Applicability of amnioinfusion to oligodramnios Resumo A aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia tem sido relatada por diversos autores, entretanto, suas indicações são controversas. Sabe-se que a adequada quantidade de líquido na cavidade amniótica é essencial para o desenvolvimento fetal. A oligodramnia ocasiona hipoplasia pulmonar e déficit no desenvolvimento fetal. Neste particular, a amnioinfusão poderia melhorar o prognóstico materno-fetal. Entretanto, este procedimento está associado a: corioamnionite, descolamento prematuro de placenta e parto pré-termo. A amnioinfusão tem importância na realização de exames ultra-sonográficos, por permitir melhor visibilização das estruturas do feto durante o exame ultra-sonográfico, facilitando o diagnóstico de malformações fetais. Os autores fazem atualização sobre a aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia. AT U A L I Z A Ç Ã O Aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia Antonio Gadelha da Costa 1,2 Patricia Spara Gadelha 1,2 Palavras-chave Líquido amniótico Líquido Amniótico/ultra-sonografia Oligodrâmnio Key words Amnioinfusion Amniotic fluid Oligohydramnios Abstract The applicability of amnioinfusion in cases of oligohydramnios has been reported by several authors; nevertheless, its indications are controversial. It is known that an adequate quantity of fluid in the amniotic cavity is essential for fetal development. In this respect, amnioinfusion could improve maternal-fetal prognosis. However, this procedure is associated with chorioamnionitis, prematurely detached placenta and premature delivery. Amnioinfusion is important for the execution of ultrasonography exam as it provides a better visualization of fetal structures, thus facilitating the diagnosis of fetal malformations. The authors present an updated survey on the applicability of amnioinfusion to oligohydramnios. 1 2 Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Spectro Imagem – Clínica de Ultra-sonografia e Diagnóstico por Imagem de Campina Grande FEMINA | Outubro 2007 | vol 35 | nº 10 671 Aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia Introdução O líquido amniótico é de extrema importância para o adequado crescimento e desenvolvimento fetal, oferecendo ao feto ambiente para mover-se, ser protegido e manter a temperatura. Tem importante função no desenvolvimento fetal e, no primeiro trimestre da gestação, evita aderências entre o âmnio e a superfície do embrião, impedindo anomalias fetais (Kos et al., 2002). A origem e produção do líquido amniótico variam conforme a idade gestacional e dependem das trocas que envolvem o feto, a placenta, as membranas e o organismo materno. As alterações no volume do líquido amniótico, durante toda a gestação, requerem cuidadosas avaliações no binômio materno-fetal (Ott, 2005). No início da gestação, a produção de líquido amniótico é feita pela passagem passiva de líquidos pela membrana amniótica, seguindo gradiente osmótico. O processo de filtração glomerular começa na 10ª. à 11ª. semanas de gestação, época em que já se pode encontrar urina no espaço amniótico. Na segunda metade da gestação, a produção urinária é o fator mais importante na produção do líquido amniótico. Outras estruturas fetais que contribuem na sua formação são o trato respiratório, a face fetal da placenta, o trato gastrintestinal e o cordão umbilical (Yamamoto & Miyadahira, 1993; Luzi et al., 1996). A oligodramnia A diminuição de líquido na cavidade amniótica constitui o oligoidrâmnio e este tem sido associado a mau prognóstico fetal, especialmente quando diagnosticado no segundo e terceiro trimestres da gestação. A prevalência da oligodramnia é extremamente variável devido estar relacionada à população estudada e ao método empregado para o diagnóstico. Incide em 0,5 a 5% das gestações (Nomura et al., 2002) e, quando presente, ocasiona agravamento do prognóstico neonatal (Locatelli et al., 2006). A oligodramnia tem sido associada a várias causas e, entre as principais, podem-se citar malformações do trato urinário fetal, cromossomopatias e uso de drogas. Entretanto, a maioria dos casos de oligodramnia é devida à rotura prematura de membranas. Gestações com oligodrâmnio estão freqüentemente associadas a parto pré-termo e restrição de crescimento intra-uterino. Na presença de oligodramnia, a sobrevivência neonatal está condicionada à presença ou ausência de hipoplasia pulmonar, que incide em 13 a 21% dos casos de oligoâmnio. Além disso, ocorre agravamento do prognóstico neonatal quando há oligodramnia grave (Volante et al., 2004). 672 FEMINA | Outubro 2007 | vol 35 | nº 10 Estudos utilizando a dopplervelocimetria têm mostrado que a filtração glomerular está diretamente relacionada ao fluxo sangüíneo renal e que nos estados de hipóxia fetal há diminuição na produção de líquido amniótico devido ao fato de haver redistribuição do fluxo sangüíneo para o cérebro, coração, fígado e adrenais, com diminuição da perfusão renal e conseqüente diminuição na produção de urina fetal, ocasionando oligodramnia (Luzi et al., 1996). Métodos de avaliação na oligodramnia O melhor método para avaliar a presença de oligoidrâmnio é a ultra-sonografia e para o diagnóstico têm-se utilizado várias técnicas. Entre elas, pode-se relatar a técnica de Manning et al. (1981), que caracteriza oligodramnia quando o diâmetro vertical do maior bolsão é menor que 1 cm. Phelan et al. (1987ª) relataram a técnica de aferição do líquido amniótico em quatro quadrantes, o que denominaram de índice de líquido amniótico (ILA). Para a obtenção dos quatro quadrantes, esses autores preconizaram a divisão do abdome materno por linha imaginária, tomando por base a linha nigrans como eixo longitudinal e a cicatriz umbilical como ponto de referência para o eixo transversal. Os resultados eram obtidos pela soma do diâmetro vertical do maior bolsão em cada um dos quatro quadrantes. Baseado nas observações de Phelan et al. (1987b), o índice de líquido amniótico apresenta aumento progressivo de 11 a 26 semanas de gestação. O valor do mesmo após 26 semanas é 16.2 +/- 5.3 cm, permanecendo neste número até o termo e diminuindo após 38 semanas de gestação (Phelan et al., 1987b). Entre 36 e 42 semanas, o índice de líquido amniótico normal é de 12.9 +/- 4.6 cm. (Phelan et al., 1987a). Rutherford et al. (1987) classificaram o índice de líquido amniótico como oligodramnia, quando os valores são abaixo de 5,0 cm. Entre 5,1 cm e 8,0 cm, o índice é classificado como diminuído. Esses autores observaram que a oligoidramnia estava relacionada a 30% de fetos não reativos e 44% de desacelerações da freqüência cardíaca fetal à cardiotocografia basal. Por outro lado, o índice de líquido amniótico entre 5,1 cm e 8,0 cm, classificado como diminuído, estava relacionado a 19% de fetos não reativos e 25% de ocorrência de desacelerações da freqüência cardíaca fetal (Rutherford et al., 1987). Os métodos de Phelan et al. (1987ª) e Rutherford et al. (1987) passaram a ser os mais utilizados para quantificar o líquido amniótico. Molinari et al. (1998), procurando correlacionar a variabilidade inter e intra-observador com a medida do líquido amniótico, utilizando os Aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia critérios propostos por Phelan et al. (1987a), avaliaram 80 pacientes e observaram variabilidade interobservador e intra-observador não significante, conferindo adequada aplicabilidade deste método na avaliação da oligodramnia. A amnioinfusão Inicialmente, a amnioinfusão foi utilizada para fins terapêuticos, principalmente em casos de aborto e óbito fetal (Jonas; Slate, 1966). A primeira publicação sobre a amnioinfusão aplicada aos casos de oligodramnia foi feita em 1983 por Miyazaki e Taylor, quando introduziram solução salina intra-útero em pacientes com diagnóstico de oligodrâmnio, apresentando alterações na variabilidade e desacelerações cardíacas fetais, não corrigidas por métodos até então utilizados, como o decúbito lateral esquerdo e a administração de oxigênio. A amnioinfusão passou a ser motivo de vários trabalhos na obstetrícia, tendo sido relacionada à redução nos índices de cesarianas (Mino et al., 1999), ao diagnóstico ultra-sonográfico de malformações fetais (Pryde et al., 2000), diluição de mecônio e, conseqüentemente, melhoria no prognóstico neonatal (Puertas et al., 2001), ao período de latência em pacientes com rotura prematura de membranas (Tranquilli et al., 2005) e às alterações na variabilidade e desacelerações cardíacas fetais observadas durante o trabalho de parto (Puertas et al., 2006). As vias de acesso para a realização da amnioinfusão podem ser tanto a via abdominal como a transcervical. A via transcervical foi relatada como a mais importante delas com fins terapêuticos e profiláticos (Cecatti et al., 1999). Ess técnica foi desenvolvida com a utilização de sonda de Foley ou de cateter de pressão intra-uterina durante o trabalho de parto, pelo qual se introduzia 10 a 15 ml/min de soro fisiológico morno a 0,9% (Cecatti et al., 1999). Esses mesmos autores enfatizaram a via abdominal com fins diagnósticos, cuja técnica consiste na punção de agulha orientada pela ultra-sonografia e infusão de solução salina pré-aquecida na velocidade de infusão de 10 a 25 ml/min até o total de 600 ml, dependendo da idade gestacional. Aplicabilidade da amnioinfusão Mino et al. (1999) empregaram a amnioinfusão intraparto em 200 gestantes a termo com perda de líquido amniótico devida à rotura prematura de membranas e observaram que a amnioinfusão reduziu a ocorrência de alterações da freqüência cardíaca fetal, diminuiu a incidência de cesarianas e melhorou o equilíbrio ácido-básico fetal. Em 2001, Puertas et al. publicaram estudo sobre a utilidade da amnioinfusão na presença de mecônio no líquido amniótico. Esse estudo verificou que, quando há mecônio no líquido amniótico acima de 15%, a aplicabilidade da amnioinfusão diminui o índice de cesarianas de 22,2 para 2,5%, devido à redução de fetos com sofrimento fetal. Em gestantes com quantidade de líquido amniótico menor ou igual a 15%, a utilidade da amnioinfusão reduziu o líquido amniótico abaixo das cordas vocais dos recémnascidos de 25,9 para 6,4%. Em contraposição, Klingner e Kruse (1999) relataram que não há evidência de que a amnioinfusão deva ser utilizada em todas as gestações complicadas por mecônio, salientando que a síndrome de aspiração de mecônio pode ser evitada pela aspiração da faringe no período expulsivo antes da saída das espáduas e por aspiração da traquéia após a expulsão fetal. Nesse contexto, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2006) referencia que a amnioinfusão não previne a síndrome da aspiração de mecônio, tendo em vista que pode existir mecônio na traquéia e nos brônquios dos fetos antes do parto e da introdução de líquido amniótico na cavidade uterina. No entanto, esse trabalho relata que a amnioinfusão permanece sendo técnica adequada no tratamento de desacelerações variáveis, diante de mecônio no líquido amniótico. Tan et al. (2003) utilizaram a amnioinfusão para testar a hipótese de que esse procedimento traz benefícios para gestantes com rotura prematura de membranas no segundo trimestre. Das 19 gestantes com confirmação de rotura prematura de membranas, 3/4 não retiveram o líquido infundido, não sendo a amnioinfusão, nestas pacientes, adequada para melhoria no prognóstico materno-fetal. Entretanto, em 75% das gestantes que retiveram o fluido durante a amnioinfusão seriada, houve prolongamento da gestação com redução de hipoplasia pulmonar. Melhor prognóstico perinatal foi observado por Vergani et al. (2004) em fetos de gestantes que foram submetidas à amnioinfusão seriada e retiveram o fluido infundido do que naquelas em que o líquido foi eliminado. As gestações abaixo de 26 semanas com rotura pré-termo de membranas nas quais a amnioinfusão teve sucesso tiveram melhor desenvolvimento pulmonar e cerebral fetal do que aquelas em que houve persistência da oligodramnia. Nesse sentido, Locatelli et al. (2006) descrevem ser a amnioinfusão seriada, em pacientes com oligodramnia, preditor independente de sobrevida perinatal. FEMINA | Outubro 2007 | vol 35 | nº 10 673 Aplicabilidade da amnioinfusão na oligodramnia Tranquilli et al. (2005) avaliaram, em estudo randomizado, gestantes com rotura prematura de membranas com idade gestacional entre 24 e 32 semanas e seis dias, submetidas à amnioinfusão por via abdominal. Observaram que o período de latência foi maior no grupo no qual foi utilizado a amnioinfusão, quando comparado com o grupo-controle. Além disso, no grupo em que se realizou amnioinfusão, houve redução da incidência de hipoplasia pulmonar. Em estudo clínico randomizado, Puertas et al. (2006) descreveram que a amnioinfusão realizada pela via transcervical durante o trabalho de parto associou-se à melhoria dos resultados perinatais. Nas pacientes que foram submetidas ao procedimento, houve menor incidência de desacelerações variáveis e, portanto, redução de intervenções obstétricas decorrentes de alterações da freqüência cardíaca fetal. Além disso, os valores de pH no momento do parto foram superiores nos fetos das pacientes tratadas em relação ao grupo-controle. Como método propedêutico, a amnioinfusão tem importância nos casos de oligoidramnia, por permitir melhor visibilização das estruturas fetais durante o exame ultra-songráfico e facilitar o diagnóstico de malformações. Esse método auxilia no diagnóstico do oligoidrâmnio, além de permitir avaliação do prognóstico fetal, uma vez que define a conduta terapêutica. Pryde et al. (2000) mostraram que, nos casos de oligoidramnia, a visibilização das estruturas fetais com a amnioinfusão melhorou significantemente e que a identificação de outras anomalias fetais em fetos com uropatia obstrutiva aumentou de 50,9 para 76,7%. Apesar destes resultados positivos, a amnioinfusão seriada está associada a corioamnionite e descolamento prematuro de placenta, aumentando a incidência de parto pré-termo (Tan et al., 2003). Em seu estudo, Leite et al. (2002) registraram que a rotura prematura de membranas foi a complicação mais freqüente do procedimento. Dessa forma, deve ser realizada exclusivamente por profissionais treinados. Considerações finais Frente aos relatos apresentados, a amnioinfusão reduz o risco de hipoplasia pulmonar nas pacientes em que o fluido infundido é retido. Entretanto, esse procedimento está relacionado à corioamnionite e descolamento prematuro de placenta, aumentando a incidência de parto pré-termo e morte perinatal. Portanto, as indicações terapêuticas e profiláticas da amnioinfusão preconizada por vários autores são controversas e discutíveis de serem aplicadas. Entende-se que, na atualidade, a única aplicabilidade da amnioinfusão é permitir melhor visibilização das estruturas do feto durante o exame ultra-sonográfico, facilitando o diagnóstico de malformações fetais. Leituras suplementares 1. ACOG Committee Obstetric Practice. ACOG Committee Opinion Number 346, October 2006: amnioninfusion does not prevent meconium aspiration syndrome. 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