Universidade Vila Velha Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas AGROTÓXICOS EM FRUTOS DE TOMATE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Mestranda: Gleissy Mary A. D. A. dos Santos Orientador: Rodrigo Scherer CoCo-orientador: orientador: Luciano José Quintão Teixeira Sumário Multiresíduos em tomate Introdução: Apresentação geral e exposição dos objetivos Capítulo 1: Resíduos de agrotóxicos no Brasil: uma análise bibliométrica Capítulo 2: Zoneamento agroclimatológico atual e futuro do tomateiro e municípios monitorados pelo programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos no Estado do Espírito Santo, Brasil Capítulo 3: Monitoramento de multiresíduos de agrotóxicos em variedades de frutos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) comercializados no Estado do Espírito Santo, Brasil Considerações Finais Introdução Geral Multiresíduos em tomate Cultura do Tomate Origem (NAIKA et al., 2006) Valor nutricional (SARAIVA, 2004) Produção brasileira de tomate (BRASIL, 2011) Condições ambientais (FONTES e SILVA, 2002) Introdução Geral Multiresíduos em tomate Agrotóxicos X Saúde Vulnerabilidade (LOPES e ÁVILA, 2005) Contaminação com resíduos (REIS, 2002) Saúde (CARREÑO et al., 2007) Carcinogênicos Teratogênico mutagênico Objetivos Multiresíduos em tomate Analisar a produção científica de artigos relacionados a resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores de instituições no Brasil; Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta de amostras realizadas pelo PARA no Estado do Espírito Santo, Brasil; Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras de tomate comercializados pela CEASA-ES e pela feira livre de produtos orgânicos, no Estado do Espírito Santo, Brasil. Capítulo 1 RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA ? Introdução Multiresíduos em tomate Análise bibliométrica (ARAÚJO, 2006) “Técnica quantitativa e estatística que permite mapear e gerar diferentes indicadores de tratamento e gestão da informação e do conhecimento científico” ? Objetivo Multiresíduos em tomate Analisar a produção científica de artigos relacionados a resíduos de agrotóxicos que foi desenvolvido por autores de instituições no Brasil ? Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Etapas: 1ª) pesquisa bibliográfica, seleção e cadastramento dos artigos; 2ª) classificação dos artigos selecionados; e 3ª) cruzamento dos dados, geração e análise das informações. ? Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Critérios: a) resíduos de agrotóxicos ser tema central e não acessório na definição dos objetivos do trabalho publicado; b) algum dos autores do artigo possuir vínculo com instituições de ensino ou pesquisa brasileiras; c) o periódico ser indexado na base de dados da Capes. ? Resultados e discussão Multiresíduos em tomate 45 periódicos (nacionais e internacionais) Pioneirismo na divulgação de artigos Nome do periódico Arquivo Bras. de Medicina Veterinária e Zootecnia Período 1997 2001 2006 a a a 2000 2005 2012 1 Cadernos de Saúde Pública 1 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1 Informações Econômicas 1 Pesquisa Agropecuária Brasileira 2 Revista de Saúde Pública 1 Scientia Agricola 1 2 Total 1 1 2 2 5 1 1 3 1 1 2 ? Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Evolução do número de artigos sobre resíduos de agrotóxicos Período 1997 2001 2006 Nome do periódico Total a a a 2000 2005 2012 20 Química Nova 4 16 17 Journal of the Brazilian Chemical Society 7 10 5 Ciência & Saúde Coletiva 1 4 2 2 5 Ciência Rural 1 4 5 Pesticidas (UFPR) 1 4 5 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1 ? Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Instituições brasileiras que mais publicaram Nome do periódico Nº Artigo % USP 14 12,6 FIOCRUZ 11 9,9 UFSM 9 8,1 EMBRAPA 6 5,4 UNESP 6 5,4 ? Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos no Brasil entre os anos de 1997 a 2012. EVOLUÇÃO TEMPORAL, ESPACIAL E TEMÁTICA 2001 a 2005 1997 a 2000 TIPO DE ARTIGOS Nº % Pesquisa 88 79,3 Revisão 21 18,9 Comunic. Científica 2 1,8 TOTAL 8 artigos 2006 a 2012 111 100,0 30 artigos 73 artigos Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos por técnica empregada Cromatografia Camada delgada (1 = 0,9%) Gasosa (49 = 44,1%) Gasosa e líquida (6 = 5,4%) Líquida de alta eficiência (17 = 15,3%) Revisão (20 = 18,0%) Entrevista (10 = 9,0%) Outros (8 = 7,3%) Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Distribuição espacial da produção brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos por aplicação Águas (23 = 20,7%) Alimentos (9 = 8,1%) Ar (1 = 0,9%) Bebidas (1 = 0,9%) Cereais (3 = 2,7%) Hortifruti (32 = 28,9%) Leite / Derivados (9 = 8,1%) Sangue (3 = 2,7%) Solo (4 = 3,6%) Não especificado (26 = 23,4%) Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Distribuição relativa de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos publicados por região do Brasil % % % % % ? Conclusões Multiresíduos em tomate 1. A produção de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos é recente, e demonstra grande potencial de desenvolvimento pela expressiva participação de várias instituições. 2. A maior frequência das técnicas para análise de resíduos de agrotóxicos refere-se a cromatografia gasosa com 44,1%. 3. Para as aplicações, destacou-se hortifuti com 32 artigos (28,9%) e água com 23 artigos (20,7%). 4. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos está concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do País, correspondendo ao total de 85,6%. ? Capítulo 2 ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO ATUAL E FUTURO DO TOMATEIRO E MUNICÍPIOS MONITORADOS PELO PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL x x Introdução Multiresíduos em tomate Mudanças Climáticas Globais (MCG) Problemática das MCG (ASSAD et al., 2004) Zoneamento agroclimatológico (OMETTO, 1981) Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (BRASIL, 2011) x x Objetivo Multiresíduos em tomate Avaliar a relação do zoneamento agroclimatológico atual e futuro para a cultura do tomate com a coleta de amostras realizadas pelo programa PARA no Estado do Espírito Santo, Brasil; x x Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Área de estudo CARACTERÍSTICAS BAHIA GEOGRÁFICAS DO ES NÚMERO DE MUNICÍPIOS = 78. OCE A BRASIL TLÂ NTIC O ESPÍRITO SANTO NO A MINAS GERAIS ÁREA TERRITORIAL = 46.053,19 km². LOCALIZAÇÃO = entre os paralelos de Espírito Santo Municípios Estados 0 os meridianos 39º41'18'' a 41º52'45'' longitude Oeste de Greenwich. 20 40 km Projeção Universal Transversa de Mercator Elipsóide: SIRGAS 2000 ZONA 24 K CLIMA = tropical úmido, com temperaturas médias anuais de 23,91 MINAS GERAIS BAHIA ESPÍRITO SANTO 3D RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 17º53'29'' a 21º18'03'' de latitude Sul e ESPÍRITO SANTO graus e volume de precipitação média anual de 1240 mm. OCEANO ATLÂNTICO x x Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Etapas: Etapa 01 - Geração do banco de dados e regressão linear múltipla. Etapa 02 - Interpolação espacial por krigagem esférica. Etapa 03 - Reclassificação e zoneamento agroclimatológico. Etapa 04 - Vetorização espacial do zoneamento agroclimatológico. Etapa 05 - Zoneamento agroclimatológico para 78 municípios. Etapa 06 - Municípios atuais e recomendados para coleta de amostras de tomate pelo PARA. x x Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Faixas aptidão para a cultura do tomate < 18ºC = 3 1 = Apto 18 |– 19ºC= 2 19 |–| 24ºC=1 24 –| 30ºC= 2 >30ºC = 3 2 = Restrito 3 = Inapto 1 Dados Meteorológicos 109 Estações série 30 anos 3 2 REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA Temperatura atual 13,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y T atual < 18ºC = 3 Temperatura + 1ºC 14,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y 18 |– 19ºC= 2 Temperatura + 2ºC 15,7996 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y Temperatura + 3ºC 16,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y T + 1ºC T + 2ºC T + 3ºC Temperatura + 4ºC 17,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y T + 4ºC Temperatura + 5ºC 18,8068 – 0,0065*Altitude – 0,0000022*X + 0,0000016*Y T + 5ºC 19 |–| 24ºC=1 24 –| 30ºC= 2 >30ºC = 3 Altitude Coordenadas X Coordenadas Y Interpolação Krigagem Esférica Reclassificação X SRTM Y T atual R 5 4 Zon atual Municípios ES Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC Interseção de polígonos Zon atual Dissolução de polígonos Conversão de raster para vetor Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC 6 ZONEAMENTO 78 MUNICÍPIOS Zon atual Zon + 1ºC Zon + 2ºC Zon + 3ºC Zon + 4ºC Zon + 5ºC ZONEAMENTO AGROCLIMATOLÓGICO (78 Municípios) PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIA PARA A CULTURA DO TOMATE PARA OS MUNICÍPIOS 20076 / 2007 / 2008 / 2009 / 2010 PROGRAMA ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS (PARA) 2010 / 2011 T + 1ºC R T + 2ºC R T + 3ºC R T + 4ºC R T + 5ºC R Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Zoneamento agroclimatológico para a cultura do tomate no Estado do Espírito Santo baseado na temperatura atual e acréscimos de 1 a 5°C. +1ºC +3ºC +5ºC 41°30'0"W 40° 0'0"W 40°0'0"W 39° 39°30'0"W 30'0"W 19° 30'0"S 19° 30'0"S 19° 19°30'0"S 30'0"S 20°0'0"S 20°0'0"S 18° 18°30'0"S 30'0"S 20° 20°30'0"S 30'0"S 20° 20°30'0"S 30'0"S +19,4% -32,9% RIO DE JANEIRO 41°30'0"W 41°0'0"W Inapto 40°30'0"W (16,35%) (29,19%) Apto (4,28%) (83,37%) (70,26%) Restrito (76,16%) (0,28%) (0,55%) Inapto (19,56%) Municípios Estados 40°0'0"W 39°30'0"W 21° 21°0'0"S 0'0"S 21° 21°0'0"S 0'0"S APTIDÃO (9,26%) Apto (37,25%) (23,28%) Restrito (90,54%) (61,33%) (76,34%) Municípios Estados (0,20%) Inapto (1,42%) (0,38%) Municípios Municípios Estados Estados Restrito 21° 0'0"S 21° 0'0"S 40° 40°30'0"W 30'0"W 19° 19°30'0"S 30'0"S +5ºC MINAS GERAIS 