PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS
PROGRAMA DE MACRODRENAGEM, RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E
DESENVOLVIMENTO URBANO DE CANOAS, PRÓ CANOAS
DETALHAMENTO DO PROJETO
DE CANALIZAÇÃO DA VALA PARALELA
A RUA FLORIANÓPOLIS
Dezembro de 2010
RELATORIO_FLORIANOPOLIS_V4_201210.pdf
ÍNDICE
ÍNDICE
1
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 04
2
FICHA TÉCNICA....................................................................................................... 06
3
SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS ........................................................... 09
4
CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS ................................ 13
5
CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO ............................................................................... 19
6
CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO ............................................................................... 21
7
LEVANTAMENTO DE CAMPO..................................................................................... 23
8
DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS ....................................................... 28
9
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................... 34
10
QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO ............................................................................... 53
11
ANEXOS ................................................................................................................. 58
12
ELEMENTOS GRÁFICOS ........................................................................................... 61
1 APRESENTAÇÃO
4
1 APRESENTAÇÃO
O relatório é referente ao Detalhamento do Projeto de Canalização da Vala da Rua
Florianópolis, localizada no Município de Canoas.
Esse Projeto foi elaborado pelo Consórcio ACL/ENGEPLUS/PAULO OLIVEIRA e editado
pela equipe técnica da Prefeitura Municipal de Canoas.
A melhoria da drenagem da Vala da Rua Florianópolis é uma das obras de intervenção
urbana que visa a redução das áreas de risco à inundação, buscando a preservação da
saúde da população e a melhoria das suas condições de vida.
O Projeto Executivo da vala da Rua Florianópolis esta baseado no Projeto Básico,
elaborado em janeiro de 2007.
Os trabalhos realizados estão descritos em continuação e as peças gráficas que
ilustram e apresentam as características geométricas e construtivas das obras projetadas
estão apresentadas no capítulo 9 – Elementos Gráficos, do presente relatório.
A empresa contratada, antes do efetivo início das obras, deverá realizar os estudos
ambientais necessários para a aquisição da Licença Ambiental de Instalação junto ao órgão
Municipal competente.
5
2 FICHA TÉCNICA
6
2
FICHA TÉCNICA
A seguir serão listados alguns dos principais itens que compõem a obra da Vala da Rua
Florianópolis.
2.1
Localização da Obra
O bairro Mathias Velho está localizado na região norte do município de Canoas, Rio Grande
do Sul, Brasil.
2.2
Objetivo
Propor uma solução técnica com custo compatível para os problemas decorrentes da
restrição ao escoamento das águas pluviais, com o fechamento da vala, reurbanização
local, substituição e construção de travessias sobre a vala e a pavimentação da Rua 16.
2.3
Principais Obras Previstas no Projeto
−
Pavimentação: 1.323,00 m²;
−
Passeio: 250,00 m²;
−
Ciclovia: 2.980,00 m2;
−
Peças de Galeria: 2080 unidades;
−
Travessias: 3;
−
Obras de desvio da vala.
2.4
Características Hidráulicas da Obra Projetada
−
Extensão: 1.077 m;
−
Área da Bacia de Drenagem: 3,75 km²;
−
Comprimento do Talvegue Principal: 3,94 km;
−
Vazão para Dimensionamento da Canalização: 7,92 m³/s;
−
Tempo de Retorno: 50 anos.
−
Declividade mínima: 0,00015 m/m;
−
Seção adotada para a Galeria de Concreto: 3,50 m x 2,00 m (dupla); e
−
Área de Escoamento da Galeria: 14 m².
2.5
Principais Características das Obras Projetadas
2.5.1
Pavimentação
−
Geotêxtil na camada de reforço:
−
Sub-Base de Brita Graduada: 18 cm;
−
Base de Brita Graduada: 18 cm;
−
Camada de CBUQ: 6 cm.
7
2.5.2
Passeio
−
Passeio na Travessia da Rua da República: 70 m²;
−
Passeio na Travessia da Rua 16: 48 m²;
−
Passeio na Travessia da Avenida Maia Filho: 140,00 m²;
2.5.3
Ciclovia
−
Espessura: 10 cm;
−
Largura: 2,00 m;
−
Material: Concreto;
−
Base: Lastro de areia;
2.5.4
Galeria
−
Seção Retangular;
−
Base: 3,50 m;
−
Altura: 2,00 m;
−
Comprimento: 1 m;
2.5.5
Travessias
•
Rua da República:
−
Fundação com estacas;
−
Vigas reforçadas na parte superior;
•
Rua 16;
−
Fundação com estacas;
−
Galeria reforçada na parte superior;
•
Avenida Maia Filho:
−
Fundação com estacas;
−
Vigas reforçadas na parte superior;
2.5.6
Obras de Desvio da Vala
−
Ensecadeiras: 12 unidades;
−
Trecho de Trabalho: 100 m;
−
Tubulação: DN 600 mm;
8
3 SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS
9
3 SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS
3.1 Descrição Geral
A Vala da Florianópolis foi prevista, pelo extinto DNOS, no Sistema de Proteção
Contra Inundações com a finalidade de coletar parte das águas superficiais escoadas
em direção à Vala do Leão.
Essa Vala tem início nas proximidades da Rua Irmão Antônio Bagatini no Parque Getúlio
Vargas, com extensão aproximada de 3,738m, e descarrega na Vala do Leão, na Rua
República, no bairro Mathias Velho. A vala está canalizada através de galeria de concreto,
no trecho que vai da Av. Guilherme Schell até aproximadamente o início da Rua Alcides
Maia. A galeria de concreto existente apresenta seção retangular dupla, nas dimensões
aproximadas de 2,95 x 2,00m.
No seu encaminhamento, a Vala da Florianópolis recebe a contribuição de inúmeras
ligações de esgotos sanitários e de canalizações da rede pluvial, conforme indicado nos
desenhos do projeto e fotos ilustrativas.
No trecho a ser executado e que é o objeto do presente projeto, a Vala da Florianópolis
apresenta três travessias:
•
na Avenida José Maia Filho;
•
na Rua “16” (prolongamento da Rua Caçapava); e
•
na Rua da República.
A travessia da Avenida José Maia Filho, atualmente está implantada com 3 tubos de
concreto paralelamente assentados com 1,50m de diâmetro. A seção hidráulica formada
pelos 3 tubos é insuficiente para o escoamento previsto no projeto e deverá ser substituída
por uma nova canalização conforme projeto apresentado adiante.
As tubulações existentes estão parcialmente danificadas, conforme pode ser observado no
Documentário Fotográfico adiante apresentado. Na entrada do fluxo na tubulação há o
freqüente acúmulo de resíduos que promovem a obstrução dos escoamentos.
Atualmente a Rua “16” está parcialmente implantada, não há travessia sobre a vala, o
presente projeto contempla a construção desta travessia e pavimentação da via, a fim de
facilitar o acesso de veículos ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas, localizado na
esquina da Rua Florianópolis e da Rua Caçapava.
A travessia da Rua da República, atualmente está implantada com galeria retangular dupla,
de concreto e possui deflexão para direcionar o fluxo no sentido de escoamento da Vala do
Leão. A seção hidráulica instalada nessa galeria é insuficiente e não permite o escoamento
previsto no projeto e não poderá ser mantida. Essa travessia deverá ser substituída por uma
nova canalização conforme projeto apresentado adiante.
3.2 Documentário Fotográfico
Para possibilitar o início do Projeto foi procedida uma visita de inspeção na Vala da
Florianópolis, onde se pode observar localmente os aspectos que certamente condicionarão
os processos construtivos.
As principais observações apontadas na visita de inspeção estão documentadas através do
Documentário Fotográfico apresentado em continuação.
10
Vista da Vala Florianópolis de jusante para Vista da Vala Florianópolis de montante para
montante no desemboque na Vala do Leão, na Rua da jusante no desemboque na Vala do Leão, na Rua da
República
República
Vista da Vala Florianópolis de jusante para
montante, na Rua da República
Vista do desemboque da Vala Florianópolis na Vala do
Leão, na Rua da República - observa-se a deflexão da
galeria para direcionamento do fluxo no sentido de
escoamento da Vala do Leão.
Vista Geral do desemboque da Vala Florianópolis na
Vala do Leão, na Rua da República.
Vista da Vala Florianópolis, com lançamento de
tubulação pluvial da Rua Caçapava – ao fundo o HPSC.
Essa Rua deverá ser pavimentada e executada uma
travessia sobre a galeria
11
Vista da Vala Florianópolis de montante para
jusante, ao fundo o desemboque na Vala do Leão,
indicando as interferências e as habitações existentes
ao longo da vala.
Vista da Vala Florianópolis de jusante para
montante, ao fundo o desemboque na Vala do Leão,
indicando as interferências e as habitações existentes
ao longo da vala.
Travessia da Vala Florianópolis na Av. José Maia Filho
com Bueiro Tubular Triplo – Vista de montante para
jusante, onde se observa o rompimento de parte do
tubo central e o acúmulo de detritos e lixo obstruindo a
entrada do fluxo.
Travessia da Vala Florianópolis na Av. José Maia Filho
com Bueiro Tubular Triplo – Vista de jusante para
montante, onde se observa a descarga do fluxo após
a passagem pela avenida.
Vista da Vala Florianópolis de montante para
jusante, de cima da Galeria Existente em seu trecho
final
Vista do trecho canalizado da Vala Florianópolis, de
montante para jusante, de cima da Galeria Existente
em seu trecho final.
12
4 CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS
13
4 CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS
Os estudos hidrológicos da Vala da Rua Florianópolis basearam-se na caracterização dos
eventos críticos de cheias ocorrentes dentro da bacia hidrográfica do Pôlder, e dos estudos
precedentes da Vala do Leão, realizados pela Magna Engenharia Ltda. em novembro de
2004. Atualmente, essa região é drenada por duas casas de bombas ali existentes, EB 6 e
EB 72, cuja capacidade instalada é de 17,5 m³/s.
No dimensionamento da canalização da Vala da Rua Florianópolis foi previsto atender os
volumes mínimos demandados pela Vala do Leão para uma cheia com tempo de
recorrência de 50 anos, bem como, a funcionalidade do conjunto drenante do pôlder para
um horizonte futuro de 10 anos após um aumento de impermeabilização do solo em 8%.
A área de drenagem da bacia hidrográfica determinada para este estudo foi de 3,75 km²,
compreendida pelas adjacências da Rua Florianópolis e, a montante, pelas áreas junto a
BR-116, conforme pode ser observado na Figura 4.1. O tempo de concentração da bacia,
usado para obtenção das chuvas críticas de projeto, foi estimado pela aplicação do método
da onda cinemática sendo igual a 46 minutos. O comprimento do talvegue principal adotado
foi de 3,94 km também apresentado na Figura 4.1.
2
. Estas são as antigas denominações dessas casas de bombas dadas pelo extinto DNOS.
14
Figura 4.1: Área da Bacia Adotada e seu Talvegue Principal
15
:
As cheias de projeto foram estimadas pelo método de hidrogramas unitário triangular
sintético do Soil Conservation Service (SCS), que faz a conversão do volume precipitado em
escoamento superficial. Nesse método, o volume escoado é função das características
prévias de umidade de solo, cobertura e sua taxa de ocupação urbana. Os valores do Curve
Number (CN) empregado pelo SCS, aqui considerados, são os mesmos adotados no projeto
na Vala do Leão, isto é, CN 85 para as condições atuais e CN 92 para o horizonte futuro.
