistemático das esferas Homogeneidade do óleo Temperatura constante viscosidade constante Procedimento experimental Dois métodos de medição A. Lançamento de esferas de um mesmo tamanho todas de uma vez B. Lançamento de esferas em séries em ordem crescente de diâmetro Método A Vantagem desvio padrão é mais bem estimado Desvantagens esferas de diferentes tamanhos são lançadas em um óleo com viscosidades diferentes Método B Vantagem esferas de uma certa série são lançadas em um fluido com viscosidade aproximadamente constante Desvantagens na análise conjunta é obtida uma viscosidade para uma temperatura média e com uma incerteza maior Método mais adequado Método B Variação da viscosidade → invalida método A Viscosidade constante → cada série Análise? Análise dos dados Esfera de 1,14mm Esfera de 3,2mm 11,00 1,42 1,40 1,38 1,36 Série 1 Série 5 1,34 1,32 1,30 1,28 velocidade corrigida (cm/s) velocidade corrigida (cm/s) 1,44 1,26 10,80 10,60 Série 1 Série 5 10,40 10,20 10,00 9,80 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 grupo Esfera de 2mm 4 5 6 Esfera de 5,5mm 4,40 4,35 4,30 4,25 4,20 4,15 4,10 4,05 4,00 3,95 3,90 3,85 30,50 Série 1 Série 5 velocidade corrigida (cm/s) velocidade corrigida (cm/s) 3 grupo 30,00 29,50 29,00 Série 1 Série 5 28,50 28,00 27,50 27,00 26,50 0 1 2 3 grupo 4 5 6 0 1 2 3 grupo 4 5 6 Viscosidade X temperatura Figura 1 - Coeficiente de viscosidade em função da temperatura do óleo (LUBRAX MG-4) Viscosidade cinemática (St) 15 10 5 0 0 10 20 30 o Te mpe ratura ( C) 40 Crédito do material: Zwinglio GuimarãesFilho Diferentes análises Todas as séries juntas Estimativa da viscosidade média Incerteza superestimada → devido ao método Séries separadas 5 viscosidades diferentes → possivelmente incompatíveis Como estimar a incerteza? Conclusão Hipóteses verificadas Limite de validade da lei de Stokes Condições experimentais Óleo turvo → lançamento próximo à parede Viscosidade varia com a temperatura Uma viscosidade por série Estimar corretamente a incerteza