20° 30'0"S 20° 30'0"S 20°30'0"S 20° 30'0"S 20° 30'0"S 21° 0'0"S 21° 0'0"S 41° 41°0'0"W 0'0"W -18,4% 19° 19°0'0"S 0'0"S 19° 19°0'0"S 0'0"S +4ºC 20°0'0"S 20°0'0"S O CE A NO ATL ÂN T ICO 19° 30'0"S 19° 30'0"S 20° 20°0'0"S 0'0"S 20° 0'0"S BAHIA APTIDÃO 41° 41°30'0"W 30'0"W 39°30'0"W +2ºC +29,2% -1,2% RIO DE JANEIRO 40°0'0"W 18° 18°30'0"S 30'0"S 18°30'0"S 18°30'0"S 19° 0'0"S 19° 0'0"S 18° 30'0"S 18° 30'0"S 19° 0'0"S 19° 0'0"S +3ºC MINAS GERAIS 40°30'0"W 20° 20°0'0"S 0'0"S +1ºC BAHIA 41°0'0"W 18° 18°0'0"S 0'0"S 39°30'0"W 39°30'0"W O CE A NO ATL ÂN T ICO 40° 40°0'0"W 0'0"W 18° 18°0'0"S 0'0"S 40° 30'0"W 40°30'0"W 18° 0'0"S 18° 0'0"S 41° 41°0'0"W 0'0"W 18°0'0"S 18° 0'0"S 18° 0'0"S ATUAL +2ºC +4ºC ATUAL 41°30'0"W 41°30'0"W Percentual de aptidão e produtividade para a cultura do tomate referente aos municípios produtores do Estado do Espírito Santo no período de 2006 a 2010 ANÁLISE ESTATÍSTICA – TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O COEFICIENTE PHI ˆ = 0 ,36 φ 2 χ = 10,28 p = 0 ,0013 < 0 ,01 ANÁLISE ESTATÍSTICA – TESTE DE QUI-QUADRADO, UTILIZANDO O CONCLUSÃO COEFICIENTE PHI A distribuição das variáveis áreas aptas e produtividade SÃO APLICATIVO COMPUTACIONAL SPSS 14.0 ASSOCIADAS ao ENTRE nívelCLASSES de DEsignificância de 0,01 ASSOCIAÇÃO ESTATÍSTICA APTIDÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIAcom AO intervalo de confiança 99%. NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DE 0,01de COM INTERVALO DE CONFIANÇA DE 99% Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Espacialização dos municípios atuais e recomendados para coleta de amostra de tomate pelo PARA para o Estado do Espírito Santo. 40°0'0"W 41° 41°30'0"W 30'0"W 41° 30'0"W 36 34 18° 18°0'0"S 0'0"S 18° 0'0"S 50 18°30'0"S 18° 30'0"S +5ºC 68 68 -27,6% (-8 mun) 44 6 19° 0'0"S 19° 0'0"S 14 19 35 69 64 42 31 RIO DE JANEIRO 41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W T+2°C REC. 29 Recomendação PARA (T+5° (T+1° C) (T+3°C) T+4° C = 421 T+5°C 34 Municípios Estados REC. REC. Espírito Santo T+3°C REC. RIO DE JANEIRO 41° 41° 30'0"W 30'0"W 41° 30'0"W 41° 41°0'0"W 0'0"W 41° 0'0"W 20°0'0"S 20° 0'0"S 4 20° 30'0"S 20° 30'0"S 30 23 34 21 38 2173 46 51 18 22 5 72 24 4 33 28 61 52 67 67 8 48 Temperatura (°C) 39°30'0"W 63 1 -71,4% (-10 mun) 21° 0'0"S 21° 0'0"S Recomendação PARA (T+2°C) PARA (Tatual) (T+4° Tatual T+1° Municípios = 29 36C 14 Estados REC. REC. Espírito Santo 20° 30'0"S 20° 30'0"S 29 OCE A 20°0'0"S 20°0'0"S 20° 20° 0'0"S 0'0"S 20° 0'0"S 20° 20° 30'0"S 30'0"S 20° 30'0"S 17 21° 0'0"S 21° 0'0"S 52 10 PARA 88 atual 67 67 15 15 21° 21° 0'0"S 0'0"S 21° 0'0"S 30 23 34 38 21 73 34 38 21 73 46 51 32 18 22 22 5 24 72 24 4 33 16 28 OCE A MUNICÍPIOS RECOMENDADOS PARA COLETA PELO PARA 19° 30'0"S 19° 30'0"S -33,3% (-7 mun) 11 NO A 35 69 41 64 31 42 37 63 11 62 TLÂ NTIC MINAS GERAIS NO A 19 11 O 54 40° 40° 30'0"W 30'0"W 40° 30'0"W 40° 40° 0'0"W 0'0"W 40° 39° 39° 30'0"W 30'0"W 39° 30'0"W 21°30'0"S 19°0'0"S 19° 0'0"S 213 19° 30'0"S 19° 30'0"S 60 19° 19° 30'0"S 30'0"S 19° 30'0"S 18 MINAS GERAIS 18°30'0"S 18°30'0"S 18° 18° 30'0"S 30'0"S 18° 30'0"S 19° 19° 0'0"S 0'0"S 19° 0'0"S 3 19° 19° 30'0"S 30'0"S 19° 30'0"S 20° 20° 0'0"S 0'0"S 20°0'0"S 20°30'0"S 20° 30'0"S 20° 30'0"S 0 39° 39° 30'0"W 30'0"W 39° 30'0"W Municípios BAHIA O 19° 19° 0'0"S 0'0"S 