Programa de Mobilização de Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural Capacitação de Novos Pilotos de Helicópteros para a Atividade Offshore Centro de Treinamento da ANAC (SBJR), 23 de març março de 2012 Agenda O Transporte Aéreo Offshore Projeção de Crescimento do Setor Déficit de Pilotos Qualificados Requisitos de Experiência de Pilotos Demanda de Pilotos de Helicóptero Possíveis Rotas para Atendimento das Lacunas ANAC – Apresentação do Programa O Transporte Aéreo Offshore Offshore Helicopter Services – Market Segment Analysis (Executive Summary) The world offshore helicopter services market is expected to be worth USD 23 billion in 201120112015. 2015 (relató (relatório de 22/04/2011) With the anticipated increase in hourly rates and flying hours, spending on offshore crew transport is forecast to grow by 40 per cent from 2010 to approximately USD 5.4 billion in 2016. Offshore helicopter supply has grown since 2003, and is estimated at 1,870 helicopters as of November 2011. Supply is expected to rise in the years to come, with the growth being mainly attributable to the additions of medium and large aircraft. Visible new orders for offshore helicopters have surpassed the previous peak in 2008, reaching 182 aircraft by November 2011. A shortage of qualified and experienced pilots and licensed helicopter engineers remains severe across the industry, causing constraints for offshore helicopter operations. Empresas de Transporte Aéreo Offshore Gráfico original retirado por compromisso de confidencialidade A função remunerada a bordo de aeronaves nacionais é privativa de CBA titulares de licenças específicas, emitidas pela Autoridade Aeronáutica e Art. 156, § 1º reservada a brasileiros natos ou naturalizados. Mercado Global Offshore: horas voadas Gráfico original retirado por restrições de confidencialidade Gráfico original retirado por restrições de confidencialidade Deficit de Pilotos Projeção do SNETA (AGO/10) Variação linear: Acréscimo de 13 helicópteros ao ano; Evasão de 5% da tripulação; Legislação trabalhista; Licenças; Mix ideal de tripulantes. Relação Piloto X Aeronave # de Pilotos por Aeronave: - 2 Comandantes (pelo menos), 1 por quinzena; 2 Co-pilotos, 1 por quinzena; 0,83 Piloto (Férias, Treinamento: 2 meses (2 quinz.) / Piloto); 5% Turnover Total = 5,075 Cada piloto 2 meses de afastamento por ano (férias, simulador, etc) Substituto para os 8 meses + 2 meses de afastamento do substituto por ano 10 meses / 12 = 0,83 por aeronave 4,83 + 5% = 5,07 pilotos por ANV OBS: He EMS 15 Pilotos / ANV Crescimento Estimado do Setor Offshore Grá Gráfico extraí extraído da apresentaç apresentação do E&PE&P-SERV/US SERV/US--CONT/ECIC sobre a projeç projeção de crescimento do setor aeroportuá aeroportuário da Petrobras (Nov/2011) Gráfico original retirado por restrições de confidencialidade Demanda projetada de acordo com a entrada em operação de sondas e unidades de produção (Plano de Negócios 2011-2015). Projeção otimizada da frota. Os valores reais podem ser maiores (indisponibilidades, backup, etc). Crescimento frota de 2011 a 2018: cerca de 90% Mudança no perfil da frota (maior número de helicópteros de grande porte). Deficit de Pilotos Situação em 2011 Qtd. de Aeronaves Qtd. de Pilotos Disponível Relação atual de Pilotos por Aeronave AEROLEO 19 92 4,84 96,33 BHS 33 158 4,79 167,31 LIDER 54 222 4,11 273,78 OMNI 39 186 4,77 197,73 SENIOR 14 70 5,00 70,98 159 728 4,58 806,13 EMPRESAS Total: Déficit considerando a relação recomendada de 5,075 pilotos por aeronave (2011): 2011: Petrobras afreta no País cerca de 60% dos helicópteros offshore Qtd. Recomendada (5,075 pilotos/aeronave) 78 Projeção até 2018: Petrobras: 190 he (60%) Total O&G: 317 he (100%) 1601 pilotos 1601 – 728 = 873 pilotos novos Deficit de Pilotos - agravamento Faixa Etária dos Comandantes (Indústria O&G no Brasil) Fonte: SNETA De 50 a 60 anos: 37% De 50 a 60 anos: 36% Déficit de Pilotos de Helicópteros Necessidade de capacitação de pilotos 2011-2018 Lacuna / Demanda de Pilotos 779 +76 pilotos Outras empresas (entre 2013 e 2018) Necessidade de +76 pilotos por ano 63 pilotos/ano – PB 13 pilotos/ano – outras 39 He PB 10 He Outras + 376 pilotos Petrobras (entre 2013 e 2018) 327 +51 pilotos Outras empresas + 198 pilotos Petrobras +249 pilotos 78 + 78 pilotos 2011 2012 Demanda Outras Operadoras de Petróleo Demanda Petrobras ... 2018 Total Requisitos Contratuais da Petrobras Tipo de Helicóptero Multimotor Grande Porte Multimotor-Médio e Pequeno Porte Monomotor PLAH Válida Válida PLAH Válida Válida PCH Válida Válida (2) 3.000 (3) 1.500 1.200 500 100 2.000 1.000 500 (6) 500 (6) 100 1.500 1.000 PCH Válida Válida PCH Válida Válida PCH (7) Válida Válida (2) 500 100 500 500 100 250 500 50 50 50 Qualificações do Comandante • Licenças • Habilitação Técnica de Tipo na aeronave contratada • Habilitação Técnica de Vôo por Instrumentos na aeronave contratada (1) Experiência (não inferior a) • Total de horas de vôo Requisitos de Experiência / Qualificações para Comandante e Co-Piloto (Apêndice B – Anexo I) • Total de horas de vôo em comando (4) • Total de horas de vôo no comando de aeronave multimotor (4) (5) • Total de horas de vôo em aeronave de complexidade similar (4) (5) • Total de horas de vôo em comando no tipo contratado (4) (6) 100 Qualificações do Co-Piloto • Licenças • Habilitação Técnica de Tipo na aeronave contratada • Habilitação Técnica de Vôo por Instrumentos na aeronave contratada (1) Experiência (não inferior a) • Total de horas de vôo • Total de horas de vôo em comando (4) • Total de horas de vôo em aeronave multimotora (4) • Total de horas de vôo no comando de aeronave multimotor (4) • Total de horas de vôo no tipo contratado (4) (6) Demais Qualificações de ambos, Comandante & Co-Piloto • Total de horas de vôo nos 90 dias precedentes (8) • Certificado de Capacidade Física (Certificado Médico) apropriado à Licença • Experiência recente em Vôos Noturnos nos 90 dias precedentes • CRM ou ADM, inicial/reciclagem (10) • Familiarização com materiais perigosos Mínimo de 50 horas em 90 dias, sendo pelo menos 10 horas no Tipo de Aeronave Válido para TODOS Mínimo de 3 ciclos (9) Anual A cada 2 anos (11) N/A Programa de Formação Abreviada Report Nº 390 July 2008 Programa estruturado, baseado em competências 14 Estágios Comandante após 4 anos Programa de Formação Abreviada “Released to line” 273 HV “CPL(H)” 150 HV “Line Flying under 50 HV supervision of LTC” Programa à partir 73 HV de PC(H) “Programa de Especialização Offshore” (ANAC – Petrobras – Prominp) PC(H) + 84 HV Prominp Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural Desde 2003, o Governo Federal vem implementando uma política de conteúdo local no setor de petróleo e gás natural com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços, em bases competitivas e sustentáveis, a fim de traduzir os investimentos do setor em geração de emprego e renda para o país. Conteúdo Local Parcela de participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços para um determinado empreendimento. ... Uma das principais rotas de atuação do Prominp diz respeito à Qualificação Profissional. Profissional Tendo em vista o aumento expressivo dos investimentos do setor de petróleo e gás natural nos últimos anos, vem crescendo também a necessidade de profissionais devidamente qualificados para atender as demandas geradas pelos empreendimentos previstos... previstos (http://www.prominp.com.br/) Progressão da capacitação profissional Nível de Qualificação Escolaridade + Experiência HGP Piloto Co-Piloto Comandante de HGPHGP-Helicó Helicóptero Grande Porte (mais de 3.000 HV) N6 Piloto em Comando (PLAH) N5 Multi Aeronave Engine Multimotor Horizonte 1 N4 Multimotor (Trein. Anual) Horizonte 3 IFR-H Habilitação de Voo por Instrumentos (helicóptero) PCH: Piloto Comercial de Helicóptero Curso Ab Initio Nível Médio + Aptidão Física IFR-H N3 Horizonte 2 N2 N1 Piloto de Linha Aérea Processo Seletivo Ensino mé médio Aptidão Fí Física PCH: AeB Ab Initio Curso inicial de Piloto sem Exp. PCH: Experiência A-CoCo-Piloto B-Piloto Curso IFRCurso Aeron. IFR-H Aeron. (intermediá (intermediário) Multimotor (Avanç (Avançado) t Proposta de solução do problema Horizonte III Solução Definitiva Horizonte I Centro de Formaç Formação de Pilotos Horizonte II Fomentar formação inicial (Ab Initio) PCH Solução Emergencial Pré-Requisito: PCH IFR-H + Multi-motor PLAH O&G Ab Initio até PLAH PCH Offshore Bolsa incentivo ANAC SAC, ANAC, Prominp, Petrobras, ANP, MME Instituição Federal de Ensino Ciências Aeronáuticas Formação Profissional em Aviação (ANAC: Define EAC 141) (financiamento de empresas aéreas) ANAC +Petrobras+Prominp PCH (Credenciamento EAC 141 ou CT 142) Ab Initio até PCH Horizonte 1 Horizonte 2 Horizonte 3 ANAC Especialização Offshore para Pilotos Comerciais de Helicópteros Projeto de Especialização de Pilotos de Helicópteros para Operações Offshore Reunião ANAC, PETROBRAS, PROMINP e ESCOLAS Rio de Janeiro, 23 de março de 2012 ROTEIRO • PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS (Marcos Martins /Petrobras): • Demanda; • Horizontes 1 e 2; • Horizonte 1 (Projeto de Especialização de Pilotos de Helicópteros para Operações Offshore); • PROMINP. • METODOLOGIA (Daniel Vieira e Eduardo Chaffin / ANAC): • • • • • Formação baseada em competências; Elaboração do perfil de saída e do currículo correspondente; Detalhamento do treinamento; Desenvolvimento de Instrução Suplementar (IS); Credenciamento das Escolas de Aviação Civil. OBJETIVO PROJETO DE ESPECIALIZAÇÃO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS PARA OPERAÇÕES OFFSHORE Qualificar pilotos comerciais de helicóptero, por meio de treinamento especializado e padronizado, para atuar em operações offshore. METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO DE INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR (IS) • Finalidade: Material de orientação para as escolas de aviação civil, visando uniformizar a implantação do curso: – Detalhamento do currículo mínimo – Orientação metodológica e recursos de instrução – Critérios de avaliação (teórica e prática) METODOLOGIA FORMAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS • Recomendações da OACI (Amd. 170 – Annex 1); • Aviação Civil Internacional: Austrália e Canadá; • Brasil: Ministério da Educação – Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN); • ANAC: formação de pilotos baseada em competências – – – – PP-A; PC-A; PP-H; e PC-H • OGP: Aircraft Management Guidelines – Report number 390 METODOLOGIA FORMAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS •Conceito de competência: Capacidade observável e mensurável de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (habilidades, conhecimentos e atitudes) necessários para exercer determinada tarefa ou atividade, com pertinência e eficácia em um dado padrão de desempenho. METODOLOGIA ELABORAÇÃO DO PERFIL DE SAÍDA E DO CURRÍCULO CORRESPONDENTE Horizonte 1 Perfil de entrada: • PC-H (100 h); • CMA 1ª Classe; • IFR teórico • Inglês*; • PLA – H teórico*. Perfil de saída: • PC-H (aprox. 