1 // É Fato Datas comemorativas 10.07 Dia do Truco Dia Mundial da Lei Dia da Pizza 11.07 Dia Mundial da População Dia do Rondonista Dia Nacional dos Trabalhadores de Serviços Telefônicos 12.07 Dia do Engenheiro Florestal 13.07 Dia Mundial do Rock Dia do Cantor 14.07 Dia Mundial do Hospital Dia do Propagandista Dia mundial da Liberdade de Pensamento 15.07 Dia do Propagandista de Laboratório Dia Internacional do Homem Dia Nacional dos Clubes Dia Nacional do Pecuarista 2 // É Fato Festa de arromba em Brasilia Duzentos convidados se esbaldaram até o amanhecer, embalados por duas bandas. O jovem sertanezino Leandro Carmona, Cientista político e secretário parlamentar (Senador Alvaro Dias), membro do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG) e pesquisador da História de Sertãozinho, comemorou seu aniversário com uma festa beneficente. A entrada foi 2 kg de alimentos não perecíveis, que foram doados para doar a asilos e casa de idosos. Seus pais Geraldo Ferreira e Ana Carmona estiveram presentes, para alegria do filhote. O irmão André (Pitangueiras) e a irmã Tanara, mais os tios famosos Padre Sérgio e Brás não puderam comparecer, mas Leandro promete que, no próximo ano, faz a festa na sua cidade natal, a sua Sertãozinho. 13 de Julho Dia do Cantor e Compositor Sertanejo Eles tinham como música de dormir os sons da roça, da natureza. A infância foi na fazenda Santa Terezinha, município de Guará. Adolescentes, já em Sertãozinho, precisavam ajudar no sustento da família. De tudo fizeram um pouco: servente de pedreiro, frentista, tapeceiro... Instrutor de auto-escola e vendedor de disco era subir na vida. Em comum nos irmãos, a paixão pela música. O sonho dividido: viver dela. E fizeram a opção certa. Lucas & Luan aconteceu! Além de cantores, os irmãos são compositores e tem obras gravadas com grandes nomes da música sertaneja, como Zezé di Camargo & Luciano (Mexe que é bom), Bruno & Marrone (Tá liberado), Gian e Giovani (Na última hora), Guilherme e Santigago (Só seu amor importa), Pedro e Tiago, filho e sobrinho de Leonardo (Menina faladeira), Grupo Tradição (Vem), Grupo Tradição e Zezé Di Camargo & Luciano (Bebedeira). A canção Sertanejo de Coração foi gravada pelos ídolos dos irmãos, Milionário & José Rico, por Guilherme & Gustavo e também por Daniel com Bruno & Marrone. E outras mais, o que traz renda com direitos autorais. “O ECAD é algo complicado, mas conseguimos uma renda razoável com direitos autorais”, afirma Lucas. No dia 13 de julho, além do Dia mundial do Rock, comemora-se também o Dia do Cantor Sertanejo. Em Sertãozinho, os irmão são os maiores representantes deste ritmo musical. É Fato esteve com a dupla, que completou 20 anos de carreira profissional, nove cd gravados, alguns LPs, e agenda cheia de shows por este Brasil inteiro. Porque a opção pelo sertanejo? Lucas: Quando criança, ouvíamos todos os ritmos que tocavam no rádio do vizinho, lá em casa a vida era dura. Éramos fãs, de chorar mesmo, de Milionário & José Rico. O sertanejo não foi uma escolha, aconteceu naturalmente. Como vêem este crescimento do ritmo sertanejo? Luan: O sertanejo cresceu muito em razão da inexistência e preconceito com relação aos outros ritmos. Recebe-os de braços abertos. E, por conta disso, conquista os jovens também. Assim, sempre estão surgindo artistas novos, conquistando ainda mais jovens. Essa reciclagem alimenta esse crescimento. O que pensam da explosão que acontece com alguns artistas novos? Lucas: Destacar-se no mundo musical é a maior dificuldade da carreira de qualquer um. O sucesso envolve vários. É preciso muito investimento, aliado á sorte, estar no momento certo na hora certa com a pessoa certa. Um empresário bom é importantíssimo. Ele nem precisa ter experiência no mundo musical, mas tem que ter visão, ter um jeito novo de fazer as coisas acontecerem em cada momento da carreira do artista. As ferramentas para o sucesso mudaram muito, agora tem outra linguagem, que não é só a musical. Por exemplo, o CD é uma grande forma de divulgação, e não apenas rádio e TV. É preciso fazê-lo chegar às mãos do público. Presença de palco, produção de show, que cada vez está sendo mais exigida e mais cara também, são quesitos importantes para o sucesso do artista. Vocês estão satisfeitos com vossa carreira? Luan: Graças a Deus, não temos do que reclamar. Temos agenda cheia de shows marcados por todo o Brasil, temos um bom relacionamento no meio musical, e muitos amigos, inclusive amigos que nos acompanham desde que iniciamos nossa carreira. Só temos a agradecer. 3 // É Fato Expediente Jornalista Responsável: Adriana Fagundes - MTB 23060 Contato: (16) 8133.3737 [email protected] skype: a.fagundes1 twitter: @Drifagundes Editora: Rosangela Azevedo - MTB 41355 Contato: (16) 8188.1393 e-mail: [email protected] skype: ro-azevedo twitter: @roaazevedo Criação da Marca: Alexandre de Souza Projeto gráfico e diagramação: Raphael Azevedo Fotografia: Rosangela Azevedo / Adriana Fagundes Capa: Raphael Azevedo Gráfica São Francisco Grafica e Editora - Ribeirão Preto/SP Tiragem: 2.000 exemplares REVISTA É FATO Valdete Adriana Fagundes da Silva - ME Rua José Soares da Silva, 284 Bairro São João - CEP 14177-050 Sertãozinho SP Distribuição às sextas-feiras: Banca Avenida Banca 21 de Abril Banca do Docão Banca N.S. Aparecida Auto Posto Copercana Auto Posto Sertãozinho Auto Posto Barão Padaria Nosso Pão Padaria Lúcia Negócios Destilaria Santa Inês apresenta seu novo canal de informação Adriana Fagundes Comemorando os 43 anos de fundação da Destilaria Santa Inês, a diretoria recebeu convidados para um café-da-manhã no auditório da fazenda, oportunidade em que apresentou o seu novo veículo de comunicação, o jornal que a empresa estará fazendo bimestralmente com o objetivo de estar mais próximo dos seus colaboradores. Denominado Jornal da Destilaria Santa Inês – “Você faz parte dessa história”, a jornalista responsável é Lena Aguiar, que conta com a colaboração de Carla Rossini e também com a coordenação de Nander Vieira Fernandes e das colaboradoras, Marta de Souza Hermínio e Jacqueline Cristina Ferreira Daniel. Segundo Nander, que também é integrante do departamento de Recursos Humanos da Destilaria, “em 2002 os funcionários tinham o sonho de ter na destilaria um jornal que aproximasse a diretoria dos funcionários e agora, em 2011, esse sonho se tornou realidade. Lançamos o jornal que enfocará vários assuntos, entre eles, saúde, segurança e Recursos Humanos”. Para Cláudia Toniello, diretora administrativa, o jornal da destilaria vai abordar a responsabilidade social da empresa, bem como apresentar os benefícios agregados ao salário do trabalhador. “Também estaremos abrindo um canal de comunicação com nossos colaboradores, que podem sugerir pautas. Há muito tempo eles vinham nos cobrando esse informativo, pois as outras empresas já tinham e a Destilaria Santa Inês, pioneira do grupo, ainda não. Por isso estudamos o assunto e a partir de agora, além do jornal, estaremos criando um site e e-mails para o contato direto com nosso pessoal”. A Destilaria Santa Inês, que iniciou sua Central de Atendimento de Sertãozinho é referência para a região Além da Central, a Sala do Empreendedor recebeu a visita de funcionários públicos da região A Central de Atendimento ao Cidadão de Sertãozinho recebeu na semana passada, a visita de gestores públicos da região. Os funcionários visitaram a Sala do Empreendedor que fica na Central, onde tiveram palestra sobre o funcionamento do local. O encontro aconteceu para que os funcionário de outras cidades conheçam como funciona a sala, além da estrutura e os serviços oferecidos pela Central de Atendimento de Sertãozinho. O encontro foi realizado pelo Sebrae, parceiro da Prefeitura no projeto. Participaram da visita 40 gestores de 11 cidades, como Mococa, Pontal, Mogi Guaçu, Jaboticabal, Orlândia, entre outras. Segundo o diretor Administrativo da Central de Atendimento, Antonio José Rodrigues, é importante que outras cidades conheçam não só a Sala, mas também a Central de Atendimento que já é um destaque em tão pouco tempo. “É muito bom saber que a Sala do Empreendedor, inaugurada recentemente, já é um destaque e também saber que a nossa Central é uma referência para a região”, comentou o diretor. Serviços A Central de Atendimento ao Cidadão oferece vários benefícios. Um deles, é a Sala do Empreendedor que é um projeto da Prefeitura Municipal de Sertãozinho juntamente com as secretarias da Fazenda, e Indústria e Comércio, em parceria safra em abril/2011 e tem previsão para terminar em dezembro, conta em seu quadro com aproximadamente 800 trabalhadores. Todos que desejarem sugerir pauta, basta encaminhar para o e-mail [email protected] “que o mesmo será abordado no jornal da destilaria”, garante Lena Aguiar. com o Sebrae. Na Sala, é possível tirar todas as dúvidas e encontrar ajuda para realizar o sonho do micro ou pequeno empresário em ter seu próprio negócio. Através do serviço oferecido na Sala do Empreendedor, o micro empresário já sai, no mesmo dia, com a inscrição municipal e o CNPJ da sua empresa. Além da Sala do Empreendedor, a Central de Atendimento ao Cidadão oferece outros serviços à população, como um espaço para auxílio em relação ao Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), emissão do RG em cinco dias, tanto para 1ª ou 2ª via, entre outros. (Assessoria de Imprensa – PMS) Foto: André Marques A visita aconteceu na Central de Atendimento ao Cidadão, onde fica a Sala do Empreendedor 4 // É Fato Negócios Comfort Hotel Sertãozinho recebe hotel com qualidade internacional A quinta-feira, 28 de junho, ficou marcada na história de Sertãozinho,também na vida de nove investidores da cidade: foi oficialmente inaugurado o Comfort Hotel, a 19ª unidade da rede, administrada pela Atlântica Hotels Internacional, com 102 apartamentos distribuídos em oito andares, quatro deles adaptados para portadores de necessidades especiais. O hotel oferece também área para eventos e lazer, com auditórios para 250 pessoas, salas de reuniões, piscina, academia, solário e varanda. “A bandeira Comfort é uma marca internacional da norteamericana Choice Hotels e uma das que mais cresce no Brasil. A qualidade internacional da hotelaria foi adequada pela Atlântica Hotels às exigências do hóspede brasileiro. É fundamental para garantir qualidade de hospedagem às cidades que estão em pleno crescimento de sua vocação para os negócios, como é Sertãozinho”, diz Rafael Guaspari, vice-presidente Senior de Desenvolvimento da Atlântica Hotels. Dra Annie Morrissey, vice-presidente de Marketing e Vendas da Atlântica Hotels, agradeceu aos funcionários. “Sem eles, nada seria possível”. “A instalação do Comfort Hotel em Sertãozinho gerou 80 postos de trabalho, que estarão trabalhando para oferecer o melhor atendimento aos hóspedes”, disse Fábio Moreira, gerente da unidade. 5 // É Fato Valter Pereira, um dos empreendedores e proprietário da Phercon, construtora responsável pela edificação do hotel, afirmou ser o momento da maior relevância para Sertãozinho e também para si próprio. “Primeiro pela felicidade de estar no grupo de investidores, um grupo muito coeso e participativo. Agradeço ao grupo pela oportunidade dada à Phercon Construtora de edificar o empreendimento. Este é um dos momentos mais importantes nesses 17 anos de existência da minha empresa. Este investimento gerou mais de um milhão em impostos, só na fase de construção. Este projeto levou três anos de estudos e 18 meses para a construção. Aqui trabalharam 420 funcionários das mais variadas categorias profissionais. É uma construção moderna, com o que há de mais avançado em hotelaria. Tem mais de mil m² de área construída e um restaurante de nível internacional à disposição dos hóspedes, o Chopp Time”, finalizou Valter. Colunista Neuromarketing a favor do consumo Por que será que algumas pessoas preferem Pepsi ao invés de Coca-Cola? Qual o motivo que leva as pessoas a virarem sempre para o lado direito ao entrar no supermercado? Será que sexo vende na publicidade? Será que aquele cheiro que você sente quando entra em uma loja de hambúrguer, vem da cozinha ou foi posto lá artificialmente? Desde o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e os modernos conceitos de Marketing, foram feitos avanços importantes na compreensão do comportamento do consumidor. Decifrar como esse comportamento se dá, e o quê realmente acontece na mente do consumidor, é o sonho de todo profissional de marketing. A questão central do Neuromarketing é o estudo do estado cerebral do consumidor, quando exposto a diversas mensagens (propaganda) ou experiências de consumo (compra). Já se provou ser possível identificar as zonas do cérebro mais estimuladas durante a experiência de consumo e até mesmo um indício de como são formadas e reforçadas as sinapses (conexões neurais). Durante vários anos apenas era possível observar o comportamento do consumidor através de pesquisas diretas no ato de compra ou com pesquisas de mercado, perguntado por que você prefere A ao invés de B. No entanto apesar de importante, sabes se que isso é claramente insuficiente, pois nosso cérebro está boa parte do seu tempo em piloto automático. Estima-se que até 50% das nossas decisões de compra são espontâneas e o consumidor sequer tem consciência disso, alias muitas vezes nem sabe dizer por que comprou e outras ele até mente, daí é importante a junção do Marketing com o Neuro, para poder de fato olhar lá dentro, e saber o que ele gosta e o que ele não gosta, e isso tem levado a varias surpresas. Num estudo de Neuromarketing muito famoso, se chegou à conclusão 6 // É Fato que as mensagens que aparecem nas embalagens de cigarros, quanto mais chocantes, mais vontade dava de fumar, ou seja, tantos milhões que são gastos pelos governos para estimular o não consumo, simplesmente estão aumentando o faturamento das multi tabacarias. Quando você lê a palavra bocejo ou vê alguém bocejar, automaticamente tem tendência a bocejar também, isso não é por acaso, uma das coisas que se descobriu é que temos algo chamado “Neurônios Espelho”, sempre eu vejo alguém fazer algo o meu cérebro vai automaticamente espelhar este comportamento. Por alguma razão as marcas investem tanto colocando pessoas famosas consumindo os seus produtos, isso vai estimular a outra pessoa a refletir o mesmo comportamento, como por exemplo, se você vê aranhas no cinema da vontade de se coçar e assim por diante. Outra coisa que se descobriu é o poder das mensagens subliminares, ou seja, mensagens que você conscientemente não percebe, mas que seu cérebro consegue captar. Existem mensagens de vários níveis, como por exemplo, o nível da Visão: Uma experiência em 1957, no filme “Picnic” no meio da exibição, sem que as pessoas percebessem aparecia na tela às palavras “Beba Coca-Cola e coma Pipoca”, isso passava tão rápido que o olho humano não conseguia ver, mas o cérebro absorvia essa mensagem, e isso fez com que nos intervalos o consumo de Coca-Cola aumentasse 18,1% e a Pipoca 57,8%, e não para por ai, outro exemplo revela que pessoas expostas a um sorriso estão “dispostas” a pagar o dobro, de pessoas expostas a uma careta, e tanto uma exposição, quanto a outra é tão rápida (cerca de 6.000 milésimos de segundo) que o olho humano não consegue captar, mas o cérebro está lá sempre atento. Outro nível é a Audição, por exemplo, no Metrô de Londres fizeram uma experiência colocando “Música Clássica” tocando, isso vez baixar 33% o número de assaltos, 25% no número de ataques a funcionários, 37% no vandalismo. Já nos Estados Unidos algumas lojas colocaram na musica ambiente, mensagens como: “Compre e não se preocupe com dinheiro” e fez com que as vendas aumentassem 15% e mensagens como: “Não roubarás” diminuiu os roubos em até 58%, tudo isso ao nível Subliminar. A verdade é que hoje para otimizar as vendas são explorados pelo Marketing todos os sentidos humanos como: Visão, Audição, Tato, Paladar e o Olfato, você sabia que pesquisas mostraram que um delicioso aroma de baunilha colocado em uma loja de roupas femininas fez com que as vendas dobrassem, o que não ocorreu no setor de roupas masculinas, e que o cheiro de bacon e hambúrguer é colocado artificialmente na ventilação para aumentar o seu apetite, e que o controle remoto de TVs por assinatura é mais pesado por que nossa mente associa robustez com qualidade. Efetivamente nós gostamos de imitar os outros, paralelo a isso nosso cérebro gosta de rituais e de uma boa história, e é daí que as grandes marcas estão constantemente tentando criar ações diferenciadas, exemplo é o comercial de cerveja a ponto de prender a atenção, gerar comentários diários e imitações de pessoas, tudo porque o nosso cérebro está preparado para aderir facilmente a esse tipo de informação, e nos fazendo consumir abundantemente. Lembre-se: 1º - Se você quiser conhecer um leão de verdade, não vá ao zoológico, vá à selva e se possível olhe pra dentro do seu cérebro. 2º - Quando você fizer algo isso vai refletir no cérebro da outra pessoa, então de o exemplo, crie movimentos e espelhe outras pessoas. 3º - Explore todos os sentidos e percepções humanas, pois as marcas que assim o fazem são as mais lembradas. 4º - Cada vez mais o cérebro do consumidor está nas mãos das grandes marcas. *Alexandre Gerema - Graduado em Marketing, Pós-graduado/MBA em Gestão Empresarial, Diretor e Consultor da Gerema Assessoria em Comunicação, Marketing e Eventos – email: [email protected] Capa Lei 12 403: uma solução ou um desastre social? O Promotor de Justiça Dr Gaspar Figueiredo Menna Barreto não acredita no sucesso da lei pela falta de estrutura do Judiciário para a sua fiscalização. Por Rosangela Azevedo Entrou em vigor nesta semana a Lei 12.403, chamada Lei das Cautelares. Segundo o Ministério da Justiça, o intuito da lei é coibir a prisão para os chamados crimes leves, com penas inferiores a 4 anos, como furto simples, porte ilegal de armas, homicídio culposo no trânsito ( quando não há intenção de matar), apropriação indevida, receptação e outros. A prisão preventiva continua a ser a medida cautelar prevista para os processos que envolvam crimes considerados mais graves, que são aqueles praticados com dolo e puníveis com pena de reclusão superior a quatro anos: descumprimento da medida cautelar imposta, crime de quadrilha ou bando; abandono de incapaz; todos os crimes contra as finanças públicas, crimes tentados de homicídio, e outros. Outra alteração diz respeito à fiança. Servirá para todo tipo de delito, com exceção de racismo, tortura, tráfico de drogas e crimes hediondos. Agora, os valores são mais altos, podendo variar de um a cem salários mínimos para pena inferior a 4 anos e de 10 a 200 salários mínimos para penas superiores a 4 anos. Levando em consideração a situação econômica do detido, o valor pode ser reduzido em até dois terços, ou multiplicado por mil, chegando a R$ 109 milhões. Ainda conforme a nova lei, para crimes leves, a medida é aplicada pela autoridade policial. Com penas maiores de 4 anos, somente pelo juiz. E o dinheiro ou bens entregues para garantir o pagamento servirão para cobrir as custas processuais e indenizar as vítimas - se o acusado for condenado. Em caso de absolvição, tudo lhe será devolvido. Para o estado, as penas alternativas tendem ser mais econômicas do que manter uma pessoa atrás das grades. Hoje, o custo estimado de um preso é de 1,8 mil reais por mês. Para monito7 // É Fato “Teoricamente é uma lei que permite ao juiz ter mais flexibilidade na concessão de liberdade provisória, evitando a prisão. Na prática, não há a estrutura necessária para a implantação das medidas cautelares. Com a minha experiência de 18 anos, medidas aplicadas e não fiscalizadas cai em descrédito, permitindo aos réus observarem a impunidade e voltarem a delinqüir. Não sou contra a lei, mas sua aplicação deveria vir depois que o Estado implantasse toda a estrutura necessária para a fiscalização do real cumprimento das medidas cautelares aplicadas. E quando isso vai acontecer? Para exemplificar, posso citar um pedido meu. Em 2004, quando pedi a extinção da cadeia e consegui, pedi também uma Casa do Albergado, conforme exige uma lei que entrou em vigor no sano de 1984. Fui atendido no meu pedido, mas até hoje a Casa não foi implantada. Uma das medidas cautelares da nova lei é o monitoramento do indiciado. Pergunto: quando toda a estrutura para monitoramento deles vai ser implantada no Brasil inteiro? Entendo que o Estado deveria criar a lei, dar um prazo para a implantação de toda a estrutura necessária para a sua fiscalização, para depois exigir o seu cumprimento. Repito: não sou contra a lei. Se o Estado fornecer toda a estrutura de fiscalização, ela vai ser muito boa. Caso contrário, ou seja, da forma que está acontecendo, só vai gerar um número maior de solturas e menor de prisões preventivas. E sabe quem vai pagar pelo insucesso desta ou de outras leis não cumpridas como na teoria? O Judiciário. A população, diante de um caso cujo desenrolar não lhe agrade, sempre culpa ao juiz ou s justiça. As leis brasileiras são boas. O problema não e a falta de legislação, e sim a falta de estrutura para fazer cumprir as leis. Cadeias, CDPs, Penitenciárias, prisão, enfim, não corrigem ninguém. Citando outro exemplo vivido por mim. Quando cheguei em Sertãozinho, ao conhecer a cadeia que aqui existia, imediatamente pedi seu fechamento. Num lugar que cabia 12 presos, havia 93 e passou de 100. No meu pedido, citei: “Se isso fosse um zoológico, estaria interditado pelo IBAMA, pois não apresenta condições mínimas para abrigar animais”. O desembargador citou essa minha observação para atender ao meu pedido. E assim acontece com a maioria das cadeias: superlotadas, não oferecem a mínima condição de abrigar homens, tirando deles a chance de recuperação. Finalizando: essa lei, da forma que está, pode provocar um desastre social com perdas irreparáveis”. rar de forma eletrônica um criminoso, por tornozeleira, por exemplo, se gasta de 600 reais a 800 reais por mês. A Lei das Cautelares vai permitir que presos não condenados peçam liberdade e cumpram pena alternativa. E o sistema carcerário ficará obrigado a separar os presos provisórios, ou seja, não julgados, dos presos condenados. “Isso significa que crimes como homicídio simples, roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.), desvio de dinheiro público, corrupção passiva, peculato, extorsão, etc., dificilmente admitirão a Prisão preventiva ou a manutenção da Prisão em flagrante, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das nove medidas cautelares previstas na lei”, desabafou no blog “Eduardo Homem de Carvalho”, o Promotor de Jus- Dr Gaspar Figueiredo Menna Barreto Promotor de Justiça Capa tiça de Toledo-PR, Dr. Giovani Ferri. “Em outras palavras, a prisão estará praticamente inviabilizada no país, já que se exige a aplicação, pelo juiz, de um total de nove alternativas antes dela, restringindo-a sensivelmente”, declara o Desembargador Fausto De Sanctis em artigo publicado no blog do jornalista Luis Nassif. População carcerária A população carcerária do país, hoje, está em torno de 496 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Justiça. Em 37% dos casos - ou seja, para 183 mil presos - ainda não houve julgamento e não se pode garantir que sejam culpados. O Poder Judiciário não sabe quantos mandados de prisão estão pendentes de cumprimento em todo o País ou quantos presos estão detidos ilegalmente, por já terem cumprido a pena a que foram condenados. A estimativa é de que há mais de 300 mil mandados de prisão não cumpridos, mas as autoridades advertem que este número não é exato, pois incluiria mandados emitidos contra pessoas que já morreram e mandados que a Justiça criminal suspendeu, sem disso dar ciência à Polícia Civil. Como era antes Os juízes tinham apenas duas opções para tratar um acusado de cometer crimes. 1- Deixá-lo solto 2- Mandar prendê-lo - preventivamente ou temporariamente E como ficou Os juízes terão mais dez opções. Em relação a um acusado, poderão 1- Decretar a sua prisão domiciliar 2- Monitorar os seus passos por meio de tornozeleiras ou pulseiras eletrônicas 3- Determinar o seu comparecimento periódico ao Fórum 4- Proibi-lo de freqüentar lugares como bares ou estádios de futebol, por exemplo 5- Vedar o contato com vítimas e testemunhas do crime 6- Obrigá-lo a passar noites e dias de folga em casa 7- Ordenar que não saia da cidade 8- Suspender o seu direito de exercer cargo público ou de atuar em atividades ligadas ao sistema financeiro 9- Interná-lo em instituição para tratamento de doenças mentais 10- Estabelecer o pagamento de fiança, cujo valor será repassado às vítimas 8 // É Fato Ten. Cel. João Batista de Camargo Jr. Comandante do 43º Batalhão de Polícia Militar do Interior “A instituição Polícia Militar não debate, apenas cumpre leis. Mas quero dar uma opinião enquanto cidadão. Entendo “A lei 12 403 busca cumprir um preceito constitucional da pressunção da inocência, ou seja, ninguém é culpado antes de um julgamento. As prisões cautelares (prevetiva, flagrante e temporária) são consideradas exceções, ou seja, em último caso. Minha opinião pessoal, como cidadão. Para a realidade brasileira, essa nova lei pode ser um fator de impunidade, seja porque não há estrutura adequada para fiscalização das medidas restritivas que vieram substituir as prisões, seja em razão da sensação real de insegurança que a população irá experimentar. Afinal, mais suspeitos de crimes estarão nas ruas, aguardando um julgamento que não se sabe quando irá acontecer”. que a Lei Federal nº 12.043/11 tem o firme propósito de diminuir a superlotação do sistema carcerário, que possui um déficit de mais de 170.000 vagas nas prisões em todo o Brasil. Acho um retrocesso no combate à criminalidade, pois segundo levantamento efetuado, aproximadamente 80.000 presos já ganharão liberdade. Mais de 200.000 presos (o que corresponde a aproximadamente 44% do total de presos no país) terão suas situações revisadas, o que significa que também poderão ser soltos. Aliado a isso um aspecto fundamental: o preconceito da sociedade em dar oportunidade de emprego a ex-detento, o que o direciona novamente para a prática delituosa. A reincidência no crime, por parte do preso solto é superior a 65% em nosso país”, diz o cidadão João Batista de Camargo Junior, que é Tenente Coronel e comanda o 43° BPMI. Dr Plaucio Roberto Da Rocha Fernandes Delegado Seccional interino “A lei 12.403, tem que ser analisada, com muita cautela, principalmente porque gerou polêmica antes mesmo de ser ainda aplicada. Vale lembrar que o sistema carcerário do Brasil é deficitário, onde pessoas que cometem crimes de pequena relevância acabam convivendo com os que praticam crimes de grande relevância e isso afasta a oportunidade do Estado de recuperar essas pessoas. Portanto, na minha opinião, salvo melhor juízo, onde houver a possibilidade de se evitar ao máximo a punição com pena restritiva de liberdade, deve ser aplicada, pois com certeza se criará uma cultura diferenciada, com as penas alternativas, fiança, vigilância, restrição Foto: Paulo Ráo Silvio Blancacco Vereador e Policial Civil Capa de direitos e com isso espera-se manter preso quem realmente não tem condições mínimas de conviver em sociedade e ainda vai permitir a essas pessoas sua ressocialização, e imputará nela o desejo do Estado de dar-lhe oportunidade para viver em sociedade, mesmo tendo cometido um delito. A aplicação da lei não vai propiciar aumento da criminalidade, pois os instrumentos legais para combate à crimi- Dr Rogério Miguel e Silva Advogado “A recente Lei 12.403/11, que trata da prisão cautelar, pode ser considerada um grande avanço na aplicação da Justiça, na medida em que obriga o Juiz, imediatamente a comunicação do flagrante, a tomar conhecimento dos fatos e analisar a legalidade da prisão imposta pela autoridade policial, decidindo pelo relaxamento, quando ilegal ou pela prisão preventiva (artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal), se presentes os requisitos, fundamentando-a em fatos concretos. Evidentemente, deverão deixar a prisão apenas os presos que lá não deveriam 9 // É Fato nalidade estão em perfeita sintonia. Vale lembrar que apenas a cadeia não vai corrigir uma pessoa. É dever do Estado nas três esferas (Federação, Estados e municípios), investirem cada vez mais em educação, saúde, esporte, lazer, pois assim poderemos criar uma sociedade melhor e mais desenvolvida a partir das nossa crianças e com certeza não precisaremos punir os adultos futuramente.” estar - o que hoje em alguns casos não acontece, pois são encarcerados presos de alto potencial ofensivo com aqueles de menor ou nenhuma periculosidade, até mesmo alguns posteriormente declarados inocentes. Por outro lado, nos casos em que for possível a aplicação das medidas cautelares elencadas na lei, o Estado poderá ter maior controle do acusado, enquanto este estiver cumprindo as medidas cautelares elencadas na nova Lei. Caso descumpra, poderá ser preso preventivamente. A nova Lei também traz a possibilidade de, em alguns casos, o Juiz determinar a prisão domiciliar, no caso, por exemplo, de idoso ou de mulher em gestação de risco. Para os crimes com pena máxima inferior a 4 anos, o Delegado deverá arbitrar fiança, atendendo as condições econômicas e pessoais do indiciado e as circunstâncias do crime, podendo chegar a cento e seis milhões de reais. Em outros casos, a fiança deverá ser aplicada pelo Juiz. A fiança ganha, portanto, importância que nunca teve, podendo servir de meio para reparar a vítima. A liberdade torna-se definitivamente a regra, conforme modelo estampado na Constituição Federal, que diz que ninguém seja levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade (artigo 5º, inciso LXVI), presumindo-se inocente o agente enquanto não passar em julgado a sentença condenatória (artigo 5º, inciso LVII) e as reiteradas decisões de nossa Suprema Corte. A nova lei, portanto, poderá ser um grande avanço, ao permitir a aplicação de medidas alternativas à prisão preventiva, o que servirá para desafogar o sistema carcerário. Cabe ao Judiciário extrair dela a máxima efetividade para impedir a crescente criminalidade.” Colunista Sangue do meu sangue, eu mesmo Quem me conhece sabe que sempre estou falando das famílias de Sertãozinho, antes de perguntar o nome de alguém já quero saber o sobrenome. Venho realizando pesquisas de genealogia, e pesquisando os meus antepassados, assim como os seus antepassados, caro leitor, todos pioneiros da formação de Sertãozinho, e sempre no desejo de saber quem foram, de onde vieram e o que faziam. A genealogia tem me levado a viajar, conhecer pessoas, encontrar parentes que eu nem sabia que existiam. O curioso é que quando eu digo às pessoas que estou procurando antepassados ou pesquisando as origens de alguma família, logo perguntam sobre heranças perdidas ou se encontrei algum conde ou barão; ou se alguém é descendente de algum nobre italiano ou fidalgo português. Mas é isso mesmo, vivemos numa sociedade onde o que vale é a fama e a notoriedade mediadas pela TV. Queremos ter o sucesso ou a fortuna fácil, inesperada, ter o que contar e do que nos vangloriarmos. Meu caminho é diferente, não quero saber quem construiu essa ou aquela usina ou engenho, ou quem trouxe fama e fortuna aos nossos canaviais, ou quem enriqueceu ou doou mais ou menos a obras assistenciais. Em minhas pesquisas todos foram iguais, ou seja, todos foram lutadores e batalhadores. Homens e mulheres que abandonaram suas casas e famílias do outro lado do Atlântico para nunca mais vê-los. Confesso que eu não teria a coragem que essas pessoas tiveram mais de cem anos atrás. Você já pensou em se despedir de seus pais e/ou filhos na flor da idade para nunca mais reencontrá-los? Pois foi o que fizeram! E essas pessoas simples, sejam as “da roça” ou as “da cidade”, sejam italianos, espanhóis, portugueses ou libaneses, todos eles contribuíram para o que eu e você somos hoje. Alguns dos meus antepassados, de sobrenome Freitas e Ferreira, foram agricultores, saíram da Ilha da Madeira e chegaram ao Brasil em 1902, vieram a Sertãozinho e após muito trabalho compraram alguma terra na região conhecida como Lagoa do Itararé. Havia ainda a família Cunha, esses mais letrados, 10 // É Fato José da Cunha veio em 1914, trabalhou na linha do trem e, por fim, administrou por um tempo a estação. Tornou-se um benzedor famoso nos anos 50 e 60, além de ser o responsável por levar as professoras da cidade até a escola do Pati para darem aulas. Tudo isso é do lado do meu pai, onde ainda há ramos que não pesquisei como os Duarte, Mergulhão ou os Rodrigues Figueira. Os Tonani, chegados em 1891 e como tantos outros italianos vieram para as lavouras de café, entre a Fazenda Palestina e a Fazenda Dumont conseguiram também sua terra no Pati, após quase cem anos de economias. E, finalmente, os Carmona, espanhóis andaluzes, chegados em 1913 e que preferiram profissões mais urbanas, como a de motorista de bonde na capital ou a de barbeiro ou sapateiro. À exceção de meu avô, Paco Carmona, que preferiu, como outros espanhóis investir em Sertãozinho, conseguiu também sua terra, adquirida da família Freitas já citada ali em cima, em troca de uma porca e algum dinheiro. Isso que contei é apenas uma pequena parte de minha história, imagine a história da sua família ou de cada família que aqui chegou e se instalou, com certeza essas histórias serão muito parecidas, apenas com personagens diferentes, teríamos, então, histórias sobre os Ballardin, Abreu, Bonini, Zamarioli, Zecchin, Carnelos, Cacace, Paschoal, Invernizzi, Sarni, Sverzut, Marchi, Bachega, Viaro, Damico, Merlin, Corbo, Guidugli, Pontes, Vigna, Selli, Battaglia, Moschin, Capellin, Vicenzotto, Biagi, Bellini, Moré, Volpe, Furlanetto, Longo, Moraes, Lucchiari, Destro, Varalda, Abrão, Zanatta, Stocco, Chinaglia, Scaranello, Zanutto, Valocci, Marin, Pasquini, Rossi, Passarelli, Motta, Zuccon, Paro, Ferrante, Zamoner, Valeretto, Ninin, Daher, Tomasella, Nogueira, Verri, Trovo, Visin, Ali Mere, Crepaldi, Saule, Presotto, Zanetti, Assan, Toniello, Matricardi, Tognon, Zarinello, Tessaro, Galvani, Floride, Sponchiado, Anceschi, Turcato, Mossin, Ricciardi, Sicchieri, Zolin, Santos, Trombini, Monticelli, Vanzella, Mora, Zampronio, Saccomani, Roman, Domenici, Pinto, Sala, Poli, Zanini, Sarti, Tortolo, Zambonini, Rissato, Meneghini, Martinusso, Viel, Rodrigues, Zanandrea, Rossanese, Vizzoto, Sa- Leandro Francisco Carmona Ferreira, cientista político vegnago, Pizzamiglio, Zardo, Storto, Thomazini, Lorenzato, Zeviani, Petean, Zambianco, Vidotto, Strini, Marcovecchio, Zorzetto, Peruchi, Raminelli, Salmaso, Ottoboni, Pagnan, Monteschi, Paravelli, Venuto, Orizzi, Vallini, Rizzi, Meneghetti, Ramos, Paschoalotto, Milan, Pelá, Bononi, Toniolo, Girotto, Silva, Gratton, Pieroni, Tuffi, Rigobello, David, Rossin, Sartori, Segatto, Giacomini, Romanin, Soares, Trevisan, Prati, Moscatelli, Prizzon, Comarin, Manaia, Schiavinato, Piotto, Bardella, Moscardini, Garcia, Petri, Manfrin, Pinton, Negri, Faccioli, Cellini, Barbieri, Pignata, Speranza, Nicolussi, Martelli, Ráo, Saran, Pereira, Gilberti, Palaveri, Meloni, Pelegrini, Remondi, Fernandes, Magro, Guidi, Pollo, Pavan, Guindalini, Rossini, Scatena, Ravasio, Ortolan, Mendes, Frigeri, Polegato, Mari, Nardelli, Guedes da Cunha, Rocco, Marchesi, Gomes, Fabio, Martins, Gimenes, Nunes, Penha, Mói, Gaiofatto, Oliveira, Pivetta, Mucci, Moro, Idino, Dregotti, Palmieri, Lombardi, Milani, Perticarrari, Gonçalves dos Santos, Pellanda, Moreira, Maraucci, Marangoni, Sanchez, Guiral, Masson, Mazzer, Patrão, Montagnana, Cantolini, Gallo, Jardim, Mantovani, Franceschini, Murcia, Nadaletto, Dorascenzi, Cabral, Mattos, Lucchese, Geroldo, Breviglieri, Marchini, Lavezzo, Matrangolo, Facchin, Lovato, Menechelli, Mammana, Garavaso, Micheletto, Gemente, Cancian, Leite, Ferraresi, Gatto, Dall’Aglio, Magrini, Crippa, Ambrosio, Menegon, Feltrin, Furtado, Balbo, Marchetti, Canesin, Martinelli, Bighetti, de Marco, Folchini, Guerra, Feresin, Aprile, Dias, Coli, Lunardelli, Del Grande, Espagnol, Fin, Garrefa, Marques, Marcuzzo, Braz, Seron, Dandaro, Furlan, Della Marta, Castaldi, Dezza, Benvegnú, Aquino, Baratella, Dalmazo, Costa, Donegá, Fusatto, Bartoletti, Fabbro, Carolo, Benelli, Camargo, Colafemina, Benetti, Betucci, Bisson, Bocalon, Bolsoni, Bombonato, Gervásio, Borges, Braga, Cherubin... Essas famílias são apenas uma pequena parte desses bravos lutadores que construíram Sertãozinho e tenho a certeza que você, leitor, se identificou com pelo menos uma dessas famílias. Aproveitemos e lembremos desses guerreiros que prepararam o terreno para estarmos aqui hoje, agora, lendo esse jornal. Se não pode ou não gosta de ir ao cemitério pense nessas pessoas em agradecimento por tudo o que fizeram. Tenho muito orgulho do meu povo, da minha origem e da minha cidade e, claro, das histórias que descubro sobre eles. Mas ainda há muito o que pesquisar. Se você imaginar que temos dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezesseis trisavós, trinta e dois tetravós e assim por diante, vai entender porque o assunto é tão apaixonante. E verá que mais da metade dos sobrenomes acima citados fazem parte de sua família. Eu consegui chegar modestamente a oito bisavós, quatorze trisavós e dezoito tetravós; a caminhada apenas começou. Conseguir encontrar todos os trinta e dois tetravós é quase impossível, principalmente porque a maioria era gente pobre, modesta, e sobre quem não ficou nada escrito. Mas a graça da aventura está exatamente aí. O que sei é que todos vivem dentro de mim, impressos no meu DNA, e que sou essa mistura de agricultores, viajantes, benzedores, religiosos, lombardos, vênetos, pedreiros, italianos, portugueses, madeirenses, espanhóis... Sangue do meu sangue, eu mesmo, Leandro Francisco Carmona Ferreira. Leandro Francisco Carmona Ferreira Cientista político e Secretário parlamentar Membro do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG) e pesquisador da História de Sertãozinho 11 // É Fato Homenagem Lions Clube empossa Pedro Pinoti Na última semana, o Lions Clube de Sertãozinho empossou Pedro Pinoti como novo presidente para o mandato 2011/2012. A cerimônia aconteceu na sede da ABCRS. Pinoti informou estar feliz em voltar a ocupar a presidência da entidade, visto já ter sido presidente no ano de 1985. “Já fui presidente do Lions e hoje volto a servir como um verdadeiro leão. A idade não prejudica, desde que se tenha força de vontade. Conto com vocês meus amigos, leoninos e domadoras, para presidir junto comigo, pois companheirismo é servir com vontade. E esse é meu lema. Amizade é importante, mas, companheirismo é união e é isso que nosso Lions faz”. Falando pela entidade, Cida Belini parabenizou Pedro Pinoti mencionando a importância da volta dos fundadores ao Lions. “Fico feliz em ver dois sócios fundadores, Sílvio e Pinoti , que ajudaram a fundar o Lions há 44 anos em nossa cidade e que agora voltam à frente da diretoria. E a Lígia, que tanto fez pelo nosso clube no seu mandato, parabéns por todo comprometimento e ética. Parabéns a todos nós que fazemos parte dessa família leonística”, finalizou ela. Solange Pinoti, filha de Pedro Pinoti fez uma homenagem ao pai, relatando momentos de sua infância junto ao Lions e de todos aqueles que fizeram parte a entidade. Emocionado, o novo presidente, Pedro Pinoti, agradeceu a homenagem e falou da importância da família e também da união e do companheirismo de todos. Foto: André Marques Parceria Foto: André Marques Marcos Favaretto, Sônia Sarti, Mazer, Tião Macedo e Tito durante a entrega da homenagem da Società Ítalo-Brasiliana ao prefeito Nério Costa Prefeitura e Società Ítalo-Brasiliana assinam termo de parceria Salão de festas e sala de aula, onde funciona o Museu da Imigração, passam a ser administrados pela Società Ítalo-Brasiliana de Sertãozinho Na tarde da última sexta-feira, (1), o prefeito municipal Nério Costa, acompanhado dos secretários de Planejamento, Alberto Domingues Canovas, de Meio Ambiente, Sebastião Macedo, e de Governo, André José Roberto Mazer, além do diretor de Cultura e Turismo, Marcos Favaretto, e da presidente da Società Ítalo-Brasiliana, Sônia Maria Sarti, assinaram termo de permissão de uso do salão e do Museu da Imigração no bairro do Pati. O termo assinado permite à Società Ítalo-Brasiliana explorar o uso do salão de festas e do recém criado Museu instalados no bairro do Pati, por período indeterminado. Nesses prédios funcionaram, antigamente, o Posto Volante de Puericultura e Vacinação do Bairro. De acordo com a presidente da Società Ítalo-Brasiliana de Sertãozinho, Sônia Maria Sarti, com a assinatura deste convênio de permissão de uso, 12 // É Fato a entidade irá desenvolver atividades culturais para mostrar a história das primeiras famílias de imigrantes italianos que se instalaram no bairro do Pati, a gastronomia, a cultura, artes, religião e vestimenta. “Neste espaço desenvolveremos diversas atividades que retratam a cultura dos imigrantes italianos que aqui se instalaram quando chegaram a Sertãozinho, ajudando na construção e no desenvolvimento da nossa cidade”, frisou Sônia. O prefeito recebeu da presidente da Società Ítalo-Brasiliana uma cópia da homenagem entregue aos familiares de Lino Ceni e Ercole Fábio, que foram os doadores das terras onde foram construídas o salão e a sala de aula, onde hoje funciona o Museu da Imigração. “Estamos valorizando as nossas raízes históricas ao reconhecer as pessoas e famílias que ajudaram a construir a história de Sertãozinho”, frisou o prefeito Nério. • Gol 1.6 - cor: prata, ano mod.2007, flex, ar,trava,direção • Golf 1.6 - Cor: prata, ano mod:2008, completo, flex • Space Fox - cor: preta, ano mod:2007, gasolina, completa • Palio fire - cor: cinza, ano mod:2003, básico, gasolina • Palio ELX - cor: preta, ano mod.2006, flex, Completo • Uno Mille Economy - cor: preta, ano mod:2010, flex, básico e sensor de ré • Ford Fiesta, cor: preto, ano mod: 2005, gasolina, básico • Palio fire - cor: preto, ano mod:2007, Flex, completo • Fiesta 1.6 - cor: preto, flex, ano mod.2008, básico • Classic Life - Cor: prata, ano mod.2005, álcool • Gol 1.6 - cor: branco, ano mod.2003, álcool, completo • Gol 1.0 - cor: cinza, ano mod:2004, gasolina Agronegócio Copercana supera expectativa de negócios No período de 29 de junho a 1º de julho aconteceu no Clube de Campo Vale do Sol a sétima edição do Agronegócio Copercana, feira exclusiva aos cooperados do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred. Considerado como uma vitrine de produtos, o Agronegócio Copercana oferece aos cooperados novidades e informações sobre utilização e manuseio de equipamentos e oportunidade para o cooperado realizar suas compras com conforto e praticidade. Para os três dias de evento, eram esperados 3 mil visitantes e uma expectativa de negócios na ordem de R$ 100 milhões. Mas, de acordo com Pedro Esrael “Lelo” Bighetti, diretor secretário do sistema Copercana/Canaoeste/ SicoobCocred, esse número já foi superado. A feira que foi idealizada para ajudar 13 // É Fato o cooperado na época da safra e dar um alívio ao seu bolso, atendeu sua finalidade, visto que, quem compra só começa a pagar no próximo ano. Assim o evento conquistou seu espaço. Segundo Lelo, ”só conquistamos isso graças à parceria com nossos fornecedores, que oferecem descontos que chegam a 15%. Além disso, os cooperados obtêm financiamentos especiais com juros de 6,65% ao ano. E, como a SicoobCocred participa da feira com suas 24 agências dando suporte aos cooperados e oferecendo vantagens, acredito que vamos superar a meta na ordem de 10%, tendo uma estimativa inicial de R$ 100 milhões na venda dos produtos e equipamentos. E todos os produtos comercializados aqui no Agronegócio já estão a disposição dos cooperados no barracão da Copercana, com isso temos a certeza de que não faltarão produtos e equipamentos para sua safra”. Essa previsão é confirmada pela cooperada Marina de Oliveira Fuerabend que veio de Cajurú/SP junto com o marido para fechar negócios na feira. De acordo com a cooperada, “é a segunda vez que participamos do Agronegócio e meu marido fica muito satisfeito, pois conseguimos novidades e inovações, além de amostras de produtos e preços competitivos. Neste ano estaremos renovando aproximadamente 100 hectares de cana e as vantagens para aquisição dos produtos agrícolas é excelente”. Auro Pereira Pardinho, gerente de marketing da DMB Pedro Esrael “Lelo” Bighetti, diretor secretário do sistema Copercana/Canaoeste/SicoobCocred Adubadora supera expectativa Além dos consumos agrícolas a parte de equipamentos também ajuda os cooperados e fornecedores de cana. Uma das expositoras é a DMB que pelo sétimo ano consecutivo participa do Agronegócio e informa estar satisfeito com os resultados. De acordo com Auro Pereira Pardinho, gerente de marketing da empresa, “a Copercana é uma grande parceira e por isso a DMB sempre se faz presente oferecendo preços excelentes. Participamos desde a primeira edição e a cada ano que passa as vendas aumentam. Neste ano, devido à renovação dos canaviais creio que já superamos nossas vendas de adubadeiras. Mas, a empresa também já comercializou plantadora de cana, distribuidora de toletes, implementos para controle do solo e plantadoras. Com certeza, além dos produtos já adquiridos antecipadamente pela Copercana para essa feira, teremos muito serviço pelos próximos trinta dias para entregar os produtos comercializados”. Além da DMB a feira contou com mais sessenta e quatro expositores, que demonstraram e comercializaram vários produtos, entre eles, adubos, calcário, defensivos agrícolas, serviços, máquinas e equipamentos para as culturas de cana, amendoim, soja e milho. O Agronegócio Copercana terminou na sexta às 18 horas, mas a Copercana ainda continuou fechando contratos que foram enviados por e-mail no período da feira e, por isso, até o fechamento da É Fato, os valores não tinham sido divulgados. Solidariedade CAMPANHA BOMBEIRO SANGUE BOM O Corpo de Bombeiros inicia a 9ª Edição da Campanha Bombeiro Sangue Bom e tem como objetivo conseguir o maior número de doações voluntárias de sangue até o dia 31 de julho. O Projeto “Bombeiro Sangue Bom” deu início em 2003, em apenas um dia e somente para o público interno. Porém, com seu sucesso e importância, a campanha passou, em 2005, a ser realizada durante todo o mês. Hoje a campanha tomou uma grande dimensão e, saltou, em todo o estado, de 2576 para mais de 29.000 doações, aumento de mais de 1000%. No Brasil, infelizmente, menos de 2% da população brasileira é doador de sangue e destes, 60 a 70% dos doadores só fazem a doação quando um amigo ou parente está precisando. Em outros países, de 7 a 8% da população doa sangue voluntária e habitualmente. O mês de julho foi escolhido, pois neste período de férias e inverno diminui os estoques e também porque o dia 02 de julho comemora-se o Dia do Bombeiro Brasileiro e em nossas comemorações nada mais justo que po- 14 // É Fato der ajudar alguém. Para doar, basta estar em boas condições de saúde, ir alimentado, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. Os médicos recomendam evitar alimentos gordurosos quatro horas antes de doar e bebidas alcoólicas 12 horas antes. Quem estiver gripado deve esperar uma semana. Grávidas só podem doar sangue três meses depois do parto e pessoas que fizeram tatuagem, um ano. Não podem participar da doação pessoas que tiveram hepatites B, C e D após os dez anos de idade, Doença de Chagas, malária e que usem drogas injetáveis. Cada doação leva dez minutos e permite salvar até três vidas. A campanha vai até o dia 31 de julho. “Toda a população está convidada a participar, pois a doação é um gesto insubstituível que representa esperança de vida para muitas pessoas e uma doação pode salvar até 4 vidas”, diz o Tem.Cel. PM Jovelino Barbosa Lima Filho, Comandante do 9º GB. Campeões Brasileiros! Os atletas sertanezinos Claudemiro Batista do Nascimento e Renato Rosa disputaram o Campeonato Brasileiro de Powerlifting 2011, categoria até 120 kg de peso corporal. Batista fez um agachamento de 325 kg, supino 195 e levantamento da terra de 325 kg, com total de 845 kg, sagrando campeão no Adulto e na Mater 1. Bateu o Record brasileiro no levantamento da terra de 325 kg e, no total de 845 kg, também record brasileiro nas duas categorias: Adulto e Master 1. Renato Rosa fez um agachamento de 320 kg, supino de 180 e levantamento da terra de 265, com total de 765 kg, sagrando campeão na categoria Júnior e segundo colocado no Adulto, batendo o Record brasileiro juvenil no agachamento de 320kg. Esportes Fábio Carille integra a comissão técnica da Seleção Brasileira O sertanezino Fábio Luis Carille de Araújo, 37 anos, Auxiliar Técnico do S.C. Corinthians Paulista, foi convocado para integrar a Comissão Técnica da Seleção Brasileira de Futebol, a pedido do Técnico Mano Menezes. Ele se apresentou na sexta-feira (01/07) no Hotel Sofitel La Reserva Cardales, na cidade de La Plata, na Argentina, onde o Brasil fez sua estreia na copa América. Fábio Carille chegou ao Corinthians como auxiliar técnico no embalo de Mano Menezes e, mesmo após a saída dele para a seleção brasileira, permaneceu no elenco da equipe alvinegra. Ex-zagueiro, encerrou a carreira de jogador profissional em 2007, passando a trabalhar como auxiliar técnico do Barueri, comandando a equipe interinamente. Ele já havia passado pelo Corinthians como zagueiro em 1995. Muita diversão e confraternização nos “100Km dos Espetinhos” Oitenta bikers de toda a região se reuniram na Vicinal Octávio Verri, em Sertãozinho, para participar da tradicional confraternização organizada pelo Ademir Mutuca, coordenador da modalidade da Secretaria de Esportes do município. O evento Lea o nome de 100km dos Espetinhos e dele podem participar profissionais, amadores e curiosos, desde que sobre bikes. Foram 19 voltas na vicinal, cada 15 // É Fato uma com 5.400m, totalizando os 100km. Mesmo sem valer pontos, pois tratava-se apenas de um treino confraternização, é claro que tornou-se uma disputa e o mais rápido foi Lucas Carlucci, que chegou à frente do pelotão principal com 2h36 minutos. “Foi super bacana o evento promovido pelo pessoal de Sertãozinho, mesmo não sendo nada oficial, estava melhor que muitos eventos que já par- ticipei. Eu tive a felicidade de ser o campeão, mas na verdade estava mais com vontade dos espetinhos, por isso cheguei em primeiro e, no próximo ano estaremos de volta”, brincou o campeão. Um grande público esteve presente. O Secretario de Esportes Luis Antonio Capelli marcou presença para, além de prestigiar o evento, conferir se o atleta Paulo Scaranello realmente pedala. “Vim conferir o movimento das bicicletas e ver se o Paulinho pedala mesmo e se ia dar conta dos 100km. Na bola, sei que ele dá conta, mas na bike tinha que fazer o tira-teima”, comentou o secretário. “Queremos registrar um agradecimento aos amigos da região que compareceram, os familiares e amigos, a Policia Militar, os Agentes de Trânsito e a Guarda Municipal, que não mediram esforços para proporcionar a segurança necessária para que todos os ciclistas pudessem pedalar com segurança”, afirmou Mutuca. Veja mais fotos do evento, registradas por Daniel Ubeda, o Dente: https://picasaweb.google.com/Mutu casertao/100kmDosEspetinhosDeCilc lismo26062011SertaozinhoSP# 16 // É Fato