ZETES CASE STUDY | Dornbracht
Fiabilidade na etiquetagem de embalagens
Etiquetas aplicadas à expedições de embalagens de todos os tamanhos
Alta qualidade, design elegante, atenção aos pormenores - são todos valores incluídos
na filosofia corporativa do fabricante de acessórios de casa de banho Aloys F.
Dornbracht GmbH & Co. KG em Iserlohn. A empresa familiar, fundada em 1950, tem
cerca de 700 funcionários e um volume de negócios anual superior a 170 milhões de
euros, com crescimento constante devido ao sucesso da expansão do negócio de
exportação. Os produtos de alta qualidade do grupo Dornbracht não só são vendidos
através de retalhistas especializados em casas de banho, mas também são utilizados
em projectos de construção, tais como hotéis de luxo, complexos de escritórios de alta
qualidade e unidades residenciais exclusivas.
“Os nossos produtos correspondem à gama média-alta e de luxo”, explica o Dr. Boris Wernig, Director do
Centro de vendas corporativas. “Devido à alta qualidade dos produtos, os nossos clientes têm naturalmente
grandes expectativas no que diz respeito à assistência ao cliente e entregas. Isso começa na disponibilidade dos
bens, passa pelas embalagens adequadas e termina na entrega atempada pela firma de transporte. Tudo tem
de estar no lugar.”
Aumento da procura de embalagens para envio
O centro de distribuição de Dornbracht em Iserlohn cobre 8.500 m² e contém cerca de 4.000 produtos
diferentes. São geridas cerca de 1.200 recolhas de encomendas por dia em dois turnos, desde encomendas
individuais a encomendas de projecto, o que resulta em cerca de 1.500 embalagens. Há alguns anos, os
serviços de envio da empresa eram efectuados num só turno, sem apoio de máquinas automáticas de
etiquetagem ou embalagem. Os bens eram recolhidos das prateleiras em contentores, embalados em mesas de
embalar, e depois recebiam a nota de entrega e etiqueta de expedição.
O aumento do volume de negócios e a alteração do comportamento de encomendas por parte dos clientes
(encomendas mais frequentes, mas em menores quantidades – Just in Time) exigia a modernização dos
processos de trabalho no armazém. Um sistema moderno de gestão do armazém com controlo automatizado do
fluxo de materiais substituiu o sistema de gestão de bens anterior em 1999. A recolha ainda é orientada por
documentos, mas o transporte dos bens e preparação para a expedição são agora feitos com tapetes rolantes e
sistemas de embalagem e etiquetagem. Estes sistemas nem sempre funcionaram sem problemas, o que levou a
atrasos substanciais no departamento de expedição e a falhas ocasionais nas entregas. Durante algum tempo,
aconteceu com frequência crescente os dados dos consignatários não estarem legíveis nas etiquetas ou estas
não estarem correctamente coladas nas embalagens. Isto levava a paragens nos tapetes rolantes e atrasos nas
entregas, sendo difícil evitar a compreensível insatisfação dos clientes.
Requisitos do sistema de etiquetagem
As reparações às impressoras e aplicadores das etiquetas não trouxeram a fiabilidade
pretendida. Em regime de teste, os módulos de impressão foram substituídos por
unidades novas de alto desempenho. No entanto, houve falhas na mecânica da
aplicação que rapidamente levaram a empresa a investir num sistema de etiquetagem
totalmente novo. Pediu-se ao fabricante do sistema antigo e a outras empresas que
apresentassem propostas para substituir o sistema. À luz da experiência anterior,
Sascha Link, Consultor de sistemas de TI na Dornbracht, estudou cuidadosamente as soluções propostas. A
decisão final foi tomada na CeBIT em Março de 2007.
Em discussões com Ed Looman, especialista em soluções de impressão e aplicação na zetesIND GmbH, foram
claramente expostas as características vitais de um sistema de etiquetagem fiável. A qualidade da mecânica de
precisão e a flexibilidade do controlo electrónico foram demonstradas com um sistema de demonstração da
marca PowerSys. A fácil manutenção do sistema de etiquetagem quando é necessário mudar as bobinas de
etiquetas e as fitas de tinta também foi convincente.
O preço era uma consideração secundária ao optar pelo sistema de etiquetagem PowerSys da ZetesIND. “A
diferença de preço entre as ofertas recebidas não era muita. Foi a assistência e a flexibilidade da zetesIND que
me persuadiram. A Dornbracht necessita de um parceiro que considere os requisitos individuais e ofereça alta
qualidade”, declarou Sascha Link para explicar a escolha. “Por um lado, todos os componentes mecânicos,
especialmente os aplicadores, têm de ser robustos. Por outro, o sistema deve conseguir lidar de forma fiável,
sensível e flexível com os diversos tamanhos de embalagens, devendo ainda ser fácil de operar. O sistema de
etiquetagem PowerSys da zetesIND cumpre todos estes requisitos.”
A flexibilidade e o compromisso são necessários
Uma condição prévia para conceder o contrato à zetesIND foi podermos integrar os novos módulos de impressão
do tipo Zebra, que já tínhamos comprado, com o novo sistema de etiquetagem PowerSys. A zetesIND foi muito
flexível a este respeito, uma vez que o sistema de etiquetagem PowerSys pode funcionar com módulos de
impressão dos fabricantes Zebra, Sato e Datamax.
O curto intervalo de tempo disponível para a instalação e colocação em funcionamento do novo sistema
poderia ter constituído um problema. No prazo de dois dias, o sistema de etiquetagem tinha de ser incorporado
no sistema dos tapetes rolantes e integrado no sistema de fluxo de materiais LVS, sem causar distúrbios às
nossas operações em dois turnos. Os especialistas da zetesIND e da Logisys (LVS), bem como Sascha Link,
desempenharam esta tarefa com sucesso, embora tenham sido necessárias algumas horas de trabalho pouco
sociais.
Após a bem sucedida encomenda do novo sistema de etiquetagem, começou o trabalho da formação dos
utilizadores. No total, quatro funcionários de expedição e dois supervisores de turno ficaram familiarizados
com a nova tecnologia. Além disso, dois técnicos da divisão de ferramentas de máquinas receberam formação
em manutenção das máquinas.
Etiquetagem automática de embalagens
Mesmo hoje em dia, os operadores recebem as instruções das encomendas em papel.
Recolhem os artigos das prateleiras contínuas e colocam-nos numa embalagem para
expedição, e de seguida uma etiqueta com código de barras é colada à frente para
identificar os artigos no sistema de tapetes rolantes. Noutra estação, os funcionários
enchem as embalagens de diversos tamanhos com materiais de enchimento, antes de
serem automaticamente fechadas e coladas na continuação do processo. Após uma
embalagem atingir o sistema de etiquetagem automática, um leitor de códigos de
barras lê o código de barras de controlo da embalagem. Com esta identificação, os dados a imprimir nas
etiquetas de conteúdo e de expedição são obtidos do LVS e impressos nas duas etiquetas.
Ao mesmo tempo, a embalagem é transportada do tapete rolante para uma área de espera dentro do sistema
de etiquetagem e é iniciada a impressão da etiqueta. Após as etiquetas serem impressas, são transportadas
para o prato distribuidor, onde são presas por um sistema de vácuo. A aplicação de ambas as etiquetas é
alternada, para que o braço aplicador possa gerir rápida mas cuidadosamente embalagens com alturas ou
larguras muito diferentes. O braço elevatório em questão é controlado via pneumática, e fixa a etiqueta na
localização predefinida. Conforme o braço aplicador se move para trás, a etiqueta sofre pressão de ar
comprimido contra a embalagem, de forma a aderir bem e sem enrugar. A etiqueta colada na lateral contém
uma lista de artigos da embalagem, e a de cima é o autocolante com o endereço. Após as etiquetas terem sido
coladas na embalagem de expedição, o sistema de tapetes rolantes recebe uma confirmação e a embalagem é
transportada para ser enviada.
“Uma das grandes vantagens do sistema de etiquetagem PowerSys é o controlo fiável à prova de falhas com o
PLC S7 da Siemens”, explica Sascha Link. “Os relés robustos garantem uma interacção sem problemas entre os
diversos componentes do sistema. O controlo dos passos individuais é fácil de registar e oferece-nos a
flexibilidade de que precisamos se houver alterações ou adaptações aos fluxos de trabalho.”
Até agora, o sistema tem cumprido também os requisitos de fiabilidade. Desde que foi instalado, não houve
falhas significativas. Se for necessária uma intervenção da assistência, por exemplo para substituir a fita de
tinta, uma luz de aviso indica esta necessidade, para que um funcionário possa intervir imediatamente e tornar
o serviço novamente disponível para o funcionamento.
Boa aceitação entre os trabalhadores
Além da possibilidade de apresentar erros através da luz de aviso, o sistema de etiquetagem PowerSys tem
outras funcionalidades para evitar erros. Pode optar-se por utilizar um leitor de códigos de barras adicional,
que verifica se estão coladas as etiquetas certas nas embalagens e se os códigos de barras produzidos são
legíveis. No entanto, este mecanismo de segurança ainda não foi instalado na Dornbracht, uma vez que a
estrutura de expedição não exige a pós-verificação das etiquetas, mas se houver alterações estruturais será
fácil expandir o sistema. “Era importante para nós não ser necessário comprar outro sistema dentro de poucos
anos. Especialmente porque a empresa cresce depressa, a tecnologia de expedição deve poder ser alargada
sem grandes despesas. O sistema instalado pela zetesIND cumpre esse pedido”, afirma Sascha Link.
O nível de aceitação pelos funcionários do armazém é também bastante elevado. O novo sistema funciona de
forma muito fiável e é muito fácil de operar. As tarefas que têm de ser desempenhadas regularmente, por
exemplo a substituição das bobinas de etiquetas de 3.000 em 3.000 embalagens, podem ser efectuadas com
poucos movimentos. “A aquisição do sistema de etiquetagem PowerSys provou ser uma boa decisão. Não só
porque a entrega dos artigos está a ser feita de forma regular e flexível, mas também porque os processos no
armazém foram melhorados, já não há erros e os funcionários podem concentrar-se apenas no respectivo
trabalho”, diz o Dr. Boris Wernig.
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