PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS PROGRAMA DE MACRODRENAGEM, RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO URBANO DE CANOAS, PRÓ CANOAS DETALHAMENTO DO PROJETO DE CANALIZAÇÃO DA VALA PARALELA A RUA FLORIANÓPOLIS Dezembro de 2010 RELATORIO_FLORIANOPOLIS_V4_201210.pdf ÍNDICE ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 04 2 FICHA TÉCNICA....................................................................................................... 06 3 SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS ........................................................... 09 4 CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS ................................ 13 5 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO ............................................................................... 19 6 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO ............................................................................... 21 7 LEVANTAMENTO DE CAMPO..................................................................................... 23 8 DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS ....................................................... 28 9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................... 34 10 QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO ............................................................................... 53 11 ANEXOS ................................................................................................................. 58 12 ELEMENTOS GRÁFICOS ........................................................................................... 61 1 APRESENTAÇÃO 4 1 APRESENTAÇÃO O relatório é referente ao Detalhamento do Projeto de Canalização da Vala da Rua Florianópolis, localizada no Município de Canoas. Esse Projeto foi elaborado pelo Consórcio ACL/ENGEPLUS/PAULO OLIVEIRA e editado pela equipe técnica da Prefeitura Municipal de Canoas. A melhoria da drenagem da Vala da Rua Florianópolis é uma das obras de intervenção urbana que visa a redução das áreas de risco à inundação, buscando a preservação da saúde da população e a melhoria das suas condições de vida. O Projeto Executivo da vala da Rua Florianópolis esta baseado no Projeto Básico, elaborado em janeiro de 2007. Os trabalhos realizados estão descritos em continuação e as peças gráficas que ilustram e apresentam as características geométricas e construtivas das obras projetadas estão apresentadas no capítulo 9 – Elementos Gráficos, do presente relatório. A empresa contratada, antes do efetivo início das obras, deverá realizar os estudos ambientais necessários para a aquisição da Licença Ambiental de Instalação junto ao órgão Municipal competente. 5 2 FICHA TÉCNICA 6 2 FICHA TÉCNICA A seguir serão listados alguns dos principais itens que compõem a obra da Vala da Rua Florianópolis. 2.1 Localização da Obra O bairro Mathias Velho está localizado na região norte do município de Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. 2.2 Objetivo Propor uma solução técnica com custo compatível para os problemas decorrentes da restrição ao escoamento das águas pluviais, com o fechamento da vala, reurbanização local, substituição e construção de travessias sobre a vala e a pavimentação da Rua 16. 2.3 Principais Obras Previstas no Projeto − Pavimentação: 1.323,00 m²; − Passeio: 250,00 m²; − Ciclovia: 2.980,00 m2; − Peças de Galeria: 2080 unidades; − Travessias: 3; − Obras de desvio da vala. 2.4 Características Hidráulicas da Obra Projetada − Extensão: 1.077 m; − Área da Bacia de Drenagem: 3,75 km²; − Comprimento do Talvegue Principal: 3,94 km; − Vazão para Dimensionamento da Canalização: 7,92 m³/s; − Tempo de Retorno: 50 anos. − Declividade mínima: 0,00015 m/m; − Seção adotada para a Galeria de Concreto: 3,50 m x 2,00 m (dupla); e − Área de Escoamento da Galeria: 14 m². 2.5 Principais Características das Obras Projetadas 2.5.1 Pavimentação − Geotêxtil na camada de reforço: − Sub-Base de Brita Graduada: 18 cm; − Base de Brita Graduada: 18 cm; − Camada de CBUQ: 6 cm. 7 2.5.2 Passeio − Passeio na Travessia da Rua da República: 70 m²; − Passeio na Travessia da Rua 16: 48 m²; − Passeio na Travessia da Avenida Maia Filho: 140,00 m²; 2.5.3 Ciclovia − Espessura: 10 cm; − Largura: 2,00 m; − Material: Concreto; − Base: Lastro de areia; 2.5.4 Galeria − Seção Retangular; − Base: 3,50 m; − Altura: 2,00 m; − Comprimento: 1 m; 2.5.5 Travessias • Rua da República: − Fundação com estacas; − Vigas reforçadas na parte superior; • Rua 16; − Fundação com estacas; − Galeria reforçada na parte superior; • Avenida Maia Filho: − Fundação com estacas; − Vigas reforçadas na parte superior; 2.5.6 Obras de Desvio da Vala − Ensecadeiras: 12 unidades; − Trecho de Trabalho: 100 m; − Tubulação: DN 600 mm; 8 3 SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS 9 3 SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS 3.1 Descrição Geral A Vala da Florianópolis foi prevista, pelo extinto DNOS, no Sistema de Proteção Contra Inundações com a finalidade de coletar parte das águas superficiais escoadas em direção à Vala do Leão. Essa Vala tem início nas proximidades da Rua Irmão Antônio Bagatini no Parque Getúlio Vargas, com extensão aproximada de 3,738m, e descarrega na Vala do Leão, na Rua República, no bairro Mathias Velho. A vala está canalizada através de galeria de concreto, no trecho que vai da Av. Guilherme Schell até aproximadamente o início da Rua Alcides Maia. A galeria de concreto existente apresenta seção retangular dupla, nas dimensões aproximadas de 2,95 x 2,00m. No seu encaminhamento, a Vala da Florianópolis recebe a contribuição de inúmeras ligações de esgotos sanitários e de canalizações da rede pluvial, conforme indicado nos desenhos do projeto e fotos ilustrativas. No trecho a ser executado e que é o objeto do presente projeto, a Vala da Florianópolis apresenta três travessias: • na Avenida José Maia Filho; • na Rua “16” (prolongamento da Rua Caçapava); e • na Rua da República. A travessia da Avenida José Maia Filho, atualmente está implantada com 3 tubos de concreto paralelamente assentados com 1,50m de diâmetro. A seção hidráulica formada pelos 3 tubos é insuficiente para o escoamento previsto no projeto e deverá ser substituída por uma nova canalização conforme projeto apresentado adiante. As tubulações existentes estão parcialmente danificadas, conforme pode ser observado no Documentário Fotográfico adiante apresentado. Na entrada do fluxo na tubulação há o freqüente acúmulo de resíduos que promovem a obstrução dos escoamentos. Atualmente a Rua “16” está parcialmente implantada, não há travessia sobre a vala, o presente projeto contempla a construção desta travessia e pavimentação da via, a fim de facilitar o acesso de veículos ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas, localizado na esquina da Rua Florianópolis e da Rua Caçapava. A travessia da Rua da República, atualmente está implantada com galeria retangular dupla, de concreto e possui deflexão para direcionar o fluxo no sentido de escoamento da Vala do Leão. A seção hidráulica instalada nessa galeria é insuficiente e não permite o escoamento previsto no projeto e não poderá ser mantida. Essa travessia deverá ser substituída por uma nova canalização conforme projeto apresentado adiante. 3.2 Documentário Fotográfico Para possibilitar o início do Projeto foi procedida uma visita de inspeção na Vala da Florianópolis, onde se pode observar localmente os aspectos que certamente condicionarão os processos construtivos. As principais observações apontadas na visita de inspeção estão documentadas através do Documentário Fotográfico apresentado em continuação. 10 Vista da Vala Florianópolis de jusante para Vista da Vala Florianópolis de montante para montante no desemboque na Vala do Leão, na Rua da jusante no desemboque na Vala do Leão, na Rua da República República Vista da Vala Florianópolis de jusante para montante, na Rua da República Vista do desemboque da Vala Florianópolis na Vala do Leão, na Rua da República - observa-se a deflexão da galeria para direcionamento do fluxo no sentido de escoamento da Vala do Leão. Vista Geral do desemboque da Vala Florianópolis na Vala do Leão, na Rua da República. Vista da Vala Florianópolis, com lançamento de tubulação pluvial da Rua Caçapava – ao fundo o HPSC. Essa Rua deverá ser pavimentada e executada uma travessia sobre a galeria 11 Vista da Vala Florianópolis de montante para jusante, ao fundo o desemboque na Vala do Leão, indicando as interferências e as habitações existentes ao longo da vala. Vista da Vala Florianópolis de jusante para montante, ao fundo o desemboque na Vala do Leão, indicando as interferências e as habitações existentes ao longo da vala. Travessia da Vala Florianópolis na Av. José Maia Filho com Bueiro Tubular Triplo – Vista de montante para jusante, onde se observa o rompimento de parte do tubo central e o acúmulo de detritos e lixo obstruindo a entrada do fluxo. Travessia da Vala Florianópolis na Av. José Maia Filho com Bueiro Tubular Triplo – Vista de jusante para montante, onde se observa a descarga do fluxo após a passagem pela avenida. Vista da Vala Florianópolis de montante para jusante, de cima da Galeria Existente em seu trecho final Vista do trecho canalizado da Vala Florianópolis, de montante para jusante, de cima da Galeria Existente em seu trecho final. 12 4 CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS 13 4 CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DA VALA DA FLORIANÓPOLIS Os estudos hidrológicos da Vala da Rua Florianópolis basearam-se na caracterização dos eventos críticos de cheias ocorrentes dentro da bacia hidrográfica do Pôlder, e dos estudos precedentes da Vala do Leão, realizados pela Magna Engenharia Ltda. em novembro de 2004. Atualmente, essa região é drenada por duas casas de bombas ali existentes, EB 6 e EB 72, cuja capacidade instalada é de 17,5 m³/s. No dimensionamento da canalização da Vala da Rua Florianópolis foi previsto atender os volumes mínimos demandados pela Vala do Leão para uma cheia com tempo de recorrência de 50 anos, bem como, a funcionalidade do conjunto drenante do pôlder para um horizonte futuro de 10 anos após um aumento de impermeabilização do solo em 8%. A área de drenagem da bacia hidrográfica determinada para este estudo foi de 3,75 km², compreendida pelas adjacências da Rua Florianópolis e, a montante, pelas áreas junto a BR-116, conforme pode ser observado na Figura 4.1. O tempo de concentração da bacia, usado para obtenção das chuvas críticas de projeto, foi estimado pela aplicação do método da onda cinemática sendo igual a 46 minutos. O comprimento do talvegue principal adotado foi de 3,94 km também apresentado na Figura 4.1. 2 . Estas são as antigas denominações dessas casas de bombas dadas pelo extinto DNOS. 14 Figura 4.1: Área da Bacia Adotada e seu Talvegue Principal 15 : As cheias de projeto foram estimadas pelo método de hidrogramas unitário triangular sintético do Soil Conservation Service (SCS), que faz a conversão do volume precipitado em escoamento superficial. Nesse método, o volume escoado é função das características prévias de umidade de solo, cobertura e sua taxa de ocupação urbana. Os valores do Curve Number (CN) empregado pelo SCS, aqui considerados, são os mesmos adotados no projeto na Vala do Leão, isto é, CN 85 para as condições atuais e CN 92 para o horizonte futuro. A seguir, os métodos mencionados estão descritos com seus respectivos resultados. 4.1 Geração de Hietogramas Como ainda não existem curvas que descrevem esses eventos na cidade de Canoas, utilizou-se a formulação empírica ajustada para os eventos críticos registrados na estação pluviográfica do Aeroporto, situada no município de Porto Alegre, e apresentada pelo caderno de encargos do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais de Porto Alegre). como se segue: I máx = 826,8 ⋅ T (t d 0 ,143 + 13 ,3) (1) 0 ,79 Sendo: Imáx é a intensidade máxima de chuva em mm/h; Tr é o tempo de recorrência em anos; td é a duração da precipitação em minutos. Essa formulação apresentada foi atualizada em um novo volume do caderno CE-DEP/2005 em 2005. Para as condições físicas da bacia, essa alteração representou a redução de 3 mm na precipitação total acumulada para um evento de 50 anos de recorrência. Apesar disso, ainda sim, considerar-se-á para o dimensionamento dessa canalização a antiga idf, agregando um fator de segurança à obra. Para cada hietograma é necessário o prévio conhecimento da duração da precipitação, do intervalo de discretização de chuva e o tempo de retorno do evento. A duração total da precipitação é facilmente obtida pelo tempo de concentração da bacia, usualmente adotados como iguais. Já para a discretização da chuva em intervalos ( Δt ), fez-se uso das recomendações citadas por SCS (1957) apud Tucci et al (1997), ou seja: Δt = tc 5 (2); onde: Δt é o intervalo de discretização da precipitação em minutos; tc é o tempo de concentração da bacia em minutos igual a 46 minutos. A Quadro 4.5.1 apresenta as precipitações usadas para o dimensionamento da vala da Rua Florianópolis. 16 Quadro 4.5.1: Precipitação acumulada discretizada proveniente da idf do Aeroporto. tempo (min) 9 18 28 37 46 4.2 Precipitação Acumulada (mm) Tr 25 anos 20 29 35 39 42 Tr 10 anos 17 24 29 33 35 Tr 50 anos 23 33 40 44 48 Hidrogramas de Projeto A metodologia do hidrograma unitário triangular sintético foi proposto pelo SCS (1957), condicionando ao volume escoado superficialmente às condições iniciais de umidade, tipo e taxa de ocupação do solo. Basicamente, o procedimento de cálculo deriva-se da aplicação de dois equacionamentos, descritos adiante, e de uma convolução numérica entre um vazão unitária decorrente de 1 cm de chuva pelo hietograma de projeto: qp = 2 ,08 ⋅ A t ′p (3) Sendo: qp é a vazão unitária proveniente do impulso de 1 cm de precipitação escoado; A é a área da bacia de contribuição em km2; t'p tempo em horas, dada pela formulação (4): t ′p = Δt 2 + 0 ,6 ⋅ t c (4) Sendo que: Δt é o intervalo de precipitação em horas; tc é o tempo de concentração em horas. Como já comentado antes, duas condições de ocupação do solo, compatíveis com as premissas adotadas na Vala do Leão, foram previstas para os cálculos do hidrogramas de cheias ocorrentes na bacia em estudo: • 1ª situação: verificou-se a condição atual de ocupação da bacia. Atualmente, a bacia é ocupada por residências de população de baixa renda com lotes pequenos, menores de 500 m2, e arruamentos, na sua maioria, sem qualquer tipo de pavimentação. Para essa condição de ocupação, adotou-se CN (Curve Number) igual a 85. Os hidrogramas de cheias foram calculados para eventos pluviométricos com 10, 25 e 50 anos de recorrência; • 2ª situação: avaliou-se um horizonte futuro de 10 anos, quando a ocupação urbana estará praticamente estabilizada. Preconizou-se um aumento de 8% para o CN, isto é, igual a 92. Avaliou-se cheias com 10 anos de retorno. 17 A canalização da Rua Florianópolis foi dimensionada para o evento mais crítico, ou seja, o de 50 anos de retorno. Os resultados podem ser vistos na Quadro 4.2 e na Figura 4.2 subseqüente. Quadro 4.2: Hidrogramas de Projeto para os v ários Tr e CN. Tempo (min) Vazão (m³/s) Tr 10 anos Tr 25 anos Tr 50 anos 0,00 0,47 2,08 4,66 7,65 9,99 10,64 9,90 8,02 5,62 3,40 1,74 0,68 0,13 0,00 0,88 3,43 7,30 11,51 14,55 15,20 13,95 11,18 7,72 4,60 2,32 0,91 0,18 0,00 1,32 4,80 9,93 15,30 18,93 19,52 17,76 14,13 9,65 5,69 2,86 1,11 0,22 Tr 10 anos (Situação Futura) 0,00 1,80 5,70 11,08 16,15 19,00 19,00 16,90 13,19 8,75 5,02 2,48 0,96 0,19 35.890 51.711 66.851 66.146 0,00 0,15 0,31 0,46 0,62 0,77 0,92 1,08 1,23 1,39 1,54 1,69 1,85 2,00 Volume da cheia (m³) Vala da rua Florianópolis - Hidrogramas de cheias 24 Tr 10 anos e CN = 85 Tr 25 anos e CN = 85 Tr 50 anos e CN = 85 Tr 10 anos e CN = 92 Vazão (m³/s) 20 16 12 8 4 0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 tempo (horas) Figura 5 4.2: Hidrogramas de Projeto para os v ários Tr e CN. 18 5 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO 19 5 CONCEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO A Vala da Rua Florianópolis foi projetada como parte integrante do sistema de drenagem do pôlder da Vala do Leão, para uma cheia com 50 anos de recorrência, atendendo as dimensões mínimas especificadas para o adequado funcionamento dessa última canalização mencionada. Os critérios empregados estão subsidiados na capacidade de drenagem das estações de bombeamento instaladas e nos volumes de acumulação previstos para os canais a serem implantados no pôlder e nas valas de grande porte localizadas lateralmente ao dique. As dimensões e os detalhamentos dessas valas que interligam as casas de bombas estão no relatório de projeto da Vala do Leão. No interior do pôlder, as canalizações da Vala do Leão e da Rua Florianópolis têm por objetivo atuar como receptáculo das cheias sob dois aspectos importantes de funcionalidade: (a) amortecimento do pico das cheias, permitindo acumular parte do volume afluente e (b) transportar o excedente do volume de armazenamento para as casas de bombas. As principais características previstas para os canais e valas do sistema do pôlder, obtidas pelo projeto básico da Vala do Leão, são: • Vala do Leão na sua extensão atualmente livre: 1.673 metros; • Vala paralela a Rua Florianópolis, prevendo futuras canalizações: 1.477 metros; • Valas laterais internas do dique da Mathias Velho perto das estações de bombeamento: 5.240 m. Foram ainda definidas, para a delineação dos volumes úteis, a largura, seção e cota de fundo de canalização de cada um dos trechos acima mencionados. Na prática, o acréscimo de volume proveniente do aumento da seção e dimensão dos canais a serem implantados na Vala do Leão e a Vala paralela à Rua Florianópolis, é, relativamente, pequeno no contexto de amortecimento das cheias previstas, se comparado com as valas laterais ao dique; o que levou a recomendação de construção de uma nova estação de bombeamento com capacidade de 7m³/s. Entretanto, a referidas valas deverão ter dimensões suficientes para transportar o volume excedente e isso as torna estruturas de grande porte. O Quadro 5.1 apresenta as dimensões das Valas Laterais Internas ao dique do pôlder necessárias para a eficiência projetada para a Vala do Leão e conseqüentemente, Vala da Rua Florianópolis. Quadro 5.1: Dimensões dos canais e v alas para o cálculo do volume de armazenamento com variação da base para a v ala lateral interna ao dique do pôlder. Canalização Seção Vala lateral interna ao dique trapezoidal com base 8,00 metros e talude 1V:1H trapezoidal com base 9,00 metros e talude 1V:1H trapezoidal com base 10,00 metros e talude 1V:1H Extensão (m) Cota de fundo (m) 5.240 m -1,00 m (fundo plano) 5.240 m -1,00 m (fundo plano) 5.240 m -1,00 m (fundo plano) O volume efetivo para amortecimento das cheias deriva-se das características apresentadas na tabela acima e da cota ligamento das bombas igual a 0,80m. 20 6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA CANALIZAÇÃO 21 6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA CANALIZAÇÃO O dimensionamento hidráulico da Vala da Rua Florianópolis baseou-se no escoamento do volume excedente do acúmulo na referida estrutura. Além disso, pressupõe que sejam mantidos os critérios de operação descritos no relatório de projeto básico da Vala do Leão, e das Estações de Bombeamento previstas. Ainda sobre o enfoque de funcionalidade da estrutura, dada a características de relevo e ocupação do solo, espera-se que o canal trabalhe sob constantes processos de depósitos de sedimentos, portanto foram previstos meios para sua limpeza. Para os cálculos hidráulicos, adotou-se: • o canal com uma declividade mínima de 0,00015m/m; • um tempo mínimo de bombeamento de 2h e 50mim, com essa consideração, estimou-se que a máxima vazão necessária para o escoamento na Vala da rua Florianópolis seria de 7,92m³/s. Essa descarga decorre do volume excedente ao armazenamento de uma cheia com 50 anos de recorrência para condições atuais de ocupação de solo; • a cota de chegada da canalização na vala do Leão igual a 0,20m. As perdas no processo de transporte da massa fluídica foram calculadas adotando-se a formulação proposta por Manning, cujo coeficiente utilizado foi de 0,02. Apesar do material idealizado para o canal ser concreto armado liso, esse valor foi adotado prevendo a presença de sedimentos no canal. A capacidade de escoamento foi estimada pela seguinte formulação: Q= 1 ⋅ AH ⋅ Rh2 3 .S 1 2 n (5) Sendo: Q é a vazão de dimensionamento (m³/s); AH é a área da seção de escoamento (m²); Rh é o raio hidráulico (m); S é a declividade média do canal (m/m). A partir de processos iterativos entre a geração do hidrograma de cheia, tempo de concentração e dimensões da vala, definiu-se uma seção retangular divididas em duas células de 3,5m de largura por 2 metros de altura para o canal em concreto armado. 22 7 LEVANTAMENTO DE CAMPO 23 7 LEVANTAMENTOS DE CAMPO Os Levantamentos de Campo para o Projeto da Vala da Rua Florianópolis consistiram em três atividades distintas: • visita de inspeção ao local das obras; • levantamentos topográficos; e • investigações geotécnicas. 7.1 Visita de Inspeção ao Local das Obras A visita de inspeção ao local das obras foi realizada com o objetivo de verificar principalmente os aspectos construtivos e as interferências que poderiam ocorrer na implantação das obras. Conforme anteriormente mencionado, na descrição da situação atual da Vala da Florianópolis, no trecho objeto do Projeto, encontraram-se as seguintes condicionantes ou interferências com as obras a serem executadas: • galeria de concreto existente para interligação com a galeria a ser executada; • 3 travessias de vias; • pavimentação da Rua “16”; • interligações de tubulações da rede pluvial que deságua na Vala;e • proximidade de edificações e cercas na faixa de domínio da vala. 7.1.1 Galeria de Concreto Existente para Interligação com a Galeria a Ser Executada A Galeria de Concreto Existente, onde será ligada a galeria projetada apresenta as seguintes dimensões: • 2 2,95 x 2,00 m • cota da face superior externa da galeria: 2,557 m • cota da soleira inferior interna da galeria: 0,367 m Tendo em vista que a galeria projetada apresenta dimensões distintas da galeria existente será necessária a execução de uma peça de transição e de interligação. Essa peça foi projetada e está apresentada nos desenhos do projeto, tendo como característica as dimensões variáveis que permitem a justa posição na obra existente e na obra a ser executada. As dimensões variáveis referem-se à largura interna da galeria que passa de 2,95m (existente) para 3,50 (a ser construída). No que se refere à altura, a dimensão de 2,00m permanece. 7.1.2 3 Travessias de Vias A Vala da Florianópolis passa pela Avenida José Maia Filho, Rua “16” e pela Rua da República. Em duas dessas travessias, atualmente, existem estruturas que deverão ser desativadas por não atenderem as dimensões previstas no Projeto e poderão servir de restrições ao escoamento. 24 Portanto, para a execução das travessias da Avenida José Maia Filho e Rua da República deverão ser previstos os serviços de demolição e retirada das estruturas existentes. 7.1.3 Interligações de Tubulações da Rede Pluvial que Deságua na Vala Foram observadas as seguintes tubulações que deságuam na Vala da Florianópolis, ilustradas no Quadro a seguir: Quadro 8.1: Tubulações que Deságuam na Vala Estaca do Levantamento Topográfico 12 + 17,83 13 + 3,60 36 + 16,98 42 + 4,23 43 + 3,85 Lado da vala D E D D E Diâmetro (mm) 400 1.000 400 800 800 Tubulação Cota Geratriz Inferior Interna (m) 1,312 0,515 1,526 0,835 1,450 Essas tubulações deverão ser inseridas na parede da galeria a ser implantada, conforme apresentado nos desenhos de detalhes do projeto. 7.1.4 Proximidade de Edificações e Cercas na Faixa de Domínio da Vala Ao longo da vala foram observadas diversas interferências com cercas e edificações implantadas. Essas interferências deverão ser removidas, observando-se uma faixa de domínio para a Vala da Florianópolis, a partir do alinhamento das edificações do lado direito, considerando o sentido de escoamento do fluxo. 7.2 Levantamentos Topográficos Para a realização dos levantamentos topográficos foi empregado como referência os marcos implantados pela ENGEFOTO, com Datum SAD 69 para a Prefeitura de Canoas. Os dados dos Marcos empregados estão indicados no Quadro a seguir: Quadro 8.2: Marcos Empregados Marco V5 V7 Coordenadas (m) N E 6.692.189,379 478.084,671 6.691.282,312 480.072,802 Cota (m) 14,33 12,28 A partir desses Marcos, foram transferidas as coordenadas e os níveis para uma poligonal executada no entorno da área onde será implantada a Vala da Florianópolis. Para realização dos serviços foram empregados os seguintes equipamentos e recursos de computação: • Estação Total TOPCOM GTS 229 • Estação TOPCOM GPT 3007 • Microcomputador Pentium IV 1.6 gh • Software Topograf 25 Foram levantados os seguintes pontos: • seções transversais de 20,00 em 20,00 m; • detalhes existentes, tais como: meios-fios, edificações, cercas, tubulações, galerias, bueiros, etc. Os levantamentos topográficos foram materializados através de desenhos em planta e perfil, além de desenhos das seções transversais levantadas. 7.3 Investigações Geotécnicas Na área da Vala da Florianópolis foram realizadas sondagens à percussão com o objetivo de caracterizar as fundações da canalização a ser implantada bem como os serviços de terraplenagem que serão necessários e os aspectos construtivos a serem considerados. 7.3.1 Sondagens Realizadas As investigações geotécnicas executadas para implantação do projeto de canalização da Vala da Florianópolis contaram com a execução de sondagens a percussão. As sondagens a percussão (SPT) fornecem um índice de resistência do solo à cravação de um amostrador padrão através de golpes de um peso de 65 kg. Este índice é usualmente chamado de NSPT e representa o número de golpes necessários para a cravação de um amostrador padrão. As sondagens a percussão são regulamentadas pela norma brasileira NBR 6484. Foram executados 6 furos de sondagens com 8,45 m de profundidade, localizadas na margem direita da vala (segundo o estaqueamento topográfico). O Quadro a seguir indica a localização das sondagens. Os boletins das sondagens estão apresentados nos anexos. Quadro 8.3: Localização da Sondagens a Percussão Furo Local LS (m) SP-01 entroncamento Rua República x deságüe da Vala Florianópolis na Vala do Leão 8,45 SP-02 em frente à Rua “16” (prolongamento da Rua Caçapava) 8,45 SP-03 em frente à Rua Passo Fundo 8,45 SP-04 em frente à Rua Canguçu 8,45 SP-05 em frente às Ruas Goiânia e Pelotas 8,45 SP-06 pouco antes do trecho revestido com galerias de concreto 8,45 Nota: LS - limite de sondagem 7.3.2 Resultados das Investigações As sondagens a percussão mostraram que ao longo da Vala da Florianópolis o perfil de solo é tipicamente formado por argila siltosa cinza com manchas amarelas, de consistência variando de muito mole a média. Os valores típicos de NSPT nesta camada são da ordem de 2 a 4. Em alguns furos, após a camada de argila siltosa verificou-se a ocorrência de camada de areia, com o crescimento dos valores de NSPT. Os índices de resistência das sondagens a percussão estão sintetizados na Figura a seguir. 26 Nspt 0 10 20 30 40 50 0,0 SP - 01 1,0 SP - 02 SP - 03 2,0 SP - 04 SP - 05 Profundidade (m) 3,0 SP - 06 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 Figura 8.1: Resultados das Sondagens a Percussão Vala da Florianópolis O perfil geotécnico da Vala da Florianópolis é típico de uma zona de deposição de sedimentos. A fim de ilustrar a ocorrência das camadas de solo identificadas na região foi elaborado um perfil geotécnico com os dados obtidos das sondagens. O perfil está apresentado nos desenhos do projeto. 27 8 DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS 28 8 DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS Os serviços a serem executados para a canalização da Vala da Florianópolis compreendem as atividades definidas nas Especificações Técnicas para implantação das seguintes obras: • galeria de concreto pré-moldado na extensão de 1077,00 m; • travessia pavimentada da Rua da República; • travessia pavimentada da Avenida José Maia Filho; • travessia pavimentada da Rua “16”; • pavimentação da Rua “16”; e • ciclovia pavimentada, paralela a galeria. 8.1 Galeria de Concreto Pré-Moldado A Galeria de Concreto Pré-Moldado será constituído por peças de 1,00 m de comprimento, justapostas , perfazendo o comprimento total da galeria prevista. As peças pré-moldadas terão seção transversal dupla com as dimensões internas de 3,50 m (largura) x 2,00 m (altura). Essa galeria deverá ser assentada sobre camada de areia adensada hidráulicamente. Nas juntas externas deverão ser colocados segmentos de geotêxtil para evitar a infiltração de material fino para o interior da galeria. Na parte interna, as laterais e o fundo deverão receber rejunte com argamassa conforme as orientações da fiscalização. A peça pré-moldada que será interligada com a galeria existente foi projetada com dimensões que permitam a transição de uma seção transversal (nova) para a outra (existente). Ao longo da galeria de concreto pré-moldado foram previstas peças especiais que permitam a inspeção ao interior da galeria. As inspeções serão constituídas por 3 peças de 1,00 m de comprimento justapostas e assentadas sobre as peças de base da galeria, conforme indicado nos desenhos do projeto. Além das peças pré-moldadas de 1,00m e das peças a serem empregadas nas inspeções, foram previstas peças pré-moldadas, em 2,00m de comprimento para possibilitar a inserção lateral de tubos de grandes diâmetros (de 0,80 e de 1,00m) que descarregam na Vala da Florianópolis. 8.2 Travessia Pavimentada da Rua da República Sobre a galeria de concreto pré-moldado no trecho que passa pela Rua da República foi previsto a demolição e a recuperação do pavimento, em uma extensão de 12,00 m, com 6,00 m para cada lado do eixo longitudinal da galeria. O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto. 29 Nesse trecho a galeria foi prevista para ser executada com lajes superiores reforçadas e também fundações com estacas para suportar o trânsito de veículos. 8.3 Travessia Pavimentada da Rua 16 Esta prevista a construção de um trecho de galeria, moldada “in loco”, com estrutura diferenciada para funcionar como travessia na Rua 16, com 11m de largura por 7,72m de comprimento, possuirá passeio em ambas as laterais e uma pista de rolamento de 7m de largura. O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto. Nesse trecho a galeria será executada com lajes superiores reforçadas, paredes e fundações com estacas a fim de suportar o trânsito de veículos. 8.4 Travessia Pavimentada da Avenida José Maia Filho Também sobre o trecho da galeria de concreto pré-moldada que passa pela Avenida José Maia Filho foi previsto a demolição e a recuperação do pavimento, em uma extensão de 12,00 m, com 6,00 m para cada lado do eixo longitudinal da galeria. O pavimento a ser executado está detalhado nos desenhos do projeto. Nesse trecho a galeria foi prevista para ser executada com lajes superiores reforçadas e também fundações com estacas para suportar o trânsito de veículos. 8.5 Pavimentação da Rua “16” A pavimentação da Rua “16” consiste na execução das obras de terraplenagem e pavimentação da pista de rolamento transversal a canalização da Vala da Rua Florianópolis Além da pista de rolamento, deverão ser executadas a calçada, nos locais afetados pela obra e a colocação de meio-fio ao longo de toda a rua. 8.5.1 Detalhamento da Via O detalhamento da via foi realizado a partir de observações locais e dados topográficos, contemplando a definição dos elementos geométricos construtivos e os elementos estruturais da constituição do pavimento. O segmento projetado trata de uma via bidirecional, com início na Rua “2” e terminando na Rua Florianópolis. a) Detalhamento Planimétrico O gabarito viário a ser implantado compreende: • 1 Pistas de rolamento com 7,00 m pavimentados; • 2 Passeios junto ao alinhamento predial com 2 m; 30 A declividade transversal das vias é de 2%, a partir dos eixos projetados em direção as bordas (seção tipo telhado). b) Detalhamento Altimétrico O detalhamento altimétrico consistiu na definição das cotas de pavimentação e concordâncias com pavimentos existentes, além do direcionamento das águas pluviais. Os critérios adotados estão relacionados a seguir: • rampas suaves dentro dos critérios desejáveis de norma, evitando mudanças constantes de declividades longitudinais; • concordância com a travessia a construída; • orientações geotécnicas a partir das sondagens complementares realizadas. 8.5.2 Detalhamento de Terraplenagem Deverão ser executados ao longo do segmento de projeto serviços preliminares de terraplenagem que compreendem a limpeza, o desmatamento e o destocamento de árvores, conforme indicado nas Especificações Técnicas. O material proveniente da remoção da camada vegetal deverá ser espalhado ao longo da camada superficial paralela a galeria, ou em áreas previamente definidas pela Fiscalização, que não venham a sofrer modificações com as obras de terraplenagem ou drenagem. 8.5.2.1 Recomendações Geotécnicas De maneira geral os resultados das sondagens indicaram a ocorrência de solos argilosos, expansivos e de baixo poder de suporte. Desse modo, nos locais de escavações, prevê-se a substituição por areia colocada sobre uma manta geotêxtil, com função de reforço e uniformização de recalques. A manta geotêxtil indicada é do tipo não-tecido, com gramatura mínima de 600 g/m2 e resistência à tração > 38 kN/m. Tendo em vista a experiência acumulada ao longo da execução em obras destas características na região e com objetivo de assegurar um melhor desempenho da fundação do pavimento, definiu-se uma espessura da camada de substituição de espessura de 90 cm, conforme apresentado nos desenhos do Projeto. O aumento da espessura da camada de areia também reflete em economia na estrutura do pavimento, conforme está mostrado adiante, visto que, considerando-se a espessura mínima da camada de areia em 90 cm pode-se estimar um índice de suporte de 10% para o dimensionamento do pavimento, em função da melhoria na fundação causada pelo aumento da camada de areia. 8.5.2.2 Aterros Os materiais utilizados para a execução dos aterros serão provenientes principalmente de jazidas de argila. 31 8.5.2.3 Cortes Os cortes previstos no segmento são em material de 1ª categoria e remoções de materiais orgânicos estabelecidos em inundações pretéritas. Esses cortes deverão ser executados conforme o que estabelece a especificação. 8.5.3 Detalhamento da Pavimentação a) Considerações Gerais O detalhamento da pavimentação compreendeu a determinação das camadas que compõe a estrutura a ser adotada para o pavimento da Rua “16”, de forma que estas camadas sejam suficientes para resistir, transmitir e distribuir as tensões normais e tangenciais para o subleito, sem sofrer deformações indesejáveis no alcance previsto no projeto. Na verificação do dimensionamento apresentado no Projeto Básico, foi também utilizado o "Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis", proposto pelo engº Murillo Lopes de Souza e adotado pelo DNER. Pelo método, as espessuras das camadas do pavimento foram calculadas em função da capacidade de suporte do subleito (ensaio CBR) e do número equivalente de operações do eixo padrão de 8,2 t (número "N"). b) Índice Suporte de Projeto do Subleito O Índice Suporte de Projeto (ISP) foi determinado levando em consideração as investigações geotécnicas e as características geomecânicas dos solos amostrados ao longo do subleito. Nestes termos, foi definido um valor único de ISP = 10%, adotado no projeto de pavimentação. c) Número N 7 Para o segmento em questão adotou-se o número “N” igual a 6x10 . d) Definição da Estrutura do Pavimento A concepção das diversas camadas que compõem a estrutura do pavimento foi estabelecida em função das disponibilidades de material, do tipo de empreendimento, do número N e do microclima regional. d1) Revestimento O revestimento adotado para as vias será em Concreto Betuminoso Usinado a Quente, CBUQ – Faixa “C” DNER. d2) Base As camadas de Base serão em material granular estabilizado granulometricamente, BG – Faixa “A” DNER. e) Dimensionamento do Pavimento O cálculo das espessuras das camadas do pavimento foi baseado nas formulações preconizadas pelo método Murillo (DNER), com as espessuras também verificadas através de curvas de dimensionamento. 32 O resultado do dimensionamento está apresentado no Quadro 9.1: Quadro 9.1: Espessuras de Pavimento CAMADA ESPESSURAS (cm) CBUQ 6,0 Base/Sub-base de Brita Graduada 36,0 TOTAL (cm) 42,0 f) Fontes de Materiais para o Pavimento Para a execução das camadas do pavimento indicam-se as seguintes fontes de materiais de construção: • materiais betuminosos provenientes da Refinaria Alberto Pasqualine ou da antiga Ipiranga Asfaltos em Canoas; • materiais granulares para base tipo brita graduada, provenientes de instalações de britagem existentes no comércio local. g) Regularização do subleito A regularização do subleito foi prevista nos locais em corte e nos aterros com altura menor ou igual a 20 cm. 8.6 Ciclovia A ciclovia foi definida geometricamente paralela a galeria de concreto, conforme estabelecido no Projeto será desde a Rua República até a Rua Doutor Barcelos, procurando harmonizar uma composição urbanística e paisagística através de um desenvolvimento com suave sinuosidade. Os pavimentos da ciclovia foram dimensionados para suportar o tráfego exclusivamente de pedestres e ciclistas, pois estará assentada sobre o terreno proveniente do aterro lateral a galeria de concreto. A área prevista para o enleivamento entre a galeria e à ciclovia foi dimensionada com camada de terra de origem orgânica, de espessura máxima de 0,50 m. Serão implantadas apenas gramíneas, para que não ocorra a proliferação de raízes em direção à Galeria de concreto. Os detalhes das estruturas da ciclovia estão apresentados nos desenhos do projeto. 33 9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 34 9 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA – GALERIA PLUVIAL NA VALA PARALELA À RUA FLORIANÓPOLIS I - GENERALIDADES A galeria pluvial a ser implantada na vala paralela à Rua Florianópolis será executada com 1077,00 metros de extensão, com seção dupla de 3,50x2,00m, em peças de concreto pré-moldado. As presentes especificações têm como objetivo a fixação de diretrizes técnicas e métodos para avaliação quantitativa, qualitativa e medições dos serviços necessários para a implantação das obras. É parte integrante destas especificações as Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Para os estritos efeitos destas Especificações Técnicas, são adotadas as seguintes definições: • CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Canoas, responsável pela contratação dos serviços e obras de melhoria na área de drenagem; • CONTRATADA: Empresa Contratada pela Prefeitura Municipal de Canoas, através de licitações, para a execução dos serviços e obras de melhoria. É de responsabilidade da CONTRADA a execução de todos os serviços dentro da melhor técnica proposta, cabendo a CONTRATANTE a aprovação dos serviços prestados. As obras deverão ser devidamente sinalizadas, atendendo a indicação e orientação da FISCALIZAÇÃO. Ao concluir as obras, a FISCALIZAÇÃO exigirá da CONTRATADA uma limpeza geral das áreas onde se desenvolveram as obras, sem ônus para a CONTRATANTE. 1 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES 1.1 - Canteiro de Obras e Mobilização A CONTRATADA construirá e providenciará as instalações e equipamentos necessários ao Canteiro de Obras. Em principio, a construção do canteiro compreenderá os seguintes itens: 1.1.1 Ligação Provisória de Água e Esgoto; 1.1.2 Ligação Provisória de Força e Luz; 1.1.3 Escritório e Sanitário: A CONTRATADA construirá um escritório para obra. Para efeito de orçamento e 35 uniformização de critérios, deverá ser considerado um galpão com 15 m² de área, construção em madeira com assoalho, portas, janelas, divisórias e telhado, pintado interna e externamente. Terá instalações elétricas (iluminação e tomadas) e hidrossanitárias, adequadas à função e ao número de pessoas que abrigar. O pé direito será de 2,50 m. Alternativamente poderá ser usado "containers" ou "traillers" para essa finalidade. Entretanto, o seu emprego ficará sujeito à aprovação da FISCALIZAÇÃO. 1.1.4 Placa de Obra: Caberá à CONTRATADA a execução de um plaqueiro, no local determinado pela FISCALIZAÇÃO, e nele colocará a placa do órgão contratante segundo modelo a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO, além da sua própria, de acordo com as exigências do CREA. 1.1.5 Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego Com objetivo de proporcionar segurança para execução da obra, será realizada sinalização provisória, inclusive desvio do tráfego, onde for necessário, desde que anteriormente tenha sido obtida a autorização na Secretaria de Transporte Municipal. Nenhum serviço poderá ser iniciado sem a implantação prévia da sinalização de segurança, devendo ser rigorosamente observada a sua manutenção enquanto perdurarem as condições de obra que a justifiquem. Recomenda-se especial atenção na manutenção da sinalização horizontal e vertical nos locais de desvio de tráfego. 1.1.6 - Mobilização A CONTRATADA deverá iniciar a mobilização imediatamente após a liberação da Ordem de Serviço e em obediência ao cronograma previsto na contratação das obras. A mobilização compreenderá, além da implantação do canteiro, o transporte dos equipamentos e das máquinas, assim como o transporte (quando for o caso) e demais encargos de seus empregados. Considerou-se para a mobilização aproximadamente 0,20% do preço global. 1.2 - Desmobilização A desmobilização compreenderá, além da desmontagem do canteiro, a retirada das máquinas e dos equipamentos, e o deslocamento dos seus empregados (quando for o caso), limpeza completa do local da obra. Considerou-se para a desmobilização aproximadamente 0,20% do preço global. 1.3 - Levantamentos Topográficos A CONTRATADA será responsável por todo levantamento topográfico necessário para marcação e execução das obras. A liberação para execução dos serviços será realizada pela FISCALIZAÇÃO, somente após demarcação dos gabaritos e cotas de cada trecho da rede pluvial. Obs.: A critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser solicitados ensaios de compactação e ensaios de CBR na fase de implantação das obras dos trechos do sistema viário, bem como ensaios de caracterização (LP, LL e granulometria), resistência das mantas geotextil, resistência do concreto em laboratório idôneo, sempre às expensas da CONTRATADA. 36 2 – ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL Serão considerados serviços de escavação todas as operações relativas à extração do material destinado as obras. Além disso, considera-se escavação a retirada de material do fundo do canal nos trechos a serem construídos, até atingirem as cotas estabelecidas no projeto, bem como a limpeza do fundo do canal existente e a abertura de valas para a implantação da rede de microdrenagem a ser substituída. Antes do início de qualquer escavação, será efetuado pela FISCALIZAÇÃO o levantamento topográfico detalhado dos locais, com o objetivo de definir as linhas das seções originais do terreno e as linhas iniciais de escavação. A FISCALIZAÇÃO orientará a CONTRATADA quanto à destinação dos materiais escavados. Quando os mesmos forem considerados inadequados e/ou excedentes, a FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em áreas de botafora estabelecidas. Por outro lado, quando os materiais forem considerados adequados, a FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em locais onde serão aproveitados, ou, caso tais locais não se encontrem liberados, em pilhas de estoque já estabelecidas. Os serviços serão executados de modo a causarem o mínimo de perturbações aos moradores lindeiros. Durante a execução das etapas programadas a CONTRATADA será responsável pelas construções provisórias necessárias para o trânsito de veículos e pedestres. 2.1 - Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente A limpeza da vala existente consiste na eliminação de vegetação terrestre e aquática existente, desassoreamento, remoção do material para locais escolhidos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A limpeza poderá ser realizada manual ou mecanicamente, função da área a limpar e do tipo de vegetação existente. 2.2- Escavação Mecânica A escavação compreende a remoção dos diferentes tipos de solos, desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto, no leito da vala. Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá fazer a devida pesquisa de interferências, para que não sejam danificados tubos, caixas, cabos, postes, edificações e outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área de influência da escavação. • A área em que o serviço será executado deverá estar limpa e preparada. • Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, brita, pó-de-pedra, 37 saibro, ou outro material compactado de boa qualidade, aprovado pela FISCALIZAÇÃO e sem qualquer ônus para a CONTRATANTE. • A fim de evitar que a escavação afete ou bloqueie acessos de pedestres ou veículos a contratada deverá executar passadiços provisórios para veículos e/ou pedestres. Todo o material de escavação, que a juízo exclusivo da FISCALIZAÇÃO, não tiver condições de ser aproveitado, deverá ser transportado para bota-foras a serem indicados pela FISCALIZAÇÃO. Após a utilização dos mesmos, a CONTRATADA será obrigada a entregar o local limpo e livre de entulhos ou material estranho. A medição e o pagamento serão por m3 de terra escavada. 2.3 - Carga, Transporte e Descarga de Material com DMT ≤ 1,0 km Os materiais provenientes das escavações e limpeza serão carregados, transportados e descarregados em locais escolhidos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO até uma distância de transporte de 1.000 m. Os materiais aproveitáveis serão armazenados em local apropriado, de modo a evitar a sua segregação. Qualquer tipo de material remanescente será levado e espalhado em bota-fora em local autorizado pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que os materiais estocados em local apropriado ou espalhados em bota-foras, não causem danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a CONTRATADA manter as áreas convenientemente limpas e bem drenadas. Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-foras ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA e espalhadas nos bota-foras já existentes. Suas superfícies finais deverão apresentar bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem. A medição e o pagamento serão por m3 de solo removido. 2.4 - Momento Extraordinário de Transporte de Material Define-se momento extraordinário de transporte como o produto do volume escavado, em metros cúbicos, pela distância de transporte, em km, que exceder à distância de transporte máxima prefixada que, no presente caso, é de 1.000 m (adotado 5km para fins de orçamento). 38 Compreende-se nesse serviço o transporte de materiais impróprios ou excedentes de escavações e expurgos para áreas de bota-fora ou depósitos de materiais, como e quando prescrito nesta Especificação Técnica, indicados no projeto e/ou autorizados pela FISCALIZAÇÃO, utilizando para tal fim os equipamentos convencionais para este tipo de trabalho. O momento extraordinário de transporte será medido e pago em metro cúbico x quilômetro (m3 x km), independentemente dos tipos de materiais a transportar. 2.5 – Esgotamento de Água com bomba Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol freático, vazamentos em tubulações ou outras ocorrências, a vala ou cava deverá ser esgotada, entre ensecadeiras, a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da escavação. O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras), devendo a CONTRATADA dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados . A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos em quantidade suficiente e com capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra. A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o retorno à vala. O esgotamento da vala será realizado com o objetivo de rebaixar a lâmina d’água, permitindo a perfeita execução dos trabalhos. A medição e o pagamento serão por hora do conjunto de bombas utilizadas para o esgotamento. 2.6 - Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira A empresa deverá providenciar a secagem da vala em trechos definidos, entre ensecadeiras, no intuito de poder executar as escavações finais e base para o assentamento das peças pré-moldadas. O desvio da água deverá ser executado com tubulação de concreto com junta elástica, tipo PBJE PA2 diâmentro 0,60m, e a água que surgir no trecho seco deverá ser bombeada para outro local. As ensecadeiras deverão ser de argila de jazida, compactada, ou de outra forma que a CONTRATADA entenda conveniente. Sempre que necessário a empresa contratada deverá romper e reconstruir a ensecadeira para possibilitar o fluxo das águas provenientes das chuvas, estando este custo já incluido no custo das ensecadeiras. Será pago a empresa contratada somente uma ensecadeira a cada 100m de trecho executado. 39 3 - ATERROS 3.1 Aterros Compactados Mecanicamente com Material de Empréstimo As laterais das galerias, conforme projeto, serão aterradas com argila importada de jazida e serão compactados com equipamentos adequados a sua finalidade, natureza e/ou local de execução e em camadas de 20cm. A argila será compactada com a umidade variando entre ótima, mais ou menos 10% da ótima, devendo atingir um grau de compactação mínimo de 95% da densidade do Proctor Normal. A critério da FISCALIZAÇAO, poderá ser exigido ensaios para verificação do grau de compactação. A medição e o pagamento serão por m³ de aterro compactado. 3.2 - Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local O aterro ou reaterro das valas será executado com material adequado, proveniente das escavações, compactado com placa vibratória, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Este tipo de material deverá ser utilizado no reaterro da tubulação utilizada para o desvio do canal sempre com a autorização da FISCALIZAÇÃO. 3.3 - Aterro com Areia Sob a base de brita, será executado um lastro de areia, conforme projeto. A areia deverá ser limpa, de granulometria média, isenta de materiais argilosos ou siltosos. A areia será adensada hidraulicamente. 3.4 – Reforço com Elemento Geo-sintético Deverá ser utilizado geotêxtil tipo não tecido com gramatura mínima de 600 g/m2 e resistência a tração bidirecional de 30 kN/m. As propriedades deste material deverção ser comprovadas através de ensaios executados por laboratório idôneo e especializado. O ensaio de resistência à tração será feito a cada 6.000 m2 aplicado na obra, nos dois sentidos da manta, rejeitando-se os materiais que apresentarem resistência inferior 30kN/m, bem como aqueles que sejam tecidos e de gramatura inferior a 600 g/m2. Este geotêxtil será aplicado sobre o fundo da vala, após a escavação necessária. Na execução do aterro de areia inicialmente será aplicado ou colocado o geotêxtil, em panos seqüenciais paralelos dispostos transversal ou longitudinalmente, com 40 transpasses devidamente costurados (transpasse mínimo de 0,30 m e costura tipo “borda a borda”). Observa-se que os panos de geotêxtil não deverão apresentar escorregamentos, sendo desejável que fiquem esticados o melhor possível antes do lançamento do solo arenoso, pois o tensionamento prévio propicia a mobilização dos esforços de tração com menores deslocamentos pós-construção. Em situações em que não seja possível a costura das emendas deverá ser utilizada a técnica de cobrimento (transpasse) do geotêxtil, com largura não inferior a 1,0 m. O geotêxtil poderá ser provisoriamente fixado com grampos, pinos, sacos de areia ou material de aterro, a critério da Fiscalização. Eventuais danos (rasgos) do geotêxtil deverão ser imediatamente reparados, seja pela substituição do trecho danificado, seja pela colocação de uma sobrecamada localizada sobre a área danificada (remendo costurado). Em quaisquer circunstâncias deverão ser observadas às indicações do fabricante do geossintético e da própria Fiscalização. Sobre a camada de geotêxtil, executada e aprovada pela Fiscalização, será executado o aterro de areia. O aterro de areia será executado como aterro de ponta, com a areia lançada e espalhada por tratores leves. A espessura de material solto a ser lançado, sobre o qual poderá haver tráfego de trator, deverá ser de 0,70 a 0,90 m. O espalhamento da areia sobre o geotêxtil será sempre na direção de emendas, evitando-se a penetração de solo lançado entre os panos de geotêxtil. Após o espalhamento a areia deverá ser adensada com água e compactada com placa vibratória, ou rolo liso leve, visando sua densificação (aumento da densidade relativa). É muito importante que não haja tráfego de equipamentos pesados (principalmente trator de esteiras) diretamente sobre a camada de aterro de areia enquanto a mesma tiver espessura inferior a 60 cm. Isto porque espessuras delgadas de solo granular implicam em transmissão de esforços maiores que a capacidade de suporte do subleito, onde ocorrem solos moles saturados, o que poderia resultar em ruptura localizada da fundação. Observa-se que a execução do aterro de areia sobre o solo mole provavelmente será acompanhada de um pequeno recalque ou acomodação da fundação natural (consistência mole), razão pela qual é possível que em alguns segmentos a espessura final da camada de aterro seja levemente superior aquela mínima indicada em projeto. 3.5 – Lastro de Brita Por sobre a areia deverá ser executado um lastro de brita com 10cm de espessura. 3.6 - Escoramento Nas escavações quando a profundidade ou a natureza do terreno escavado puderem 41 provocar desmoronamentos, a CONTRATADA deverá construir escoramentos de proteção dos taludes. Independente do tipo de solo, toda e qualquer escavação com taludes verticais, e profundidade superior a 1,30 m, deverá ser obrigatoriamente escorada, em conformidade com o item 18.6.41 da Portaria n.º 17, de 07/07/83, do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, do Ministério do Trabalho. Na execução do escoramento serão utilizadas peças resistentes. As peças a serem utilizadas serão em forma de pranchas de madeira ou pranchas metálicas nas dimensões compatíveis com o projeto. Serão preferencialmente utilizadas peças nas bitolas comerciais indicadas no projeto; porém, em casos excepcionais e sempre a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser substituídas por outras que não as indicadas, desde que sem prejuízo do módulo de resistência. Poderão ser empregados, em função das características do solo e da profundidade da escavação, o pontaleteamento, o escoramento descontínuo e o escoramento contínuo. A medição e o pagamento serão por m² de área escorada. 4 – CANALIZAÇÃO DA VALA 4.1 – Concreto armado c/formas para Peça n4 - transição da galeria existente a nova galeria A galeria de concreto existente, onde será ligada a galeria projetada, apresenta as seguintes dimensões: - 2 □ 2,95 x 2,00m - cota da face superior externa da galeria: 2,557m - cota da soleira inferior interna da galeria: 0,367m Tendo em vista que a galeria projetada apresenta dimensões distintas da galeria existente será necessária a execução de uma peça de transição e de interligação. Essa peça foi projetada e está apresentada nos desenhos do projeto, tendo como característica as dimensões viaráveis que permitem a justaposição na obra existente e na obra a ser executada. As dimensões variáveis referem-se à largura interna da galeria que passa de 2,95m (existente) para 3,50m ( a ser cosntrída). No que se refere à altura, a dimensão de 2,00m permanece. O custo da peça a ser paga à empresa contratada será o constante da proposta, independente da peça ser moldada "in loco" ou pré-moldada. 42 4.2 - Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - fck=9,0 MPa O concreto de regularização deverá ser executado como primeira concretagem, sobre o lastro de brita, junto ao fundo da vala, e deverá ter um consumo mínimo de 100 kg de cimento por metro cúbico, com espessura mínima de 10 cm, devidamente regularizada e apiloada com soquetes de madeira. A medição e o pagamento serão por m³ de concreto magro pré-misturado em usina, bombeável, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado. O radier será executado como base para o assentamento das peças pré-moldadas da galeria. 4.3 – Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa As peças de concreto pré-moldadas para execução da galeria deverão ter seção interna de 3,50m x 2,0m com junta tipo macho-fêmea, devendo atender as Normas Brasileiras e o Projeto Estrutural existente nesse volume. O Fck mínimo deverá ser de 25,0 MPa. Ao longo do trecho deverão ser executadas inspeções com as peças n 5 e n 6 conforme detalhado no projeto estrutural. Nas travessias, as peças deverão resistir a um trem tipo de 45ton e as demais 1000kg/m2. A medição será feita por metro de galeria assentada. 4.4 – Rejuntes c/geotextil com gramatura maior ou igual a 300g/m2 No rejunte entre as peças pré-moldadas, deverá ser colocado faixas de geotêxtil com 30 cm de largura, na parte superior e laterais, antes do aterramento lateral. Internamente, as juntas deverão ser argamassadas na parte inferior e nas laterais. 43 4.5 – Dreno de Pedra Britada Nas laterais da galeria, conforme projeto, deverá ser executado dreno de brita. 4.6 - Tubos de Concreto (fornecimento e assentamento) Os tubos de concreto até o diâmetro de 0,60 m deverão ser do tipo PS2, ponta e bolsa, e acima deste diâmetro deverão ser tipo PA2 – Macho e Fêmea, e sempre em conformidade com a NBR 8090 da ABNT. Os tubos serão assentados na superfície da vala regularizada, para que a geratriz fique perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta. Os tubos tipo ponta e bolsa serão rejuntados externamente com argamassa grossa com traço 1:3 (cimento: areia), e antes da conexão da ponta com a bolsa deverá ser colocada argamassa sobre a parede interna da gola, com espessura de 2 cm, até 1/3 do raio. Os tubos a partir do diâmetro 0,80 m, deverão ser assentados sobre um berço de concreto magro (teor de cimento 100 kg/m³) e largura igual ao diâmetro do tubo acrescida de 10cm para cada lado. Deverá ser executado um lastro de brita de 0,10 no fundo da vala a fim de permitir o assentamento correto. Os tubos para serem assentados, deverão ser ensaiados quanto a compressão diametral e absorção, em laboratório idôneo, às expensas da CONTRATADA. A medição e o pagamento serão por metro linear de tubo fornecido e assentado. 4.7 - Rejunte Armados Os tubos devem ser rejuntados externamente, com uma cinta de concreto armado, fck 15 MPa, com 0,20m de largura e 0,10 m de altura. A armadura é composta por malha quadrada de Ø 4,6 mm a cada 0,10 m. 44 5 – POÇOS DE VISITA Trata-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o objetivo de possibilitar a ligação das Bocas-de-Lobo à rede coletora e permitir as mudanças de direção, de declividade e de diâmetros dos tubos da rede coletora, além de propiciar acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em pontos convenientes. A execução será em alvenaria, o fundo do Poço de Visita, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedra de arenito de boa qualidade e a argamassa de assentamento será de cimento e areia no traço 1:3 em volume. A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço 1:3, impermeabilizado. Os Poços de Visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos. A tampa será em concreto armado A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, conforme o tipo, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação, reaterro e escoramento, caso necessário. Os poços-de-visita serão do tipo: 5.1 - Tipo “A”: dimensões internas de 0,80 x 0,80 m, para tubos com diâmetro interno de até 0,40 m; 5.2 - Tipo “B”: dimensões internas de 1,00 x 1,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 0,50 e 0,80 m; 5.3 - Tipo “C”: dimensões internas de 1,00 x 2,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 1,00 e 1,50 m. 45 6 – EXECUÇÃO DE BOCAS DE LOBO São dispositivos em forma de caixas coletoras, a serem executados junto aos meiosfios. A execução será em alvenaria, o fundo da boca de lobo, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro. O tubo de ligação da boca de lobo à rede pluvial será de 0,30m de diâmetro, colocado no mínimo a 20cm do fundo para possibilitar o deposito de materiais carreados. As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedras de arenito, com espesura de um ou de meio tijolo. Internamente, a alvenaria será revestida com argamassa com impermeabilizante. As bocas de lobo terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos. A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro. 46 7 - EXECUÇÃO DE RAMAIS DE ÁGUA 7.1 - Recomposição/execução dos ramais domiciliares , com fornecimento de materiais em PVC DN 20 Os ramais domiciliares de água potável, quando necessário, serão remanejados para possibilitar a colocação dos tubos da rede pluvial, construindo-se o quadro de desvio com os tubos de PVC DN 20mm, joelhos e cola fornecidos pela empreiteira. A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro. 7.2 - Recomposição/execução dos ramais domiciliares de captação de pluvial, com fornecimento de materiais em PVC DN 100 Os ramais pluviais das residências serão ligados à rede pluvial recém implantada pela empreiteira com tubos de PVC DN100mm e com os materiais e mão-de-obra necessárias. A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução. 8 – PAVIMENTAÇÃO A pavimentação a ser executada será nas travessias das Ruas Maia Filho, República e na Rua n° 16 conforme demonstrado no projeto. A CONTRATADA deverá recompor o pavimento após o término da canalização, de acordo com o tipo de material existente originalmente. 8.1 - Remoção do Pavimento Asfáltico Compreenderá a completa demolição das diversas camadas integrantes do pavimento, reduzindo-se a placas de material de dimensões compatíveis com sua adequada remoção e transporte. O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos, dotados de ferramenta de corte apropriada ou disco de corte de asfalto. As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente com o martelete, de maneira a apresentar linhas geométricas definidas ao longo da vala. A medição e o pagamento serão por metro quadrado de pavimento removido. 47 8.2 - Pavimento asfáltico (CBUQ) No local onde o pavimento deverá ser recomposto, a CONTRATADA deverá executar, por sobre o reaterro de argila compactada, camada de 20 cm de base de brita graduada compactada, executar imprimação com CM-30 na taxa de 1l/m2 e finalizar com camada de CBUQ de 6cm, compactado. Na Rua 16 e nas travessias a contratada deverá executar CBUQ conforme projeto. 8.3 – Base de Brita Graduada Compactada Na pavimentação da Rua 16, conforme projeto, sob a camada de CBUQ, deverá ser colocada duas camadas de brita graduada com 18cm de espessura cada. 8.4 - Imprimação Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico. Esta camada serve para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a base. O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído do tipo CM-30 , que deverá atender as especificações da ABNT vigentes. A taxa de aplicação deverá ser de 1,0 l/m², devendo ser determinada experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas. 8.5 - Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa) O serviço de recuperação do meio-fio de concreto pré-moldado abrange a execução de remoção, do assentamento, rejuntamento, arremates e todas as demais operações necessárias à completa execução dos serviços que permita a restauração dos meio fios, mantendo os padrões de alinhamentos e cotas existentes no local. O meio-fio será constituído por peças pré-moldadas de concreto, tendo a resistência à compressão simples de no mínimo 15 MPa. A medição e o pagamento serão por metro linear de meio-fio recuperado. 8.6 - Aterro com areia Para a pavimentação da Rua 16 será executado uma camada maior ou igual a 90cm de areia conforme demonstrado no projeto. 8.7 - Reforço com elemento geo-sintético gramatura min. 600g/m2. Conforme demonstrado no projeto a camada de areia receberá um reforço com elemento geo-sintético com gramatura mínima de 600 g/m2. 9 – CICLOVIA E ENLEIVAMENTO 9.1 - Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm) - extensão de 1490m A ciclovia deverá ser executada ao longo de todo o trecho da laterial da galeria (exceto nas travessias), acrescido de 406m relativo ao trecho de galeria já executada até a Rua Dr. Barcelos. Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e 48 será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpa e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras. A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica. Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou segundo orientação da fiscalização. Sobre a areia, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 8 cm (passeio e ciclovia). O revestimento deverá prever juntas de dilatação com mastique asfáltico a cada 2,00m. Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado o acesso de pessoas e outros, através de sinalização complementar de obra. 9.2 – Lastro de Areia Sob a laje de concreto do passeio deverá ser executado um lastro de areia com 5cm de espessura que funcionará como base. 9.3 – Enleivamento Está previsto o enleivamento entre a ciclovia e a galeria e, também, na outra lateral, conforme demonstrado no corte da planta FLO-TER-01, que vai até o alinhamento dos fundos dos terrenos da Rua Florianópolis. 9.4 – Limpeza de terreno com raspagem superficial Sempre que necessário o terreno deverá ser devidamente limpo incluindo uma raspagem superficial. 10 – OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS 10.1 - Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras e formas (estrutura das travessias) Confome projeto serão executadas 3 travessias em concreto armado: Avenida José Maia Filho, Rua “16” e na Rua da República. O concreto das estruturas em contato com fluxo de água (25 MPa) deverá ser do tipo para uso hidráulico, bombeável, em condições de trabalhar com altas velocidades de escoamento, ou seja, deverá ser executado com agregado graúdo de diâmetro máximo 20 mm, e consumo mínimo de 390 kg de cimento por metro cúbico. A execução dos serviços de concretagem deverá atender, nas suas diversas etapas, além destas Especificações, às Normas Técnicas da ABNT, e as condições gerais a seguir descritas. 49 Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o plano de concretagem com, no mínimo, as seguintes informações: • Definição das etapas de concretagem, volume de concreto de cada etapa e o tempo de execução; • Dimensionamento das alturas das camadas de concreto, de forma a evitar juntas de concretagem não previstas; • A quantidade e distribuição da mão de obra necessária para a realização dos serviços; • O sistema de mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura a ser adotado; • A relação dos materiais e equipamentos necessários a realização dos serviços, inclusive sobressalentes, compatíveis com a produção requerida (m3/h). Os serviços de concretagem somente serão iniciados após a devida autorização da FISCALIZAÇÃO. A medição e o pagamento serão por m³ de concreto estrutural pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado, incluindo armaduras e formas. Foram observadas as seguintes tubulações que deságuam na Vala da Florianópolis, ilustradas no Quadro a seguir: Quadro 1:Tubulações que Deságuam na Vala Essas tubulações deverão ser inseridas na parede da galeria a ser implantada por meio de poços de visita conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO. 50 10.2. Estacas de concreto pré-moldadas - L = 8,00 m, Ø 0,30 m As estacas de concreto armado ou protendido terão suas fôrmas e dimensões compatíveis com as capacidades nominais de projeto. Sua fabricação será feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries. Cada estaca deverá ser identificada pelo número do lote e data de concretagem. Todas as estacas de um lote deverão ser de um mesmo tipo. A qualidade das estacas recebidas será de inteira responsabilidade da CONTRATADA. As estacas danificadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão substituídas, por conta da CONTRATADA, por outras em perfeitas condições de utilização. O manuseio e o transporte das estacas só poderão ser efetuados após o concreto ter atingido comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência prevista aos 28 dias. Toda estaca danificada nas operações de cravação, devido a defeitos internos ou de cravação, com deslocamento de sua posição, com o topo abaixo da cota de arrasamento fixada no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, será corrigida às expensas da CONTRATADA, que adotará, após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, um dos seguintes procedimentos: a) a estaca será arrancada e nova estaca será cravada no mesmo local; b) uma segunda estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa; c) a estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo. O furo deixado por uma estaca arrancada deverá ser preenchido com areia, mesmo que uma nova estaca venha a ser cravada no mesmo local. Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando apresentar qualquer defeito que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete sua resistência ou vida. As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete do tipo aprovado, de preferência provido de coxim, de corda ou de outro material adequado que se adapte ao capacete e se apoie, por sua vez, em um bloco de madeira. Na cravação de todas as estacas, verticais e inclinadas, serão sempre empregadas guias ou uma estrutura adequada para suporte e colocação do martelo, salvo autorização da FISCALIZAÇÃO para emprego de outro procedimento. As estacas de fundação, logo que concluídas suas cravações, serão arrasadas nas cotas indicadas no projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 100 mm no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa do concreto, num comprimento no mínimo igual ao de ancoragem. O corte da estaca deverá ser sempre normal ao seu eixo. Quando por algum motivo o arrasamento de uma estaca ocorrer abaixo da cota de projeto, deverá ser executado o seu prolongamento, obedecendo-se aos seguintes preceitos: 51 a) o concreto da extremidade da estaca deverá ser cortado no comprimento necessário emendando as barras longitudinais da armadura por justaposição; b) as superfícies de contato do concreto e a emenda de armação deverão ser tratadas como emendas de concreto armado; c) deverá ser assegurado o alinhamento entre as faces das estacas e as da parte prolongada; d) a armadura da parte prolongada será idêntica a da estaca, assim como o concreto a empregar; e) a concretagem, o adensamento do concreto, a remoção das fôrmas, a cura e o acabamento das estacas. As emendas das estacas pré-moldadas de concreto deverão ser efetuadas através de luvas metálicas. A medição e o pagamento serão por metro linear de estaca pré moldada cravada. 10.3. Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa O concreto de regularização deverá ser executado como primeira concretagem, sobre o lastro de areia, junto à fundação, e deverá ter um consumo mínimo de 100 kg de cimento por metro cúbico, com espessura mínima de 10 cm, devidamente regularizada e apiloada com soquetes de madeira. Nos passeios das travessias está previsto um enchimento em concreto confome demonstrado nos detalhamentos do projeto. A medição e o pagamento serão por m³ de concreto magro pré-misturado em usina, bombeável, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado. 10.4. Demolição de concreto armado A vala da Florianópolis passa pela Avenida José Maia Filho, Rua “16” e pela Rua da República. Em duas dessas travessias, atualmente, existem estruturas que deverão ser desativadas por não atenderem as dimensões previstas no Projeto e poderão servir de restrições ao escoramento. Portanto, para a execução das travessias da Avenida José Maia Filho e Rua da República deverão ser previstos os serviços de demolição e retirada das estruturas existentes. 52 10 QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO 53 10 QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO DAS OBRAS Os quantitativos e orçamento das obras que compõem o Detalhamento da Canalização da Vala da Rua Florianópolis, foram elaborados tendo por base os desenhos do projeto, bem como as respectivas Especificações Técnicas. 10.1 INTRODUÇÃO Os diversos itens quantificados e orçados objetivaram a determinação do custo das obras, para o acompanhamento de sua implantação. 10.2 CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO Os levantamentos dos quantitativos de materiais, serviços e equipamentos necessários à implantação das obras foram realizados com base nos desenhos do projeto, considerando as recomendações e particularidades das especificações técnicas e das normas para medições e pagamentos. Os serviços referentes às obras civis, em geral, foram quantificados a partir do cálculo de áreas, volumes, quantidades específicas de material, etc., referentes a cada item considerado. Alguns valores foram obtidos com auxílio de computadores, por maiores facilidades e rapidez dos cálculos. Os dados assim gerados foram objeto de uma avaliação criteriosa. Com relação aos equipamentos, os quantitativos computados foram obtidos diretamente dos desenhos de Projeto. 10.3 CRITÉRIOS DE ORÇAMENTAÇÃO Os preços basearam-se em obras e serviços similares executados no Município, na Tabela SINAPI, Tabela SMOV-POA, Tabela Daer, sempre com BDI de 30%. Com relação à parte correspondente à aquisição e fornecimento de equipamentos, incidem os impostos (IPI, ICMS) e fretes do local de aquisição e/ou da fábrica, até o destino final (canteiro de obras e/o local específico da obra). 10.4 PLANILHAS DE QUANTITATIVOS As planilhas de Quantidades para Execução das Obras estão apresentadas no Quadro 1. 54 PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Quadro 1 - QUANTITATIVO DAS OBRAS Galeria Pluvial na Vala Paralela a Rua Florianópolis DISCRIMINACÃO ITEM 1. 1.1 1.2 1.3 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.6.1 2.6.2 2.6.3 2.6.3.1 2.6.3.2 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização Desmobilização Levantamentos Topográficos ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente Escavação mecânica Carga, transporte e descarga de material, com DMT <= 1,0 km Momento extraordinário de transporte de material , com DMT > 1,0 km (adotado 5 km) Esgotamento d'água com bomba Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira. Escavação Mecânica de material Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo Tubulação p/ Desvio do Canal Tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica (fornecimento, assentamento e anel) Assentamento de tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.6.1 3.6.2 ATERROS Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local Aterro com Areia Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2 Lastro de Brita Escoramento Escoramento descontínuo Escoramento contínuo 4 4.1 4.2 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.4 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 4.7 4.7.1 CANALIZAÇÃO DA VALA Concreto armado c/fomas para Peça nº 04 - transição da galeria existente a nova galeria Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - Fck 9MPa. Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa Peça pré-moldada nº 01 e 02 Peça pré-moldada nº 03 - ponto de inflexão Peça pré-moldada nº 05 Peça pré-moldada nº 06 Rejuntes c/ Geotextil com Gramatura maior ou igual a 300g/m² Dreno de Pedra Britada Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento) Tubos de concreto PS-2 Ø 0,40m PB Tubos de concreto armado PA-2 Ø 1,00m MF Rejuntes Armados Rejunte em tubos de Ø 1.000 UNID vb vb m QUANT. PREÇO UNIT. (R$) PREÇO TOTAL (R$) 1,00 1,00 1.392,00 TOTAL ITEM 1 m³ 2.669,36 m³ 16.147,83 m³ 18.009,80 m³xkm 72.039,20 h 3.700,00 m³ m³ 2.369,40 3.859,27 m m 200,00 1.085,00 TOTAL ITEM 2 m³ m³ m³ m² m³ m2 m2 9.445,99 807,39 10.184,85 23.870,00 795,60 3.231,00 3.231,00 TOTAL ITEM 3 m³ m³ 10,20 824,87 m m m m m2 m3 1.020,00 1,11 6,00 12,00 2.962,08 561,00 m m 10,00 15,00 un 15,00 TOTAL ITEM 4 und und und 2,00 2,00 2,00 TOTAL ITEM 5 5 5.1 5.2 5.3 POÇOS DE VISITA PV tipo "A" PV tipo "B" PV tipo "C" 6 6.1 BOCA DE LOBO Boca de Lobo 1,0x0,60x1,0 c/ Ø 0,30 e tampa de concreto armado (e=0,07m) un 12,00 TOTAL ITEM 6 7 7.1 7.2 EXECUÇÃO DE RAMAIS Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais. Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais. un un 200,00 200,00 TOTAL ITEM 7 8 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 PAVIMENTAÇÃO Remoção do Pavimento Asfáltico Pavimento asfáltico (CBUQ) Base de Brita Graduada Imprimação Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa) Aterro com Areia Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2 m² m³ m³ m² m m³ m² 360,00 79,00 476,00 1.323,00 200,00 1.000,00 1.000,00 TOTAL ITEM 8 9 9.1 9.2 9.3 9.4 CICLOVIA E ENLEIVAMENTO Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm, extensão= 1490m) Lastro de Areia Enleivamento Limpeza de terreno com raspagem superficial m² m³ m² m² 2.980,00 149,00 10.360,00 1.624,00 TOTAL ITEM 9 10 OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS 10.1 Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras e formas (estrutura das travessias) m³ 341,00 10.2 10.3 10.4 Estacas de concreto pré-moldadas - L médio = 8,00 m, Ø 0,30 m Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa Demolição de concreto armado m m³ m³ 801,00 111,00 5,00 TOTAL ITEM 10 TOTAL GERAL 55 10.5 PLANILHAS DE ORÇAMENTO As planilhas de Orçamento para Execução das Obras estão apresentadas no Quadro 2. 56 PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Quadro 2 - ORÇAMENTO DAS OBRAS Galeria Pluvial na Vala Paralela a Rua Florianópolis ITEM 1. 1.1 1.2 1.3 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.6.1 2.6.2 2.6.3 2.6.3.1 2.6.3.2 DISCRIMINACÃO INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização Desmobilização Levantamentos Topográficos ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente Escavação mecânica Carga, transporte e descarga de material, com DMT <= 1,0 km Momento extraordinário de transporte de material , com DMT > 1,0 km (adotado 5 km) Esgotamento d'água com bomba Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira. Escavação Mecânica de material Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo Tubulação p/ Desvio do Canal Tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica (fornecimento, assentamento e anel) Assentamento de tubo de concreto armado diâm. 0,60m c/junta elástica 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.6.1 3.6.2 ATERROS Aterro compactado mecanicamente com material de empréstimo Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local Aterro com Areia Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2 Lastro de Brita Escoramento Escoramento descontínuo Escoramento contínuo 4 4.1 4.2 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.4 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 4.7 4.7.1 CANALIZAÇÃO DA VALA Concreto armado c/fomas para Peça nº 04 - transição da galeria existente a nova galeria Radier em concreto magro, pré-misturado em usina, bombeável - Fck 9MPa. Aduelas de Concreto pré-moldadas com Fck-25Mpa Peça pré-moldada nº 01 e 02 Peça pré-moldada nº 03 - ponto de inflexão Peça pré-moldada nº 05 Peça pré-moldada nº 06 Rejuntes c/ Geotextil com Gramatura maior ou igual a 300g/m² Dreno de Pedra Britada Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento) Tubos de concreto PS-2 Ø 0,40m PB Tubos de concreto armado PA-2 Ø 1,00m MF Rejuntes Armados Rejunte em tubos de Ø 1.000 out/10 UNID vb vb m QUANT. PREÇO UNIT. (R$) 1,00 31.569,65 1,00 20.000,00 1.392,00 5,73 TOTAL ITEM 1 m³ 2.669,36 m³ 16.147,83 m³ 18.009,80 m³xkm 72.039,20 h 3.700,00 PREÇO TOTAL (R$) FONTE + 30% BDI 31.569,65 20.000,00 7.976,16 59.545,81 SINAPI 19148 32,40 5,59 3,72 1,58 5,21 86.487,26 90.266,36 66.996,45 113.821,93 19.277,00 SINAPI 59419 SINAPI 73569 SINAPI 26290/1 SINAPI 23415/3 SINAPI 73891 m³ m³ 2.369,40 3.859,27 5,59 35,90 13.244,94 138.547,79 SINAPI 73569 SINAPI 5719 m m 200,00 232,02 1.085,00 45,81 TOTAL ITEM 2 46.404,00 49.703,85 624.749,58 SINAPI 26293/3 SINAPI 15856 35,90 11,90 82,74 20,31 78,29 339.111,04 9.607,94 842.694,48 484.799,70 62.287,52 SINAPI 5719 SINAPI 11507/1 SINAPI 7868 SINAPI 71418 SINAPI 24260 3.231,00 20,59 3.231,00 27,87 TOTAL ITEM 3 66.526,29 90.047,97 1.895.074,94 SINAPI 23422/2 SINAPI 23422/3 m³ m³ m³ m² m³ m2 m2 9.445,99 807,39 10.184,85 23.870,00 795,60 m³ m³ 10,20 824,87 1.414,31 323,31 14.425,96 266.688,71 m m m m m2 m3 1.020,00 1,11 6,00 12,00 2.962,08 561,00 6.534,11 6.845,26 7.000,83 7.311,98 20,31 78,29 6.664.792,20 7.598,23 42.004,98 87.743,76 60.159,84 43.920,69 m m 10,00 15,00 64,81 403,68 648,10 6.055,20 un 15,00 94,95 TOTAL ITEM 4 1.424,25 7.195.461,92 SMOV 235 SINAPI 23719/1 SMOV 235 SMOV 235 SMOV 235 SMOV 235 SINAPI 71418 SINAPI 24260 SINAPI 26562/4 SMOV 140 23733/2 5 5.1 5.2 5.3 POÇOS DE VISITA PV tipo "A" PV tipo "B" PV tipo "C" un un un 2,00 618,51 2,00 957,93 2,00 1.044,38 TOTAL ITEM 5 1.237,02 1.915,86 2.088,76 5.241,64 SMOV-156 SMOV-158 SMOV-162 6 6.1 BOCA DE LOBO Boca de Lobo 1,0x0,60x1,0 c/ Ø 0,30 e tampa de concreto armado (e=0,07m) un 12,00 664,17 TOTAL ITEM 6 7.970,04 7.970,04 SINAPI 23403 7 7.1 7.2 EXECUÇÃO DE RAMAIS Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais. Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais. un un 200,00 39,40 200,00 46,73 TOTAL ITEM 7 7.880,00 9.346,00 17.226,00 SINAPI 68063 SINAPI 23445/1 8 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 PAVIMENTAÇÃO Remoção do Pavimento Asfáltico Pavimento asfáltico (CBUQ) Base de Brita Graduada Imprimação Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa) Aterro com Areia Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m2 m² m³ m³ m² m m³ m² 360,00 13,18 79,00 635,75 476,00 103,83 1.323,00 4,74 200,00 30,60 1.000,00 82,74 1.000,00 20,31 TOTAL ITEM 8 4.744,80 50.224,25 49.423,08 6.271,02 6.120,00 82.740,00 20.310,00 219.833,15 DAER 546 SINAPI 19625 SINAPI 19630 SINAPI 19631 SINAPI 23404 SINAPI 7868 SINAPI 71418 9 9.1 9.2 9.3 9.4 CICLOVIA E ENLEIVAMENTO Ciclovia em concreto simples ( e= 8,0 cm, extensão= 1490m) Lastro de Areia Enleivamento Limpeza de terreno com raspagem superficial m² m³ m² m² 2.980,00 20,21 149,00 82,74 10.360,00 13,58 1.624,00 2,10 TOTAL ITEM 9 60.225,80 12.328,26 140.688,80 3.410,40 216.653,26 SMOV 5 SINAPI 7868 SINAPI 19147 SINAPI 73948/16 SMOV 235 10 OBRAS COMPLEMENTARES - TRAVESSIAS 10.1 Concreto estrutural, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck = 25 Mpa, incluindo armaduras e formas (estrutura das travessias) m³ 341,00 1.414,31 482.279,71 10.2 10.3 10.4 Estacas de concreto pré-moldadas - L médio = 8,00 m, Ø 0,30 m Concreto para regularização e enchimento - fck = 15 MPa Demolição de concreto armado m m³ m³ 801,00 79,02 111,00 310,37 5,00 154,64 TOTAL ITEM 10 TOTAL GERAL 63.295,02 34.451,07 773,20 580.799,00 10.822.555,34 SINAPI 74122 SMOV 7 SMOV 232 57 11 ANEXOS 58 59 Ligação Provisória Força e Luz Galpão do Escritório (15m2) e Sanitário Placa de Obra (6 m2) Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego Cavalete de Madeira Placa de Sinalização Mobilização 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.1.5 1.1.5.1 1.1.5.2 1.1.6 1 Mobilização da Obra (+/- 0,20% do Global) 1.2 - Desmobilização SOMA Ligação Provisória de Água e Esgoto 1.1.1 1.1 - Canteiro de Obras, Sinalização provisória das obras, desvios e Mobilização 1 - Memória de Cálculo vb vb un un m 2 un un un UNID. 1,00 1,00 10,00 10,00 6,00 1,00 1,00 1,00 20.000,00 20.000,00 31,09 34,35 300,85 6.818,64 1.875,77 415,74 20.000,00 31.569,65 20.000,00 310,90 343,50 1.805,10 6.818,64 1.875,77 415,74 QUANT. CUST. UNIT. CUSTO TOTAL - - 67280 67279 23605/1 17756/1 + 23604 14012/1 14012/2 COD. SINAPI + 30% BDI 1 - Memória de Cálculo Galeria Comprimento L Vala Área Esc. Peça 1e2 Peça 3 Peça 4 Peça 5 Peça 6 1020 1 2,5 6 12 9,32 9,32 9,32 9,32 9,32 13,98 7,92 9,13 8,76 10,72 Vol. Esc Lastro 888,62 0,87 2,18 5,23 10,45 Vol. Esc. Vala Vol. Total Esc. 14259,60 7,92 22,83 52,56 128,62 15148,22 8,79 25,01 57,79 139,07 Folga 5% 15378,89 16147,84 A. Galeria V. Aterro 18,22 18,22 18,22 18,22 18,22 8759,76 16,78 25,70 58,59 135,36 8996,19 9446,00 2 - Memória de Cálculo - Remoção da Vegetação e Desassoreamento da Vala Existente Seção Comprimento Largura Volume Peça 1e2 Peça 3 Peça 4 Peça 5 Peça 6 1020 1 2,5 6 12 9,32 9,32 9,32 9,32 9,32 Soma (10%) 2376,60 2,33 5,83 13,98 27,96 2669,36 3 - Memória de Cálculo - Momento extraordinário de transporte de material 1ª categoria, com DMT > 1,0 km (adotado 5 km) Vol. Total Vol. Rem veg aterro solo Transporte Transporte Esc. e desassor. local <=1km >1km 16148 2669,36 807,39 18009,81 72039,24 4 - Memória de Cálculo - Desvio Canal Tubulação Comprimento 1 L Vala Área Esc. Vol. Esc. Vala A. Tubo 2,00 2,00 2154,00 2154,00 2369,40 1,13 1077 Folga 10% V. Aterro 1217,53 1217,53 1339,28 4 - Memória de Cálculo - volume aterro ensecadeira num. volume de Ensecad. cada ensecad. 12 200 Folga 5% volume total 2400,00 2520,00 5 - Memória de Cálculo - Aterro com Areia Seção Comprimento Largura Peça 1e2 Peça 5 Peça 6 1020 6 12 7,92 7,92 7,92 6 - Memória de Cálculo - Escoramento Trecho lados Altura m ud m 1077 2 3 SOMA Área (m2) 8,92 8,92 8,92 Soma (10%) Volume 9098,40 53,52 107,04 10184,86 Escoramento m2 6462,00 6462,00 7 - Memória de Cálculo - Dreno Galeria Comprimento Altura Largura brita m Peça 1 e 2 m 1020 SOMA m 0,5 m 0,5 SOMA (10%) m3 510,00 561,00 8 - Memória de Cálculo - Remoção Pavimento Asfáltico Trcho República Rua 16 Rua J Maia F Comprimento Largura Remoção Área CBUQ 6cm Base de BG m 20 100 20 m 9,00 9,00 9,00 SOMA Folga 5% m2 180,0 900,0 180,0 1260,0 1323 m3 10,8 54 10,8 75,6 79,00 m3 64,80 324,00 64,80 453,6 476,00 60 12 ELEMENTOS GRÁFICOS 61