200 h); • Habilitação IFR; • Habilitação tipo em anv. multi** • Inglês para aviação. METODOLOGIA ELABORAÇÃO DO PERFIL DE SAÍDA E DO CURRÍCULO CORRESPONDENTE Parte Teórica – 112 horas Componente Curricular Código Carga horária Fatores humanos na Aviação Civil FHA 16 horas Segurança de voo SEG 8 horas Transporte de Artigos Perigosos TAP 8 horas Inglês para Aviação ING 80 horas METODOLOGIA ELABORAÇÃO DO PERFIL DE SAÍDA E DO CURRÍCULO CORRESPONDENTE Fatores Humanos - CRM - Gestão da Fadiga - Gerenciamento de erros e ameaças (TEM) Artigos Perigosos - RBAC 175 / Doc 9284 - Identificação - Responsabilidades Segurança de voo - SGSO - SIPAER Inglês para aviação - Competência lexical - Leitura e interpretação - Compreensão auditiva -Produção oral (básica) METODOLOGIA NÍVEL DE ATUAÇÃO DO PILOTO ALUNO OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EXECUÇÃO ORIENTADA EXECUÇÃO SUPERVISIONADA EXECUÇÃO AUTÔNOMA CÓDIGO DO NÍVEL DESCRIÇÃO DA FORMA DE ATUAÇÃO DO PILOTO ALUNO EM CADA NÍVEL OBJETIVO ESPECÍFICO DO EXERCÍCIO (EXEMPLO) OP O aluno observa a demonstração da execução, pelo instrutor, do exercício ou de partes do mesmo e, à medida em que demonstra compreensão do observado, participa da execução do exercício, atuando em conjunto com o instrutor, até alcançar o objetivo específico do exercício neste nível, ou seja, até estar capacitado a atuar no nível EO. Executar ... sob orientação do instrutor (atuar no nível EO). EO O aluno executa o exercício sob orientação do instrutor, até alcançar o objetivo específico do exercício neste nível, ou seja, até estar capacitado a atuar no nível ES. Executar ... sob supervisão do instrutor (atuar no nível ES). ES O aluno executa o exercício sob supervisão do instrutor, até alcançar o objetivo específico do exercício neste nível, ou seja, até estar capacitado a atuar no nível EA. Executar ... com autonomia (atuar no nível EA). EA O aluno executa o exercício com autonomia, até alcançar o objetivo específico do exercício neste nível. Executar ... com autonomia, precisão e destreza, em/para/após voo solo. METODOLOGIA EXEMPLO – ESTÁGIO 1 Padrão do Estágio 1: Transição e Básico de Voo AERONAVE (MONOMOTORA) CHK Lições I-1 I-2 I-3 I-4 I-5 I-6 I-7 I-8 I-9 I-10X I-11S I-12X Duração (horas) 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 - - - - - - - - - - - - Nº de pousos Exercícios Equipagem Cheque Cheque Voo solo solo estagio DC DC DC DC DC DC DC DC DC x x x x x x x x x x x x Voo nivelado OP EO ES ES ES EA EA EA EA EA SL EA Subidas e descidas OP EO ES ES ES EA EA EA EA EA SL EA Curvas OP EO ES ES ES EA EA EA EA EA SL EA Decolagem vertical NA OP EO ES ES ES EA EA EA EA SL EA Pouso vertical NA OP EO ES ES ES EA EA EA EA SL EA Voo librado OP EO ES ES EA EA EA EA EA EA SL EA Briefing DC SOLO DC METODOLOGIA DETALHAMENTO DE MANOBRAS - EXEMPLO Voo nivelado (cruzeiro) – Objetivo: determinar a habilidade do piloto em estabilizar a aeronave em voo de cruzeiro conforme as especificações pré-estabelecidas e em cumprir com os procedimentos de rota requeridos. – Descrição: inicia-se quando a tripulação estabiliza a aeronave em uma determinada velocidade e altitude, seguindo uma direção estabelecida (planejada). – Critérios de desempenho: • • • • • Selecionar e utilizar as frequencias de comunicação adequadas; Selecionar e identificar os auxílios à navegação pertinentes; Executar a verificação do checklist relativo à fase do voo; Manter controle adequado da aeronave e o voo dentro das limitações operacionais; (...) METODOLOGIA DETALHAMENTO DO TREINAMENTO – PARTE PRÁTICA Por Marcos Martins FROTA DE HELICÓPTEROS HOMOLOGADOS PARA INSTRUÇÃO TOTAL - BRASIL 117 71* 69 68 3 Total de anv. Anv. em Situação Anv. com Motor a Anv. com Motor a Registradas para Regular Pistão Reação Instrução * 2 Aeronaves com Pedido de Reserva de Marcas Fonte: ANAC, atualizado em 29/12/2011 2 Monomotoras Multimotoras DISTRIBUIÇÃO DA FROTA POR FABRICANTE AERONAVES DE INSTRUÇÃO EM SITUAÇÃO REGULAR - BRASIL 2% 1% 1% 14% AGUSTA BELL HELICOPTER HELIBRAS ROBINSON HELICOPTER 82% Fonte: ANAC, atualizado em 29/12/2011 SCHWEIZER DISTRIBUIÇÃO DA FROTA POR MODELO DA AERONAVE AERONAVES DE INSTRUÇÃO EM SITUAÇÃO REGULAR - BRASIL 27 26 9 3 1 BELL 222 1 SCHWEIZER SCHWEIZER 269C 269C-1 Fonte: ANAC, atualizado em 29/12/2011 1 1 A109A HB-350B 1 R22 R22 ALPHA 1 R22 BETA R44 R44 II METODOLOGIA SELEÇÃO DAS ESCOLAS DE AVIAÇÃO CIVIL A Lei 8.666/93 prevê em seu artigo 25 que “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: ... II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei ...” “Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: ... VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;” Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados. [ Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 – Grifo nosso] METODOLOGIA CREDENCIAMENTO • “ teoria da inviabilidade de competição por contratação de todos¹ ” Conceito: A Administração Pública convoca todos os profissionais ou empresas de um determinado setor, dispondo-se a contratar a todos aqueles que manifestem interesse e que satisfaçam aos requisitos técnicos estabelecidos, tendo a Administração fixado o valor que se dispõe a pagar, os possíveis licitantes não competirão, no sentido estrito da palavra, uma vez que a todos aqueles que atenderem aos requisitos foi assegurada a contratação ².” [ ¹ SUNDFELD, Carlos Ari. Licitação e Contrato Administrativo. São Paulo: Malheiros, 1994. p. 42.] [ ² FERNANDES, J. U. Jacoby. Contratação Direta sem Licitação. Belo Horizonte: Fórum, 2009. p. 538.] METODOLOGIA CREDENCIAMENTO • “ uso da pré-qualificação” Aspectos fundamentais: 1. Que todos os selecionados sejam contratados – mesmo que demandados em quantidades diferentes; 2. Que exista impessoalidade na definição da demanda por contratado – a jurisprudência exclui a possibilidade da a Administração determinar a demanda por credenciado; 3. Que o objeto satisfaça o requerido em Edital; e 4. Que o preço de mercado seja razoavelmente uniforme. METODOLOGIA FLUXO DO CREDENCIAMENTO Edital de Credenciamento Recebimento e análise das propostas não Desclassificada Proposta aceita? sim Visita in loco Relatório de visita técnica não A comissão considera a entidade apta? sim Entidade credenciada não Sim, com pendência Solicita ajuste Ajuste realizado? sim METODOLOGIA REQUISITOS MÍNIMOS PARA ESCOLAS • Homologadas de acordo com RBHA 141 e/ou 142 (Escolas e Centros de Treinamento); • Cumprir os Requisitos do RBAC 141 (Edital); • Aeronaves – PRI • 2 anv. Monomotoras (IFR sob capota); • 1 anv. Bimotora (full IFR). METODOLOGIA REQUISITOS MÍNIMOS PARA ESCOLAS • Plano de Negócios: • Leasing, arrendamento • Simulador • Manual de Instruções e Procedimentos - MIP: • Programa de treinamento (aeronaves, material didático, instalações, etc.) • RH envolvidos (instrutores, diretores, etc.) • Sistema de Garantia da Qualidade • Registro de instrução (rastreabilidade) METODOLOGIA REQUISITOS MÍNIMOS PARA ESCOLAS - RH • Além de instrutores qualificados (teórica e prática): • um coordenador de instrução de voo • um assistente do coordenador de instrução de voo (quando necessário) • um coordenador de instrução teórica • um assistente de instrução teórica (quando necessário • um gestor responsável • gerente da qualidade • um pedagogo • um gerente de segurança operacional