22 DE FEVEREIRO – FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO
Entrevista pela Rede Século 21
A Cátedra de São Pedro era comemorada em duas datas, que marcaram as mais importantes etapas da missão
deixada ao apóstolo pelo próprio Jesus. A primeira, em 18 de janeiro se comemorava a sua posse em Roma, a
segunda, em 22 de fevereiro, marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia, onde Pedro foi o primeiro bispo.
Por se tratar de uma das mais expressivas datas da Igreja o martirológio decidiu unificar os dois dias e festejar
apenas o dia 22 de fevereiro, que é a mesma data do livro "Dispositio Martyrum", único motivo da escolha para a
celebração.
A Cátedra de Pedro ou Cadeira de São Pedro (em latim Cathedra Petri) é uma relíquia católica, conservada na
Basílica de São Pedro em Roma, dentro de um compartimento de bronze, dourado, projetado e construído por Gian
Lorenzo Bernini entre 1647 e 1653, que possuí a forma de uma cadeira de espaldar alto.
A cadeira de um bispo ou outra autoridade religiosa, especialmente se dentro de uma catedral, é chamada cátedra
(cathedra do latim) e esta concretamente é a que está na Basílica de São Pedro e que tem sido utilizada pelos papas
como trono para o seu exercício de autoridade máxima e “ex cathedra”.
Alguns historiadores afirmam que foi utilizado pelo próprio São Pedro, outros porém, afirmam que na realidade ela
foi um presente de Carlos II de França ao Papa Adriano II em 875. O certo é que existe uma inscrição muito mais
antiga, datada de 370, atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil dentro do Vaticano e que
houve festas em sua honra anteriores a essa data.
Sentado em uma simples cadeira de carvalho, São Pedro presidia as reuniões da primitiva Igreja. Ao longo dos
séculos, essa preciosa relíquia foi crescendo em valor e significado.
Nenhum transeunte parecia dar qualquer atenção àquele judeu de aspecto grave que subia com passo firme uma
Rua do Monte Aventino, em Roma, no ano 54 da Era Cristã.
Entretanto, poucos séculos depois, de todas as partes do mundo acorreriam a essa cidade imperadores, reis,
príncipes, potentados e, sobretudo, multidões incontáveis de fiéis para oscular os pés de uma imagem de bronze
desse varão até então desconhecido e quase desprezado pela Roma pagã. Pois fora a ele que o próprio Deus dissera:
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“Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt
16,19). Sim, era o Apóstolo Pedro que retornava à Capital do Império para ali estabelecer o governo supremo da
Santa Igreja.
“Saudai Prisca e Áquila”
Provavelmente o acompanhavam alguns cristãos, entre os quais Áquila e sua esposa Prisca, batizados por ele poucos
anos antes. Na Epístola aos Romanos, São Paulo faz a este casal a seguinte referência altamente elogiosa: “Saudai
Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus; pela minha vida eles expuseram as suas cabeças. E isso lhes
agradeço, não só eu, mas também todas as igrejas dos gentios. Saudai também a comunidade que se reúne em sua
casa” (Rom 16,3-5).
Irrigada pelo sangue dos primeiros mártires, a evangelização deitava fundas raízes nas almas e se difundia
rapidamente por todo o orbe. Mas não existiam ainda edifícios sagrados para a celebração do culto divino, de modo
que esta se fazia em residências particulares.
Assim, Áquila e Prisca tiveram o privilégio incomparável de acolher em seu lar a comunidade cristã. Ali São Pedro
pregava, instruía, celebrava a Eucaristia. Dessa modesta casa governava ele a Igreja, por toda parte florescente,
apesar dos obstáculos levantados pelos inimigos da Luz.
Era uma cadeira simples, de carvalho
Tomada de enlevo e veneração pelo Príncipe dos Apóstolos, Prisca reservou para uso exclusivo dele a melhor cadeira
da casa. Nela sentava-se o Santo para presidir as reuniões da comunidade. Após a morte do Apóstolo, essa cadeira
tornou-se objeto de especial veneração dos cristãos, como preciosa evocação do seu ensinamento. Passaram logo a
denominá-la de “cátedra”, termo grego que designa a cadeira alta dos professores, símbolo do magistério. Era
primitivamente uma peça bem simples, de carvalho. No correr do tempo, algumas partes deterioradas foram
restauradas ou reforçadas com madeira de acácia. Por fim, foi ornada com altos-relevos de marfim, representando
diferentes temas profanos.
Um altar-relicário
Há testemunhos e documentos suficientes para acompanhar sua história desde fins do século II até nossos dias.
Tertuliano e São Cipriano atestam que em seu tempo (fim do séc. II e início do séc. III) essa cátedra era conservada
em Roma como símbolo da Primazia dos Bispos da urbe imperial. Por volta do século IV, colocada no batistério da
Basílica de São Pedro, era exposta à veneração dos fiéis nos dias 18 de janeiro e 22 de fevereiro. Durante toda a
Idade Média ela foi conservada na Basílica do Vaticano, sendo usada para a entronização do Soberano Pontífice.
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Em 1657 o Papa Alexandre VII encomendou ao escultor e arquiteto Bernini um monumento para exaltar tão preciosa
relíquia. Empenhando todo o seu gênio, construiu ele o magnífico Altar da Cátedra de São Pedro, considerado por
muitos sua obra-prima.
Nesse altar cheio de simbolismo, o mármore da Aquitânia e o jaspe da Sicília, sobre os quais se apoia o monumento,
representam a solidez e a nobreza dos fundamentos da Igreja. As quatro gigantescas estátuas que sustentam a
cátedra – representando Santo Ambrósio, Santo Agostinho, Santo Atanásio e São João Crisóstomo, Padres da Igreja
Latina e da Grega – recordam a universalidade da Igreja e a coerência entre o ensinamento dos teólogos e a doutrina
dos Apóstolos. No centro do altar foi colocada em 1666 a cátedra de bronze dourado dentro da qual se encerra,
como num relicário, a bimilenar cadeira de São Pedro.
Símbolo da Infalibilidade papal
Nos documentos eclesiásticos, a expressão Cátedra de Pedro tem o mesmo significado de Trono de São Pedro, Sólio
Pontifício, Sede Apostólica. Num sentido figurativo, equipara-se ela a Papado e até mesmo a Igreja Católica.
Afirmaram os Padres do IV Concílio de Constantinopla (ano 859): “A Religião católica sempre se conservou inviolável
na Sé Apostólica (…) Nós esperamos conseguir manter-nos unidos a esta Sé Apostólica sobre a qual repousa a
verdadeira e perfeita solidez da Religião cristã”.
Nessa mesma época o Papa São Nicolau I pôde com inteira razão sustentar que “nos concílios não se reconheceu
como válido e com força de lei senão aquilo que foi ratificado pela Sede de São Pedro, não tendo sido tomado em
consideração aquilo que ela recusou”.
Em uma de suas cartas, São Bernardo usa a expressão “Santa Sé Apostólica” para se referir à pessoa do Papa e
afirma que a infalibilidade é privilégio “da Sé Apostólica”.
Após a solene definição do dogma da Infalibilidade papal no Concílio Vaticano I, todos os católicos, eclesiásticos ou
leigos, são unânimes em proclamar que o Papa é e sempre será isento de erro em matéria de fé e de moral, de
acordo com as palavras de Jesus ao Príncipe dos Apóstolos: “Eu roguei por ti a fim de que não desfaleças; e tu, por
tua vez, confirma teus irmãos” (Lc 22,32).
A Cátedra de Pedro é, o mais eloquente símbolo dessa Infalibilidade, do Papado, da pessoa do Papa e da própria
Santa Igreja de Cristo. Mais ainda, pois na Exortação Apostólica Pastores Gregis, Sua Santidade João Paulo II afirma
que nela se encontra “o princípio perpétuo e visível, bem como o fundamento da unidade da fé e da comunhão”.
A Infalibilidade é o poder que o Papa tem de proclamar solenemente, verdades de fé e moral, em nome da Igreja. O
Papa não inventa um dogma, ele declara solenemente como verdade de fé aquilo que a Igreja (hierarquia e povo de
Deus) já acredita, mas não tinha sido ainda necessário definir.
Recordando a celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II e dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica,
lembramos que o documento do Concílio, a Constituição Dogmática Lumen Gentium (Luz dos Povos), esclarece de
forma concisa o conceito da infalibilidade (cf. LG 12,25). Significado também explicado, de forma resumida, no
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica: "A infalibilidade se exerce quando o Romano Pontífice, em virtude da
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sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio Episcopal em comunhão com o Papa, sobretudo reunido
num Concílio Ecumênico, proclamam com ato definitivo uma doutrina referente à fé ou à moral, e também quando o
Papa e os bispos, em seu Magistério ordinário concordam em propor uma doutrina como definida. A esses
ensinamentos todo fiel deve aderir com o obséquio da fé" (cf. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, nº. 185).
Também o documento conciliar "Lumen Gentium" que diz: "a infalibilidade, de que o Divino Redentor dotou a sua
Igreja, quando define a doutrina de fé e costumes, abrange o depósito da revelação que deve ser guardado com zelo
e exposto com fidelidade. O Romano Pontífice, cabeça do colégio episcopal, goza desta infalibilidade em virtude do
seu ofício, quando define uma doutrina de fé ou de costumes, como supremo Pastor e Doutor de todos os cristãos,
confirmando na fé os seus irmãos" (cf. LG 22,32).
Desde a fundação da Igreja católica, houve 13 definições ex cathedra, isto é, sentenças solenes, através das quais os
papas dispuseram sobre questões de fé ou de moral. A propósito, é bom que se diga: a infalibilidade do papa se
circunscreve aos assuntos relativos ao credo ou aos costumes. Quando Pio IX, no século XIX, declarou solenemente
que nossa Senhora foi concebida sem a mancha do pecado original, ensinou de forma infalível e este ensinamento
tem de ser crido com fé divina e católica, ou seja, como um item da revelação de Deus. O modo peculiar,
maravilhoso e miraculoso como se deu a concepção de santa Maria encontra-se indiretamente relatado quer na
tradição sagrada quer na escritura sagrada. O papa apenas referendou uma verdade objeto da revelação divina.
Para que uma proposição do pontífice romano frua de autoridade de sentença infalível, devem concorrer três
condições, a saber: 1.ª) o papa tem de falar ex cathedra, vale dizer, como pastor e mestre dos cristãos, não como
um doutor particular; 2.ª) O objeto da definição precisa ser um assunto ligado à fé ou à moral; 3.ª) É necessário que
o papa, de alguma maneira, deixe clara sua intenção de prolatar um veredicto definitivo acerca do assunto enfocado.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a
verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre. De fato, o Papa
está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos
que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo
onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Por este motivo, para ela se volta nossa entusiástica admiração de modo especial no dia de sua Festa litúrgica, 22 de
fevereiro.
Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igrejamãe da diocese. Estabeleceu-se então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja,
inclusive sobre os outros apóstolos.
Sem dúvida alguma foi o mais importante dos escolhidos por Jesus Cristo. Recebendo a incumbência de se tornar a
pedra sobre a qual seria edificada Sua Igreja, Pedro assumiu seu lugar de líder, atendendo a vontade explícita de
Jesus, que lhe assinalou a tarefa de "pascere" em grego, isto é guiar o novo povo de Deus, a Igreja.
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Veremos de fato que Pedro desempenhando, depois da Ascensão, o papel de guia. Presidiu a eleição de Matias e foi
o orador do dia de Pentecostes. Mais tarde enfrentou a perseguição de Herodes Agripa, que pretendia matá-lo para
aplicar um duro golpe no cristianismo. Implantou as fortes raízes do catolicismo em Antioquia, e então partiu para
Roma, onde reinava o imperador Cláudio.
A Igreja ganhou grande força com a sua determinação. Alguns fatos históricos podem ser comprovados através da
epístola de São Paulo aos Romanos, do ano 57. Nela, este apóstolo descreve o crescimento da fé cristã, em todos os
territórios dos domínios deste Império, como obra de Pedro.
Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte,
que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições
narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas,
de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas,
embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não
católicos.
Na Bíblia, em Mateus 16:18-19, Jesus fala para Pedro: "Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam
meam et portae inferi non praevalebunt adversum eam. et tibi dabo claves regni cælorum et quodcumque ligaveris
super terram erit ligatum in cælis et quodcumque solveris super terram erit solutum in cælis." ("Tu és Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha Igreja as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do
Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra será desligado nos céus"),
esta frase está inscrita na cúpula em cima do relicário, sendo ambos vistos como símbolos da autoridade do Papa.
Este evento é conhecido como Confissão de Pedro.
Ademais, a tradição dos primeiros tempos da Igreja confirma, de diversos modos, o papel único de Pedro no seio da
comunhão da Igreja. Vale aqui recordar as belas palavras do grande Arcebispo de Constantinopla, São João
Crisóstomo, sobre o texto de Jo 21, 15-17: “O principal bem que resulta deste amor é o de procurar a salvação do
próximo. O Senhor, prescindindo dos demais Apóstolos, dirige a Pedro estas promessas, porque Pedro era o
primeiro dos Apóstolos, a voz dos discípulos e a cabeça do colégio. Por isso, depois de apagada a negação, o Senhor
o investiu como prelado de seus irmãos. Não lhe lança em rosto a negação, mas diz: ‘Se me amas, preside a seus
irmãos e dá testemunho agora do amor que sempre demonstraste, sacrificando por minhas ovelhas a vida que
disseste que darias por mim’” (In Joannem, hom. 87).
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A Cátedra de Pedro é o símbolo da missão magisterial que o Apóstolo recebeu do próprio Cristo. Os ensinamentos
de Pedro procuram atualizar os ensinamentos de Jesus. A missão de Pedro é a de fazer com que o mistério do Filho
de Deus, – Caminho, Verdade e Vida –, seja conhecido e amado pelos homens. Nesse sentido, estar em comunhão
com o magistério autorizado de Pedro é estar em comunhão com a doutrina de Cristo. O antigo ditado latino
expressa muito bem este sentimento: “Ubi Petrus, ibi Ecclesia” – Onde está Pedro, está a Igreja.
Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte,
que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições
narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas,
de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas,
embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não
católicos.
Em alguns momentos da história muitos se esqueceram do mandato de Jesus de viver a unidade! Somos chamados a
ser corajosas pessoas da comunhão, da unidade entre nós e com Pedro e seu sucessor, caminhando como Igreja que
anuncia hoje a boa notícia ao mundo com a mesma coragem dos primeiros discípulos.
O Apóstolo Pedro tem nos Papas seus legítimos sucessores. A cidade de Roma foi honrada pela presença e pelo
martírio de São Pedro, que assim a consagrou como Sede Apostólica. Nós honramos a Sede de Pedro com o
carinhoso e respeitoso título de Santa Sé. A Cátedra de Pedro é hoje ocupada pelo Papa FRANCISCO. Ao longo da
história, Deus mesmo é quem sustenta a Igreja na terra e o Papa que está à sua frente.
A Cátedra de São Pedro foi ocupada por inúmeros nomes ilustres e santos, que se distinguiram seja pelo zelo pelas
coisas de Deus, pela preservação e transmissão da sã doutrina, pela missão, pela sabedoria ou pelo serviço da
caridade. Sabemos também que a fragilidade humana marcou a história do papado. Entretanto, nada de contrário
ao sentido verdadeiro da Palavra de Deus foi oficialmente ensinado por um Papa, por menos digno que ele fosse, o
que revela a ação de Deus assistindo à sua Igreja. Na verdade, Deus faz com que o ouro do Evangelho chegue
incólume aos fieis!
Nestes últimos tempos assistimos como a ação do Espírito Santo faz com que tenhamos as pessoas necessárias para
o nosso tempo e para que a Igreja continue na fidelidade a Cristo e ao Evangelho no caminhar da história. A lista e a
diversidade dos últimos Papas nos demonstram isso. O atual Papa FRANCISCO destaca-se, entre outras coisas, pela
coragem que tem de propor aos homens de nosso tempo a autêntica mensagem de Jesus, sem atenuações ou
diminuições. Sabemos que o mundo atual, a diversos títulos, afasta-se de Deus e do seu Cristo.
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O Papa tem a consciência de que a Mensagem de Cristo nada tem a tirar de tudo aquilo que faz a vida boa e bela.
Cristo não nos tira nada. Ao contrário, Cristo nos dá tudo. Se quisermos correr o belo risco por aquilo que
verdadeiramente vale a pena na vida abracemos para valer a doutrina de Cristo, tal como a Igreja, com seu
magistério autorizado, no-la transmite. “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e
humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”.
Porque “meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mt 11, 29-30). Na festa da Cátedra de São Pedro façamos a Deus uma
prece de louvor e agradecimento. Deus caminha conosco. Jesus é nosso irmão. O Espírito da Verdade guia a Igreja, a
fim de que a obra de Cristo sempre produza frutos. Aliás, a promessa de Jesus foi exatamente esta: “Quando vier o
Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade [...]” (Jo 16,13).
O ministério de Pedro e de seus sucessores, os Papas, é um verdadeiro dom para a comunhão dos irmãos em Cristo.
Sabemos que existe na Igreja uma instância autorizada, guiada pelo Espírito, para ser sinal de nossa unidade e
interpretar autenticamente a Mensagem de Jesus. Esta não ficou entregue ao vento, mas foi confiada à Igreja, que
tem em sua base a “Pedra” escolhida por Jesus como sólido fundamento. Neste Ano Sacerdotal, rezemos por todos
os sacerdotes e, de modo especial, pelo Papa FRANCISCO, que hoje é Pedro para nós!
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja,
então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a salvação e espalharmos a Salvação. Essa
vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão. Rezemos pelo Santo Padre o Papa
FRANCISCO no pastoreio do rebanho do Senhor. São Pedro, Apóstolo e Mártir, rogai por nós!
Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP
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22 DE FEVEREIRO – FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO