CONCIENTIZAÇÃO SOBRE O MEIO AMBIENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL II: PROMOÇÃO DA CRIATIVIDADE E REUTILIZAÇÃO DOS SÓLIDOS1 Carina Lopes Somer; Marina de Fátima Fracasso Trevizan; Valdinete Pereira Benevides2; Lindamar Maria de Souza3; Vágner Ricardo A. Pereira4; Zélia Tosta Pereira5. RESUMO Os problemas ambientais têm sido motivo de muita preocupação para a população de todo o mundo e a escola é um ambiente propício para a informação e conscientização das pessoas sobre o papel individual no uso sustentável do planeta. O presente trabalho se propôs a refletir com os estudantes de ciências do 6º e 7º ano do ensino fundamental sobre os transtornos ambientais promovidos por ação antrópica, focalizando a produção e destino do lixo e resíduos sólidos como tema central. Foram discutidas as possibilidades de reaproveitamento dos resíduos que podem ser reutilizados e assim aumentar-lhes a meia vida e contribuir para a sustentabilidade, assim como o destino correto do lixo. A coleta e separação de resíduos pelos estudantes em suas residências fomentaram o diálogo e construção dos conceitos de lixo e resíduos sólidos. A produção de objetos de aprendizagem a partir dos resíduos estimulou a criatividade dos estudantes e os produtos elaborados foram expostos na escola, para socialização dos resultados com os demais estudantes e familiares que visitaram o evento. Os resultados alcançados sugerem que a reutilização dos resíduos sólidos para produção de novos objetos constituiu-se estratégia favorável à discussão e conscientização dos estudantes sobre atitudes e comportamentos responsáveis na preservação ambiental. Esta proposta valoriza diversas habilidades dos estudantes, que as utiliza na expressão artística e criação de novos objetos. Palavras-Chave: Sustentabilidade, criatividade, resíduos sólidos, conscientização. ________________________ 1 Trabalho realizado com o apoio material e financeiro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. 2 Estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Superior de Educação – ISE, do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB. 3 Professora Dra. do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Superior de Educação – ISE, do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB. 4 Professor Me. do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Superior de Educação – ISE, do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB. 5 Professora de Ciências da Escola E.E Benedito Pereira Cardoso - Barretos/SP I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 1 I – INTRODUÇÃO A cada dia os fenômenos climáticos e ambientais promovidos por ação antrópica veem afetando negativamente a sociedade. As atitudes e comportamentos individuais frente a diversas situações podem contribuir para a melhoria ou piora da saúde ambiental. A escola é um ambiente favorável para o debate das questões ambientais relacionadas e pode contribuir para a sensibilização dos estudantes para que adotem comportamento responsável do ponto de vista ambiental. Por esse motivo, são necessárias práticas pedagógicas constantes para discutir a educação ambiental e estimular o interesse e criatividade dos discentes e professores da educação básica pelo tema, que é bastante abrangente. A problemática dos resíduos sólidos e da separação dos mesmos para reciclagem tem sido muito explorada nas escolas e estimula os indivíduos a procederem a coleta. A reutilização das embalagens e outros materiais reaproveitavam também tem sido abordadas nas escolas e promovidas à coleta seletiva dos resíduos pelos estudantes e suas famílias (CRUZ; ANTUNES; FARIA 2011). O trabalho com a educação ambiental deve constituir atividade constante e não pontual das práticas pedagógicas nas escolas, realizados por diferentes disciplinas, trabalhando de forma interdisciplinar com ciências da natureza, artes, matemática e geografia. As vantagens do reaproveitamento do lixo e a conscientização de preservação ambiental, dando como opção a possibilidade de serem trabalhadas paralelas às outras atividades curriculares. O sucesso da educação ambiental está diretamente ligado ao conhecimento e papel motivador do professor. O professor precisa estar bem familiarizado com o tema e ciente de que é o grande responsável pela sensibilização dos alunos em relação às questões