PERT – Técnica de Avaliação e Análise de Programa PERT – Program Evaluation and Review Technique PERT – Técnica de Avaliação e Análise de Programa Ao planejar projetos de qualquer natureza, atividades devem ser planejadas, documentadas e mapeadas de forma adequada para reduzir perdas e custos resultantes de planejamento ruim. Ao estimar o tempo necessário para um projeto, o método do caminho crítico é geralmente utilizado. Uma das técnicas mais populares do método do caminho crítico é os gráficos PERT. Um gráfico da Técnica de Avaliação e Análise de Programa (PERT) é um método para representar visualmente um projeto. Gráficos PERT são ferramentas eficientes para exibir atividades e seus relacionamentos com outras atividades. Gráficos PERT possuem dois componentes principais, setas e nós. Atividades, chamadas nós, são conectadas por setas às atividades anteriores e seguintes. Uma vez que essas atividades são desenhadas e conectadas, um gerente de projeto pode determinar o caminho crítico. O caminho crítico de um projeto pode ser definido como a sequência de atividades que são essenciais para a conclusão do projeto e a duração do projeto é afetada pela alteração na duração de qualquer das atividades no caminho crítico. COMO UTILIZAR OS GRÁFICOS PERT O primeiro passo para desenvolver um gráfico PERT é identificar as atividades que são necessárias para concluir um projeto. Um grupo de projeto pode ser necessário para discutir que atividades são necessárias para a conclusão do projeto. O segundo passo é determinar os requisitos de tempo necessários para cada atividade do projeto. Há dois métodos amplamente aceitos para avaliar os requisitos de tempo de uma atividade. O primeiro é por meio de um especialista. Um especialista pode ser qualquer um que trabalhe com a atividade em questão e ele/ela oferece seu melhor julgamento com relação à duração da atividade com base em seu melhor julgamento. O outro método é fundamentado em cálculos. Novamente, as pessoas no campo oferecem suas opiniões sobre quanto uma atividade vai durar. Em vez de pegar apenas uma opinião, o cálculo vem da adição do prazo otimista para conclusão da atividade, mais quatro vezes o prazo realista para conclusão da atividade, mais o prazo pessimista para conclusão da atividade, tudo dividido por seis para chegar ao prazo estimado para conclusão da atividade. ET = ( O + 4R + P ) /6 O próximo passo é construir fisicamente o gráfico PERT. Isto pode ser feito facilmente por meio de um software tal como Microsoft Project. A sequência das atividades é mapeada ao determinar relacionamentos de precedência e interrelacionamentos entre as atividades. A etapa final é determinar o caminho crítico para o projeto. O caminho crítico é representado pelo conjunto de atividades conectadas em sequência que levam menos tempo do começo ao fim. Um atraso na atividade no caminho crítico resulta em atraso do projeto em geral. Atividades que não estão no caminho crítico podem ser atrasadas até certo ponto. Estas atividades possuem prazo flexível. Calcular o prazo flexível é uma sub-etapa da determinação do caminho crítico. Para calcular o prazo flexível, primeiro determine o menor e maior prazo esperado para conclusão de cada atividade. Para encontrar o menor prazo de conclusão, pegue o prazo esperado para cada atividade anterior, começando da esquerda para a direita e some tais prazos. O maior prazo para conclusão é o último prazo em que uma atividade pode ser concluída sem atrasar o projeto. O maior prazo para conclusão para cada atividade pode ser encontrado pegando o prazo final da última atividade e trabalhando da direita para a esquerda,e subtraindo o prazo estimado para cada atividade. Atividades no caminho crítico sempre possuem um prazo flexível de zero. Atividades que não estão no caminho crítico possuem prazo flexível igual ao prazo final menos o menor prazo de conclusão. Prazo flexível é a quantidade de tempo que uma atividade pode atrasar sem afetar o prazo de conclusão de todo o projeto. Bibliografia Hoffer, Jeffrey A. Modern Systems Analysis & Design. Reading, Massachusetts; Addison, Wesley, Longman Inc. 1999. Anupindi, Ravi, Sunil Chopra, Sudhakar D. Deshmukh, Jan Van Mieghem, and Eitan Zemel. Managing Business Process Flows. Upper Saddle, NJ; Prentice-Hall, 1999 Foster, Thomas. Managing Quality: An Integrative Approach. Upper Saddle River, NJ; Prentice-Hall, 2001. Mizuno, Shigeru. Management for Quality Improvement: The Seven New QC Tools. Cambridge, MA; Productivity Press, 1979 Ferramantas da Qualidade – Revista BQ – Banas Qualidade Página 2