Universidade Vila Velha
Programa de Pós Graduação em
Ciências Farmacêuticas
AGROTÓXICOS EM FRUTOS
DE TOMATE NO ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO
Mestranda: Gleissy Mary A. D. A. dos Santos
Orientador: Rodrigo Scherer
CoCo-orientador:
orientador: Luciano José Quintão Teixeira
Sumário
Multiresíduos em tomate
Introdução: Apresentação geral e exposição dos objetivos
Capítulo 1: Resíduos de agrotóxicos no Brasil: uma análise bibliométrica
Capítulo 2: Zoneamento agroclimatológico atual e futuro do tomateiro e
municípios monitorados pelo programa de análise de
resíduos de agrotóxicos em alimentos no Estado do Espírito
Santo, Brasil
Capítulo 3: Monitoramento de multiresíduos de agrotóxicos em
variedades de frutos de tomate (Lycopersicon esculentum
Mill.) comercializados no Estado do Espírito Santo, Brasil
Considerações Finais
Introdução Geral
Multiresíduos em tomate
Cultura do Tomate
Origem (NAIKA et al., 2006)
Valor nutricional (SARAIVA, 2004)
Produção brasileira de tomate (BRASIL, 2011)
Condições ambientais (FONTES e SILVA, 2002)
Introdução Geral
Multiresíduos em tomate
Agrotóxicos X Saúde
Vulnerabilidade (LOPES e ÁVILA, 2005)
Contaminação com resíduos (REIS, 2002)
Saúde (CARREÑO et al., 2007)
Carcinogênicos
Teratogênico
mutagênico
Objetivos
Multiresíduos em tomate
Analisar a produção científica de artigos relacionados a
resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores
de instituições no Brasil;
Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual
e futuro para a cultura do tomate com a coleta de
amostras realizadas pelo PARA no Estado do Espírito
Santo, Brasil;
Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras
de tomate comercializados pela CEASA-ES e pela feira
livre de produtos orgânicos, no Estado do Espírito
Santo, Brasil.
Capítulo 1
RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS NO
BRASIL: UMA ANÁLISE
BIBLIOMÉTRICA
?
Introdução
Multiresíduos em tomate
Análise bibliométrica (ARAÚJO, 2006)
“Técnica quantitativa e estatística que permite
mapear e gerar diferentes indicadores de
tratamento e gestão da informação e do
conhecimento científico”
?
Objetivo
Multiresíduos em tomate
Analisar a produção científica de artigos
relacionados a resíduos de agrotóxicos que
foi desenvolvido por autores de instituições
no Brasil
?
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Etapas:
1ª) pesquisa bibliográfica, seleção e cadastramento
dos artigos;
2ª) classificação dos artigos selecionados; e
3ª) cruzamento dos dados, geração e análise das
informações.
?
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Critérios:
a) resíduos de agrotóxicos ser tema central e não acessório
na definição dos objetivos do trabalho publicado;
b) algum dos autores do artigo possuir vínculo com
instituições de ensino ou pesquisa brasileiras;
c) o periódico ser indexado na base de dados da Capes.
?
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
45 periódicos (nacionais e internacionais)
Pioneirismo na divulgação de artigos
Nome do periódico
Arquivo Bras. de Medicina Veterinária e Zootecnia
Período
1997 2001 2006
a
a
a
2000 2005 2012
1
Cadernos de Saúde Pública
1
Ciência e Tecnologia de Alimentos
1
Informações Econômicas
1
Pesquisa Agropecuária Brasileira
2
Revista de Saúde Pública
1
Scientia Agricola
1
2
Total
1
1
2
2
5
1
1
3
1
1
2
?
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Evolução do número de artigos sobre resíduos de
agrotóxicos
Período
1997 2001 2006
Nome do periódico
Total
a
a
a
2000 2005 2012
20
Química Nova
4
16
17
Journal of the Brazilian Chemical Society
7
10
5
Ciência & Saúde Coletiva
1
4
2
2
5
Ciência Rural
1
4
5
Pesticidas (UFPR)
1
4
5
Ciência e Tecnologia de Alimentos
1
?
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Instituições brasileiras que mais publicaram
Nome do periódico
Nº Artigo
%
USP
14
12,6
FIOCRUZ
11
9,9
UFSM
9
8,1
EMBRAPA
6
5,4
UNESP
6
5,4
?
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos no Brasil entre
os anos de 1997 a 2012.
EVOLUÇÃO TEMPORAL, ESPACIAL E TEMÁTICA
2001 a 2005
1997 a 2000
TIPO DE ARTIGOS
Nº
%
Pesquisa
88
79,3
Revisão
21
18,9
Comunic. Científica
2
1,8
TOTAL
8 artigos
2006 a 2012
111 100,0
30 artigos
73 artigos
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados
com resíduos de agrotóxicos por técnica empregada
Cromatografia
Camada delgada (1 = 0,9%)
Gasosa (49 = 44,1%)
Gasosa e líquida (6 = 5,4%)
Líquida de alta
eficiência (17 = 15,3%)
Revisão (20 = 18,0%)
Entrevista (10 = 9,0%)
Outros (8 = 7,3%)
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados
com resíduos de agrotóxicos por aplicação
Águas (23 = 20,7%)
Alimentos (9 = 8,1%)
Ar (1 = 0,9%)
Bebidas (1 = 0,9%)
Cereais (3 = 2,7%)
Hortifruti (32 = 28,9%)
Leite / Derivados (9 = 8,1%)
Sangue (3 = 2,7%)
Solo (4 = 3,6%)
Não especificado (26 = 23,4%)
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Distribuição relativa de artigos relacionados com resíduos de
agrotóxicos publicados por região do Brasil
%
%
%
%
%
?
Conclusões
Multiresíduos em tomate
1. A produção de artigos relacionados com resíduos de
agrotóxicos é recente, e demonstra grande potencial de
desenvolvimento pela expressiva participação de várias
instituições.
2. A maior frequência das técnicas para análise de resíduos
de agrotóxicos refere-se a cromatografia gasosa com
44,1%.
3. Para as aplicações, destacou-se hortifuti com 32 artigos
(28,9%) e água com 23 artigos (20,7%).
4. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos
relacionados com resíduos de agrotóxicos está
concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do
País, correspondendo ao total de 85,6%.
?
Capítulo 2
ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO ATUAL
E FUTURO DO TOMATEIRO E MUNICÍPIOS
MONITORADOS PELO PROGRAMA DE ANÁLISE
DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM
ALIMENTOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,
BRASIL
x
x
Introdução
Multiresíduos em tomate
Mudanças Climáticas Globais (MCG)
Problemática das MCG (ASSAD et al., 2004)
Zoneamento agroclimatológico (OMETTO, 1981)
Programa de Análise de Resíduos de
Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (BRASIL, 2011)
x
x
Objetivo
Multiresíduos em tomate
Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico
atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta
de amostras realizadas pelo programa PARA no
Estado do Espírito Santo, Brasil;
x
x
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Área de estudo
CARACTERÍSTICAS
BAHIA
GEOGRÁFICAS DO ES
NÚMERO DE MUNICÍPIOS = 78.
OCE
A
BRASIL
TLÂ
NTIC
O
ESPÍRITO
SANTO
NO
A
MINAS GERAIS
ÁREA TERRITORIAL = 46.053,19 km².
LOCALIZAÇÃO = entre os paralelos de
Espírito Santo
Municípios
Estados
0
os meridianos 39º41'18'' a 41º52'45''
longitude Oeste de Greenwich.
20 40 km
Projeção Universal Transversa
de Mercator
Elipsóide: SIRGAS 2000
ZONA 24 K
CLIMA
=
tropical
úmido,
com
temperaturas médias anuais de 23,91
MINAS GERAIS
BAHIA
ESPÍRITO SANTO 3D
RIO DE JANEIRO
RIO DE JANEIRO
17º53'29'' a 21º18'03'' de latitude Sul e
ESPÍRITO
SANTO
graus e volume de precipitação média
anual de 1240 mm.
OCEANO ATLÂNTICO
x
x
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Etapas:
Etapa 01 - Geração do banco de dados e regressão linear
múltipla.
Etapa 02 - Interpolação espacial por krigagem esférica.
Etapa 03 - Reclassificação e zoneamento agroclimatológico.
Etapa 04 - Vetorização espacial do zoneamento agroclimatológico.
Etapa 05 - Zoneamento agroclimatológico para 78 municípios.
Etapa 06 - Municípios atuais e recomendados para coleta de
amostras de tomate pelo PARA.
x
x
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Faixas aptidão para a cultura do tomate
< 18ºC = 3
1 = Apto
18 |– 19ºC= 2
19 |–| 24ºC=1
24 –| 30ºC= 2
>30ºC = 3
2 = Restrito
3 = Inapto
1
Dados Meteorológicos
109 Estações
série 30 anos
3
2
REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA
Temperatura atual
13,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
T atual
< 18ºC = 3
Temperatura + 1ºC
14,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
18 |– 19ºC= 2
Temperatura + 2ºC
15,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
Temperatura + 3ºC
16,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
T + 1ºC
T + 2ºC
T + 3ºC
Temperatura + 4ºC
17,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
T + 4ºC
Temperatura + 5ºC
18,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y
T + 5ºC
19 |–| 24ºC=1
24 –| 30ºC= 2
>30ºC = 3
Altitude
Coordenadas X
Coordenadas Y
Interpolação
Krigagem Esférica
Reclassificação
X
SRTM
Y
T atual R
5
4
Zon
atual
Municípios
ES
Zon + 1ºC
Zon + 2ºC
Zon + 3ºC
Zon + 4ºC
Zon + 5ºC
Interseção
de polígonos
Zon
atual
Dissolução de
polígonos
Conversão de
raster para vetor
Zon + 1ºC
Zon + 2ºC
Zon + 3ºC
Zon + 4ºC
Zon + 5ºC
6
ZONEAMENTO
78 MUNICÍPIOS
Zon atual
Zon + 1ºC
Zon + 2ºC
Zon + 3ºC
Zon + 4ºC
Zon + 5ºC
ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO
(78 Municípios)
PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIA PARA A CULTURA DO
TOMATE PARA OS MUNICÍPIOS
20076 / 2007 / 2008 / 2009 / 2010
PROGRAMA ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM
ALIMENTOS (PARA)
2010 / 2011
T + 1ºC R
T + 2ºC R
T + 3ºC R
T + 4ºC R
T + 5ºC R
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Zoneamento agroclimatológico para a cultura do tomate no Estado do Espírito
Santo baseado na temperatura atual e acréscimos de 1 a 5°C.
+1ºC
+3ºC
+5ºC
41°30'0"W
40°
0'0"W
40°0'0"W
39°
39°30'0"W
30'0"W
19°
30'0"S
19°
30'0"S
19°
19°30'0"S
30'0"S
20°0'0"S
20°0'0"S
18°
18°30'0"S
30'0"S
20°
20°30'0"S
30'0"S
20°
20°30'0"S
30'0"S
+19,4%
-32,9%
RIO DE JANEIRO
41°30'0"W
41°0'0"W
Inapto
40°30'0"W
(16,35%)
(29,19%)
Apto (4,28%)
(83,37%)
(70,26%)
Restrito (76,16%)
(0,28%)
(0,55%)
Inapto (19,56%)
Municípios
Estados
40°0'0"W
39°30'0"W
21°
21°0'0"S
0'0"S
21°
21°0'0"S
0'0"S
APTIDÃO
(9,26%)
Apto (37,25%)
(23,28%)
Restrito
(90,54%)
(61,33%)
(76,34%)
Municípios
Estados
(0,20%)
Inapto (1,42%)
(0,38%)
Municípios
Municípios
Estados
Estados
Restrito
21°
0'0"S
21°
0'0"S
40°
40°30'0"W
30'0"W
19°
19°30'0"S
30'0"S
+5ºC
MINAS GERAIS
20°
30'0"S
20°
30'0"S
20°30'0"S
20°
30'0"S
20°
30'0"S
21°
0'0"S
21°
0'0"S
41°
41°0'0"W
0'0"W
-18,4%
19°
19°0'0"S
0'0"S
19°
19°0'0"S
0'0"S
+4ºC
20°0'0"S
20°0'0"S
O CE
A NO
ATL
ÂN T
ICO
19°
30'0"S
19°
30'0"S
20°
20°0'0"S
0'0"S
20°
0'0"S
BAHIA
APTIDÃO
41°
41°30'0"W
30'0"W
39°30'0"W
+2ºC
+29,2%
-1,2%
RIO DE JANEIRO
40°0'0"W
18°
18°30'0"S
30'0"S
18°30'0"S
18°30'0"S
19°
0'0"S
19°
0'0"S
18°
30'0"S
18°
30'0"S
19°
0'0"S
19°
0'0"S
+3ºC
MINAS GERAIS
40°30'0"W
20°
20°0'0"S
0'0"S
+1ºC
BAHIA
41°0'0"W
18°
18°0'0"S
0'0"S
39°30'0"W
39°30'0"W
O CE
A NO
ATL
ÂN T
ICO
40°
40°0'0"W
0'0"W
18°
18°0'0"S
0'0"S
40°
30'0"W
40°30'0"W
18°
0'0"S
18°
0'0"S
41°
41°0'0"W
0'0"W
18°0'0"S
18°
0'0"S
18°
0'0"S
ATUAL
+2ºC
+4ºC
ATUAL
41°30'0"W
41°30'0"W
Percentual de aptidão e produtividade para a cultura do tomate referente aos
municípios produtores do Estado do Espírito Santo no período de 2006 a 2010
ANÁLISE ESTATÍSTICA – TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O
COEFICIENTE PHI
ˆ = 0 ,36
φ
2
χ = 10,28
p = 0 ,0013 < 0 ,01
ANÁLISE ESTATÍSTICA – TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O
CONCLUSÃO
COEFICIENTE
PHI
A distribuição das variáveis áreas aptas e produtividade SÃO
APLICATIVO COMPUTACIONAL SPSS 14.0
ASSOCIADAS
ao ENTRE
nívelCLASSES
de DEsignificância
de 0,01
ASSOCIAÇÃO ESTATÍSTICA
APTIDÃO E PRODUTIVIDADE
MÉDIAcom
AO
intervalo
de confiança
99%.
NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
DE 0,01de
COM
INTERVALO DE CONFIANÇA DE 99%
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Espacialização dos municípios atuais e recomendados para coleta de amostra
de tomate pelo PARA para o Estado do Espírito Santo.
40°0'0"W
41°
41°30'0"W
30'0"W
41°
30'0"W
36
34
18°
18°0'0"S
0'0"S
18°
0'0"S
50
18°30'0"S
18°
30'0"S
+5ºC
68
68
-27,6% (-8 mun)
44
6
19°
0'0"S
19°
0'0"S
14
19
35 69
64
42
31
RIO DE JANEIRO
41°30'0"W
41°0'0"W
40°30'0"W
40°0'0"W
T+2°C
REC.
29
Recomendação
PARA (T+5°
(T+1°
C)
(T+3°C)
T+4°
C = 421
T+5°C
34
Municípios
Estados
REC.
REC.
Espírito Santo
T+3°C
REC.
RIO DE JANEIRO
41°
41°
30'0"W
30'0"W
41°
30'0"W
41°
41°0'0"W
0'0"W
41°
0'0"W
20°0'0"S
20°
0'0"S
4
20°
30'0"S
20°
30'0"S
30
23
34
21
38
2173
46
51
18
22
5
72
24
4
33
28
61
52
67
67
8 48
Temperatura (°C)
39°30'0"W
63
1
-71,4%
(-10 mun)
21°
0'0"S
21°
0'0"S
Recomendação
PARA
(T+2°C)
PARA (Tatual)
(T+4°
Tatual
T+1°
Municípios
= 29
36C
14
Estados REC.
REC.
Espírito Santo
20°
30'0"S
20°
30'0"S
29
OCE
A
20°0'0"S
20°0'0"S
20°
20°
0'0"S
0'0"S
20°
0'0"S
20°
20°
30'0"S
30'0"S
20°
30'0"S
17
21°
0'0"S
21°
0'0"S
52
10
PARA
88
atual
67
67
15
15
21°
21°
0'0"S
0'0"S
21°
0'0"S
30
23
34 38 21 73
34
38
21 73
46
51
32
18
22
22
5
24
72
24
4
33
16
28
OCE
A
MUNICÍPIOS RECOMENDADOS PARA COLETA PELO PARA
19°
30'0"S
19°
30'0"S
-33,3% (-7 mun)
11
NO
A
35 69 41
64 31
42
37
63
11
62
TLÂ
NTIC
MINAS GERAIS
NO
A
19
11
O
54
40°
40°
30'0"W
30'0"W
40°
30'0"W
40°
40°
0'0"W
0'0"W
40°
39°
39°
30'0"W
30'0"W
39°
30'0"W
21°30'0"S
19°0'0"S
19°
0'0"S
213
19°
30'0"S
19°
30'0"S
60
19°
19°
30'0"S
30'0"S
19°
30'0"S
18
MINAS GERAIS
18°30'0"S
18°30'0"S
18°
18°
30'0"S
30'0"S
18°
30'0"S
19°
19°
0'0"S
0'0"S
19°
0'0"S
3
19°
19°
30'0"S
30'0"S
19°
30'0"S
20°
20°
0'0"S
0'0"S
20°0'0"S
20°30'0"S
20°
30'0"S
20°
30'0"S
0
39°
39°
30'0"W
30'0"W
39°
30'0"W
Municípios
BAHIA
O
19°
19°
0'0"S
0'0"S
19°
0'0"S
44
6
+4ºC
68
12
TLÂ
NTIC
18°
18°
30'0"S
30'0"S
18°30'0"S
+3ºC
15
15
5
+2ºC
40°0'0"W
40°
0'0"W
40°
0'0"W
29
15
10
40°
40°
30'0"W
30'0"W
40°30'0"W
-11,9% (-5 mun)
MINAS GERAIS
21°
21°
0'0"S
0'0"S
21°
0'0"S
Municípios
20
41°
41°
0'0"W
0'0"W
41°
0'0"W
-5,6% (-2 mun)
BAHIA
30
25
+1°C
+3°C
+5°C
39°30'0"W
18°
0'0"S
18°
0'0"S
40°30'0"W
+100,0%
(+18 mun)
35
+1ºC
Atual
+2°C
+4°C
41°0'0"W
18°0'0"S
18°
0'0"S
18°
0'0"S
41°30'0"W
18°
0'0"S
18°
0'0"S
ATUAL
21°30'0"S
40
Conclusões
Multiresíduos em tomate
1. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas
para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de
37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5°C), ou seja,
com redução total de 32,97%.
2. Dos 41 municípios produtores somente 26 possuem áreas aptas
acima de 50%, destacando os municípios de Mantenópolis (100%),
seguido por Guaçuí (98,5%), São José do Calçado (97,8%), Irupi
(94,4%), Santa Teresa (92,3%), Marechal Floriano (91,4%), todos
com áreas aptas acima de 90%.
3. Sabendo que atualmente, o PARA monitora apenas 18 municípios, é
recomendado que 36 municípios sejam monitorados, representando
um aumento de 100%.
4. Com os incrementos da temperatura de +1°C, +2°C, +3°C, +4°C e
+5°C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para
34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%),
respectivamente.
Capítulo 3
MONITORAMENTO DE MULTIRESÍDUOS DE
AGROTÓXICOS EM VARIEDADES DE FRUTOS
DE TOMATE COMERCIALIZADOS NO ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
Introdução
Multiresíduos em tomate
Método multiresíduos (MENDIOLA et al., 2007)
Método QuEChERS (ANASTASSIADES et al., 2003)
rápido (Quick);
fácil (Easy);
econômico (Cheap);
efetivo (Effective);
robusto (Rugged) e;
seguro (Safe).
Objetivo
Multiresíduos em tomate
Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas
amostras de tomate comercializados pela CEASAES e pela feira livre produtos orgânicos, no Estado
do Espírito Santo, Brasil
Materiais e Métodos
Área de estudo
Multiresíduos em tomate
Trajetos percorridos entre as áreas de
estudo
Coleta das Amostras
CEASA/ES FELPO-PP Laboratório
1
13,13 km
2
11,85 km
Data das Coletas
1ª) 10/05/2012
2ª) 14/06/2012
3ª) 19/07/2012
3
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Cultivares de tomate coletados
Convencional
Orgânico
Salada
Italiano
?
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Produtos Químicos
• Acetonitrila (MeCN);
• Citrato de sódio Sesquihidrato;
• Citrato de sódio anidro (NaAc);
• Cloreto de sódio (NaCl);
• Sulfato de magnésio (MgSO4);
• Amina primária-secundária - PSA;
• Grafitizado Carbon Black – GCB;
• Metanol.
116 Padrões de
agrotóxicos
Materiais e Métodos
Multiresíduos em tomate
Preparação da Amostra
B
A
C
?
Resultados e discussão
19/07/2012
14/06/2012
10/05/2012
Data da
coleta
Multiresíduos em tomate
Agrotóxicos encontrados
LMR
ANVISA
(mg kg-1)
Conc.
Encontrada
(mg kg-1)
SC
Acefato
0,50
0,10
Ceasa-ES
IC
Nc
-
-
FELPO-PP
O
Nd
0,0
0,0
Ceasa-ES
SC
Carbendazim+tiofanato metílico
0,2
0,01
Ceasa-ES
SC
Fenpropatrina
0,2
0,03
Ceasa-ES
IC
Carbendazim+tiofanato metílico
0,2
0,01
FELPO-PP
O
Nd
0,0
0,0
Ceasa-ES
SC
Nd
0,0
0,0
Ceasa-ES
IC
Clorpirifós
NA
0,10
FELPO-PP
O
Nd
0,0
0,0
Local da
coleta
Tipo de
amostra
Ceasa-ES
Nota: SC – tomate salada convencional; IC - tomate italiano convencional; O – tomate orgânico. LMR – limite máximo de resíduo. Nd não detectado. Na – não autorizado. Nc – não coletado.
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Resíduo de agrotóxico clorpirifós quantificado nos
anos de 2009 e 2011 pelo PARA.
Concentração encontrada
LMR
(mg kg-1)
(mg kg-1)
Santa Teresa
0.37
Na
08/06/2009
Itarana
0.17
Na
04/11/2011
Domingos Martins
0.08
Na
Data da Coleta
Municípios
25/05/2009
Fonte: ANVISA
?
Resultados e discussão
Multiresíduos em tomate
Classe, grupo químico e Intervalo de Segurança (IS) dos
resíduos de agrotóxicos encontrados
Agrotóxicos
Classe
Grupo Químico
*IS
(dias)
Acefato
Inseticida e acaricida
organofosforado
7
Carbendazim+tiofanato metílico
Fungicida
benzimidazol
14
Fenpropatrina
Inseticida e acaricida
piretróide
3
Clorpirifós
Inseticida, formicida e
organofosforado
acaricida.
21
Nota: IS - Intervalo de Segurança. IDA - Ingestão Diária Aceitável, expressa em mg do agrotóxico por Kg de peso corpóreo (mg Kg-1 p.c.)
Fonte: ANVISA
?
Conclusões
Multiresíduos em tomate
1. Nas amostras de tomate da variedade Salada Convencional (SC)
foram quantificados os resíduos de agrotóxicos acefato,
carbendazim+tiofanato metílico e fenpropatrina, todos com
concentração abaixo do LMR;
2. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC)
foram quantificados as substâncias carbendazim+tiofanato metílico,
com concentração abaixo do LMR e clorpirifós, não autorizado pela
ANVISA;
3. Não foi detectado nenhum resíduo de agrotóxico nas amostras de
tomate orgânico (O) coletados na FELPO-PP.
?
Considerações Finais
Multiresíduos em tomate
1. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com
resíduos de agrotóxicos está concentrada em instituições da região
Sudeste e Sul do País, correspondendo ao total de 85,6%.
2. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas
para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de
37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5°C), ou seja,
com redução total de 32,97%.
3. Com os incrementos da temperatura de +1°C, +2°C, +3°C, +4°C e
+5°C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para
34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%),
respectivamente.
4. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC) foi
encontrado o resíduo de agrotóxico clorpirifós, não autorizado pela
ANVISA;
?
Referências bibliográficas
Multiresíduos em tomate
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Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
?
Agradecimentos
A Deus,
Minha família
meu esposo Alexandre
meus filhos Mateus e Mikaio
Prof. Rodrigo Scherer
Prof. Luciano
Prof. Olavo
Prof. Ary Gomes
Órgãos governamentais INCAPER e IDAF
OBRIGADA!!
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