A seguir, os métodos mencionados estão descritos com seus respectivos resultados.
4.1
Geração de Hietogramas
Como ainda não existem curvas que descrevem esses eventos na cidade de Canoas,
utilizou-se a formulação empírica ajustada para os eventos críticos registrados na estação
pluviográfica do Aeroporto, situada no município de Porto Alegre, e apresentada pelo
caderno de encargos do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais de Porto Alegre). como se
segue:
I máx =
826,8 ⋅ T
(t d
0 ,143
+ 13 ,3)
(1)
0 ,79
Sendo:
Imáx é a intensidade máxima de chuva em mm/h;
Tr é o tempo de recorrência em anos;
td é a duração da precipitação em minutos.
Essa formulação apresentada foi atualizada em um novo volume do caderno CE-DEP/2005
em 2005. Para as condições físicas da bacia, essa alteração representou a redução de
3 mm na precipitação total acumulada para um evento de 50 anos de recorrência. Apesar
disso, ainda sim, considerar-se-á para o dimensionamento dessa canalização a antiga idf,
agregando um fator de segurança à obra.
Para cada hietograma é necessário o prévio conhecimento da duração da precipitação, do
intervalo de discretização de chuva e o tempo de retorno do evento. A duração total da
precipitação é facilmente obtida pelo tempo de concentração da bacia, usualmente adotados
como iguais. Já para a discretização da chuva em intervalos ( Δt ), fez-se uso das
recomendações citadas por SCS (1957) apud Tucci et al (1997), ou seja:
Δt =
tc
5
(2);
onde:
Δt é o intervalo de discretização da precipitação em minutos;
tc é o tempo de concentração da bacia em minutos igual a 46 minutos.
A Quadro 4.5.1 apresenta as precipitações usadas para o dimensionamento da vala da Rua
Florianópolis.
16
Quadro 4.5.1: Precipitação acumulada discretizada proveniente da idf do Aeroporto.
tempo (min)
9
18
28
37
46
4.2
Precipitação Acumulada (mm)
Tr 25 anos
20
29
35
39
42
Tr 10 anos
17
24
29
33
35
Tr 50 anos
23
33
40
44
48
Hidrogramas de Projeto
A metodologia do hidrograma unitário triangular sintético foi proposto pelo SCS (1957),
condicionando ao volume escoado superficialmente às condições iniciais de umidade, tipo e
taxa de ocupação do solo. Basicamente, o procedimento de cálculo deriva-se da aplicação
de dois equacionamentos, descritos adiante, e de uma convolução numérica entre um vazão
unitária decorrente de 1 cm de chuva pelo hietograma de projeto:
qp =
2 ,08 ⋅ A
t ′p
(3)
Sendo:
qp é a vazão unitária proveniente do impulso de 1 cm de precipitação escoado;
A é a área da bacia de contribuição em km2;
t'p tempo em horas, dada pela formulação (4):
t ′p =
Δt
2
+ 0 ,6 ⋅ t c
(4)
Sendo que:
Δt é o intervalo de precipitação em horas;
tc é o tempo de concentração em horas.
Como já comentado antes, duas condições de ocupação do solo, compatíveis com as
premissas adotadas na Vala do Leão, foram previstas para os cálculos do hidrogramas de
cheias ocorrentes na bacia em estudo:
•
1ª situação: verificou-se a condição atual de ocupação da bacia. Atualmente, a bacia é
ocupada por residências de população de baixa renda com lotes pequenos, menores de
500 m2, e arruamentos, na sua maioria, sem qualquer tipo de pavimentação. Para essa
condição de ocupação, adotou-se CN (Curve Number) igual a 85. Os hidrogramas de
cheias foram calculados para eventos pluviométricos com 10, 25 e 50 anos de
recorrência;
•
2ª situação: avaliou-se um horizonte futuro de 10 anos, quando a ocupação urbana
estará praticamente estabilizada. Preconizou-se um aumento de 8% para o CN, isto é,
igual a 92. Avaliou-se cheias com 10 anos de retorno.
17
A canalização da Rua Florianópolis foi dimensionada para o evento mais crítico, ou seja, o
de 50 anos de retorno. Os resultados podem ser vistos na Quadro 4.2 e na Figura 4.2
subseqüente.
Quadro 4.2: Hidrogramas de Projeto para os v ários Tr e CN.
Tempo (min)
Vazão (m³/s)
Tr 10 anos
Tr 25 anos
Tr 50 anos
0,00
0,47
2,08
4,66
7,65
9,99
10,64
9,90
8,02
5,62
3,40
1,74
0,68
0,13
0,00
0,88
3,43
7,30
11,51
14,55
15,20
13,95
11,18
7,72
4,60
2,32
0,91
0,18
0,00
1,32
4,80
9,93
15,30
18,93
19,52
17,76
14,13
9,65
5,69
2,86
1,11
0,22
Tr 10 anos (Situação
Futura)
0,00
1,80
5,70
11,08
16,15
19,00
19,00
16,90
13,19
8,75
5,02
2,48
0,96
0,19
35.890
51.711
66.851
66.146
0,00
0,15
0,31
0,46
0,62
0,77
0,92
1,08
1,23
1,39
1,54
1,69
1,85
2,00
Volume da
cheia (m³)
Vala da rua Florianópolis - Hidrogramas de cheias
24
Tr 10 anos e CN = 85
Tr 25 anos e CN = 85
Tr 50 anos e CN = 85
Tr 10 anos e CN = 92
Vazão (m³/s)
20
16
12
8
4
0
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
tempo (horas)
Figura 5
4.2: Hidrogramas de Projeto para os v ários Tr e CN.
18
5 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO
19
5 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO
A Vala da Rua Florianópolis foi projetada como parte integrante do sistema de drenagem do
pôlder da Vala do Leão, para uma cheia com 50 anos de recorrência, atendendo as
dimensões mínimas especificadas para o adequado funcionamento dessa última
canalização mencionada.
Os critérios empregados estão subsidiados na capacidade de drenagem das estações de
bombeamento instaladas e nos volumes de acumulação previstos para os canais a serem
implantados no pôlder e nas valas de grande porte localizadas lateralmente ao dique. As
dimensões e os detalhamentos dessas valas que interligam as casas de bombas estão no
relatório de projeto da Vala do Leão.
No interior do pôlder, as canalizações da Vala do Leão e da Rua Florianópolis têm por
objetivo atuar como receptáculo das cheias sob dois aspectos importantes de
funcionalidade: (a) amortecimento do pico das cheias, permitindo acumular parte do volume
afluente e (b) transportar o excedente do volume de armazenamento para as casas de
bombas.
As principais características previstas para os canais e valas do sistema do pôlder, obtidas
pelo projeto básico da Vala do Leão, são:
•
Vala do Leão na sua extensão atualmente livre: 1.673 metros;
•
Vala paralela a Rua Florianópolis, prevendo futuras canalizações: 1.477 metros;
•
Valas laterais internas do dique da Mathias Velho perto das estações de bombeamento:
5.240 m.
Foram ainda definidas, para a delineação dos volumes úteis, a largura, seção e cota de
fundo de canalização de cada um dos trechos acima mencionados. Na prática, o acréscimo
de volume proveniente do aumento da seção e dimensão dos canais a serem implantados
na Vala do Leão e a Vala paralela à Rua Florianópolis, é, relativamente, pequeno no
contexto de amortecimento das cheias previstas, se comparado com as valas laterais ao
dique; o que levou a recomendação de construção de uma nova estação de bombeamento
com capacidade de 7m³/s. Entretanto, a referidas valas deverão ter dimensões suficientes
para transportar o volume excedente e isso as torna estruturas de grande porte.
O Quadro 5.1 apresenta as dimensões das Valas Laterais Internas ao dique do pôlder
necessárias para a eficiência projetada para a Vala do Leão e conseqüentemente, Vala da
Rua Florianópolis.
Quadro 5.1: Dimensões dos canais e v alas para o cálculo do volume de armazenamento com
variação da base para a v ala lateral interna ao dique do pôlder.
Canalização
Seção
Vala lateral interna
ao dique
trapezoidal com base 8,00 metros e
talude 1V:1H
trapezoidal com base 9,00 metros e
talude 1V:1H
trapezoidal com base 10,00 metros
e talude 1V:1H
Extensão (m)
Cota de fundo (m)
5.240 m
-1,00 m (fundo plano)
5.240 m
-1,00 m (fundo plano)
5.240 m
-1,00 m (fundo plano)
O volume efetivo para amortecimento das cheias deriva-se das características apresentadas
na tabela acima e da cota ligamento das bombas igual a 0,80m.
20
6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA CANALIZAÇÃO
21
6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA CANALIZAÇÃO
O dimensionamento hidráulico da Vala da Rua Florianópolis baseou-se no escoamento do
volume excedente do acúmulo na referida estrutura. Além disso, pressupõe que sejam
mantidos os critérios de operação descritos no relatório de projeto básico da Vala do Leão, e
das Estações de Bombeamento previstas.
Ainda sobre o enfoque de funcionalidade da estrutura, dada a características de relevo e
ocupação do solo, espera-se que o canal trabalhe sob constantes processos de depósitos
de sedimentos, portanto foram previstos meios para sua limpeza.
Para os cálculos hidráulicos, adotou-se:
•
o canal com uma declividade mínima de 0,00015m/m;
•
um tempo mínimo de bombeamento de 2h e 50mim, com essa consideração, estimou-se
que a máxima vazão necessária para o escoamento na Vala da rua Florianópolis seria
de 7,92m³/s. Essa descarga decorre do volume excedente ao armazenamento de uma
cheia com 50 anos de recorrência para condições atuais de ocupação de solo;
•
a cota de chegada da canalização na vala do Leão igual a 0,20m.
As perdas no processo de transporte da massa fluídica foram calculadas adotando-se a
formulação proposta por Manning, cujo coeficiente utilizado foi de 0,02. Apesar do material
idealizado para o canal ser concreto armado liso, esse valor foi adotado prevendo a
presença de sedimentos no canal. A capacidade de escoamento foi estimada pela seguinte
formulação:
Q=
1
⋅ AH ⋅ Rh2 3 .S 1 2
n
(5)
Sendo:
Q é a vazão de dimensionamento (m³/s);
AH é a área da seção de escoamento (m²);
Rh é o raio hidráulico (m);
S é a declividade média do canal (m/m).
A partir de processos iterativos entre a geração do hidrograma de cheia, tempo de
concentração e dimensões da vala, definiu-se uma seção retangular divididas em duas
células de 3,5m de largura por 2 metros de altura para o canal em concreto armado.
22
7 LEVANTAMENTO DE CAMPO
23
7 LEVANTAMENTOS DE CAMPO
Os Levantamentos de Campo para o Projeto da Vala da Rua Florianópolis consistiram em
três atividades distintas:
•
visita de inspeção ao local das obras;
•
levantamentos topográficos; e
•
investigações geotécnicas.
7.1 Visita de Inspeção ao Local das Obras
A visita de inspeção ao local das obras foi realizada com o objetivo de verificar
principalmente os aspectos construtivos e as interferências que poderiam ocorrer na
implantação das obras.
Conforme anteriormente mencionado, na descrição da situação atual da Vala da
Florianópolis, no trecho objeto do Projeto, encontraram-se as seguintes condicionantes ou
interferências com as obras a serem executadas:
•
galeria de concreto existente para interligação com a galeria a ser executada;
•
3 travessias de vias;
•
pavimentação da Rua “16”;
•
interligações de tubulações da rede pluvial que deságua na Vala;e
•
proximidade de edificações e cercas na faixa de domínio da vala.
7.1.1
Galeria de Concreto Existente para Interligação com a Galeria a Ser Executada
A Galeria de Concreto Existente, onde será ligada a galeria projetada apresenta as
seguintes dimensões:
•
2 2,95 x 2,00 m
•
cota da face superior externa da galeria: 2,557 m
•
cota da soleira inferior interna da galeria: 0,367 m
Tendo em vista que a galeria projetada apresenta dimensões distintas da galeria existente
será necessária a execução de uma peça de transição e de interligação. Essa peça foi
projetada e está apresentada nos desenhos do projeto, tendo como característica as
dimensões variáveis que permitem a justa posição na obra existente e na obra a ser
executada.
As dimensões variáveis referem-se à largura interna da galeria que passa de 2,95m
(existente) para 3,50 (a ser construída). No que se refere à altura, a dimensão de 2,00m
permanece.
7.1.2
3 Travessias de Vias
A Vala da Florianópolis passa pela Avenida José Maia Filho, Rua “16” e pela Rua da
República.
Em duas dessas travessias, atualmente, existem estruturas que deverão ser desativadas
por não atenderem as dimensões previstas no Projeto e poderão servir de restrições ao
escoamento.
24
Portanto, para a execução das travessias da Avenida José Maia Filho e Rua da República
deverão ser previstos os serviços de demolição e retirada das estruturas existentes.
7.1.3
Interligações de Tubulações da Rede Pluvial que Deságua na Vala
Foram observadas as seguintes tubulações que deságuam na Vala da Florianópolis,
ilustradas no Quadro a seguir:
Quadro 8.1: Tubulações que Deságuam na Vala
Estaca do
Levantamento
Topográfico
12 + 17,83
13 + 3,60
36 + 16,98
42 + 4,23
43 + 3,85
Lado da vala
D
E
D
D
E
Diâmetro
(mm)
400
1.000
400
800
800
Tubulação
Cota Geratriz Inferior
Interna (m)
1,312
0,515
1,526
0,835
1,450
Essas tubulações deverão ser inseridas na parede da galeria a ser implantada, conforme
apresentado nos desenhos de detalhes do projeto.
7.1.4
Proximidade de Edificações e Cercas na Faixa de Domínio da Vala
Ao longo da vala foram observadas diversas interferências com cercas e edificações
implantadas.
Essas interferências deverão ser removidas, observando-se uma faixa de domínio para a
Vala da Florianópolis, a partir do alinhamento das edificações do lado direito, considerando
o sentido de escoamento do fluxo.
7.2 Levantamentos Topográficos
Para a realização dos levantamentos topográficos foi empregado como referência os marcos
implantados pela ENGEFOTO, com Datum SAD 69 para a Prefeitura de Canoas.
Os dados dos Marcos empregados estão indicados no Quadro a seguir:
Quadro 8.2: Marcos Empregados
Marco
V5
V7
Coordenadas (m)
N
E
6.692.189,379
478.084,671
6.691.282,312
480.072,802
Cota
(m)
14,33
12,28
A partir desses Marcos, foram transferidas as coordenadas e os níveis para uma poligonal
executada no entorno da área onde será implantada a Vala da Florianópolis.
Para realização dos serviços foram empregados os seguintes equipamentos e recursos de
computação:
•
Estação Total TOPCOM GTS 229
•
Estação TOPCOM GPT 3007
•
Microcomputador Pentium IV 1.6 gh
•
Software Topograf
25
Foram levantados os seguintes pontos:
•
seções transversais de 20,00 em 20,00 m;
•
detalhes existentes, tais como: meios-fios, edificações, cercas, tubulações, galerias,
bueiros, etc.
Os levantamentos topográficos foram materializados através de desenhos em planta e perfil,
além de desenhos das seções transversais levantadas.
7.3 Investigações Geotécnicas
Na área da Vala da Florianópolis foram realizadas sondagens à percussão com o objetivo
de caracterizar as fundações da canalização a ser implantada bem como os serviços de
terraplenagem que serão necessários e os aspectos construtivos a serem considerados.
7.3.1
Sondagens Realizadas
As investigações geotécnicas executadas para implantação do projeto de canalização da
Vala da Florianópolis contaram com a execução de sondagens a percussão.
As sondagens a percussão (SPT) fornecem um índice de resistência do solo à cravação de
um amostrador padrão através de golpes de um peso de 65 kg. Este índice é usualmente
chamado de NSPT e representa o número de golpes necessários para a cravação de um
amostrador padrão. As sondagens a percussão são regulamentadas pela norma brasileira
NBR 6484.
Foram executados 6 furos de sondagens com 8,45 m de profundidade, localizadas na
margem direita da vala (segundo o estaqueamento topográfico). O Quadro a seguir indica a
localização das sondagens. Os boletins das sondagens estão apresentados nos anexos.
Quadro 8.3: Localização da Sondagens a Percussão
Furo
Local
LS (m)
SP-01
entroncamento Rua República x deságüe da Vala Florianópolis na Vala do Leão
8,45
SP-02
em frente à Rua “16” (prolongamento da Rua Caçapava)
8,45
SP-03
em frente à Rua Passo Fundo
8,45
SP-04
em frente à Rua Canguçu
8,45
SP-05
em frente às Ruas Goiânia e Pelotas
8,45
SP-06
pouco antes do trecho revestido com galerias de concreto
8,45
Nota: LS - limite de sondagem
7.3.2
Resultados das Investigações
As sondagens a percussão mostraram que ao longo da Vala da Florianópolis o perfil de solo
é tipicamente formado por argila siltosa cinza com manchas amarelas, de consistência
variando de muito mole a média. Os valores típicos de NSPT nesta camada são da ordem de
2 a 4. Em alguns furos, após a camada de argila siltosa verificou-se a ocorrência de camada
de areia, com o crescimento dos valores de NSPT. Os índices de resistência das sondagens a
percussão estão sintetizados na Figura a seguir.
26
Nspt
0
10
20
30
40
50
0,0
SP - 01
1,0
SP - 02
SP - 03
2,0
SP - 04
SP - 05
Profundidade (m)
3,0
SP - 06
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
Figura 8.1: Resultados das Sondagens a Percussão Vala da Florianópolis
O perfil geotécnico da Vala da Florianópolis é típico de uma zona de deposição de
sedimentos. A fim de ilustrar a ocorrência das camadas de solo identificadas na região foi
elaborado um perfil geotécnico com os dados obtidos das sondagens. O perfil está
apresentado nos desenhos do projeto.
27
8 DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS
28
8
DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS
Os serviços a serem executados para a canalização da Vala da Florianópolis compreendem
as atividades definidas nas Especificações Técnicas para implantação das seguintes obras:
•
galeria de concreto pré-moldado na extensão de 1077,00 m;
•
travessia pavimentada da Rua da República;
•
travessia pavimentada da Avenida José Maia Filho;
•
travessia pavimentada da Rua “16”;
•
pavimentação da Rua “16”; e
•
ciclovia pavimentada, paralela a galeria.
8.1 Galeria de Concreto Pré-Moldado
A Galeria de Concreto Pré-Moldado será constituído por peças de 1,00 m de comprimento,
justapostas , perfazendo o comprimento total da galeria prevista.
As peças pré-moldadas terão seção transversal dupla com as dimensões internas de 3,50 m
(largura) x 2,00 m (altura).
Essa galeria deverá ser assentada sobre camada de areia adensada hidráulicamente.
Nas juntas externas deverão ser colocados segmentos de geotêxtil para evitar a infiltração
de material fino para o interior da galeria. Na parte interna, as laterais e o fundo deverão receber
rejunte com argamassa conforme as orientações da fiscalização.
A peça pré-moldada que será interligada com a galeria existente foi projetada com
dimensões que permitam a transição de uma seção transversal (nova) para a outra
(existente).
Ao longo da galeria de concreto pré-moldado foram previstas peças especiais que permitam
a inspeção ao interior da galeria.
As inspeções serão constituídas por 3 peças de 1,00 m de comprimento justapostas e
assentadas sobre as peças de base da galeria, conforme indicado nos desenhos do projeto.
Além das peças pré-moldadas de 1,00m e das peças a serem empregadas nas inspeções,
foram previstas peças pré-moldadas, em 2,00m de comprimento para possibilitar a inserção
lateral de tubos de grandes diâmetros (de 0,80 e de 1,00m) que descarregam na Vala da
Florianópolis.
8.2 Travessia Pavimentada da Rua da República
Sobre a galeria de concreto pré-moldado no trecho que passa pela Rua da República foi
previsto a demolição e a recuperação do pavimento, em uma extensão de 12,00 m, com
6,00 m para cada lado do eixo longitudinal da galeria.
O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto.
29
Nesse trecho a galeria foi prevista para ser executada com lajes superiores reforçadas e
também fundações com estacas para suportar o trânsito de veículos.
8.3
Travessia Pavimentada da Rua 16
Esta prevista a construção de um trecho de galeria, moldada “in loco”, com estrutura
diferenciada para funcionar como travessia na Rua 16, com 11m de largura por 7,72m de
comprimento, possuirá passeio em ambas as laterais e uma pista de rolamento de 7m de
largura.
O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto.
Nesse trecho a galeria será executada com lajes superiores reforçadas, paredes e
fundações com estacas a fim de suportar o trânsito de veículos.
8.4
Travessia Pavimentada da Avenida José Maia Filho
Também sobre o trecho da galeria de concreto pré-moldada que passa pela Avenida José
Maia Filho foi previsto a demolição e a recuperação do pavimento, em uma extensão de
12,00 m, com 6,00 m para cada lado do eixo longitudinal da galeria.
O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto.
Nesse trecho a galeria foi prevista para ser executada com lajes superiores reforçadas e
também fundações com estacas para suportar o trânsito de veículos.
8.5
Pavimentação da Rua “16”
A pavimentação da Rua “16” consiste na execução das obras de terraplenagem e
pavimentação da pista de rolamento transversal a canalização da Vala da Rua Florianópolis
Além da pista de rolamento, deverão ser executadas a calçada, nos locais afetados pela
obra e a colocação de meio-fio ao longo de toda a rua.
8.5.1
Detalhamento da Via
O detalhamento da via foi realizado a partir de observações locais e dados topográficos,
contemplando a definição dos elementos geométricos construtivos e os elementos
estruturais da constituição do pavimento.
O segmento projetado trata de uma via bidirecional, com início na Rua “2” e terminando na
Rua Florianópolis.
a)
Detalhamento Planimétrico
O gabarito viário a ser implantado compreende:
•
1 Pistas de rolamento com 7,00 m pavimentados;
•
2 Passeios junto ao alinhamento predial com 2 m;
30
A declividade transversal das vias é de 2%, a partir dos eixos projetados em direção as
bordas (seção tipo telhado).
b)
Detalhamento Altimétrico
O detalhamento altimétrico consistiu na definição das cotas de pavimentação e
concordâncias com pavimentos existentes, além do direcionamento das águas pluviais.
Os critérios adotados estão relacionados a seguir:
•
rampas suaves dentro dos critérios desejáveis de norma, evitando mudanças
constantes de declividades longitudinais;
•
concordância com a travessia a construída;
•
orientações geotécnicas a partir das sondagens complementares realizadas.
8.5.2
Detalhamento de Terraplenagem
Deverão ser executados ao longo do segmento de projeto serviços preliminares de
terraplenagem que compreendem a limpeza, o desmatamento e o destocamento de árvores,
conforme indicado nas Especificações Técnicas.
O material proveniente da remoção da camada vegetal deverá ser espalhado ao longo da
camada superficial paralela a galeria, ou em áreas previamente definidas pela Fiscalização,
que não venham a sofrer modificações com as obras de terraplenagem ou drenagem.
8.5.2.1 Recomendações Geotécnicas
De maneira geral os resultados das sondagens indicaram a ocorrência de solos argilosos,
expansivos e de baixo poder de suporte. Desse modo, nos locais de escavações, prevê-se a
substituição por areia colocada sobre uma manta geotêxtil, com função de reforço e
uniformização de recalques.
A manta geotêxtil indicada é do tipo não-tecido, com gramatura mínima de 600 g/m2 e
resistência à tração > 38 kN/m.
Tendo em vista a experiência acumulada ao longo da execução em obras destas
características na região e com objetivo de assegurar um melhor desempenho da fundação
do pavimento, definiu-se uma espessura da camada de substituição de espessura de 90 cm,
conforme apresentado nos desenhos do Projeto.
O aumento da espessura da camada de areia também reflete em economia na estrutura do
pavimento, conforme está mostrado adiante, visto que, considerando-se a espessura
mínima da camada de areia em 90 cm pode-se estimar um índice de suporte de 10% para o
dimensionamento do pavimento, em função da melhoria na fundação causada pelo aumento
da camada de areia.
8.5.2.2 Aterros
Os materiais utilizados para a execução dos aterros serão provenientes principalmente de
jazidas de argila.
31
8.5.2.3 Cortes
Os cortes previstos no segmento são em material de 1ª categoria e remoções de materiais
orgânicos estabelecidos em inundações pretéritas. Esses cortes deverão ser executados
conforme o que estabelece a especificação.
8.5.3
Detalhamento da Pavimentação
a)
Considerações Gerais
O detalhamento da pavimentação compreendeu a determinação das camadas que compõe
a estrutura a ser adotada para o pavimento da Rua “16”, de forma que estas camadas sejam
suficientes para resistir, transmitir e distribuir as tensões normais e tangenciais para o
subleito, sem sofrer deformações indesejáveis no alcance previsto no projeto.
Na verificação do dimensionamento apresentado no Projeto Básico, foi também utilizado o
"Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis", proposto pelo engº Murillo Lopes de Souza e
adotado pelo DNER. Pelo método, as espessuras das camadas do pavimento foram
calculadas em função da capacidade de suporte do subleito (ensaio CBR) e do número
equivalente de operações do eixo padrão de 8,2 t (número "N").
b)
Índice Suporte de Projeto do Subleito
O Índice Suporte de Projeto (ISP) foi determinado levando em consideração as
investigações geotécnicas e as características geomecânicas dos solos amostrados ao
longo do subleito.
Nestes termos, foi definido um valor único de ISP = 10%, adotado no projeto de
pavimentação.
c)
Número N
7
Para o segmento em questão adotou-se o número “N” igual a 6x10 .
d)
Definição da Estrutura do Pavimento
A concepção das diversas camadas que compõem a estrutura do pavimento foi estabelecida
em função das disponibilidades de material, do tipo de empreendimento, do número N e do
microclima regional.
d1)
Revestimento
O revestimento adotado para as vias será em Concreto Betuminoso Usinado a Quente,
CBUQ – Faixa “C” DNER.
d2)
Base
As camadas de Base serão em material granular estabilizado granulometricamente, BG –
Faixa “A” DNER.
e)
Dimensionamento do Pavimento
O cálculo das espessuras das camadas do pavimento foi baseado nas formulações
preconizadas pelo método Murillo (DNER), com as espessuras também verificadas através
de curvas de dimensionamento.
32
O resultado do dimensionamento está apresentado no Quadro 9.1:
Quadro 9.1: Espessuras de Pavimento
CAMADA
ESPESSURAS (cm)
CBUQ
6,0
Base/Sub-base de Brita Graduada
36,0
TOTAL (cm)
42,0
f)
Fontes de Materiais para o Pavimento
Para a execução das camadas do pavimento indicam-se as seguintes fontes de materiais de
construção:
•
materiais betuminosos provenientes da Refinaria Alberto Pasqualine ou da antiga
Ipiranga Asfaltos em Canoas;
•
materiais granulares para base tipo brita graduada, provenientes de instalações de
britagem existentes no comércio local.
g)
Regularização do subleito
A regularização do subleito foi prevista nos locais em corte e nos aterros com altura menor
ou igual a 20 cm.
8.6
Ciclovia
A ciclovia foi definida geometricamente paralela a galeria de concreto, conforme
estabelecido no Projeto será desde a Rua República até a Rua Doutor Barcelos, procurando
harmonizar uma composição urbanística e paisagística através de um desenvolvimento com
suave sinuosidade.
Os pavimentos da ciclovia foram dimensionados para suportar o tráfego exclusivamente de
pedestres e ciclistas, pois estará assentada sobre o terreno proveniente do aterro lateral a
galeria de concreto.
A área prevista para o enleivamento entre a galeria e à ciclovia foi dimensionada com
camada de terra de origem orgânica, de espessura máxima de 0,50 m. Serão implantadas
apenas gramíneas, para que não ocorra a proliferação de raízes em direção à Galeria de
concreto.
Os detalhes das estruturas da ciclovia estão apresentados nos desenhos do projeto.
33
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
34
9 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA – GALERIA PLUVIAL NA VALA PARALELA À RUA FLORIANÓPOLIS
I - GENERALIDADES
A galeria pluvial a ser implantada na vala paralela à Rua Florianópolis será
executada com 1077,00 metros de extensão, com seção dupla de 3,50x2,00m, em peças de
concreto pré-moldado.
As presentes especificações têm como objetivo a fixação de diretrizes técnicas e
métodos para avaliação quantitativa, qualitativa e medições dos serviços necessários para a
implantação das obras.
É parte integrante destas especificações as Normas Técnicas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
Para os estritos efeitos destas Especificações Técnicas, são adotadas as seguintes
definições:
•
CONTRATANTE:
Prefeitura
Municipal
de
Canoas,
responsável
pela
contratação dos serviços e obras de melhoria na área de drenagem;
•
CONTRATADA: Empresa Contratada pela Prefeitura Municipal de Canoas,
através de licitações, para a execução dos serviços e obras de melhoria. É de
responsabilidade da CONTRADA a execução de todos os serviços dentro da
melhor técnica proposta, cabendo a CONTRATANTE a aprovação dos
serviços prestados.
As obras deverão ser devidamente sinalizadas, atendendo a indicação e orientação
da FISCALIZAÇÃO.
Ao concluir as obras, a FISCALIZAÇÃO exigirá da CONTRATADA uma limpeza geral
das áreas onde se desenvolveram as obras, sem ônus para a CONTRATANTE.
1 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 - Canteiro de Obras e Mobilização
A CONTRATADA construirá e providenciará as instalações
e
equipamentos
necessários ao Canteiro de Obras.
Em principio, a construção do canteiro compreenderá os seguintes itens:
1.1.1 Ligação Provisória de Água e Esgoto;
1.1.2 Ligação Provisória de Força e Luz;
1.1.3 Escritório e Sanitário:
A CONTRATADA construirá um escritório para obra. Para efeito de orçamento e
35
uniformização
de
critérios, deverá ser considerado um galpão com 15 m²
de área,
construção em madeira com assoalho, portas, janelas, divisórias e telhado, pintado interna e
externamente. Terá instalações elétricas (iluminação e tomadas) e hidrossanitárias,
adequadas à função e ao número de pessoas que abrigar. O pé direito será de 2,50 m.
Alternativamente poderá ser usado "containers" ou "traillers" para essa finalidade.
Entretanto, o seu emprego ficará sujeito à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
1.1.4 Placa de Obra:
Caberá à CONTRATADA a execução de um plaqueiro, no local determinado pela
FISCALIZAÇÃO, e nele colocará a placa do órgão contratante segundo modelo a ser
fornecido pela FISCALIZAÇÃO, além da sua própria, de acordo com as exigências do
CREA.
1.1.5 Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego
Com objetivo de proporcionar segurança para execução da obra, será realizada
sinalização provisória, inclusive desvio do tráfego, onde for necessário, desde que
anteriormente tenha sido obtida a autorização na Secretaria de Transporte Municipal.
Nenhum serviço poderá ser iniciado sem a implantação prévia da sinalização de
segurança, devendo ser rigorosamente observada a sua manutenção enquanto perdurarem
as condições de obra que a justifiquem. Recomenda-se especial atenção na manutenção da
sinalização horizontal e vertical nos locais de desvio de tráfego.
1.1.6 - Mobilização
A CONTRATADA deverá iniciar a mobilização imediatamente após a liberação da
Ordem de Serviço e em obediência ao cronograma previsto na contratação das obras.
A mobilização compreenderá, além da implantação do canteiro, o transporte dos
equipamentos e das máquinas, assim como o transporte (quando for o caso) e demais
encargos de seus empregados.
Considerou-se para a mobilização aproximadamente 0,20% do preço global.
1.2 - Desmobilização
A desmobilização compreenderá, além da desmontagem do canteiro, a retirada das
máquinas e dos equipamentos, e o deslocamento dos seus empregados (quando for o
caso), limpeza completa do local da obra.
Considerou-se para a desmobilização aproximadamente 0,20% do preço global.
1.3 - Levantamentos Topográficos
A CONTRATADA será responsável por todo levantamento topográfico necessário
para marcação e execução das obras.
A liberação para execução dos serviços será realizada pela FISCALIZAÇÃO,
somente após demarcação dos gabaritos e cotas de cada trecho da rede pluvial.
Obs.: A critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser solicitados ensaios de compactação e
ensaios de CBR na fase de implantação das obras dos trechos do sistema viário, bem como
ensaios de caracterização (LP, LL e granulometria), resistência das mantas geotextil, resistência
do concreto em laboratório idôneo, sempre às expensas da CONTRATADA.
36
2 – ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL
Serão considerados serviços de escavação todas as operações relativas à extração
do material destinado as obras.
Além disso, considera-se escavação a retirada de material do fundo do canal nos trechos
a serem construídos, até atingirem as cotas estabelecidas no projeto, bem como a limpeza do
fundo do canal existente e a abertura de valas para a implantação da rede de microdrenagem
a ser substituída.
Antes do início de qualquer escavação, será efetuado pela FISCALIZAÇÃO o levantamento
topográfico detalhado dos locais, com o objetivo de definir as linhas das seções originais do
terreno e as linhas iniciais de escavação.
A FISCALIZAÇÃO orientará a CONTRATADA quanto à destinação dos materiais
escavados. Quando os mesmos forem considerados inadequados e/ou excedentes, a
FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em áreas de botafora estabelecidas. Por outro lado, quando os materiais forem considerados adequados, a
FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em locais onde
serão aproveitados, ou, caso tais locais não se encontrem liberados, em pilhas de estoque
já estabelecidas.
Os serviços serão executados de modo a causarem o mínimo de perturbações aos
moradores lindeiros. Durante a execução das etapas programadas a CONTRATADA será
responsável pelas construções provisórias necessárias para o trânsito de veículos e
pedestres.
2.1 - Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente
A limpeza da vala existente consiste na eliminação de vegetação terrestre e aquática
existente,
desassoreamento,
remoção
do
material
para
locais
escolhidos
pela
CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
A limpeza poderá ser realizada manual ou mecanicamente, função da área a limpar e
do tipo de vegetação existente.
2.2- Escavação Mecânica
A escavação compreende a remoção dos diferentes tipos de solos, desde a
superfície do terreno até a cota especificada no projeto, no leito da vala.
Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá fazer a devida pesquisa de
interferências, para que não sejam danificados tubos, caixas, cabos, postes, edificações e
outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área de influência da escavação.
•
A área em que o serviço será executado deverá estar limpa e preparada.
•
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala, proveniente
de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, brita, pó-de-pedra,
37
saibro, ou outro material compactado de boa qualidade, aprovado pela
FISCALIZAÇÃO e sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.
•
A fim de evitar que a escavação afete ou bloqueie acessos de pedestres ou
veículos a contratada deverá executar passadiços provisórios para veículos
e/ou pedestres.
Todo o material de escavação, que a juízo exclusivo da FISCALIZAÇÃO, não tiver
condições de ser aproveitado, deverá ser transportado para bota-foras a serem indicados
pela FISCALIZAÇÃO.
Após a utilização dos mesmos, a CONTRATADA será obrigada a entregar o local
limpo e livre de entulhos ou material estranho.
A medição e o pagamento serão por m3 de terra escavada.
2.3 - Carga, Transporte e Descarga de Material com DMT ≤ 1,0 km
Os
materiais
provenientes
das
escavações
e
limpeza
serão
carregados,
transportados e descarregados em locais escolhidos pela CONTRATADA e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO até uma distância de transporte de 1.000 m.
Os materiais aproveitáveis serão armazenados em local apropriado, de modo a evitar
a sua segregação.
Qualquer tipo de material remanescente será levado e espalhado em bota-fora em
local autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que os materiais
estocados em local apropriado ou espalhados em bota-foras, não causem danos às áreas
e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a
CONTRATADA manter as áreas convenientemente limpas e bem drenadas.
Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da
FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-foras ou então serão as sobras
levadas pela CONTRATADA e espalhadas nos bota-foras já existentes. Suas superfícies
finais deverão apresentar bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em
boa ordem.
A medição e o pagamento serão por m3 de solo removido.
2.4 - Momento Extraordinário de Transporte de Material
Define-se momento extraordinário de transporte como o produto do volume
escavado, em metros cúbicos, pela distância de transporte, em km, que exceder à distância
de transporte máxima prefixada que, no presente caso, é de 1.000 m (adotado 5km para fins
de orçamento).
38
Compreende-se nesse serviço o transporte de materiais impróprios ou excedentes
de escavações e expurgos para áreas de bota-fora ou depósitos de materiais, como e
quando prescrito nesta Especificação Técnica, indicados no projeto e/ou autorizados pela
FISCALIZAÇÃO, utilizando para tal fim os equipamentos convencionais para este tipo de
trabalho.
O momento extraordinário de transporte será medido e pago em metro cúbico x
quilômetro (m3 x km), independentemente dos tipos de materiais a transportar.
2.5 – Esgotamento de Água com bomba
Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de
chuvas, lençol freático, vazamentos em tubulações ou outras ocorrências, a vala ou cava
deverá ser esgotada, entre ensecadeiras, a fim de garantir a continuidade da obra e a
estabilidade dos taludes da escavação.
O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível
do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras),
devendo a CONTRATADA dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados .
A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos em quantidade suficiente e com
capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o
fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.
A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou
condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o
retorno à vala.
O esgotamento da vala será realizado com o objetivo de rebaixar a lâmina d’água,
permitindo a perfeita execução dos trabalhos.
A medição e o pagamento serão por hora do conjunto de bombas utilizadas para o esgotamento.
2.6 - Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira
A empresa deverá providenciar a secagem da vala em trechos definidos, entre
ensecadeiras, no intuito de poder executar as escavações finais e base para o
assentamento das peças pré-moldadas.
O desvio da água deverá ser executado com tubulação de concreto com junta elástica,
tipo PBJE PA2 diâmentro 0,60m, e a água que surgir no trecho seco deverá ser bombeada para
outro local.
As ensecadeiras deverão ser de argila de jazida, compactada, ou de outra forma
que a CONTRATADA entenda conveniente.
Sempre que necessário a empresa contratada deverá romper e reconstruir a ensecadeira para
possibilitar o fluxo das águas provenientes das chuvas, estando este custo já incluido no custo
das ensecadeiras. Será pago a empresa contratada somente uma ensecadeira a cada 100m de
trecho executado.
39
3 - ATERROS
3.1 Aterros Compactados Mecanicamente com Material de Empréstimo
As laterais das galerias, conforme projeto, serão aterradas com argila importada de
jazida e serão compactados com equipamentos adequados a sua finalidade, natureza e/ou local
de execução e em camadas de 20cm.
A argila será compactada com a umidade variando entre ótima, mais ou menos 10%
da ótima, devendo atingir um grau de compactação mínimo de 95% da densidade do Proctor
Normal.
A critério da FISCALIZAÇAO, poderá ser exigido ensaios para verificação do grau de
compactação.
A medição e o pagamento serão por m³ de aterro compactado.
3.2 - Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local
O aterro ou reaterro das valas será executado com material adequado, proveniente
das
escavações,
compactado
com
placa
vibratória,
desde
que
aprovado
pela
FISCALIZAÇÃO.
Este tipo de material deverá ser utilizado no reaterro da tubulação utilizada para o
desvio do canal sempre com a autorização da FISCALIZAÇÃO.
3.3 - Aterro com Areia
Sob a base de brita, será executado um lastro de areia, conforme projeto.
A areia deverá ser limpa, de granulometria média, isenta de materiais argilosos ou siltosos.
A areia será adensada hidraulicamente.
3.4 – Reforço com Elemento Geo-sintético
Deverá ser utilizado geotêxtil tipo não tecido com gramatura mínima de 600 g/m2 e
resistência a tração bidirecional de 30 kN/m.
As propriedades deste material deverção ser comprovadas através de ensaios
executados por laboratório idôneo e especializado.
O ensaio de resistência à tração será feito a cada 6.000 m2 aplicado na obra, nos
dois sentidos da manta, rejeitando-se os materiais que apresentarem resistência inferior
30kN/m, bem como aqueles que sejam tecidos e de gramatura inferior a 600 g/m2.
Este geotêxtil será aplicado sobre o fundo da vala, após a escavação necessária.
Na execução do aterro de areia inicialmente será aplicado ou colocado o geotêxtil,
em panos seqüenciais paralelos dispostos transversal ou longitudinalmente, com
40
transpasses devidamente costurados (transpasse mínimo de 0,30 m e costura tipo “borda a
borda”). Observa-se que os panos de geotêxtil não deverão apresentar escorregamentos,
sendo desejável que fiquem esticados o melhor possível antes do lançamento do solo
arenoso, pois o tensionamento prévio propicia a mobilização dos esforços de tração com
menores deslocamentos pós-construção.
Em situações em que não seja possível a costura das emendas deverá ser utilizada
a técnica de cobrimento (transpasse) do geotêxtil, com largura não inferior a 1,0 m. O
geotêxtil poderá ser provisoriamente fixado com grampos, pinos, sacos de areia ou material
de aterro, a critério da Fiscalização. Eventuais danos (rasgos) do geotêxtil deverão ser
imediatamente reparados, seja pela substituição do trecho danificado, seja pela colocação
de uma sobrecamada localizada sobre a área danificada (remendo costurado). Em
quaisquer circunstâncias deverão ser observadas às indicações do fabricante do
geossintético e da própria Fiscalização.
Sobre a camada de geotêxtil, executada e aprovada pela Fiscalização, será
executado o aterro de areia. O aterro de areia será executado como aterro de ponta, com a
areia lançada e espalhada por tratores leves. A espessura de material solto a ser lançado,
sobre o qual poderá haver tráfego de trator, deverá ser de 0,70 a 0,90 m. O espalhamento
da areia sobre o geotêxtil será sempre na direção de emendas, evitando-se a penetração de
solo lançado entre os panos de geotêxtil.
Após o espalhamento a areia deverá ser adensada com água e compactada com
placa vibratória, ou rolo liso leve, visando sua densificação (aumento da densidade relativa).
É muito importante que não haja tráfego de equipamentos pesados (principalmente
trator de esteiras) diretamente sobre a camada de aterro de areia enquanto a mesma tiver
espessura inferior a 60 cm. Isto porque espessuras delgadas de solo granular implicam em
transmissão de esforços maiores que a capacidade de suporte do subleito, onde ocorrem
solos moles saturados, o que poderia resultar em ruptura localizada da fundação.
Observa-se que a execução do aterro de areia sobre o solo mole provavelmente será
acompanhada de um pequeno recalque ou acomodação da fundação natural (consistência
mole), razão pela qual é possível que em alguns segmentos a espessura final da camada de
aterro seja levemente superior aquela mínima indicada em projeto.
3.5 – Lastro de Brita
Por sobre a areia deverá ser executado um lastro de brita com 10cm de espessura.
3.6 - Escoramento
Nas escavações quando a profundidade ou a natureza do terreno escavado puderem
41
provocar desmoronamentos, a CONTRATADA deverá construir escoramentos de proteção
dos taludes.
Independente do tipo de solo, toda e qualquer escavação com taludes verticais, e
profundidade superior a 1,30 m, deverá ser obrigatoriamente escorada, em conformidade
com o item 18.6.41 da Portaria n.º 17, de 07/07/83, do Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, do Ministério do Trabalho.
Na execução do escoramento serão utilizadas peças resistentes.
As peças a serem utilizadas serão em forma de pranchas de madeira ou pranchas metálicas
nas dimensões compatíveis com o projeto.
Serão preferencialmente utilizadas peças nas bitolas comerciais indicadas no projeto;
porém, em casos excepcionais e sempre a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser
substituídas por outras que não as indicadas, desde que sem prejuízo do módulo de
resistência.
Poderão ser empregados, em função das características do solo e da profundidade
da escavação, o pontaleteamento, o escoramento descontínuo e o escoramento contínuo.
A medição e o pagamento serão por m² de área escorada.
4 – CANALIZAÇÃO DA VALA
4.1 – Concreto armado c/formas para Peça n4 - transição da galeria existente a
nova galeria
A galeria de concreto existente, onde será ligada a galeria projetada, apresenta as
seguintes dimensões:
- 2 □ 2,95 x 2,00m
- cota da face superior externa da galeria: 2,557m
- cota da soleira inferior interna da galeria: 0,367m
Tendo em vista que a galeria projetada apresenta dimensões distintas da galeria
existente será necessária a execução de uma peça de transição e de interligação. Essa
peça foi projetada e está apresentada nos desenhos do projeto, tendo como característica
as dimensões viaráveis que permitem a justaposição na obra existente e na obra a ser
executada.
As dimensões variáveis referem-se à largura interna da galeria que passa de 2,95m
(existente) para 3,50m ( a ser cosntrída). No que se refere à altura, a dimensão de 2,00m
permanece.
O custo da peça a ser paga à empresa contratada será o constante da proposta, independente
da peça ser moldada "in loco" ou pré-moldada.
42
4.2 - Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - fck=9,0 MPa
O concreto de regularização deverá ser executado como primeira concretagem,
sobre o lastro de brita, junto ao fundo da vala, e deverá ter um consumo mínimo de 100 kg
de cimento por metro cúbico, com espessura mínima de 10 cm, devidamente regularizada e
apiloada com soquetes de madeira.
A medição e o pagamento serão por m³ de concreto magro pré-misturado em usina,
bombeável, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado.
O radier será executado como base para o assentamento das peças pré-moldadas
da galeria.
4.3 – Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa
As peças de concreto pré-moldadas para execução da galeria deverão ter seção
interna de 3,50m x 2,0m com junta tipo macho-fêmea, devendo atender as Normas
Brasileiras e o Projeto Estrutural existente nesse volume.
O Fck mínimo deverá ser de 25,0 MPa.
Ao longo do trecho deverão ser executadas inspeções com as peças n 5 e n 6 conforme detalhado
no projeto estrutural.
Nas travessias, as peças deverão resistir a um trem tipo de 45ton e as demais 1000kg/m2.
A medição será feita por metro de galeria assentada.
4.4 – Rejuntes c/geotextil com gramatura maior ou igual a 300g/m2
No rejunte entre as peças pré-moldadas, deverá ser colocado faixas de geotêxtil com
30 cm de largura, na parte superior e laterais, antes do aterramento lateral.
Internamente, as juntas deverão ser argamassadas na parte inferior e nas laterais.
43
4.5 – Dreno de Pedra Britada
Nas laterais da galeria, conforme projeto, deverá ser executado dreno de brita.
4.6 - Tubos de Concreto (fornecimento e assentamento)
Os tubos de concreto até o diâmetro de 0,60 m deverão ser do tipo PS2, ponta e
bolsa, e acima deste diâmetro deverão ser tipo PA2 – Macho e Fêmea, e sempre em
conformidade com a NBR 8090 da ABNT.
Os tubos serão assentados na superfície da vala regularizada, para que a geratriz
fique perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta.
Os tubos tipo ponta e bolsa serão rejuntados externamente com argamassa grossa
com traço 1:3 (cimento: areia), e antes da conexão da ponta com a bolsa deverá ser
colocada argamassa sobre a parede interna da gola, com espessura de 2 cm, até 1/3 do
raio.
Os tubos a partir do diâmetro 0,80 m, deverão ser assentados sobre um berço de
concreto magro (teor de cimento 100 kg/m³) e largura igual ao diâmetro do tubo acrescida
de 10cm para cada lado.
Deverá ser executado um lastro de brita de 0,10 no fundo da vala a fim de permitir o
assentamento correto.
Os tubos para serem assentados, deverão ser ensaiados quanto a compressão
diametral e absorção, em laboratório idôneo, às expensas da CONTRATADA.
A medição e o pagamento serão por metro linear de tubo fornecido e assentado.
4.7 - Rejunte Armados
Os tubos devem ser rejuntados externamente, com uma cinta de concreto armado,
fck 15 MPa, com 0,20m de largura e 0,10 m de altura. A armadura é composta por malha
quadrada de Ø 4,6 mm a cada 0,10 m.
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5 – POÇOS DE VISITA
Trata-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o
objetivo de possibilitar a ligação das Bocas-de-Lobo à rede coletora e permitir as mudanças
de direção, de declividade e de diâmetros dos tubos da rede coletora, além de propiciar
acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em
pontos convenientes.
A execução será em alvenaria, o fundo do Poço de Visita, será sempre em concreto
armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro
As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedra de arenito de boa
qualidade e a argamassa de assentamento será de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço
1:3, impermeabilizado.
Os Poços de Visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução,
indicados nos respectivos projetos.
A tampa será em concreto armado
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, conforme o tipo,
estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem
como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a
escavação, reaterro e escoramento, caso necessário.
Os poços-de-visita serão do tipo:
5.1 - Tipo “A”: dimensões internas de 0,80 x 0,80 m, para tubos com diâmetro interno
de até 0,40 m;
5.2 - Tipo “B”: dimensões internas de 1,00 x 1,00 m, para tubos com diâmetro
interno entre 0,50 e 0,80 m;
5.3 - Tipo “C”: dimensões internas de 1,00 x 2,00 m, para tubos com diâmetro interno
entre 1,00 e 1,50 m.
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6 – EXECUÇÃO DE BOCAS DE LOBO
São dispositivos em forma de caixas coletoras, a serem executados junto aos meiosfios.
A execução será em alvenaria, o fundo da boca de lobo, será sempre em concreto
armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
O tubo de ligação da boca de lobo à rede pluvial será de 0,30m de diâmetro, colocado
no mínimo a 20cm do fundo para possibilitar o deposito de materiais carreados.
As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedras de arenito, com
espesura de um ou de meio tijolo. Internamente, a alvenaria será revestida com argamassa
com impermeabilizante.
As bocas de lobo terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados
nos respectivos projetos.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço
unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos
e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro.
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7 - EXECUÇÃO DE RAMAIS DE ÁGUA
7.1 - Recomposição/execução dos ramais domiciliares , com fornecimento de
materiais em PVC DN 20
Os ramais domiciliares de água potável, quando necessário, serão remanejados para
possibilitar a colocação dos tubos da rede pluvial, construindo-se o quadro de desvio com os
tubos de PVC DN 20mm, joelhos e cola fornecidos pela empreiteira.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço
unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos
e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro.
7.2 - Recomposição/execução dos ramais domiciliares de captação de pluvial,
com fornecimento de materiais em PVC DN 100
Os ramais pluviais das residências serão ligados à rede pluvial recém implantada
pela empreiteira com tubos de PVC DN100mm e com os materiais e mão-de-obra
necessárias.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço
unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos
e outras despesas necessárias à sua execução.
8 – PAVIMENTAÇÃO
A pavimentação a ser executada será nas travessias das Ruas Maia Filho, República
e na Rua n° 16 conforme demonstrado no projeto.
A CONTRATADA deverá recompor o pavimento após o término da canalização, de
acordo com o tipo de material existente originalmente.
8.1 - Remoção do Pavimento Asfáltico
Compreenderá a completa demolição das diversas camadas integrantes do
pavimento, reduzindo-se a placas de material de dimensões compatíveis com sua adequada
remoção e transporte.
O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos, dotados de
ferramenta de corte apropriada ou disco de corte de asfalto.
As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente com o
martelete, de maneira a apresentar linhas geométricas definidas ao longo da vala.
A medição e o pagamento serão por metro quadrado de pavimento removido.
47
8.2 - Pavimento asfáltico (CBUQ)
No local onde o pavimento deverá ser recomposto, a CONTRATADA deverá
executar, por sobre o reaterro de argila compactada, camada de 20 cm de base de brita
graduada compactada, executar imprimação com CM-30 na taxa de 1l/m2 e finalizar com
camada de CBUQ de 6cm, compactado.
Na Rua 16 e nas travessias a contratada deverá executar CBUQ conforme projeto.
8.3 – Base de Brita Graduada Compactada
Na pavimentação da Rua 16, conforme projeto, sob a camada de CBUQ, deverá ser
colocada duas camadas de brita graduada com 18cm de espessura cada.
8.4 - Imprimação
Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de
uma base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico. Esta camada serve
para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico
empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e
impermeabilizar a base.
O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído do tipo CM-30 , que deverá
atender as especificações da ABNT vigentes.
A taxa de aplicação deverá ser de 1,0 l/m², devendo ser determinada
experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas.
8.5 - Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa)
O serviço de recuperação do meio-fio de concreto pré-moldado abrange a execução
de remoção, do assentamento, rejuntamento, arremates e todas as demais operações
necessárias à completa execução dos serviços que permita a restauração dos meio fios,
mantendo os padrões de alinhamentos e cotas existentes no local.
O meio-fio será constituído por peças pré-moldadas de concreto, tendo a resistência
à compressão simples de no mínimo 15 MPa.
A medição e o pagamento serão por metro linear de meio-fio recuperado.
8.6 - Aterro com areia
Para a pavimentação da Rua 16 será executado uma camada maior ou igual a 90cm
de areia conforme demonstrado no projeto.
8.7 - Reforço com elemento geo-sintético gramatura min. 600g/m2.
Conforme demonstrado no projeto a camada de areia receberá um reforço com elemento
geo-sintético com gramatura mínima de 600 g/m2.
9 – CICLOVIA E ENLEIVAMENTO
9.1 - Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm) - extensão de 1490m
A ciclovia deverá ser executada ao longo de todo o trecho da laterial da galeria (exceto
nas travessias), acrescido de 406m relativo ao trecho de galeria já executada até a Rua Dr. Barcelos.
Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as
exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado
graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e
48
será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre
4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O
agregado miúdo é a areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpa e
isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.
A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e
matéria orgânica.
Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou
segundo orientação da fiscalização.
Sobre a areia, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de
200 kg de cimento, na espessura final de 8 cm (passeio e ciclovia).
O revestimento deverá prever juntas de dilatação com mastique asfáltico a cada 2,00m.
Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado o acesso de
pessoas e outros, através de sinalização complementar de obra.
9.2 – Lastro de Areia
Sob a laje de concreto do passeio deverá ser executado um lastro de areia com 5cm
de espessura que funcionará como base.
9.3 – Enleivamento
Está previsto o enleivamento entre a ciclovia e a galeria e, também, na outra lateral, conforme
demonstrado no corte da planta FLO-TER-01, que vai até o alinhamento dos fundos dos
terrenos da Rua Florianópolis.
9.4 – Limpeza de terreno com raspagem superficial
Sempre que necessário o terreno deverá ser devidamente limpo incluindo uma raspagem superficial.
10 – OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS
10.1 - Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins
hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras
e formas (estrutura das travessias)
Confome projeto serão executadas 3 travessias em concreto armado:
Avenida José Maia Filho, Rua “16” e na Rua da República.
O concreto das estruturas em contato com fluxo de água (25 MPa) deverá ser do tipo
para uso hidráulico, bombeável, em condições de trabalhar com altas velocidades de
escoamento, ou seja, deverá ser executado com agregado graúdo de diâmetro máximo 20
mm, e consumo mínimo de 390 kg de cimento por metro cúbico.
A execução dos serviços de concretagem deverá atender, nas suas diversas etapas,
além destas Especificações, às Normas Técnicas da ABNT, e as condições gerais a seguir
descritas.
49
Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da
FISCALIZAÇÃO o plano de concretagem com, no mínimo, as seguintes informações:
• Definição das etapas de concretagem, volume de concreto de cada etapa e o
tempo de execução;
• Dimensionamento das alturas das camadas de concreto, de forma a evitar juntas
de concretagem não previstas;
• A quantidade e distribuição da mão de obra necessária para a realização dos
serviços;
• O sistema de mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura a ser adotado;
• A relação dos materiais e equipamentos necessários a realização dos serviços,
inclusive sobressalentes, compatíveis com a produção requerida (m3/h).
Os serviços de concretagem somente serão iniciados após a devida autorização da
FISCALIZAÇÃO.
A medição e o pagamento serão por m³ de concreto estrutural pré-misturado em
usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira,
efetivamente executado, incluindo armaduras e formas.
Foram observadas as seguintes tubulações que deságuam na Vala da Florianópolis,
ilustradas no Quadro a seguir:
Quadro 1:Tubulações que Deságuam na Vala
Essas tubulações deverão ser inseridas na parede da galeria a ser implantada
por meio de poços de visita conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.
50
10.2. Estacas de concreto pré-moldadas - L = 8,00 m, Ø 0,30 m
As estacas de concreto armado ou protendido terão suas fôrmas e dimensões
compatíveis com as capacidades nominais de projeto.
Sua fabricação será feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries. Cada
estaca deverá ser identificada pelo número do lote e data de concretagem. Todas as
estacas de um lote deverão ser de um mesmo tipo.
A
qualidade
das
estacas
recebidas
será de
inteira
responsabilidade
da
CONTRATADA. As estacas danificadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão substituídas,
por conta da CONTRATADA, por outras em perfeitas condições de utilização.
O manuseio e o transporte das estacas só poderão ser efetuados após o concreto ter
atingido comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só
poderão ser cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência prevista aos 28 dias.
Toda estaca danificada nas operações de cravação, devido a defeitos internos ou de
cravação, com deslocamento de sua posição, com o topo abaixo da cota de arrasamento
fixada no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, será corrigida às expensas da CONTRATADA,
que adotará, após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, um dos seguintes procedimentos:
a) a estaca será arrancada e nova estaca será cravada no mesmo local;
b) uma segunda estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa;
c) a estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo.
O furo deixado por uma estaca arrancada deverá ser preenchido com areia, mesmo
que uma nova estaca venha a ser cravada no mesmo local.
Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se
estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando apresentar qualquer defeito
que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete sua resistência ou vida.
As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete do tipo
aprovado, de preferência provido de coxim, de corda ou de outro material adequado que se
adapte ao capacete e se apoie, por sua vez, em um bloco de madeira.
Na cravação de todas as estacas, verticais e inclinadas, serão sempre empregadas
guias ou uma estrutura adequada para suporte e colocação do martelo, salvo autorização da
FISCALIZAÇÃO para emprego de outro procedimento.
As estacas de fundação, logo que concluídas suas cravações, serão arrasadas nas
cotas indicadas no projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO, de maneira que fiquem
embutidas pelo menos 100 mm no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na
massa do concreto, num comprimento no mínimo igual ao de ancoragem. O corte da estaca
deverá ser sempre normal ao seu eixo.
Quando por algum motivo o arrasamento de uma estaca ocorrer abaixo da cota de
projeto, deverá ser executado o seu prolongamento, obedecendo-se aos seguintes
preceitos:
51
a) o concreto da extremidade da estaca deverá ser cortado no comprimento
necessário emendando as barras longitudinais da armadura por justaposição;
b) as superfícies de contato do concreto e a emenda de armação deverão ser
tratadas como emendas de concreto armado;
c) deverá ser assegurado o alinhamento entre as faces das estacas e as da parte
prolongada;
d) a armadura da parte prolongada será idêntica a da estaca, assim como o concreto
a empregar;
e) a concretagem, o adensamento do concreto, a remoção das fôrmas, a cura e o
acabamento das estacas.
As emendas das estacas pré-moldadas de concreto deverão ser efetuadas através
de luvas metálicas.
A medição e o pagamento serão por metro linear de estaca pré moldada cravada.
10.3. Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa
O concreto de regularização deverá ser executado como primeira concretagem,
sobre o lastro de areia, junto à fundação, e deverá ter um consumo mínimo de 100 kg de
cimento por metro cúbico, com espessura mínima de 10 cm, devidamente regularizada e
apiloada com soquetes de madeira.
Nos passeios das travessias está previsto um enchimento em concreto confome demonstrado
nos detalhamentos do projeto.
A medição e o pagamento serão por m³ de concreto magro pré-misturado em usina,
bombeável, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado.
10.4. Demolição de concreto armado
A vala da Florianópolis passa pela Avenida José Maia Filho, Rua “16” e pela Rua da
República.
Em duas dessas travessias, atualmente, existem estruturas que deverão ser
desativadas por não atenderem as dimensões previstas no Projeto e poderão servir de
restrições ao escoramento.
Portanto, para a execução das travessias da Avenida José Maia Filho e Rua da
República deverão ser previstos os serviços de demolição e retirada das estruturas
existentes.
52
10 QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO
53
10 QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO DAS OBRAS
Os quantitativos e orçamento das obras que compõem o Detalhamento da
Canalização da Vala da Rua Florianópolis, foram elaborados tendo por base os desenhos do
projeto, bem como as respectivas Especificações Técnicas.
10.1
INTRODUÇÃO
Os diversos itens quantificados e orçados objetivaram a determinação do custo das
obras, para o acompanhamento de sua implantação.
10.2
CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO
Os levantamentos dos quantitativos de materiais, serviços e equipamentos
necessários à implantação das obras foram realizados com base nos desenhos do projeto,
considerando as recomendações e particularidades das especificações técnicas e das
normas para medições e pagamentos.
Os serviços referentes às obras civis, em geral, foram quantificados a partir do
cálculo de áreas, volumes, quantidades específicas de material, etc., referentes a cada item
considerado.
Alguns valores foram obtidos com auxílio de computadores, por maiores facilidades e
rapidez dos cálculos. Os dados assim gerados foram objeto de uma avaliação criteriosa.
Com relação aos equipamentos, os quantitativos computados foram obtidos
diretamente dos desenhos de Projeto.
10.3
CRITÉRIOS DE ORÇAMENTAÇÃO
Os preços basearam-se em obras e serviços similares executados no Município, na
Tabela SINAPI, Tabela SMOV-POA, Tabela Daer, sempre com BDI de 30%.
Com relação à parte correspondente à aquisição e fornecimento de equipamentos,
incidem os impostos (IPI, ICMS) e fretes do local de aquisição e/ou da fábrica, até o destino
final (canteiro de obras e/o local específico da obra).
10.4
PLANILHAS DE QUANTITATIVOS
As planilhas de Quantidades para Execução das Obras estão apresentadas no
Quadro 1.
54
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS
Quadro 1 - QUANTITATIVO DAS OBRAS
Galeria Pluvial na Vala Paralela a Rua Florianópolis
DISCRIMINACÃO
ITEM
1.
1.1
1.2
1.3
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
2.6.1
2.6.2
2.6.3
2.6.3.1
2.6.3.2
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES
Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização
Desmobilização
Levantamentos Topográficos
ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL
Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente
Escavação mecânica
Carga, transporte e descarga de material, com DMT <= 1,0 km
Momento extraordinário de transporte de material , com DMT > 1,0 km (adotado 5 km)
Esgotamento d'água com bomba
Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira.
Escavação Mecânica de material
Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo
Tubulação p/ Desvio do Canal
Tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica (fornecimento, assentamento e anel)
Assentamento de tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.6.1
3.6.2
ATERROS
Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo
Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local
Aterro com Areia
Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2
Lastro de Brita
Escoramento
Escoramento descontínuo
Escoramento contínuo
4
4.1
4.2
4.3
4.3.1
4.3.2
4.3.3
4.3.4
4.4
4.5
4.6
4.6.1
4.6.2
4.7
4.7.1
CANALIZAÇÃO DA VALA
Concreto armado c/fomas para Peça nº 04 - transição da galeria existente a nova galeria
Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - Fck 9MPa.
Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa
Peça pré-moldada nº 01 e 02
Peça pré-moldada nº 03 - ponto de inflexão
Peça pré-moldada nº 05
Peça pré-moldada nº 06
Rejuntes c/ Geotextil com Gramatura maior ou igual a 300g/m²
Dreno de Pedra Britada
Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento)
Tubos de concreto PS-2 Ø 0,40m PB
Tubos de concreto armado PA-2 Ø 1,00m MF
Rejuntes Armados
Rejunte em tubos de Ø 1.000
UNID
vb
vb
m
QUANT.
PREÇO
UNIT.
(R$)
PREÇO TOTAL
(R$)
1,00
1,00
1.392,00
TOTAL ITEM 1
m³
2.669,36
m³
16.147,83
m³
18.009,80
m³xkm 72.039,20
h
3.700,00
m³
m³
2.369,40
3.859,27
m
m
200,00
1.085,00
TOTAL ITEM 2
m³
m³
m³
m²
m³
m2
m2
9.445,99
807,39
10.184,85
23.870,00
795,60
3.231,00
3.231,00
TOTAL ITEM 3
m³
m³
10,20
824,87
m
m
m
m
m2
m3
1.020,00
1,11
6,00
12,00
2.962,08
561,00
m
m
10,00
15,00
un
15,00
TOTAL ITEM 4
und
und
und
2,00
2,00
2,00
TOTAL ITEM 5
5
5.1
5.2
5.3
POÇOS DE VISITA
PV tipo "A"
PV tipo "B"
PV tipo "C"
6
6.1
BOCA DE LOBO
Boca de Lobo 1,0x0,60x1,0 c/ Ø 0,30 e tampa de concreto armado (e=0,07m)
un
12,00
TOTAL ITEM 6
7
7.1
7.2
EXECUÇÃO DE RAMAIS
Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais.
Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais.
un
un
200,00
200,00
TOTAL ITEM 7
8
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
PAVIMENTAÇÃO
Remoção do Pavimento Asfáltico
Pavimento asfáltico (CBUQ)
Base de Brita Graduada
Imprimação
Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa)
Aterro com Areia
Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2
m²
m³
m³
m²
m
m³
m²
360,00
79,00
476,00
1.323,00
200,00
1.000,00
1.000,00
TOTAL ITEM 8
9
9.1
9.2
9.3
9.4
CICLOVIA E ENLEIVAMENTO
Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm, extensão= 1490m)
Lastro de Areia
Enleivamento
Limpeza de terreno com raspagem superficial
m²
m³
m²
m²
2.980,00
149,00
10.360,00
1.624,00
TOTAL ITEM 9
10
OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS
10.1
Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte
com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras e formas (estrutura das travessias)
m³
341,00
10.2
10.3
10.4
Estacas de concreto pré-moldadas - L médio = 8,00 m, Ø 0,30 m
Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa
Demolição de concreto armado
m
m³
m³
801,00
111,00
5,00
TOTAL ITEM 10
TOTAL GERAL
55
10.5
PLANILHAS DE ORÇAMENTO
As
planilhas
de
Orçamento para Execução das Obras estão apresentadas no
Quadro 2.