ambientais, principalmente em se tratando de resíduos sólidos, pois se vive a era do descartável, em que a maioria dos produtos, desde guardanapos de papel e latas de refrigerantes, até computadores, são inutilizados e jogados fora com enorme rapidez (LOPES; CADEMARTORI, 2007). Atividades práticas associadas às teóricas são essenciais para a formação do pensamento científico e contribui para a aprendizagem significativa, sobretudo na fase infantil, período em que os jogos e brincadeiras podem motivar a imaginação e aplicação de conceitos durante toda a vida (BASSOL, 2014). Por outro lado, o ensino utilizando apenas livros didáticos e as aulas tradicionais ainda é dominante nas escolas e isso causa descontextualização e ausência de significado do conteúdo que se apresenta restrito às I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 2 definições (COMPIANI, 2007). O debate envolvendo educação ambiental propõe questionamentos e contribui para a interdisciplinaridade na escola, sendo necessária a participação ativa dos estudantes para novos pensamentos e conhecimentos que refletirão no crescimento social da escola (MOURA; SOCAL, 2011). Embora se reconheça que a educação não vá resolver os grandes problemas ambientais do planeta, não há como negar que ela seja o caminho para a divulgação de idéias e promoção de atitudes e comportamentos concretos individuais cujo resultado soma proporção coletiva para o planeta (ARAÚJO; PEDROSA, 2014). É com este propósito que este projeto foi desenvolvido. II – METODOLOGIA Caracterização da População O projeto foi realizado em uma escola pública localizada na cidade de Barretos – SP, com alunos do 6º e 7º ano do ensino fundamental II, com idades de 11 a 13 anos, durante as aulas de ciências. Este projeto foi realizado nos meses de setembro a outubro de 2014 em atividades realizadas na escola durante uma aula semanal de ciências, sendo que os estudantes desenvolveram atividades extraclasses. Ao todo, ocuparam-se 10 aulas de ciências para desenvolvimento do projeto. Delimitação do tema do projeto “resíduos sólidos” em torno do conteúdo curricular do ensino de ciências O projeto propôs a discussão em torno das questões ambientais e do papel de cada indivíduo nos cuidados com o meio ambiente. Escolheu-se focalizar a discussão no tema “resíduos sólido” como tema gerador da discussão pela facilidade de acesso dos estudantes do 6º e do 7º ano a estes resíduos, e também da facilidade em relacionar o papel de cada indivíduo na geração e destino dos mesmos. Inicialmente, a supervisora explicou aos estudantes os conceitos e diferenças de lixo e de resíduo sólido, promovendo uma reflexão sobre o papel de cada indivíduo como gerador de lixo. A seguir, os estudantes foram desafiados a investigar e analisar o papel de cada um na produção e destino dos resíduos e estabelecer relação entre este comportamento e a saúde do meio ambiente. I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 3 As observações das aulas foram anotadas em caderno de campo para análise posterior. Durante os meses de execução do projeto, estavam sendo abordados os conteúdos curriculares “água um bem de toda a humanidade” e “Micro-organismos na produção de alimentos” no 6º e 7º ano respectivamente. Promoção do ensino e aprendizagem sobre meio ambiente através da criatividade dos estudantes e construção de objetos de aprendizagem Para debater o tema, realizaram-se aulas práticas na sala de aula, no pátio (gincana do lixo e exposição dos trabalhos) e em casa ao reunirem-se em grupo para criarem os trabalhos. A matéria prima para as aulas foram os resíduos sólidos coletados e trazidos pelos próprios estudantes. A professora de ciências explicou aos estudantes como separar os resíduos sólidos, lavar, secar e transportá-los até a escola. A professora, com auxílio dos bolsistas do PIBID, preparou kits contendo embalagens de recicláveis, como: garrafas pet, papelão, rolos de papel higiênico, potes de iorgute, tampas de pet, caixas de leite, pote de margarina, entre outros, sendo estes utilizados em atividades extraclasses. Posteriormente, a professora disponibilizou um kit para cada aluno e os desafiou a criar um objeto diferente, que pudesse ser utilizado como brinquedo ou outro fim. Esta atividade teve duas semanas de duração e foi realizada em grupos, como atividade extraclasse. Exposição dos objetos de aprendizagem e socialização do conteúdo com os estudantes da escola A professora de ciências promoveu uma exposição dos objetos produzidos pelos estudantes no pátio da escola durante 2 dias (manhã e tarde) para serem contemplados pelos demais estudantes da escola. Os pais foram convidados para visitar a exposição. I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 4 Quadro 1. Cronograma de atividades Meses (2014) Atividades Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Observação dos alunos Férias na escola Benedido Organização do Projeto Estudos e iniciação da atividade proposta Confecção dos objetos de ensino e aprendizagem Apresentação e exposição dos objetos criados III - RESULTADOS E DISCUSSÃO Conscientização dos estudantes sobre os conceitos de lixo e resíduos sólidos reaproveitáveis Os estudantes participaram ativamente do desenvolvimento de todas as etapas do projeto. Demonstraram muito interesse e trouxeram os resíduos sólidos produzidos nas casas e nas casas dos vizinhos. Os materiais estavam lavados e secos, de acordo com as instruções recebidas pela professora. Os materiais mais frequentes que seriam descartados e que foram trazidos para a sala de aula foram: papelão, garrafa pet, caixa de leite, plásticos e embalagens descartáveis. A matéria-prima utilizada pelos alunos na confecção dos brinquedos e objetos de decoração foram os materiais reaproveitáveis que seriam destinados ao lixo. Com base nesse projeto, os alunos puderam construir um importante conceito de que se pode produzir produtos recicláveis úteis a partir de resíduos sólidos, contribuindo assim não somente com o meio ambiente, mas também com a formação de cidadãos conscientes. Durante a etapa de recepção dos resíduos sólidos, devidamente higienizados, eram discutidos os temas: a) coleta seletiva; b) reaproveitamento dos resíduos e embalagens; c) catadores de lixo; d) conseqüências do lixo para o meio ambiente. Vários alunos ligaram para o número dado pela professora para entrarem em contato com a empresa que recolhe I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 5 reciclagem para com isso verificarem quando o caminhão passava em suas ruas. -Alguns alunos disseram que suas mães reclamaram "que não iam ficar guardando lixo". Durante a exibição do documentário "lixo extraordinário" de Vik Munis, os alunos começaram a ver a figura do catador de reciclagem com "outros olhos", pois viram que várias famílias eram sustentadas com esse dinheiro (MUNIS, 2009). Promoção do ensino e aprendizagem sobre meio ambiente através da criatividade dos estudantes e construção de objetos de aprendizagem Durante a execução do trabalho, os estudantes discutiram ativamente as questões relacionadas ao meio ambiente e descarte de resíduos. O debate coletivo sobre o tema estimulou a aprendizagem do conteúdo curricular ao mesmo tempo em que vinculou a questão ambiental às atitudes individuais e coletivas da sociedade. Os estudantes se viram como integrantes da sociedade capazes de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas através de atitudes visando sustentabilidade (PELICIONI, 1998). Ao todo, foram produzidos 45 objetos utilizando resíduos sólidos. Os objetos produzidos encontram-se listados no quadro 1. Quadro 1 – Construção de objetos pelos estudantes do 6º e 7º ano utilizando resíduos sólidos como matéria prima. Objeto produzido Grupo 1 Robô Grupo 2 Vaso de flor Grupo 3 Trenzinho Grupo 4 Árvore de Natal Grupo 5 Avião Resíduos Sólidos utilizados na construção do objeto 6º ano 1 rolo de papel higiênico, potes de danoninho, tampas de garrafa pet, caixa de leite. Garrafas Pet Finalidade Caixa de sapato, garrafas de pet pequenas, papel e pote de margarina 7º ano Garrafas pet Brinquedo Garrafa de amaciante, tampas de garrafa pet e papelão Brinquedo objeto construído Brinquedo Decoração Decoração I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… do 6 Exposição dos objetos de aprendizagem e socialização do conteúdo com os estudantes da Escola Benedito Pereira Cardoso Em média 900 pessoas viram a exposição, incluindo todos os alunos da escola, alguns familiares e funcionários. Foi feita uma votação, selecionando os trabalhos mais criativos e o grupo classificado em primeiro lugar foi premiado com caixas de bombom das mãos da diretora e da coordenadora pedagógica da escola (Figura 1). As contribuições que