19° 0'0"S 44 6 +4ºC 68 12 TLÂ NTIC 18° 18° 30'0"S 30'0"S 18°30'0"S +3ºC 15 15 5 +2ºC 40°0'0"W 40° 0'0"W 40° 0'0"W 29 15 10 40° 40° 30'0"W 30'0"W 40°30'0"W -11,9% (-5 mun) MINAS GERAIS 21° 21° 0'0"S 0'0"S 21° 0'0"S Municípios 20 41° 41° 0'0"W 0'0"W 41° 0'0"W -5,6% (-2 mun) BAHIA 30 25 +1°C +3°C +5°C 39°30'0"W 18° 0'0"S 18° 0'0"S 40°30'0"W +100,0% (+18 mun) 35 +1ºC Atual +2°C +4°C 41°0'0"W 18°0'0"S 18° 0'0"S 18° 0'0"S 41°30'0"W 18° 0'0"S 18° 0'0"S ATUAL 21°30'0"S 40 Conclusões Multiresíduos em tomate 1. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de 37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5°C), ou seja, com redução total de 32,97%. 2. Dos 41 municípios produtores somente 26 possuem áreas aptas acima de 50%, destacando os municípios de Mantenópolis (100%), seguido por Guaçuí (98,5%), São José do Calçado (97,8%), Irupi (94,4%), Santa Teresa (92,3%), Marechal Floriano (91,4%), todos com áreas aptas acima de 90%. 3. Sabendo que atualmente, o PARA monitora apenas 18 municípios, é recomendado que 36 municípios sejam monitorados, representando um aumento de 100%. 4. Com os incrementos da temperatura de +1°C, +2°C, +3°C, +4°C e +5°C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para 34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%), respectivamente. Capítulo 3 MONITORAMENTO DE MULTIRESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM VARIEDADES DE FRUTOS DE TOMATE COMERCIALIZADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL Introdução Multiresíduos em tomate Método multiresíduos (MENDIOLA et al., 2007) Método QuEChERS (ANASTASSIADES et al., 2003) rápido (Quick); fácil (Easy); econômico (Cheap); efetivo (Effective); robusto (Rugged) e; seguro (Safe). Objetivo Multiresíduos em tomate Avaliar os níveis residuais dos agrotóxicos nas amostras de tomate comercializados pela CEASAES e pela feira livre produtos orgânicos, no Estado do Espírito Santo, Brasil Materiais e Métodos Área de estudo Multiresíduos em tomate Trajetos percorridos entre as áreas de estudo Coleta das Amostras CEASA/ES FELPO-PP Laboratório 1 13,13 km 2 11,85 km Data das Coletas 1ª) 10/05/2012 2ª) 14/06/2012 3ª) 19/07/2012 3 Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Cultivares de tomate coletados Convencional Orgânico Salada Italiano ? Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Produtos Químicos • Acetonitrila (MeCN); • Citrato de sódio Sesquihidrato; • Citrato de sódio anidro (NaAc); • Cloreto de sódio (NaCl); • Sulfato de magnésio (MgSO4); • Amina primária-secundária - PSA; • Grafitizado Carbon Black – GCB; • Metanol. 116 Padrões de agrotóxicos Materiais e Métodos Multiresíduos em tomate Preparação da Amostra B A C ? Resultados e discussão 19/07/2012 14/06/2012 10/05/2012 Data da coleta Multiresíduos em tomate Agrotóxicos encontrados LMR ANVISA (mg kg-1) Conc. Encontrada (mg kg-1) SC Acefato 0,50 0,10 Ceasa-ES IC Nc - - FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES SC Carbendazim+tiofanato metílico 0,2 0,01 Ceasa-ES SC Fenpropatrina 0,2 0,03 Ceasa-ES IC Carbendazim+tiofanato metílico 0,2 0,01 FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES SC Nd 0,0 0,0 Ceasa-ES IC Clorpirifós NA 0,10 FELPO-PP O Nd 0,0 0,0 Local da coleta Tipo de amostra Ceasa-ES Nota: SC – tomate salada convencional; IC - tomate italiano convencional; O – tomate orgânico. LMR – limite máximo de resíduo. Nd não detectado. Na – não autorizado. Nc – não coletado. Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Resíduo de agrotóxico clorpirifós quantificado nos anos de 2009 e 2011 pelo PARA. Concentração encontrada LMR (mg kg-1) (mg kg-1) Santa Teresa 0.37 Na 08/06/2009 Itarana 0.17 Na 04/11/2011 Domingos Martins 0.08 Na Data da Coleta Municípios 25/05/2009 Fonte: ANVISA ? Resultados e discussão Multiresíduos em tomate Classe, grupo químico e Intervalo de Segurança (IS) dos resíduos de agrotóxicos encontrados Agrotóxicos Classe Grupo Químico *IS (dias) Acefato Inseticida e acaricida organofosforado 7 Carbendazim+tiofanato metílico Fungicida benzimidazol 14 Fenpropatrina Inseticida e acaricida piretróide 3 Clorpirifós Inseticida, formicida e organofosforado acaricida. 21 Nota: IS - Intervalo de Segurança. IDA - Ingestão Diária Aceitável, expressa em mg do agrotóxico por Kg de peso corpóreo (mg Kg-1 p.c.) Fonte: ANVISA ? Conclusões Multiresíduos em tomate 1. Nas amostras de tomate da variedade Salada Convencional (SC) foram quantificados os resíduos de agrotóxicos acefato, carbendazim+tiofanato metílico e fenpropatrina, todos com concentração abaixo do LMR; 2. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC) foram quantificados as substâncias carbendazim+tiofanato metílico, com concentração abaixo do LMR e clorpirifós, não autorizado pela ANVISA; 3. Não foi detectado nenhum resíduo de agrotóxico nas amostras de tomate orgânico (O) coletados na FELPO-PP. ? Considerações Finais Multiresíduos em tomate 1. A maior produção de pesquisa brasileira de artigos relacionados com resíduos de agrotóxicos está concentrada em instituições da região Sudeste e Sul do País, correspondendo ao total de 85,6%. 2. Com os acréscimos de temperatura, observa-se que as áreas aptas para produção de tomate no Estado do Espírito Santo diminuem de 37,25 (temperatura atual) para 4,28% (acréscimo de 5°C), ou seja, com redução total de 32,97%. 3. Com os incrementos da temperatura de +1°C, +2°C, +3°C, +4°C e +5°C, os municípios a serem monitorados pelo PARA reduzirão para 34 municípios (-5,6%), 29 municípios (-11,9%), 21 municípios (27,6%), 14 municípios (-33,3%) e 4 municípios (-71,4%), respectivamente. 4. Nas amostras de tomate da variedade Italiano Convencional (IC) foi encontrado o resíduo de agrotóxico clorpirifós, não autorizado pela ANVISA; ? Referências bibliográficas Multiresíduos em tomate ANASTASSIADES, M.; LEHOTAY, S.; STAJNBAHER, D.; SCHENCK, F. J. Fast and easy multiresidue method employing acetinitrile extraction / partitioning and “dispersive solidphase entraction” for the determination of pesticide residues in produce. Journal of AOAC International. 2003, 86, 412-431. Araújo, CA, 2006. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão 12 (1), 11-32. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Disponivel em: www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/rel anual 2003.pdf. 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Agradecimentos A Deus, Minha família meu esposo Alexandre meus filhos Mateus e Mikaio Prof. Rodrigo Scherer Prof. Luciano Prof. Olavo Prof. Ary Gomes Órgãos governamentais INCAPER e IDAF OBRIGADA!!