5860 Trabalho 1648 - 1/2 USO DE SOLUÇÃO SALINA 0,9% SOB PRESSÃO NA MANUTENÇÃO DA PERMEABILIDADE DO CATETER DE DUPLA LUZ EM HEMODIÁLISE. Oliveira, Jacqueline R1 Introdução: A pesquisa exigiu discorrer primeiro, sobre os conceitos básicos que antecedem a conduta em relação ao tratamento, como, os aspectos históricos da evolução científica, definições, caracterização clínica, aspectos relacionados ao tratamento e prognóstico da patologia para então, entrar nas questões relacionadas à manutenção dos acessos temporários. Objetivo: O estudo procurou testar a viabilidade da solução salina 0,9%, sob pressão na manutenção do cateter de dupla luz em pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica que necessitavam de hemodiálise. Metodologia: O trabalho desenvolveu-se à luz da pesquisa experimental, em uma Unidade de Diálise de um hospital de grande porte, em São Paulo no período de três meses. Resultados: Foram estudados vinte pacientes, sendo 60% homens e 40% mulheres. A idade desses pacientes variou de 14 a 87 anos. A veia jugular foi utilizada como via de acesso na maioria dos casos. Houve pequena preferência pela cateterização da veia subclávia devido aos riscos apresentados nesse procedimento. Os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que tiveram seus catéteres mantidos com solução salina 0,9% sob pressão, considerados como grupo teste (S), representando 57,1% e aqueles mantidos com heparina sódica, grupo controle (H), contando com uma amostra de 42,9%. Os catéteres do grupo S eram perfundidos diariamente com solução salina e, os mantidos com heparina sódica, manipulados nos dias das sessões de hemodiálise. Para testar a permeabilidade do cateter foi preciso avaliar a ocorrência de coágulos ao longo dos dias, analisar se esses coágulos interferiam na qualidade do fluxo de aspiração e infusão e registrar a incidência de obstrução. Foram realizados 306 curativos com duração média de 40 min. Constatou-se que os coágulos formavam-se nos dois grupos e variavam desde muito pequenos (+/- 1 mm) a grandes (+/- 8 mm). Não foram observadas diferenças significativas entre S e H em relação à presença de coágulos e _________________________ Enfermeira, especialista em Nefrologia pela Universidade São Paulo (USP), Coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Município de Governador Mangabeira, professora da Faculdade Adventista da Bahia. 1 ___________________________________________-[Digite texto] 5861 Trabalho 1648 - 2/2 qualidade de fluxo de aspiração. Houve apenas uma obstrução de cateter, que ocorreu no grupo H. O paciente vinha apresentando frequente coagulação do filtro capilar, indicando uma possível alteração de seus níveis de coagulação. Conclusão: Portanto, o estudo permite dizer que é possível manter os catéteres venosos centrais de dupla luz permeáveis usando a solução salina 0,9% sob pressão, desde que, seja feita a troca da solução num período de 24 horas e utilizando técnicas assépticas. Descritores: Cateter de Dupla Luz, Solução Salina 0,9%, Heparina Sódica. Referências Bibliográficas: DAUGIRDAS, J.T.e ING, T.S. Manual de Diálise. 3ª ed. Rio de Janeiro, Medsi, 1991, cap. 5, p. 57-69: Previsão de hemodiálise aguda. D’AVILLA, D.O. Métodos de depuração extra-renal. In: RIELLA, M.C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 2ª ed. Rio de Janeiro, Guanabarakoogan, 1988, cap.20, p.314-27. MANFRO, R.C; NADER, M.A.K; THOMÉ, F.S. e GONÇALVES, F.S. Procedimentos em nefrologia. In: BARROS, E.; MANFRO, R; THOMÉ, F.e GONÇALVES, L.F. Nefrologia – rotinas, diagnósticos e tratamento. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994, cap.15, p. 172-85. MASSOLA, V.C. Métodos dialíticos. In: CRUA, J.; PRAXEDES, J.N. e CRUZ, H.M.M. Nefrologia. São Paulo, Sarvier, 1995, cap.18, p. 201-26. RAJA, R.M. Acesso vascular para hemodiálise. In: DAUGIRDAS, J.T.e ING, T.S. Manual de Diálise. 3ª ed. Rio de Janeiro, Medsi, 1991, cap4, p. 38-56. E[Digite o nome da empresa] | Erro! Nenhum texto com o estilo especificado 2 foi encontrado no documento.