este trabalho proporcionou foram inúmeras como o interesse dos alunos, o domínio deste conceito através de práticas pedagógicas, a relação do ensino cotidiano do aluno e o reforço da existência de alternativas ambientalmente equilibradas. Tendo como interação entre comunidade e escola, tornando o ambiente cada vez melhor e alunos comprometidos com a melhora do ambiente em que vivem. Figura 01 – Objetos construídos por alunos do 6º e 7º ano com materiais reaproveitáveis I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 7 Através de observações foram constatados que houve maior interação dos alunos, principalmente no momento em que seus objetos foram expostos ao público da escola, tendo também como resultado a relação dos outros alunos da escola, deixando em vista a interação e socialização no ambiente. Na figura 1 mostra como resultado os abjetos feitos pelos alunos do 6° e 7° ano com os materiais reaproveitáveis nas aulas de ciências. IV – CONCLUSÕES O desenvolvimento deste projeto permitiu concluir que as atividades de produção de objetos a partir de resíduos sólidos coletados pelos estudantes do ensino fundamental II mostrou-se eficiente recurso para discussão e conscientização dos estudantes sobre diferentes temas relacionados ao meio ambiente. O interesse em reaproveitar resíduos, que seriam destinados ao lixo, estimulou a criatividade dos estudantes para a elaboração de objetos que poderiam ser utilizados para finalidades diferentes daqueles para os quais foram produzidos, contribuindo para a construção e aplicação do conceito de sustentabilidade. O ambiente das aulas práticas e a construção dos objetos proporcionaram um ambiente de exploração e expressão da oralidade enquanto os objetos se materializavam de forma lúdica e prazerosa. As aulas práticas de ciências realizadas durante a execução deste projeto contemplaram atividades de coleta de resíduos sólidos em casa, pelos estudantes, que levaram para o ambiente familiar novo hábitos e comportamentos individuais capazes de contribuir significativamente para a melhoria da qualidade ambiental à medida que aumenta a vida média de cada resíduo, que passa a ter funções diferentes. Este resultado mostra a aplicação prática da sustentabilidade e formação do cidadão através do conhecimento de ensino de ciências. Finalmente, as atividades pedagógicas aqui apresentadas mostraram-se favoráveis para discussões teóricas - práticas, indicando ser uma estratégia didática propícia com relação pelos temas ambientais, interdisciplinaridade. AGRADECIMENTOS Agradecemos a CAPES e ao PIBID por oferecer o necessário para ser possível a realização das atividades, a Professora Supervisora, Professores coordenadores e aos alunos e escola participante pelo apoio. I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… 8 REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. F. F.; PEDROSA, M. A. Ensinar ciências na perspectiva da sustentabilidade: barreiras e dificuldades reveladas por professores de biologia em formação. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 52, p. 305-318,. abr./jun. 2014. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/educar/article/view/35890>. Acesso em: fev.2015. BASSOLI, F. Atividades práticas e o ensino-aprendizagem de ciência(s): mitos, tendências e distorções. Ciênc. Educ., Bauru, v. 20, n. 3, p. 579-593, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v20n3/1516-7313-ciedu-20-03-0579.pdf>. Acesso em: fev. 2015. COMPIANI, M. O lugar e as escalas e suas dimensões horizontal e vertical nos trabalhos práticos: Implicações para o ensino de ciências e educação ambiental. Ciência e Educação, Campinas, SP, v.13, n.1, p.29-45,. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151673132007000100003&script=sci_abstract&tlng= pt>. Acesso em: fev. 2015. CRUZ, V. R. M.; ANTUNES, A. M.; FARIA, J. C. N. M. Oficina de produção de materiais pedagógicos e lúdicos com reutilizáveis: uma proposta de educação ambiental no ensino de Ciências e Biologia. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v. 7, n.12,. 2011. 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MUNIS, V. Lixo extraordinário. [vídeo]. 2009. Disponível <https://www.youtube.com/watch?v=61eudaWpWpWt>. Acesso em: fev.2015. I SEMINARIO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – SID/PIBID, Barretos. v. 1, n.1, março 2015. Anais… em: