Grupo Hospitalar Conceição - GHC
Hospital Nossa Senhora da Conceição
Procedimento Operacional Padrão – POP
Enfermagem
Unidade: Assistencial
Tarefa:
Salinização de acesso venoso periférico (AVP)
Número: 09
Data: 03/2010
Responsável: Equipe de Enfermagem
Revisão: 12/2013
Conceito: É a prática de irrigação sob pressão positiva em períodos regulares dos dispositivos
vasculares periféricos com solução salina.
Local: Na unidade de atendimento ao paciente.
Registro da Tarefa: No prontuário do paciente e na planilha de registro de enfermagem.
Material Necessário:
- Seringa 3 ml;
- Agulha 25x8mm;
- Flaconete de 10ml de soro fisiológico 0,9%;
- Bandeja;
- Pacote de gaze estéril;
- Álcool 70°GL;
- Clorexidina alcoólica 0,5%
- Luvas de procedimento.
Descrição das Atividades:
- Higienizar as mãos;
- Realizar desinfecção com álcool 70°GL no flaconete de Soro Fisiológico 0,9%;
- Aspirar 3 ml de SF 0,9%, utilizando uma seringa de 3 ml;
- Reunir material necessário na bandeja;
- Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado, conferindo a identificação da pulseira,
com o nome do paciente;
- Higienizar as mãos;
- Colocar luvas de procedimentos;
- Realizar desinfecção da parte externa da dânula ou conexão com clorexidina alcoólica 0,5% por
meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, utilizando gaze estéril;
- Testar permeabilidade do acesso venoso periférico, aspirando pelo menos 0,5ml de sangue em
fluxo livre;
- Administrar 3 ml de soro fisiológico 0.9% antes e após administração de cada medicação;
- Aplicar a técnica de pressão positiva: clampear o infusor e/ou fechar conexão antes do término da
solução e antes de retirar a seringa para evitar o refluxo de sangue para dentro da luz do AVP,
evitando a coagulação do cateter;
- Manter a unidade em ordem, descartando o material conforme rotina;
- Retirar as luvas e desprezá-las no lixo contaminado;
- Higienizar as mãos;
- Registrar procedimento no prontuário e na planilha dos registros de enfermagem.
Observações:
- Observar o local de inserção do cateter venoso periférico quanto à presença de sinais flogísticos e
comunicar o enfermeiro;
- O enfermeiro deve evoluir no prontuário do paciente qualquer evidência de infecção no óstio do
cateter;
- A salinização deverá ser realizada a cada 6h e sempre que o dispositivo for utilizado;
- O objetivo de lavar o cateter com SF 0,9%, entre a administração de cada solução e/ou medicação,
é de reduzir o risco de incompatibilidade;
- Em caso de resistência, não forçar a injeção da solução salina no cateter;
- O dispositivo de punção venosa periférica deve ser trocado a cada 96 horas, desde que essa troca
não seja necessária antes disso;
- As tampas das conexões (código GHC 5735, grupo 30 ) e protetores de equipos (código GHC
11955, grupo 30) devem ser trocados a cada uso;
- Deve-se utilizar o flaconete de 10 ml de soro fisiológico 0,9%;
- O volume utilizado em cada salinização devem ser registrado em pacientes com controle de
balanço hídrico.
Resultado esperado:
Manter a permeabilidade, garantir a infusão de todo o medicamento que possa ter ficado no sistema,
evitar o retorno sanguíneo e prevenir complicações decorrentes da incompatibilidade de
medicamentos e soluções.
Ações Corretivas:
Aplicação do POP e treinamento da equipe.
Referências:
1.Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção de Corrente Sanguínea: orientações para prevenção de
Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Setembro, 2010.
2.BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico Cirúrgica. 11ª ed. Guanabara
Koogan: Rio de Janeiro, 2009.
3.OLIVEIRA, F. T.; SILVA, L. D. O uso da solução salina par a manutenção de acessos venosos em adultos:
uma revisão. Brasília: Rev. Bras. Enferm. Vol. 59 no. 6., 2006. disponível em :
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=
LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=480314&indexSearch=ID.
4.OLIVEIRA, F. T.; SILVA, L. D. Recomendações para o uso de solução salina 0,9% em cateteres venosos
periféricos. Enfermeria Global. Nº 11, Novembro 2007.
Elaborado por: Thaís Góes, Melissa Boucinha, Maria Cristina Rocha, Cristina Bernadon, Helenita Boeck, Maria Salette Verdi da
Silva, Graziella Baiocco, Camila Borba, Rosaura Bordinhão, Roberta Frantz de Almeida e Marcela Pacheco.
Revisado e aprovado pela CSSE/HNSC: Helenita Boeck, Maria Salette Verdi da Silva, Graziella Baiocco, Camila Borba, Rosaura
Bordinhão, Roberta Frantz de Almeida, Christian Negeliskii e Marcela Pacheco.
Revisado e aprovado pelo CIH: Rosaura Bordinhão. Roberta Frantz de Almeida
Revisado, aprovado e divulgado pelo RTE/HNSC: Judit Hoppe
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Salinização de Acesso Venoso Periférico (AVP)