POLÍTICA DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NO ESTADO DO PARÁ: qualificando jovens para formação de empreendimentos solidários 1 Bruna Elaine Tenório Novais 2 Núbia Cristina Assunção Miranda 3 Roselene de Sousa Portela 4 Viviane Oliveira Pimentel Resumo: As mudanças no mundo do trabalho definem praticas inovadoras de produção e exigem trabalhadores mais qualificados. Nesse contexto, é necessário desenvolver “novas” formas de inclusão dos trabalhadores excluídos do mercado de trabalho. Com isso o Programa Bolsa Trabalho/PBT, política de geração de emprego, trabalho e renda do Governo do Estado do Pará em convênio com o Programa Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Solidários/PITCPES da Universidade Federal do Pará/UFPA visa fomentar a criação de empreendimentos solidários para melhorar as condições de vida e gerar trabalho e renda aos seus membros. Assim, o PITCPES, por meio de sua equipe interdisciplinar, proporciona formação e qualificação profissional para criar e solidificar empreendimentos solidários, através da metodologia de incubação. Palavras-chave: Política de geração de trabalho e renda, trabalho, formação/qualificação profissional. Abstract: The changes in work practices define innovative production and require more skilled workers. It is necessary to develop "new" forms of inclusion of workers excluded from the labor market. With this, the Grant Program Work / PBT, policy of employment generation, employment and income of the Government of the State of Pará in agreement with the Technological Incubator Program for Cooperatives and Public Enterprises Solidary / PITCPES Federal University of Pará / UFPA to promote the creation supportive of ventures to improve the living conditions and generate employment and income to its members. Thus, the PITCPES, through its interdisciplinary team, provides training and professional qualification to create joint ventures and solidify through the method of incubation. Key words: Policy of generating employment and income, work, training / qualification. 1 Graduanda. Universidade Federal do Pará. E-mail: [email protected] Mestranda. Universidade Federal do Pará. E-mail: [email protected] 3 Doutoranda. Universidade Federal do Pará. E-mail:[email protected] 4 Discente. Universidade Federal do Pará. E-mail: [email protected] 2 INTRODUÇÃO A partir do final do século XX vem ocorrendo acentuado processo de transformações, relacionadas ao mundo do trabalho o que exige a criação de alternativas de geração de trabalho e renda, como fonte de subsistência para trabalhadores excluídos do mercado formal de trabalho. O trabalho5 ocupa uma posição central na forma de organização da sociedade e na socialização dos sujeitos, pois é por meio dele que o ser humano se relaciona com a natureza e a transforma. Com a III Revolução Industrial, desenvolvida por meio da robótica, automoção e microeletrônica, “cria-se” uma massa de trabalhadores o qual acirra o processo de alienação, precariedade das condições de trabalho e as desigualdades sociais. Paralelamente a esta Revolução ocorre o processo de minimização do Estado e o desmonte de políticas públicas sociais, implicando perda de direitos sociais adquiridos pela classe trabalhadora. Assim, no limiar do século XXI, no Brasil, emergem experiências associativistas como alternativa de geração de trabalho e renda aos trabalhadores. Diante de tal realidade o Programa Bolsa Trabalho/PBT6, em convênio com o PITCPES/UFPA, visa proporcionar aos jovens qualificação e capacitação para a formação de empreendimentos solidários. Assim, a equipe interdisciplinar do PITCPES objetiva viabilizar maior participação dos jovens no processo de trabalho, bem como na auto-gestão dos empreendimentos, colaborando com o fortalecimento da autonomia e da cidadania desses empreendimentos coletivos. Assim,o presente trabalho trata da política de geração de trabalho e renda do governo do estado do Pará, através do PBT em convênio com o PITCPES/UFPA e tem como objetivo apresentar o processo de formação/capacitação de jovens do PBT que estão excluídos do mercado de trabalho do estado, demonstrando como ocorre tal processo, considerado importante para criação de empreendimentos de economia solidária. 5 O trabalho possui duplo caráter – Em primeiro lugar, qualquer ato de trabalho é uma atividade produtiva de um determinado tipo, que visa a um objeto determinado, assim considerado, é trabalho útil ou trabalho concreto, cujo produto da atividade de trabalho é uma condição da existência humana independentemente de qual seja a forma de sociedade, é uma necessidade natural eterna entre o homem e natureza e, portanto, a própria vida humana. Em segundo, qualquer ato de trabalho pode ser considerado separadamente de suas características especificas, simplesmente como dispêndio de força de trabalho humana. (Dicionário do pensamento Marxista1983). 6 O “Bolsa Trabalho” é um programa do Governo do Pará que visa dar oportunidade aos jovens de ingressar no mercado de trabalho, o bolsista poderá escolher entre receber qualificação profissional voltada ao mercado formal ou orientações, formação e capacitação para novos empreendimentos individuais, coletivos ou solidários. 1 – AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO Com a Revolução Industrial que culminou com o surgimento do processo de produção capitalista, os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a exercer suas atividades na qualidade de empregados e/ou operários, perdendo a posse total da matéria-prima, do lucro sobre o produto final. A principal função desses trabalhadores ficou restrita em controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção, sendo este trabalho conhecido como maquinofatura7. Segundo Iamamoto (1982) essa realidade contribuiu para a degradação do trabalhador individual aguçando o trabalho repetitivo e fragmentado, inibindo o disciplinamento da inteligência, a criatividade instituindo uma verdadeira “patologia” industrial. Portanto no processo de produção capitalista, três fases históricas são demarcadas nas transformações: o período da Primeira Revolução Industrial e Tecnologia, compreendendo entre o final do século XVIII e início do XIX; o período da Segunda Revolução Industrial e Tecnológica que compreende o período entre o final do século XIX e inicio do século XX; e a chamada Terceira Revolução Industrial e Tecnológica, (CASTELLS, 1999), que teve início a partir da segunda metade do século XX, a qual caracteriza a abertura do processo de reestruturação produtiva. É neste contexto que se desenvolve o processo de reestruturação produtiva, que tem como base a acumulação flexível, nessa nova lógica de acumulação capitalista, o homem exerce na automação funções mais abstratas e intelectuais, estimulando o mercado a requisitar constantemente profissionais mais qualificados e polivalentes. De acordo com Ramalho (2004, p 23) “o trabalhador seria polivalente, dando conta dos mais variados aspectos da produção, tais como fabricação, manutenção, controle de qualidade e gestão da produção”. Sendo assim, com os novos processos tecnológicos (mecanização, automação e robótica), o capital não gera mais uma significativa demanda de trabalho, a ponto de absorver a força de trabalho disponível, pois as inovações tecnológicas intensificam a produção e racionalizam os processos produtivos. Com isso é possível observar, de um lado, que a reestruturação produtiva reduz o emprego formal por conta das novas tecnologias, por outro lado, os postos que permanecem ou são criados são atingidos em 7 Sistema de produção onde o trabalhador está submetido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empregador. virtude da busca por maior produtividade, competitividade e qualidade dos produtos, ou seja, de alguma forma o mundo do trabalho, as relações de trabalho sofrem significativas alterações (ANTUNES, 2007). Nesse sentido cada vez mais pessoas se sujeitam às inúmeras ocupações precárias do mercado informal, pois a ausência de emprego e a baixa qualificação são fenômenos que geram a precarização da mão de obra e a exclusão social. 