No 17, Abril de 2014 CRIANDO CONDIÇÕES MAIS IGUALITÁRIAS PARA INVESTIMENTO PRIVADO NO DESENVOLVIMENTO DE FLORESTAS Cada vez mais aumenta o investimento em terras em países em desenvolvimento, principalmente na África, onde ainda há terras disponíveis e a um bom preço para serem arrendadas. Este tipo de investimento é muito bem visto por governos e comunidades locais, já que proporciona capital e know-how necessários nestes locais, além de ter o potencial de criar valor agregado, novas fontes de renda e crescimento econômico em áreas rurais. No entanto, há também riscos e potencialmente armadilhas que devem ser sistematicamente abordados. De acordo com um estudo recente conduzido pela Indufor para o Banco Mundial sobre investimentos privados em países em desenvolvimento, é muito importante que haja uma aceleração deste tipo de investimento, principalmente na África. No entanto, estes investimentos podem vir de encontro não só à maneira como tais terras são tradicionalmente utilizadas, como também aos interesses locais. Isto acaba gerando impactos sociais e ambientais em países onde existem problemas de regulamentação e capacitação, e também onde arranjos comuns de posse de terra em áreas rurais não têm reconhecimento legal. Na pior das hipóteses, estes investimentos podem limitar os benefícios econômicos para populações locais e, ao mesmo tempo, reduzirem os seus direitos de uso originais. Do ponto de vista dos investidores, isso aumenta a probabilidade de surgirem riscos sociais ligados às terras, causando conflitos, atrasos em projetos de investimento alto custo para os investidores, danos à reputação e, eventualmente, perda de oportunidade. É possível que tais circunstâncias levem investidores responsáveis a nem se quer considerarem estes países, fazendo com que tais oportunidades sejam exploradas apenas por investidores com um perfil mais “predador”. Financiamentos de ajuda ao desenvolvimento têm um importante papel em criar um ambiente propício para o investimento privado em países em desenvolvimento. Eles também ajudam no estabelecimento de condições de concorrência equitativas e expandem o universo de investimento para investidores privados e empresas que querem agir respeitando altos padrões sociais e ambientais. Isto pode ser alcançado através de uma melhor legislação e implementação destas leis, combatendo a corrupção e outras práticas questionáveis no que diz respeito à aquisição de terras e outros recursos, além de desenvolver capacitação institucional. Deve-se apresentar informações sobre recursos disponíveis com transparência, e todos os investidores – sejam eles nacionais ou estrangeiros – devem obedecer às mesmas obrigações sociais e ambientais. Um ambiente estável e previsível é particularmente importante quando se refere a investimentos que requerem grandes extensões de terra durante um longo período de tempo, como por exemplo, no caso da agricultura e investimentos em projetos florestais. Novos modelos de negócio para investimentos em terra, envolvendo tanto o setor privado e o público quanto a sociedade civil, são necessários para garantir que riscos sociais estejam sendo tratados de maneira eficiente e que agricultores locais e comunidades recebam uma porção justa dos benefícios em questão. Isto pode ser feito através de oportunidades de emprego, divisão de lucros ou participação em projetos através de serviços ou parcerias. Esse tipo de modelo de negócios requer não só um melhor entendimento dos direitos locais, como também o respeito a eles – independente deles Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 1 serem protegidos ou não por lei, e se o governo os promove de maneira ativa – e, de maneira geral, maior seriedade no que se diz respeito aos direitos de propriedade e como eles são postos em prática. A Indufor está atualmente engajada em vários projetos que visam melhorar o ambiente para investimentos e desenvolver modelos de negócio mais inclusivos no nosso setor. Dentre estes projetos de ajuda financeira há exemplos como inventários de florestas nacionais e desenvolvimento de um sistema de informação florestal no Nepal; um programa nacional de gerenciamento florestal de maneira sustentável e participativa na República Democrática Popular Lau (Laos), o qual está ligado a um empréstimo do Banco Mundial; suporte a trabalhos nacionais de expansão de gerenciamento de florestas comunitários, assim como desenvolvimento de florestas particulares na Tanzânia; e um programa para dar apoio ambiental e social ao desenvolvimento de energia sustentável nos países Andinos. Estes projetos são financiados pelo Ministério de Relações Exteriores da Finlândia. Além disso, nós recentemente finalizamos um estudo para o Banco Mundial que tem como foco a identificação de elementos críticos no clima do setor de investimento florestal em países em desenvolvimento. Atualmente a Indufor também apoia um processo liderado pela Iniciativa de Direitos e Recursos (Rights and Resources Initiative) para desenvolver um conceito com a finalidade de mobilizar um maior apoio público e privado para garantir os direitos das comunidades e dos pequenos proprietários de terra nas regiões de floresta e áreas rurais dos países em desenvolvimento. Nesta edição da nossa Newsletter é possível conhecer um pouco mais sobre o nosso trabalho em dois desses projetos: um na Tanzânia e o outro no Laos. Esperamos que através destes breves artigos, seja possível ter uma melhor noção do nosso trabalho nesta área, e que eles mostrem como estes projetos fazem valer o dinheiro público neles investido. Nós lançamos a nossa nova página na internet, que já pode ser conferida através do endereço: www.indufor.fi Jyrki Salmi, Diretor Executivo CRIANDO OPORTUNIDADES PARA O SETOR PRIVADO E INDIVÍDUOS – ESTÓRIAS DO LAOS “É bom ter madeira certificada originária de plantações mas ter madeira certificada direto de florestas naturais é como ganhar na loteria,” diz Peter Fogde, diretor executivo da Burapha Agroforestry Ltda., que fabrica produtos de madeira no Laos. “Isso abriria novos mercados para nós, como, por exemplo, decking e, através da certificação, nós poderíamos aumentar a quantidade da exploração de espécies menos conhecidas, que são abundantes no Laos, mas não muito procuradas no mercado.” O Departamento de Florestas do Laos, com o suporte do projeto de Ampliação do Manejo de Florestas Sustentáveis sendo implementado pela Indufor (conhecido em inglês como SUFORD), está mantendo uma certificação FSC de Manejo Florestal para florestas naturais crescendo dentro das Áreas de Produção Florestal nas províncias de Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 2 Savannakhet e Khammouane. Cobrindo um total de 81.600 hectares, esta é a maior área de floresta natural certificada FSC no sudeste da Ásia. Conduzindo inventário florestal no Laos (Foto: Bouaphet Philaket) O Departamento de Florestas tem conseguido manter o certificado por oito anos, mas ao custo de bastante esforço. “Eu tenho que admitir que nós nos perguntamos se vale a pena mesmo tanto esforço e investimento, então é bastante encorajador saber que no final das contas isso pode nos levar a ter benefícios econômicos,” disse o Sr. Bounpone, o coordenador nacional do projeto. “Através da nova legislação que dita regras de como compartilhar os lucros provindos da madeira, os cidadãos locais, nossos parceiros, também vão ter acesso a melhores benefícios”. O Departamento de Florestas investiu muito no treinamento de funcionários, no desenvolvimento de sistemas de gerenciamento, e no pagamento anual da auditoria. Ele também deu suporte à indústria madeireira do Laos para desenvolver sistemas de cadeia de custódia a fim de possibilitar a criação de um mercado local para madeira certificada. Conduzindo inventário florestal no Laos (Foto: Pouaphet Philaket) Ainda há desafios, e, recentemente, o governo do Laos proibiu o corte de madeira para garantir que ilegalidades não ocorram até que planos de manejo florestal estejam presentes em todas as áreas. O Sr. Bounpone é otimista e acredita que logo estas condições vão estar postas em prática, e que a exploração de madeira vai ser novamente retomada. “A área total do projeto é de 2,3 milhões de hectares, então há bastante potencial para aumentar a oferta de madeira certificada. Nós acreditamos que a certificação traz benefícios para as indústrias madeireiras e também para nós e nossos parceiros como fornecedores de madeira. Através dos produtos certificados, as indústria locais serão capazes de entrar no mercado internacional de alta qualidade e nós esperamos que o aumento do valor agregado da produção vai fazer com que a madeira tenha preços mais altos.” Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 3 Na principal cidade no sul do Laos, Pakse, a Sra. Aiengkham do grupo Talieng negocia com compradores têxteis e recebe pedidos de produção. Há apenas dois anos, ela não tinha quase nenhuma experiência em fazer negócio fora de seu vilarejo, que fica numa parte remota da província de Attapeu. O projeto SUFORD a treinou em técnicas de produção que se baseiam mais em tingimento natural, do que na dependência de produtos químicos vendidos apenas fora do vilarejo. O projeto também a ensinou conhecimentos básicos de marketing e providenciou apoio financeiro, que a possibilitou a explorar mercados externos. “A possibilidade de vender meus produtos na feira nacional de artesanato na capital Vientiane ajudou a abrir meus olhos. Me proporcionou novas ideias e convicção de que eu levo mesmo jeito para o design de produtos que são vendidos no mercado,” ela conta. Treinamento em tingimento natural, Laos (Foto: Steeve Daviau) Os novos estilos de tecelagem que ela desenvolveu chamaram a atenção de outro projeto de desenvolvimento financiado pelo governo italiano, e, recentemente, ela foi contratada para treinar outras pessoas em outras vilarejos de língua Talieng. A Sra. Aiengkham se orgulha do fato de que seu negócio seja capaz de combinar as tradições Talieng com modernas tendências do mercado. “Para ter sucesso a gente não pode ficar parado no tempo, mas eu também não quero perder minhas raízes Talieng. Se é possível fazer com que nossa comunidade tenha mais prosperidade, isso ajuda nossa vida e faz com que a gente tenha tempo para decidir como nossos vilarejos se desenvolvam.” O caso da Sra. Aiengkham também ilustra como a melhora do sustento de pessoas pode gerar impacto ambiental positivo. Ela praticava agricultura itinerante como a maioria das pessoas na sua comunidade, mas agora com o negócio têxtil indo tão bem, ela não precisa mais praticar esse tipo de agricultura para o próprio sustento. “Eu estou ganhando melhor e fazendo algo que realmente gosto.” Recentemente, o projeto SUFORD entrou na sua terceira fase (que vai de 2013 até 2018). Ainda há o que ser melhorado, mas os exemplos acima mostram que algumas práticas já provaram que isso vale a pena. Os dois casos ilustram abordagens de desenvolvimento, onde tanto metas econômicas quanto ambientais são conduzidas e alcançadas paralelamente . Esa Puustjärvi, Líder de Time Steeve Daviau, Conselheiro em questões étnicas e de gênero Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 4 APOIANDO ASSOCIAÇÕES DE PEQUENOS PLANTADORES DE ÁRVORES NA TANZANIA O viveiro é tomado por um odor forte de mudas de pinheiro e os ventos do verão anunciam que a chuva está a caminho. Quando ela cai e bate no chão com força, levanta um cheiro forte de solo e grama. Ao portão do viveiro está o presidente da Associação de Plantadores de Árvores NECA, Raymond Haule, observando o caminhão que transporta uma carga cheia de pinheiros para o local onde eles serão finalmente plantados. O caminho que ele trilha é de terra mas logo dá lugar à lama, que dificulta a vida do motorista e a locomoção até o ponto final da viagem. Depois da tempestade, sombras fantásticas de pássaros voando tomam conta do céu. Enquanto isso, o murmúrio das abelhas zunindo sob a grama, ou circulando com insistência monótona em torno de colmeias de madeira empoeiradas, faz com que o silêncio pareça ainda mais opressivo. A chuva seca rapidamente, e o caminhão vai embora com uma porção das mudas produzidas para esta campanha. A Tanzânia tem uma história de estabilidade e paz. O primeiro presidente do país, Julius Nyerere, conseguiu criar uma nação sem tensões tribais e, até hoje, ele é visto como modelo entre os poucos presidentes africanos que deixou o cargo sem enriquecer aos custos do país. Ao invés disso, ele se aposentou como fazendeiro optando por uma vida simples. A Tanzânia é ainda assim um país pobre: 28% da população vive abaixo da linha de pobreza. Cerca de 80% da população vive da agricultura e a maioria delas como subsistência. Por causa do rápido desenvolvimento econômico nos últimos anos, a demanda anual por produtos de madeira deve mais do que dobrar dos atuais 1,5 milhões de metros cúbicos para 3,7 milhões de metros cúbicos até o ano 2025. Madeira de plantação se tornou uma mercadoria que pode ser usada como cultura de rendimento pela população rural. O valor, quando comparado com outros tipos de culturas de rendimento, tem menos variação, e o tempo de colheita pode ser ajustado, caso a demanda esteja temporariamente em baixa. Enquanto isso, todas as outras culturas de rendimento, como o algodão, o tabaco e o abacate, por exemplo, precisam ser vendidos quando os produtos estão maduros para a colheita. O viveiro Neca em Njombe na Tanzânia (Foto: Sangito Sumari) A Tanzânia está entre os poucos países que ainda têm áreas disponíveis consideráveis para a agricultura e para o desenvolvimento de florestas, num total de cerca de 193 mil hectares de florestas plantadas. Para que florestas plantadas atinjam a demanda de madeira na Tanzânia, é preciso que pelo menos 350 mil hectares de florestas bem manejadas sejam estabelecidas até 2030. Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 5 Mesmo havendo consideráveis áreas não utilizadas no país, ainda há conflitos relacionados à terra, como em outros lugares na África. A comunidade Masai, por exemplo, precisa de vastas áreas para manter seus grandes e tradicionais rebanhos de gado e para os deslocar sazonalmente para onde existam melhores oportunidades para pastagem. A Tanzânia é também um país com abundante vida animal nativa e quase seis milhões de hectares do território são parques nacionais. Isso tudo limita a disponibilidade de terra para a produção de mercadorias comerciais. Nas montanhas do sul do país, estão sendo estabelecidas rapidamente plantações de florestas privadas por comunidades locais e fazendeiros com o objetivo de contribuir para aumento da renda rural e a subsistência. O clima e outras condições são excelentes para o cultivo de árvores. Há também uma longa tradição de cultivo de árvores e manejo de plantio. A extensão destas plantações é desconhecida, mas, junto com plantações de madeira bem estabelecidas pelo governo e projetos florestais de empresas privadas, há um grande potencial para que se consiga atender a crescente demanda por madeira e seus produtos derivados na Tanzânia. O governo maneja uma plantação chamada Sao Hill nas montanhas do sul do país desde a década de 70 e até hoje controla a maioria das plantações de terra na Tanzânia, que representam um total de 80 mil hectares. Empresas privadas controlam cerca de 40 mil hectares de terra arrendadas pelos governo. Os esforços para desenvolver florestas privadas com o objetivo de reduzir a pobreza vem aumentando recentemente. O Programa de Florestas Privadas, que começou a ser implementado em janeiro de 2014, planeja dar apoio às Associações de Produtores de Árvores locais para estabelecer pelo menos 15 mil hectares de novas florestas com melhor qualidade por pequenos proprietários privados nos próximos quatro anos. O programa também vai garantir que as plantações sejam baseadas num cuidadoso planejamento local do uso da terra, envolvendo os diversos grupos dentro das comunidades para que o plantio das árvores não prejudique a segurança alimentar nem as condições de vida de membros mais humildes e marginalizados da comunidade. O investimento no plantio de árvores é um processo de longo prazo e muitas iniciativas em grande escala têm recebido o apoio do governo com o objetivo de diminuir a diferença entre investimento e renda. O Programa Florestal Privado, implementado pela Indufor, vai testar e implementar um esquema de iniciativa que visa criar plantações de alta qualidade para pequenos fazendeiros. Aqueles pertencentes às associações terão a oportunidade de receber apoio técnico para, por exemplo, produzir mudas, e conseguir um bom preço pela madeira produzida. Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 6 Renda em pequena escala gerando atividades (Foto: Katarina Visen) O programa tem como objetivo criar um “agricultor empreendedor”. As pessoas têm que poder escolher a agricultura, inclusive o cultivo florestal, como opção para o desenvolvimento e não apenas como uma maneira de subsistência por falta de outras opções. Ao invés de forçar pequenos fazendeiros – que não têm renda suficiente em suas fazendas para uma sobrevivência descente – a deixar seus vilarejos em busca de melhores oportunidades em centros urbanos, o programa quer dar apoio a pequenos fazendeiros para que eles melhorem suas condições de vida e sejam parte de negócios viáveis. A iniciativa de cultivar árvores vai possibilitá-los a investir no futuro e esperar até que a produção alcance o valor ideal para a colheita e venda. As opções de como prosseguir vão ser testadas e analisadas junto com os beneficiadores num processo participativo, que tem como objetivo formar plantações lucrativas e de boa qualidade em um modelo socialmente sustentável. O programa foi planejado para durar 16 anos, possibilitando, assim, que haja uma fase piloto onde ideias e melhores praticas possam ser postas em prática, antes que um esquema de grande escala seja adotado e disseminado. O programa, com apoio da Indufor, já completou a fase piloto que durou dois anos. As primeiras Associações de Plantadores de Árvores já estão em operação e já estabeleceram viveiros e plantações. Elas também conseguiram atrair muitas mulheres, que representam em média 40% dos membros. O programa foi estabelecido para funcionar através de uma abordagem com foco em direitos humanos e tem como objetivo garantir que todos os grupos morando nos vilarejos locais possam ser beneficiados, inclusive com atividades geradoras de renda específicas e treinamentos focados em grupos marginalizados. O barulho do tráfego da estrada principal que liga a Cidade do Cabo ao Cairo é ouvido em muitas áreas onde o Programa de Florestas Privadas opera. Caminhões com cargas pesadas se locomovem dia e noite nessa estrada transportando mercadorias para o Quênia no norte e para a Zâmbia, Malawi e Congo ao sul. A estrada passa pelas montanhas do sul, o que proporciona a província acesso direto a mercados em diferentes partes da África. Mbeya, a terceira maior cidade da Tanzânia, localizada ao longo da estrada Cidade do Cabo - Cairo nas montanhas do sul, tem o chamado “Porto Seco”, assim como um aeroporto internacional para exportar abacates e outros produtos de Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 7 exportação para o mercado europeu. A ferrovia que vai de Dar es Salaam até Lusaka foi construída pelos chineses durante os anos 70 e oferece potencial extra para um transporte eficiente de mercadorias. Existe de fato potencial para desenvolver as montanhas do sul do país num polo de produtos florestais no leste da África. O papel do Programa de Florestas Privadas é garantir que isso aconteça trazendo benefícios para fazendeiros locais e empreendedores de pequeno porte na região. SangitoSumari, Gerente do National Private Forestry AsaTham, Diretor de Programa NOVIDADADES DA INDUFOR Novo vídeo sobre florestas no leste da Rússia. O Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (EBRD, na sigla em inglês) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO, também na sigla em inglês) realizaram em cooperação um estudo sobre o setor florestal no leste da Rússia, com o objetivo de desenvolver metas e um plano de ação para promover investimentos em indústrias florestais de valor agregado. A Indufor auxiliou o EBRD e a FAO no projeto. O leste da Rússia oferece consideráveis oportunidades para o desenvolvimento do setor florestal: uma grande quantidade de recursos florestais de alta qualidade, sortimentos que não são muito utilizados e subprodutos de serração, assim como uma localização favorável por ser perto dos mercados asiáticos. No entanto, os principais desafios estão associados à infraestrutura rodoviária, à baixa utilização da capacidade das usinas atualmente em operação, e à falta de planejamento a longo prazo. O vídeo, produzido pela FAO, pode ser visto através deste endereço: https://www.youtube.com/watch?v=q9osY4M767k Newsletter da Indufor – No. 17, abril de 2014 8