UTILIZAÇÃO DE MÚSICA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA APRENDIZAGEM DE NOMENCLATURA DE HIDROCARBONETO Robsson Pereira Dias1 - PUCPR Lays de Carvalho Seixas Costa2 - PUCPR Charles Willians3 - PUCPR Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: CAPES Resumo Devido a mudança das características dos estudantes contemporâneos, diversas estratégias didáticas têm sido adotadas por alguns professores. Observa-se que um dos recursos mais utilizados para o ato docente é o uso do quadro e do giz. Porém, frente as horas que os alunos passam expostos a este recurso e o pouco atrativo que ele o traz, pode-se dizer que aprender o conteúdo desta maneira não é uma prática atrativa. Conhecendo diversas classificações de aprendizagem, tais como sinestésica, interpessoal, intrapessoal, linguístico, lógico, musical, visual e naturalística, neste trabalho visou utilizar apenas um, o musical; este voltado para complementar a aprendizagem do aluno através de paródias e melodias novas, um método muito utilizado em cursos preparatórios para exames vestibulares no qual tem o intuito fazer com que os estudantes decorem determinados conteúdos, neste caso, a classificação das cadeias carbônicas e a nomenclatura de subgrupos do Hidrocarboneto. Foram realizados como recursos avaliativos duas listas de exercícios e olhar criterioso nas letras desenvolvidas por equipes dentro das turmas. Entre todas as apresentações, apresenta-se neste trabalho 4 paródias com diferentes gêneros musicais e 1 música própria em que um dos membros da equipe fez o uso de beatbox. Observou-se grande interação entre os estudantes, e também uma maior aproximação entre professores e discentes, porém, quando avaliado as listas de exercícios verificou-se regressão na quantidade média de acertos de questões em todas as turmas envolvidas na prática. A música pode ser um instrumento muito útil em meio aulas de química, porém é necessário que o professor conheça o estilo de aprendizagem de cada turma, pois desta forma pode de forma mais ágil chegar ao sucesso do ensino/aprendizagem. Palavras-chave: Normas de publicação. Anais de eventos. Publicação. 1 Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] 2 Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] 3 Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] ISSN 2176-1396 31136 Introdução Com o progresso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e as constantes mudanças do comportamento dos jovens, as aulas tradicionais passaram a não estimular tanto o interesse, impondo aos professores da atualidade novas posturas e novas estratégias didáticas. O professor é mais do que o responsável por passar novos fundamentos, é o executor de novas ideias que despertam nos alunos uma atração maior pelo conteúdo apresentado, e nada melhor que atingir esse objetivo fazendo que os estudantes se divirtam na hora de educar-se. O trabalho com a música pode ser uma relevante estratégia para diminuir caminho da comunicação entre o aluno/professor e o conhecimento. Sendo assim, é possível ensinar determinados conteúdos abrangendo uma maneira não verbal e despertando da mesma forma a inteligência de quem a acompanha. Certifica-se que os alunos possuem determinadas dificuldades ao iniciar os estudos com Química Orgânica, em especial com primeiro grupo funcional “Hidrocarbonetos”. Levando em consideração que este é o primeiro contato com nomenclaturas e produção de cadeias carbônicas simbólicas, é fundamental que os discentes aprendam de forma significativa para que possa descarretar melhor a apresentação de novos grupos funcionais. Com intuito de facilitar a comunicação e averiguar formas relevantes que a música pode ajudar na construção de conhecimento com nomenclaturas de hidrocarbonetos, foram trabalhados com turmas de terceiros letras e melodias que de formas diferenciadas trazem consigo as classificações e nomenclaturas das cadeias carbônicas, tentando facilitar o primeiro passo para aprendizagem desse conteúdo, a memorização para aplicação. Objetivo Geral Utilizar a música como ferramenta de ensino/aprendizagem para nomenclatura de hidrocarbonetos. Objetivos específicos a) Analisar os conhecimentos dos alunos sobre as nomenclaturas e montagem de cadeias carbônicas; 31137 b) Apresentar aos discentes uma música modelo; c) Desafiar os alunos a montagem músicas que possuem conteúdos de hidrocarbonetos; d) Averiguar as possíveis mudança na aprendizagem dos estudantes. Referencial Teórico Alcançar uma aprendizagem significativa não é uma tarefa fácil. A cada ano que passa, a sociedade sofre mudanças e a forma de ensinar deve acompanhar esta evolução. Por isso, desde o início da história, cientistas e pensadores da educação propõem métodos e formas de pensar diferentes, procurando atender as demandas educacionais do momento. No ponto de vista neurobiológico, para que se realize o processo de aprendizagem a informação recebida deve chegar ao Sistema Nervoso Central (SNC), ocorrendo então uma mudança na pessoa que recebe o novo conteúdo, ou seja, ela adquire o aprendizado. Porém, quando uma informação já conhecida por esta pessoa chega ao seu SNC, ocorre o despertar da memória, ou seja, uma lembrança (ROTTA, 2006). Desde a década de 80, Howard Gardner já explorava teorias sobre a aprendizagem, observando que os indivíduos por serem diferentes aprendem por modos diferentes através da obra “Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences” (GARDNER, 1983). Tendo em vista que existem diversas maneiras para que um indivíduo conquiste o conhecimento é importante que o discente estimule diferentes formas para a aprendizagem do aluno (ANTUNES, 2008). Silveira e Kiouranis (2008) acreditando na possibilidade de que a música pode ajudar no ensino das ciências, desenvolveu para alunos-docentes e professores de Química minicurso, no qual tinha por finalidade discutir e verificar a possibilidade de incrementar a música no ensino de Química. Segundo os autores do trabalho, quando se falou em música no ensino de Química, a maioria dos participantes recordaram de músicas utilizadas nos cursinhos, uma metodologia que atrai o estudante e tem por finalidade a memorização e revisão de conceitos. A química é uma ciência fundamental para aprendizagem, não apenas para aumentar os conhecimentos do aluno sobre os eventos da naturais ou despertar o senso comum, mas sim para desafiar conhecimentos anteriores; conhecer a química faz que o estudante desperte uma maneiro diferente de raciocinar o mundo, a natureza e explica-la (DRIVER et al., 1994) Dentre diversos estudos que a química oferece, a área de interesse neste trabalho é a Química Orgânica, mais especificamente, nomenclatura de compostos orgânicos. As 31138 nomenclaturas químicas têm por finalidade identificar caráter, grupo funcional e a definição da cadeia carbônica através do nome; por isso é essencial que o discente adquira a prática de nomeá-las de forma sistemática, ou seja, com prefixo (quantidade de carbonos), infixo (saturação da cadeia) e sufixo (grupo funcional), como recomenda a International Union of Pure and Applied Chemystri, IUPAC (RODRIGUES, 2001). Sabendo a importância que o passo-a-passo dos estudos acarretam na vida dos alunos, cabe ao professor procurar novas estratégias para alcançar o aluno e tornar o conteúdo mais atrativo. Metodologia O trabalho foi desenvolvido no Colégio Estadual Alfredo Parodi dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), com 3 turmas de terceiro ano do ensino médio, sendo estas, duas no período diurno e uma noturno. Em primeiro passo, foi apresentado aos discentes, o grupo de bolsistas do PIBID envolvidos no trabalho e falado sobre o intuito da aplicação do projeto na escola, de forma que entendam qual o objetivo e a forma que pode ajuda-los em melhoria aos seus estudos. Para que fosse possível avaliar seus conhecimentos sobre a montagem de estruturas carbônicas e a nomenclatura dos hidrocarbonetos, foi aplicado uma lista de atividades divididas em dois exercícios, o primeiro fornecia a nomenclaturas de diferentes compostos para que os estudantes montassem as estruturas e o segundo com cadeias carbônicas para que os alunos as nomeassem. Ao todo, foram envolvidos quinze compostos dos todos os subgrupos dos hidrocarbonetos, exceto os aromáticos. A figura 1, mostra a primeira lista aplicada. Após a realização da primeira lista de exercícios, foi apresentado uma paródia montada pelos bolsistas do PIBID. O ritmo da música utilizado foi “beijinho no ombro”, música lançada pela cantora e compositora Valesca Reis Santos (2013), conhecida popularmente como Valesca Popozuda: Os hidrocarbonetos são compostos homogêneos Em sua cadeia tem carbono e hidrogênio; Tem que ficar ligado na instauração, Achou a cadeia principal, ficou a ramificação. Vamos falar agora dos Alcanos e dos Ciclanos, Mais perto do radical eu número os carbonos; 31139 Mas se intrometer uma dupla ligação Começo a numerar mais perto da instauração; Esses são os Alcenos ou Alquenos e Alcadienos E se fechar a cadeia eles viram um Ciclenos. 1-met, 2-et, prop, but, pent, hex; Seguindo o bonde, hept, oct, non e dec. Com tripla é “in”, dupla “en”, simples é “an”; Metil, Etil, Propil radicais que se ligam. E “pra” finalizar o nome da cadeia Coloco a letra “o”, se tirei 10 foi de bobeira. Após apresentado a música dos compostos de hidrocarbonetos foi lançado o desafio aos alunos para que eles montassem, em grupo, uma música que apresentam em suas letras os conhecimentos de hidrocarbonetos obtidos no decorrer do bimestre. Posteriormente as apresentações das músicas, foi passado uma segunda lista de exercícios semelhante a primeira, como apresenta a figura 2, para verificar se houve evolução na aprendizagem. Figura 1 – primeira atividade de hidrocarbonetos a ser aplicada aos alunos Fonte: os Autores, 2015 31140 Figura 2 – segunda lista de exercícios de hidrocarbonetos a ser aplicada aos alunos Fonte: os Autores, 2015 Resultados e discussões As turmas foram classificadas em A, B e C para averiguar os índices de acertos em cada uma. Na primeira lista de exercícios aplicadas aos alunos, participaram na turma A, 20 alunos, na turma B, 24 e na turma C, 19. A média de acertos para cada turma está representado no gráfico abaixo. Gráfico 1 – média de acertos das questões na primeira lista de exercícios Fonte: os Autores, 2015 31141 Na montagem da lista, havia uma molécula em que o carbono faria 5 ligações (3,4 – dietil – hex – 2,3- dieno), este composto foi considerado um acerto por todos os estudantes, ou seja, cada estudante obteve um ponto a mais em sua atividade. Após a realização da primeira lista de exercícios, foram feitos grupos de até 5 pessoas dentro de cada turma, e dado um prazo de uma semana para montagem das músicas. Essas músicas os grupos apresentaram dentro de suas respectivas classes, podendo ter auxílio de instrumentos musicais ou qualquer outro dispositivo. Dentre os 20 alunos da turma A, apenas um estudante não compareceu no dia da apresentação, na turma B, 7 deixaram de apresentar e na turma C, 3. Como o intuito era avaliar antes e depois da composição da música, os alunos que faltaram ou não participaram diretamente ou indiretamente da apresentação não puderam fazer a segunda lista de exercícios. As figuras 3 mostra alguns alunos apresentando suas músicas. Figura 3 – apresentação das músicas Fonte: os Autores, 2015 Dentre as diversas apresentações, foram selecionados 5 com variados gêneros musicais: a apresentação 1, em um som de pop rock na melodia da música “um dia a gente se encontra” do grupo Charlie Brown Jr. (2013); a segunda apresentação baseada em “To be alone with you” de Sufjan Stevens (2004); a apresentação 3 teve como inspiração a cantora inglesa Ellie Goulding com a melodia de “Love me like you do” (2015); na quarta apresentação a música “Amar não é pecado” de Luan Santana (2011), o grupo usou como base os conhecimentos de cup song para manter o ritmo; a apresentação 5 foi montada em ritmo próprio e um dos membros da equipe fez o uso beat box. 31142 1ª Apresentação Um Hexano, um etil, um butano, Também tem o tal de pentadieno Esses nomes confusos que depois se simplificam O tempo passou e tudo ficou claro Essas coisas confundem a gente Refrão 2x então vamos fazer E os carbonos a gente conta Um alceno e um alcadieno Esses nomes as vezes confundem eu Tarefa para casa, confesso que não me dá alegria Mas quem tem que aprender sou eu Mas ao longo do tempo a gente aprende As ligações e as demais coisas. Refrão 2x Então vamos fazer E os carbonos a gente conta Quando vejo as ligações Parece que é o fim Mas o final da aula É o melhor “pra” mim Mas essas coisas eu vou ter que memorizar enfim “Pra” que eu possa passar de ano no fim Refrão 2x Então vamos fazer E os carbonos a gente conta 31143 2ª Apresentação Os hidrocarbonetos São formados por carbonos e hidrogênio, Eles têm várias funções. Os radicais São todos os carbonos que estão Fora da cadeia principal. E o número dos carbonos são esses: Refrão 2x Met, et, prop, But, pent, Hex, hept, oct, Non e dec Metil, etil, propil São os nomes dados aos radicais E ainda temos as ligações E “pra” vocês não esquecerem vamos lhe ensinar Quais são os tipos de ligações: Uma “an”, duas “em”, três “in”, Duas duplas “dien”, duas triplas “diin” Uma dupla e uma tripla “enin” 3ª Apresentação Vamos falar agora dos Hidrocarbonetos São compostos formados por carbonos e hidrogênios, então... Se liga, aqui não entra nitrogênio 2x 31144 A cadeia aberta sempre classifica assim Alcano, alceno, alcino 3 alcadieno, então... Cadeia fechada é ciclano e cicleno. Cadeia principal o que “tá” fora é radical 3x Não podem esquecer O nome dos carbonos nós vamos começar Tem o “met”, o “et”, o “prop”, but, pent e hex Hept, Oct, non e dec... 2x yeah Agora as ligações têm “an”, “en” também “in” Depois vem “dien”, “diin” e também “enin” Cadeia principal o que “tá” fora é radical 3x Não podem esquecer 4ª Apresentação Eu não sei de onde vem Essa regra de cadeia dos hidrocarbonetos, Eu só sei que faz bem Mas confesso que no fundo duvidei, Tive medo, E em segredo Guardei na memória as cadeias e decorei Mas agora é hora vou explicar “pra” todo mundo de uma vez Olha na nomenclatura Vê o número de carbono Vê o tipo de ligação e o final ponha a letra “o” Se carbono sobrando Olha novamente na nomenclatura e no final ponha o “il” 31145 Se errar não é pecado, E se tiver errado Volto no começo e tento tudo outra vez. 5ª Apresentação O hidrocarboneto é meio estranho, Dependendo da fórmula ele vira um pentano. Tentei ensinar a novinha, mas ela não me ouviu, Falei que era metil, etil, propil, butil, pentil. Os tipos de ligações é bem assim A simples é “an”, 1 dupla “en”, 1 tripla “in” e 2 duplas é “dien”. A nomenclatura as vezes é meio esquisito Quando for cadeia fechada, na frente acrescente o ciclo. E “pra” ficar na mente “pra” você não esquecer Nome dos radicais mais a cadeia principal É o tipo de ligação que se encaixa no final. Vou voltar nos radicais que talvez você não ouviu Falei que era metil, etil, propil, butil, pentil E se você não entendeu vá pra p** que pariu Durantes as apresentações houve alunos que mesmo sendo comunicativo ficou com um determinado recuo, alguns vergonhosos venceram sua timidez e outros queriam apresentar mais que uma vez. Foi observado que na turma C, grande parte dos alunos não queriam fazer as apresentações e para convence-los foi permitido cantar sentados nos lugares que são acostumados estudar. Na turma B a maioria dos alunos estavam animados, levaram violão, fizeram cup song e beat box. Na turma A, muitos estavam tímidos, porém a maioria apresentou. Com a aplicação da segunda atividade que teve o objetivo de comparar se houve melhoras na quantidade de acertos e obteve os resultados apresentados na tabela abaixo. 31146 Gráfico 2- média de acertos dos alunos na segunda lista de exercícios Fonte: os Autores, 2015 O gráfico abaixo representa as comparações da primeira e da segunda avalição. Gráfico 3 – comparação entre a primeira e a segunda lista de exercícios Fonte: os Autores, 2015 Observando o gráfico é visível que todas as turmas tiveram retrações nas quantidades de acertos entre a primeira e a segunda atividade. Alguns aspectos podem ter influenciado para este resultado, tal como, nenhum grupo chegou a decorar a letra que montou, todos precisaram de um rascunho para apresentar, e não conseguiram pô-las em prática. A turma C teve a prova de recuperação bimestral no mesmo dia da segunda atividade, sendo assim, queriam termina-la rápido para estudar para a prova, dois chegaram a deixar a atividade em branco. Mesmo apresentando recursos diferentes e tentando conquistar e motivar os alunos, a metodologia de avaliação, sendo esta, quantidades acertos de questões das provas não tiveram um bom resultado. A prática levou 4 semanas o que a tornou um tanto cansativa, e sabe-se que os alunos têm o conhecimento básico para classificar uma cadeia carbônica utilizando a nomenclatura, pois na primeira prova o índice de acertos foi grande. 31147 Considerações Finais A música é um instrumento educacional no qual é relevante para a memorização de alguns conceitos e muito bem aplicados dentro da química. É importante identificar e saber os aspectos que as variáveis classes possuem, pois se for memorizar em letras de músicas, mas grande parte não tem como o principal estilo de aprendizagem a audição, o trabalho com a música perde seu valor. Um método para avaliar se a música ajuda ou não a decorar conceitos e nomenclaturas das cadeias carbônicas é usar a metodologia em uma classe e compará-la com uma segunda classe no qual é usado o método tradicional de ensino, quadro e giz. REFERÊNCIAS ANTUNES, C. As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos. Campinas / SP: Papirus, 2008. DRIVER, R.; ASOKO, H.; LEACH, J.; MORTIMER, E. e SCOTT, P. Constructing scientific knowledge in the classroom. Educational Researcher, n. 7, p. 5-12, 1994. Tradução de MORTIMER, Eduardo. Construindo conhecimento científico em sala de aula. Química Nova na Escola, n. 9, p. 31-40. Maio, 1999. GARDNER, H. Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences. New York: Basic Bookd, 1983. GOULDING, Ellie. 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