2 – POLÍTICA DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA As transformações no mundo do trabalho deixaram inúmeras pessoas privadas do trabalho assalariado, o que contribuiu para o ressurgimento de um “novo” formato de cooperativismo com força maior: Empreendimentos de “Economia Solidária”. Este termo para Singer (2002) nada mais é do que a reinvenção do cooperativismo já existente. Entretanto, a economia solidária se evidencia a partir da organização de trabalhadores desempregados para a geração de trabalho e renda. Nesse contexto, para Culti (2002) trata de uma economia que surge do povo, dos excluídos e mais pobres. Constitui-se como uma iniciativa de desenvolvimento, baseado em alternativas para a geração de trabalho e renda. Assim, Guerin afirma que a economia solidária em seu sentido mais amplo, “agrupa o conjunto das iniciativas econômicas privadas que apostam mais no interesse coletivo e na solidariedade, não é um instrumento de lucro e sim instrumento a serviço da liberdade e da dignidade humana.” (2005, p. 13). Neste sentido, Governo do Estado do Pará/Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (SETER) em convênio com a UFPA através do PITCPES realiza atividades relacionadas ao PBT. Esse Programa é parte da Política do Estado voltada para a geração de trabalho, emprego e renda visando o acesso ao mundo do trabalho aos jovens em situação de vulnerabilidade social no estado do Pará. Nesta perspectiva as atividades são realizadas por uma equipe interdisciplinar com base na Educação Popular8 que tem como objetivo proporcionar qualificação, capacitação para a formação de empreendimentos solidários, além disso, visa fomentar a participação e reflexão dos beneficiários sobre a economia solidária a partir de sua realidade, contribuindo 8 Educação Popular é um sistema aberto de ensino e aprendizagem, constituído por uma teoria de conhecimento referenciada na realidade, com metodologias incentivadoras á participação e ao empoderamento das pessoas de forma coletiva, com conteúdos e técnicas de avaliação processuais, permeado por uma base política estimuladora de transformações sociais e orientado por anseios humanos de liberdade, justiça, igualdade e felicidade” ( XAVIER,2006 p 31) para a melhoria de suas relações de trabalho e sociabilidade, assim como a melhoria das condições de vida dos mesmos por meio de estímulos a sua auto-estima. Portanto, os procedimentos metodológicos são pautados na metodologia de incubação, que articulam componentes de comunicação e de educação para a gestão solidária, planejamento participativo e construção coletiva do conhecimento, levando em conta a contribuição dos conhecimentos tradicional e científico. 3 – FORMAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA BOLSA TRABALHO NO ESTADO DO PARÁ O projeto “Incubação de empreendimentos solidários no Estado do Pará” é parte da política do Estado voltada para geração de trabalho e renda, tendo como uma das ações do PBT, que visa o acesso ao mundo do trabalho de jovens, na faixa etária entre 18 e 29 anos, em situação de vulnerabilidade social. Os jovens do PBT recebem incentivo financeiro para participarem de qualificações profissionais oferecidas por órgãos como universidades, Organizações não governamentais/Ongs e empresas. O PBT atua a partir de três eixos (e metodologias diferenciadas): Intermediação de mão-de-obra direcionando os jovens ao emprego formal; formação de empreendimentos individuais com crédito acompanhado – empresas familiares; e formação de empreendimentos solidários com crédito acompanhado – criação de empreendimentos coletivos baseados em princípios de solidariedade. O projeto incubação de empreendimentos, vinculado ao PITCPES tem como perspectiva formar empreendimentos solidários objetivando proporcionar aos jovens beneficiários do PBT qualificação profissional para inserção no mundo do trabalho, considerando debates sobre sua realidade na busca de soluções para problemas coletivos, almejando a construção de uma sociedade justa. Além disso, a formação do empreendimento passa por discussões acerca das formas de mobilização, participação e organização social visando o exercício da cidadania na prática cotidiana. O projeto tem uma metodologia própria, denominada metodologia de incubação que proporciona a troca entre o saber acadêmico e o saber popular (EID, 2004). A formação/qualificação profissional do projeto inicia-se com o seminário “Políticas Públicas e economia solidária no Estado do Pará” que visa apresentar o projeto a fim de estimular o debate acerca da economia solidária, que segundo Nascimento, Miranda & Silva (2008, p. 3) “propõe um modelo alternativo de produção, na qual as cooperativas e/ou associações buscam valorizar a dimensão humana criativa na realização do trabalho”. Além disso, na ocasião apresentou-se a metodologia de incubação para os respectivos jovens beneficiários, a qual objetiva promover transferência de tecnologia social (BARBOSA & MIRANDA, 2006) através da incubação de empreendimentos solidários proporcionando a geração de trabalho e renda e inclusão sócio-produtiva articulando políticas públicas. Dentre as etapas de formação básica, além do Seminário, estão oficinas denominadas “Acolhimento”, “Organização Social”, “Elaboração da linha do tempo do trabalho e cartografia econômica” e “Resultado da linha do tempo do trabalho – perfil sócioeconômico dos beneficiários”. Essas oficinas tendem a sensibilizar os beneficiários para a organização do trabalho coletivo na medida em que são desenvolvidas atividades em equipe, proporcionando maior intercâmbio e envolvimento entre os mesmos. Na etapa seguinte são realizados cursos que abordam diversos temas, entre eles está Trabalho, Cidadania e Meio Ambiente/TCMA: discute elementos para a compreensão do capitalismo contemporâneo e suas transformações no mundo do trabalho, bem como debate trabalho como um direito, compreendendo a relação entre participação, democracia e cidadania no exercício dos direitos fundamentais. O referido curso é ministrado pelo Núcleo de Tecnologia Social/NTS do PITCPES, o qual é composto por assistentes sociais, pedagogas, sociólogas e estagiários das respectivas áreas. O curso de Planejamento e Gestão objetiva discutir planejamento, gestão, noções de controle financeiro de um empreendimento solidário, além de despertar o espírito empreendedor dos jovens beneficiários, esclarecendo diferenças entre tipos empreendimentos (cooperativa, associação, empresas), na busca de sinalizar ou viabilizar o ramo de atuação econômica-profissional de forma mais clara a fim de dirimir limitações no processo de organização e administração do empreendimento. Nesse curso participam advogados, administradores e contadores, assim como estagiários das referidas áreas. Em relação ao Curso de Contabilidade para empreendimentos solidários o objetivo é proporcionar noções da contabilidade a fim de possibilitar ferramentas necessárias para o controle financeiro do empreendimento a partir do cotidiano do mesmo, além de proporcionar a compreensão de outros instrumentais técnicos indispensáveis para a prática e o bom funcionamento financeiro do empreendimento, como planilha de contas, entrada e saída de caixa etc. Este curso é ministrado por contadores e estagiários da referida área. Vale ressaltar que os cursos supracitados são elaborados e ministrados por profissionais do Núcleo de Gestão de Empreendimentos Solidários/NG do PITCPES. As abordagens sobre o funcionamento da produção de um empreendimento solidário, comercialização do mesmo na perspectiva do mercado justo e solidário, além da autogestão por meio de princípios básicos de relação solidária são realizadas no Curso de Comercialização e Mercado sendo ministrado por economistas com apoio de estagiários da área, os quais compõem o Núcleo de Estudos Econômicos/NEE do PITCPES. Em se tratando do curso de Informática Básica para Empreendimentos Solidários proporciona as noções básicas de informática direcionada à prática dos empreendimentos, na perspectiva da inclusão digital dos jovens beneficiários. Assim, são realizadas atividades considerando documentos em microsoft word, planilhas de Excel, elaboração e apresentação em power point e internet. Para o referido curso foram contratados instrutores de Informática, visto que o PITCPES ainda não dispõe de profissionais nessa área. Toda a formação em empreendimentos solidários que iniciam com o Seminário foram realizadas aulas dialogadas, com a utilização de apostilas, além de atividades lúdicas como forma de envolver o público para compreensão das temáticas de forma diferenciada, dentre as quais vídeos, dinâmicas grupais, construção coletiva em painel. Nesse sentido, esses recursos são utilizados para subsidiar a troca entre o saber popular e o saber científico, como forma de integrar a sociedade à universidade. Vale ressaltar que os cursos fazem parte de um conjunto de atividades de extensão e pesquisa do PITCPES para a formação dos empreendimentos, considerando também a educação popular de Paulo Freire. Na perspectiva de envolver e clarificar ainda mais como um empreendimento de economia solidária se efetiva houve oficinas extras como “Relatos de experiência de empreendimentos solidários” acompanhado pelo PITCPES, e reuniões sobre “Cadeias produtivas para a formalização dos empreendimentos”. Atualmente, em Belém, os jovens beneficiários do PBT estão iniciando cursos de formação/qualificação profissional específica definida a partir dos estudos de 9 potencialidades produtivas de Belém e Marabá do NEE em conjunto com os próprios beneficiários, levando em consideração o potencial de cada cadeia produtiva local. Assim, os ramos de atividades a serem desenvolvidas a partir das cadeias produtiva identificadas são: alimentação10; turismo; moda, confecção e artesanato; cuidador de idosos; artesanato em cerâmica; e beleza e estética. Após essa etapa serão feitas a formalização dos empreendimentos solidários para atuação no mercado institucional – parceria com o 9 Em Marabá alguns cursos de formação/qualificação específica estão em fase de finalização. No curso específico de qualificação profissional sobre alimentação existem dois módulos desenvolvidos pelo Núcleo de Tecnologia de Alimentos/NTA do PITCPES: Boas Práticas e Manipulação de Alimentos. 10 Governo do Estado (fardamento escolar, por exemplo) – e mercado local. A elaboração de planos de negócios e de projetos para viabilização dos empreendimentos solidários também está sendo efetivada pela equipe interdisciplinar do PITCPES, por exemplo, para os empreendimentos do ramo de alimentação a idéia é instalar um restaurante popular no próprio bairro dos beneficiários haja vista os mesmos, juntamente com a equipe do PITCPES, já aplicaram uma pesquisa de mercado em seus bairros para conhecer futuros clientes e concorrentes da área. CONCLUSÃO A possibilidade de geração de trabalho e renda é que faz com que os trabalhadores se insiram nestes empreendimentos. Dessa forma, o PBT através das ações da equipe interdiscisplinar do PITCPES buscam desenvolver nestes empreendimentos reflexões acerca do seu papel representativo no mercado de trabalho, propositando o processo de conscientização e fortalecimento social destes trabalhadores por meios de incentivo de cursos de qualificação, capacitação de formação continua dos cooperados e/ou associados, acerca dos princípios do cooperativismo. Ainda, pela promoção da participação dos trabalhadores nos processos de trabalho, bem como na gestão dos empreendimentos, propondo o processo de conscientização e fortalecimento social destes trabalhadores, visando a cidadania destes sujeitos; proporcionando esclarecimento sobre a importância da igualdade nas relações com as atividades que desenvolvem, objetivando a autogestão dos empreendimentos coletivos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 12ª ed. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora UNICAMP, 2007. BARBOSA, Maria José de Souza & MIRANDA, Núbia Cristina Assunção. A incubação: transferência de tecnologia social aos trabalhadores da Cooperativa de Empreendedores do Ver-o-Rio em Belém. In: I Encontro Internacional Trabalho e Perspectivas de Formação dos Trabalhadores – LABOR. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará/UFC, setembro, 2006. EID, Farid. 2004. NASCIMENTO, Nádia Socorro Fialho; MIRANDA, Núbia Cristina Assunção & SILVA, Christiane Pimentel e. Economia solidária na Amazônia: experiências nas áreas urbana e rural no Estado do Pará. In: 19ª Conferência Mundial de Serviço Social. Salvador: Centro de Convenções, agosto, 2008. CASTELLS, M. A sociedade em Redes – A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo e Terra, 1999. CULTI, Maria.N. O cooperativismo popular no Brasil: importância e representatividade. Maringá. Unitrabalho. Julho,2002 (Texto Digitalizado) GUÈRIN,Isabelle. As mulheres e a economia solidária. 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