SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DEPARTAMENTO REGIONAL DO ACRE MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO PROJETO BÁSICO DA REFORMA E AMPLIAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DO COMPLEXO DO SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA. Localização da obra: Rua Isaura Parente 2.610 Rio Branco – Acre 1. Apresentação Este memorial tem a finalidade de apresentar as características técnicas para a reforma e ampliação do sistema elétrico do complexo do Serviço social da Indústria, localizado na Rua Isaura Parente 2.610, Bairro Estação Experimental. O projeto foi elaborado em conformidade com as Normas NTC-01 – Fornecimento de energia elétrica em Tensão primária, NBR–5410, NBR-14039, NBR-5433, e demais Normas da ABNT aplicáveis. 2. Justificativas Atualmente o complexo possui as seguintes edificações: • Escolinha do SESI; • Educação para Jovens e Adultos – EJA; • Centro de Saúde; • Campo de futebol; • Parque aquático; • Miniginásio; • Ginásio. Para o condicionamento de energia, as instalações contam com três subestações, com três contratos de fornecimento de energia, com a seguinte configuração: • 300 kVA - UC: 773751 – Escolinha do SESI, Educação para Jovens e Adultos – EJA, Centro de Saúde, Campo de futebol, Parque aquático. • 225 kVA - UC: 2905914 – Minginásio; • 225 kVA - UC: 773786 – Ginásio do SESI. Abaixo apresentamos as justificativas que viabilizarão a execução do projeto: 2.1. Adequação do suprimento de energia às Normas da Concessionária local, que exige uma cabine de medição e proteção geral; 2.2. Unificação dos contratos de energia e demanda com a concessionária, otimizando os custos com o fornecimento de demanda e energia elétrica; 2.3. Melhoria da qualidade de energia, suprimindo as extensões de baixa tensão, viabilizando o crescimento do sistema sem a necessidade de grandes intervenções; 2.4. Implantação de sistema de ar condicionado no Ginásio, o que implicará no aumento de aproximadamente 430 kVA na carga instalada; 2.5. Implantação de duas quadras de tênis no complexo; 2.6. Instalação de sistema de medição segmentada por unidade, para fins de rateio dos custos. 3. Descrição geral das instalações O projeto consistirá das seguintes ações: 3.1. Implantação de entrada de energia em tensão primária derivando do alimentador da Rua Isaura Parente da concessionária até uma cabine de medição e proteção geral, com disjuntor 15 kV; 3.2. Implantação de rede de distribuição trifásica tipo compacta, interligando todas as unidades existentes no complexo; 3.3. Implantação de rede de baixa tensão e iluminação das vias internas; 3.4. Implantação de subestações para atender às edificações – EJA, Centro de Saúde, Quadra de tênis e Ginásio (Ar condicionados); 3.5. Relocação e manutenção da atual subestação do Ginásio do SESI; 3.6. Manutenção das subestações do miniginásio e da escolinha; 3.7. Implantação de sistema de rateio do sistema de medição. Desta forma, a ampliação resultará nas seguintes subestações: SE-01 – 300 kVA: Escolinha, Campo e Parque aquático SE-02 – 75 kVA: Centro de Saúde; SE-03 – 45 kVA: EJA; SE-04 – 45 kVA: Quadra de tênis; SE-05 – 225 kVA: Miniginásio; SE-06 – 300 kVA: Ginásio – atender às máquinas de ar condicionado; SE-07 – 225 kVA: Ginásio – atender à parte das máquinas de ar condicionado e às cargas atuais. 4. Cálculo de demanda A nova entrada de energia atenderá a todas as cargas existentes no complexo, as quais utilizam três subestações. Desta forma, adotaremos para a estimativa da demanda a seguinte metodologia: • Para as subestações existentes: adotar a demanda atual da medição – Demanda atual (DA); • Para as novas cargas: Aplicar os fatores de demanda previstos na Norma da Eletroacre – Demanda a ampliar (DAM). Assim, a demanda prevista será: DP = DA + DAM 4.1. Demanda atual (DA) 4.1.1. Subestação atual de 300 kVA Atualmente atende a Escolinha, EJA, Centro de Saúde, Campo de futebol e parque aquático. Para estas cargas, a demanda medida foi de 230 kVA. 4.1.2. Subestação atual do miniginásio 225 kVA Para esta subestação, atualmente a demanda é de 150 kVA. 4.1.3.Subestação atual do Ginásio – 225 kVA Para esta subestação, atualmente a demanda é de 70 kVA. Desta forma, a Demanda atual de todo o complexo é: DA = 230 + 150 + 70 DA = 450 kVA 4.2. Demanda a ampliar (DAM) 4.2.1. Carga a ampliar no ginásio do SESI No ginásio do Sesi serão instalados 73 aparelhos de ar condicionados tipo split de 60.000 BTU cada, com uma potência unitária de 6.000 VA. Estas cargas totalizam uma ampliação de 438 kVA na carga instalada. De acordo com a tabela 11 da NTC-01, para esta quantidade de aparelhos, temos um fator de demanda de 70%. Desta forma, a demanda calculada será de 306 kVA. 4.2.2. Carga a ampliar - Quadra de tênis Serão implantadas duas quadras de tênis, as quais necessitarão de 32 refletores de 400 W, Vapor Metálico, com uma potência aparente de 550 VA. Esta carga totalizará 17.600 VA. De acordo com a tabela 13 da NTC-01, para clubes, teremos um fator de demanda de 100% para este tipo de carga, o que implicará em uma demanda de 17,6 kVA para a quadra de tênis. Portanto, de acordo com os resultados obtidos nos itens acima, a demanda estimada que será ampliada será: DAM = 306 + 17,6 DAM = 323,6 kVA 4.3. Demanda Prevista total A demanda total será: DP = DA + DAM DP = 450 + 323,6 DP = 773,6 kVA 5. Especificações técnicas da rede de distribuição Para a distribuição da energia elétrica nas diversas subestações será implantada uma rede de distribuição aérea tipo compacta, que terá origem no alimentador da Concessionária na Rua Isaura Parente, passando pela cabine de medição e proteção geral e percorrendo todos os caminhos de forma a atender às referidas subestações, conforme projeto. 5.1. Rede primária A rede será aérea em tensão primária 13,8KV com 03 fios, ligação triângulo com o neutro no secundário aterrado terá extensão de aproximadamente 700 m derivando da rede da ELETROACRE. A rede será de condutores de alumínio Coberto (XLPE) com bitola 2AWG CA. 5.2. Rede secundária Os cabos MULTIPLEXADOS para Baixa Tensão 0,6/1kV são formados pela reunião de 3 condutores fase em torno de um condutor mensageiro, neutro, para sustentação. Condutor de alumínio 1350, com resistência à tração mínima de 105 MPa, podendo ser composto por um único fio ou possuir encordoamento redondo compactado. Opcionalmente, podem ser fabricados cabos com condutor, têmpera H-19 composto por um único fio ou por corda com encordoamento redondo compactado. Isolação Constituída por camada extrudada de polietileno termoplástico (PE) para a classe térmica de 70ºC ou por composto termofixo de polietileno reticulado (XLPE) para operação em 90ºC, na cor preta, com identificação por números. Normas de referência Os cabos MULTIPLEXADOS deverão atender a todas as exigências construtivas e de ensaios, previstas pela NBR 8182 para cabos com seções métricas, ICEA S - 61-402 para cabos com isolação de PE e ICEA S - 66-524 para cabos com isolação de XLPE na escala AWG/kCM. · Para o lançamento de condutores deverá ser utilizado o seguinte procedimento: • Colocar a bobina no cavalete ou o rolo na desenroladeira, ambas com sistema de frenagem para facilitar o lançamento do condutor; • Colocar a bobina no cavalete, observando o sentido de desenrolamento indicado pela seta existente no lado externo dos discos da mesma, a fim de que os condutores sejam desenrolados por cima da bobina; • Estaiar provisoriamente, na primeira e última estrutura, no trecho de lançamento, quando não houver estaiamento definitivo; • Instalar roldanas para lançamento dos condutores em todos os postes, com exceção do último; • Comandar o desenrolamento do condutor através da sinalização emitida pelo encarregado ou ajudante postado ao lado da bobina ou rolo; • Tracionar o condutor acionando o guincho portátil até que a flecha seja a desejada. 5.2. Proteção contra curto-circuito e sobrecorrente Proteção geral em alta tensão da entrada de serviço, será feita através de três chaves fusíveis tipo Mateus corrente nominal de 100 A, isolação de 15 KV com elo fusível de 25 H, instalado na estrutura de derivação de rede primária da ELETROACRE, conforme desenho. As proteções dos transformadores serão através de chaves fusíveis tipo Mateus com elos 3H para o transformador de 45kVA, 5H para o trafo de 75 kVA, 15 K para os trafos de 225 kVA e 300 kVA. Os procedimentos para a instalação de chaves fusíveis deverão ser: • Instalar a chave fusível através de sua ferragem de fixação na cruzeta; • Os afastamentos entre equipamentos devem atender a tabela de afastamentos mínimos, considerando-se as dimensões das partes energizadas; • A chave fusível deve ser ligada independentemente à fonte. 5.3. Proteção contra surtos de tensão A proteção, dos equipamentos elétricos, contra sobre tensões devido às descargas atmosféricas, será feita através de pára-raios de distribuição, tipo oxido de zinco, com válvula, na tensão de 13.8 kV e corrente de descarga nominal de 10 kA, com dispositivo de desligamento automático. Os procedimentos para a instalação de pára-raios deverão ser: • Instalar os pára-raios através de sua ferragem de fixação na cruzeta; • Os afastamentos entre equipamentos devem atender a tabela de afastamentos mínimos, considerando-se as dimensões das partes energizadas; • Os pára-raios devem ser ligados independentemente à fonte. 5.4. Transformadores Serão instalados 5 transformadores Trifásicos, conforme projeto, todos classe de tensão 13,8 kV, tipo distribuição, com tensão secundária 220/127 kV e freqüência de operação de 60 Hz, refrigeração em óleo isolante, com neutro solidamente aterrado, devendo obedecer às normas NBR-5440 e 5356. Os procedimentos para a instalação dos transformadores deverão ser: • Executar o aterramento e medir a resistência de terra, destinado ao equipamento; • Fazer a conexão das chaves fusíveis à rede primária e às buchas primárias do transformador de distribuição; • Fazer a conexão da baixa tensão do transformador à rede secundária; • Conectar o condutor de aterramento à carcaça do transformador de distribuição. 5.5. Aterramento O aterramento será feito com 5 (Cinco) eletrodos, tipo Cooperweld de 5/8”, com 3 metros de comprimento, com afastamento mínimo de 3 m entre si, interligados em linha com cabo de aço cobreado com 25mm². O condutor de decida e descarga dos pára-raios deverá ser de cobre de 2 AWG (25mm²). Para a interligação das partes metálicas do sistema de medição ao sistema elétrico (linha) será utilizado condutor de cobre 6 AWG (10mm2). A resistência da malha de terra não poderá exceder 10 (dez) ohms em qualquer época do ano. Os procedimentos para a instalação dos aterramentos deverão ser: • Cravar a primeira haste dentro da vala a uma distância de 1,00 m do poste; • Cravar a segunda haste a uma distância mínima da primeira, de uma vez o comprimento da mesma. As distâncias entre as demais hastes deverão obedecer aos mesmos critérios; • Interconectar as hastes de terra com o condutor de aterramento; • Medir a resistência de terra; • Conectar com conector paralelo apropriado o condutor de aterramento na rede; • Aterrar pára-raios e transformadores; 5.6. Postes Os postes serão de concreto tipo Duplo T com comprimentos e capacidades especificados no projeto, devendo ser observadas as profundidades dos engastamentos, conforme NBR-5433. Os procedimentos para a instalação dos postes deverão ser: • Conferir os alinhamentos existentes no trecho, alinhando os postes no mínimo a 10 m do eixo da pista em estradas vicinais e 50 m em rodovias federais; • Evitar locar estruturas em frente a portões de entrada e saída de pessoas; • Locar as estruturas sempre na divisa ou no centro da frente do terreno e de forma a evitar cruzamento de ramal de ligação por terreno de terceiros; • Evitar locar estruturas em esquinas; • Obedecer aos afastamentos mínimos de edificações; • Evitar a proximidade de árvores e bueiros (boca de lobo); • Nunca locar estruturas em frente à entrada e saída de veículos; • Evitar locar estruturas em área de acesso aos postos de abastecimento de combustíveis. • Cavar e retirar a terra até atingir as dimensões especificadas; • A terra deverá ser depositada a uma distância de 500 mm da borda da cava e distribuída em dois montes situados no eixo longitudinal da rede; • Cobrir a cava com pranchas de madeira, caso a mesma não esteja utilizada imediatamente; A abertura de cavas em terreno arenoso, brejo e outros, deverão obedecer aos seguintes procedimentos: • Delimitar a cava em função da forma e tamanho do camburão; • Perfurar o terreno até que se possa iniciar a instalação do camburão; • Feita a instalação do camburão, cavar nova camada e simultaneamente aprofundar o camburão batendo com o soquete; • Cobrir a vala com pranchas de madeira, caso a mesma não seja imediatamente utilizada. • Envolver o poste com o estropo um pouco acima de seu centro de gravidade. Os postes duplo T deverão ser içados pela face de maior esforço, lentamente, com o auxílio de dois elementos direcionado a base do poste; • Posicionar a base do poste na cava; • Assentar, alinhar e aprumar o poste; • Jogar terra na cava e apiloá-la até atingir a superfície. As camadas deverão ser lançadas e compactadas a cada 20 cm; • Efetuar o recalçamento, Se for o caso, recolher as sobras e limpar o local. 5.7. Ferragens Todas as ferragens, parafusos, pinos, arruelas e parcas serão galvanizados e atender as exigências da NBR-6323. Para aplicação dos preformados tanto em tangente como em ângulo e ancoragem, escovar o cabo com escova de aço e aplicá-los compatibilizando-os com a bitola do cabo, conforme especificação técnica dos fabricantes e normas técnicas da ELETROACRE. 5.8. Isoladores Todos os isoladores serão de porcelana ou polimérico, com isolação para 15 KV para os isoladores que serão aplicados na rede primária e 600V para os da rede secundária. 5.9. Cruzetas As cruzetas serão em madeira de lei com 2,40 m de comprimento x 0,9 m x 0,14 m, e não deverão apresentar rachaduras ou defeitos. 5.10. Iluminação Serão instalados 16 pontos de iluminação, sendo todas com lâmpadas de vapor de Sódio 250W-220V bocal E-27, em luminária fechada tipo pétala REEME com compartimento para reator e relé, reator de alto fator de potência, lâmpadas de Vapor de Sódio 250 W, relé fotoelétrico de uso externo 220 v-1000VA, Braço para luminária tipo longo. Fio isolado de 450V com bitola mínima de 1.5mm². 6. Especificações técnicas da cabine de medição e proteção geral A instalação terá início na rede da Eletroacre, o qual deverá existir uma derivação aérea para um poste de entrada, que contemplará muflas terminais, que converterá o cabo de Alumínio para o cabo de cobre XLPE classe 15 kV, que seguirá através de eletroduto de ferro galvanizado até um conjunto de muflas terminais no cubículo de medição integrante à uma cabine de medição e proteção geral, que concentrará todas estas funções para a instalação. No interior desta cabine, conterá um cubículo com bancada e equipamentos de medição(TC’s, TP’s e medidor), e um outro cubículo com um disjuntor de média tensão para a proteção geral de toda a instalação. A cabine de medição e proteção deverá ser construída em conformidade com os desenhos. Após a saída da cabine, o sistema passa a configurar com cabo de cobre XLPE classe 15 kV, até o ponto de terminação nas muflas instaladas no poste de derivação, que por sua vez alimenta a rede de distribuição aérea compacta. 6.1. Entrada de serviço A entrada do serviço será composta por uma derivação aérea da rede de distribuição da Eletroacre, que entrará converterá a rede aérea para rede isolada e embutida em eletroduto de ferro galvanizado, que seguirá até o interior da cabine de medição e proteção geral na cabine através de um terminal de passagem interno/externo. 6.2. Proteção geral em alta tensão Proteção geral em alta tensão da entrada de serviço, será feita através de chaves fusíveis corta circuito de AT monofásica de 100 A, isolação de 15 kV com elo fusível de 30 k, instalado na estrutura de derivação de rede primária da ELETROACRE, conforme desenho. Para a proteção geral da instalação, deverá ser utilizado um disjuntor de alta tensão classe 15 kV, frequência 60 Hz, corrente nominal mínima de 350A em regime permanente, capacidade de interrupção simétrica de 250 MVA, Nível Básico de Impulso(NBI) 110 kV, abertura mecânica e eletricamente livre(trip free), equipado com indicador de posição dos contatos, relé de sobrecorrente e os ajustes da bobina do disjuntor deverá conter a faixa de 20 a 40A e curva de atuação lenta. A corrente sugerida para ajuste do disjuntor deverá ser de 30 A. 6.3. Seccionadoras de AT A chave seccionadora geral deverá ser tripolar de acionamento simultâneo, instalada conforme projeto, deverá ser clase 15 kV, corrente nominal 400 A, NBI 95 kV. 6.4. Ramal Secundário Cada transformador deverá ter seu ramal secundário, em conformidade com o projeto. 6.5. Proteção contra sobretensões A proteção contra os equipamentos elétricos sobre-tensões devido as induções por descargas atmosféricas será feita através de pára-raios de distribuição tipo válvula (15 kV), corrente de descarga nominal de 5 KA, com dispositivo de desligamento automático, que deverão ser instalados na estrutura de derivação da rede da ELETROACRE. 6.6. Aterramento O aterramento será feito com eletrodo tipo cooperweld 5/8” x 2,400m, com 3 m interligados entre si em linha com cabo de cobre nú com 35mm. A resistência da malha de terra não poderá exceder 10 ( dez ) ohms em qualquer época do ano. O condutor de aterramento deverá ser de cobre nú 2 AWG, formando um sistema de terra geral. Todas as partes metálicas normalmente sem tensão, como portas metálicas, carcaças, suportes de isoladores, grades de proteção, deverão ser ligadas ao sistema de aterramento geral através de cabo de cobre nú 25mm², e para isto, deverá existir uma rede de eletrodutos e caixas de passagens no piso da subestação, conforme projeto. 6.7. Medição em Alta Tensão O sistema de medição será em alta tensão deverá ser composto por: 1 medidor polifásico de kW/kWh/kVArh –TR – 3 elementos –4 fios– 120 V – 2,5 A; 3 TC’s, classe 15 kV, exatidão 0,3C25; 3 TP’s, classe 15 kV, relação 13,8 / 115 V, exatidão 0,3P50; 1 chave de aferição 10 pólos. Os TP’s e TC’s deverão estar alojados em bancada conforme desenho e os demais equipamentos deverão estar instalados em uma caixa metálica nas dimensões 0,54 x 0,67 m, posicionada conforme projeto. 6.8. Barramentos de Alta Tensão Os barramentos da subestação deverão ser de tubo vergalhão 3/8” de cobre. Deverão ser pintados com tinta adequada da seguinte forma: Fase A: Azul Fase B: Branco Fase C: Vermelho 6.9. Edificação da cabine de medição Deverá ser construída em conformidade com o projeto. A porta deverá abrir para fora. Deverá existir uma inclinação de 1,5% para o escoamento da água, em direção ao sistema de drenagem, conforme projeto; Os cubículos deverão possuir grades de telas metálicas com malhas de 25 mm no máximo, onde deverão ser fixadas placas de “PERIGO ALTA TENSÃO”; O cubículo de medição AT deverá possuir uma porta de tela metálica, com dispositivo de lacre; A ventilação será através de janelas em venezianas com tela 13mm², conforme projeto, além disto a porta de acesso também será em venezianas, que fará parte do sistema de ventilação; Deverá possuir janela de vidro para iluminação natural, conforme projeto também com tela 13mm². 7. Serviços diversos Além dos serviços acima descritos, a contratada deverá ainda realizar todos os serviços referente à manutenção das subestações existentes, bem como o remanejamento da subestação de 225 kVA do ginásio do SESI, incluindo ainda todo o cabeamento existente atualmente. 8. Sistema de supervisão predial e gerenciamento de energia Deverá ser implantado ainda um sistema de gerenciamento de energia, com a implantação de medições setorizadas em cada subestação, e centralização em um gerenciador conectado em um microcomputador, com acesso pela internet.