56
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS
Quadro 2 - ORÇAMENTO DAS OBRAS
Galeria Pluvial na Vala Paralela a Rua Florianópolis
ITEM
1.
1.1
1.2
1.3
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
2.6.1
2.6.2
2.6.3
2.6.3.1
2.6.3.2
DISCRIMINACÃO
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES
Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização
Desmobilização
Levantamentos Topográficos
ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL
Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente
Escavação mecânica
Carga, transporte e descarga de material, com DMT <= 1,0 km
Momento extraordinário de transporte de material , com DMT > 1,0 km (adotado 5 km)
Esgotamento d'água com bomba
Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira.
Escavação Mecânica de material
Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo
Tubulação p/ Desvio do Canal
Tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica (fornecimento, assentamento e anel)
Assentamento de tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.6.1
3.6.2
ATERROS
Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo
Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local
Aterro com Areia
Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2
Lastro de Brita
Escoramento
Escoramento descontínuo
Escoramento contínuo
4
4.1
4.2
4.3
4.3.1
4.3.2
4.3.3
4.3.4
4.4
4.5
4.6
4.6.1
4.6.2
4.7
4.7.1
CANALIZAÇÃO DA VALA
Concreto armado c/fomas para Peça nº 04 - transição da galeria existente a nova galeria
Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - Fck 9MPa.
Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa
Peça pré-moldada nº 01 e 02
Peça pré-moldada nº 03 - ponto de inflexão
Peça pré-moldada nº 05
Peça pré-moldada nº 06
Rejuntes c/ Geotextil com Gramatura maior ou igual a 300g/m²
Dreno de Pedra Britada
Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento)
Tubos de concreto PS-2 Ø 0,40m PB
Tubos de concreto armado PA-2 Ø 1,00m MF
Rejuntes Armados
Rejunte em tubos de Ø 1.000
out/10
UNID
vb
vb
m
QUANT.
PREÇO
UNIT.
(R$)
1,00 31.569,65
1,00 20.000,00
1.392,00
5,73
TOTAL ITEM 1
m³
2.669,36
m³
16.147,83
m³
18.009,80
m³xkm 72.039,20
h
3.700,00
PREÇO TOTAL
(R$)
FONTE + 30% BDI
31.569,65
20.000,00
7.976,16
59.545,81
SINAPI 19148
32,40
5,59
3,72
1,58
5,21
86.487,26
90.266,36
66.996,45
113.821,93
19.277,00
SINAPI 59419
SINAPI 73569
SINAPI 26290/1
SINAPI 23415/3
SINAPI 73891
m³
m³
2.369,40
3.859,27
5,59
35,90
13.244,94
138.547,79
SINAPI 73569
SINAPI 5719
m
m
200,00
232,02
1.085,00
45,81
TOTAL ITEM 2
46.404,00
49.703,85
624.749,58
SINAPI 26293/3
SINAPI 15856
35,90
11,90
82,74
20,31
78,29
339.111,04
9.607,94
842.694,48
484.799,70
62.287,52
SINAPI 5719
SINAPI 11507/1
SINAPI 7868
SINAPI 71418
SINAPI 24260
3.231,00
20,59
3.231,00
27,87
TOTAL ITEM 3
66.526,29
90.047,97
1.895.074,94
SINAPI 23422/2
SINAPI 23422/3
m³
m³
m³
m²
m³
m2
m2
9.445,99
807,39
10.184,85
23.870,00
795,60
m³
m³
10,20
824,87
1.414,31
323,31
14.425,96
266.688,71
m
m
m
m
m2
m3
1.020,00
1,11
6,00
12,00
2.962,08
561,00
6.534,11
6.845,26
7.000,83
7.311,98
20,31
78,29
6.664.792,20
7.598,23
42.004,98
87.743,76
60.159,84
43.920,69
m
m
10,00
15,00
64,81
403,68
648,10
6.055,20
un
15,00
94,95
TOTAL ITEM 4
1.424,25
7.195.461,92
SMOV 235
SINAPI 23719/1
SMOV 235
SMOV 235
SMOV 235
SMOV 235
SINAPI 71418
SINAPI 24260
SINAPI 26562/4
SMOV 140
23733/2
5
5.1
5.2
5.3
POÇOS DE VISITA
PV tipo "A"
PV tipo "B"
PV tipo "C"
un
un
un
2,00
618,51
2,00
957,93
2,00 1.044,38
TOTAL ITEM 5
1.237,02
1.915,86
2.088,76
5.241,64
SMOV-156
SMOV-158
SMOV-162
6
6.1
BOCA DE LOBO
Boca de Lobo 1,0x0,60x1,0 c/ Ø 0,30 e tampa de concreto armado (e=0,07m)
un
12,00
664,17
TOTAL ITEM 6
7.970,04
7.970,04
SINAPI 23403
7
7.1
7.2
EXECUÇÃO DE RAMAIS
Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais.
Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais.
un
un
200,00
39,40
200,00
46,73
TOTAL ITEM 7
7.880,00
9.346,00
17.226,00
SINAPI 68063
SINAPI 23445/1
8
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
PAVIMENTAÇÃO
Remoção do Pavimento Asfáltico
Pavimento asfáltico (CBUQ)
Base de Brita Graduada
Imprimação
Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa)
Aterro com Areia
Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2
m²
m³
m³
m²
m
m³
m²
360,00
13,18
79,00
635,75
476,00
103,83
1.323,00
4,74
200,00
30,60
1.000,00
82,74
1.000,00
20,31
TOTAL ITEM 8
4.744,80
50.224,25
49.423,08
6.271,02
6.120,00
82.740,00
20.310,00
219.833,15
DAER 546
SINAPI 19625
SINAPI 19630
SINAPI 19631
SINAPI 23404
SINAPI 7868
SINAPI 71418
9
9.1
9.2
9.3
9.4
CICLOVIA E ENLEIVAMENTO
Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm, extensão= 1490m)
Lastro de Areia
Enleivamento
Limpeza de terreno com raspagem superficial
m²
m³
m²
m²
2.980,00
20,21
149,00
82,74
10.360,00
13,58
1.624,00
2,10
TOTAL ITEM 9
60.225,80
12.328,26
140.688,80
3.410,40
216.653,26
SMOV 5
SINAPI 7868
SINAPI 19147
SINAPI 73948/16
SMOV 235
10
OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS
10.1
Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte
com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras e formas (estrutura das travessias)
m³
341,00
1.414,31
482.279,71
10.2
10.3
10.4
Estacas de concreto pré-moldadas - L médio = 8,00 m, Ø 0,30 m
Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa
Demolição de concreto armado
m
m³
m³
801,00
79,02
111,00
310,37
5,00
154,64
TOTAL ITEM 10
TOTAL GERAL
63.295,02
34.451,07
773,20
580.799,00
10.822.555,34
SINAPI 74122
SMOV 7
SMOV 232
57
11 ANEXOS
58
59
Ligação Provisória Força e Luz
Galpão do Escritório (15m2) e Sanitário
Placa de Obra (6 m2)
Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego
Cavalete de Madeira
Placa de Sinalização
Mobilização
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.1.5
1.1.5.1
1.1.5.2
1.1.6
1
Mobilização da Obra (+/- 0,20% do Global)
1.2 - Desmobilização
SOMA
Ligação Provisória de Água e Esgoto
1.1.1
1.1 - Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização
1 - Memória de Cálculo
vb
vb
un
un
m
2
un
un
un
UNID.
1,00
1,00
10,00
10,00
6,00
1,00
1,00
1,00
20.000,00
20.000,00
31,09
34,35
300,85
6.818,64
1.875,77
415,74
20.000,00
31.569,65
20.000,00
310,90
343,50
1.805,10
6.818,64
1.875,77
415,74
QUANT. CUST. UNIT. CUSTO TOTAL
-
-
67280
67279
23605/1
17756/1 + 23604
14012/1
14012/2
COD. SINAPI +
30% BDI
1 - Memória de Cálculo
Galeria
Comprimento
L Vala
Área Esc.
Peça 1e2
Peça 3
Peça 4
Peça 5
Peça 6
1020
1
2,5
6
12
9,32
9,32
9,32
9,32
9,32
13,98
7,92
9,13
8,76
10,72
Vol. Esc
Lastro
888,62
0,87
2,18
5,23
10,45
Vol. Esc. Vala Vol. Total Esc.
14259,60
7,92
22,83
52,56
128,62
15148,22
8,79
25,01
57,79
139,07
Folga 5%
15378,89
16147,84
A. Galeria
V. Aterro
18,22
18,22
18,22
18,22
18,22
8759,76
16,78
25,70
58,59
135,36
8996,19
9446,00
2 - Memória de Cálculo - Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente
Seção
Comprimento
Largura
Volume
Peça 1e2
Peça 3
Peça 4
Peça 5
Peça 6
1020
1
2,5
6
12
9,32
9,32
9,32
9,32
9,32
Soma (10%)
2376,60
2,33
5,83
13,98
27,96
2669,36
3 - Memória de Cálculo - Momento extraordinário de transporte de material 1ª categoria, com DMT > 1,0 km (adotado 5 km)
Vol. Total Vol. Rem veg aterro solo
Transporte
Transporte
Esc.
e desassor.
local
<=1km
>1km
16148
2669,36
807,39
18009,81
72039,24
4 - Memória de Cálculo - Desvio Canal
Tubulação Comprimento
1
L Vala
Área Esc.
Vol. Esc. Vala
A. Tubo
2,00
2,00
2154,00
2154,00
2369,40
1,13
1077
Folga 10%
V. Aterro
1217,53
1217,53
1339,28
4 - Memória de Cálculo - volume aterro ensecadeira
num.
volume de
Ensecad. cada ensecad.
12
200
Folga 5%
volume
total
2400,00
2520,00
5 - Memória de Cálculo - Aterro com Areia
Seção
Comprimento
Largura
Peça 1e2
Peça 5
Peça 6
1020
6
12
7,92
7,92
7,92
6 - Memória de Cálculo - Escoramento
Trecho
lados
Altura
m
ud
m
1077
2
3
SOMA
Área (m2)
8,92
8,92
8,92
Soma (10%)
Volume
9098,40
53,52
107,04
10184,86
Escoramento
m2
6462,00
6462,00
7 - Memória de Cálculo - Dreno
Galeria
Comprimento
Altura
Largura
brita
m
Peça 1 e 2
m
1020
SOMA
m
0,5
m
0,5
SOMA (10%)
m3
510,00
561,00
8 - Memória de Cálculo - Remoção Pavimento Asfáltico
Trcho
República
Rua 16
Rua J Maia F
Comprimento
Largura
Remoção Área
CBUQ 6cm
Base de BG
m
20
100
20
m
9,00
9,00
9,00
SOMA
Folga 5%
m2
180,0
900,0
180,0
1260,0
1323
m3
10,8
54
10,8
75,6
79,00
m3
64,80
324,00
64,80
453,6
476,00
60
12 ELEMENTOS GRÁFICOS
61
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Anexo X - Relatório da Obra - Prefeitura Municipal de Canoas