Ano XII – Nº 49 – Maio / Junho / Julho de 2013 Bem vindos ao 24º Congresso Técnico AESabesp Fenasan 2013! Agradecemos a sua participação no maior evento técnico-mercadológico da América Latina, no setor de saneamento ambiental O forte elo do Congresso e Fenasan com seus participantes Nesta edição, trazemos uma entrevista do atual presidente da AESabesp, Reynaldo Young, sobre a importância do nosso Congresso e Feira na vida dos sabespianos e dos demais profissionais do setor. XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins O evento reuniu importantes agentes do saneamento e foi considerado uma prévia regional do evento máximo em São Paulo. A necessidade de ETEs e ETAS compactas para o setor A existência de condições mínimas de infraestrutura de saneamento básico é uma condição fundamental para o desenvolvimento sustentável de qualquer comunidade, por menor que ela seja. CONNECTING METERS AUMENTE O SEU FATURAMENTO ELIMINANDO AS PERDAS DE ÁGUA. 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Drive By Walk By PC Transmissor Universal . Rua Santa Luzia, 735 . Sala 1102 . Centro - Rio de Janeiro/RJ www.amrtec.com.br Editorial Bem vindos ao 24º Congresso Técnico da AESabesp e à Fenasan 2013 Neste ano de 2013 chegamos à 24ª edição deste importante evento, com muito entusiasmo, devido ao sucesso acumulado nas últimas edições, pois o crescimento da Feira retrata a promissora prospecção de negócios que ela propicia aos expositores do setor. A credibilidade do Congresso também comprova um trabalho feito com seriedade e compromisso pela Comissão Organizadora que é compartilhado com os profissionais do saneamento ambiental de todo o país. O clima de satisfação entre todos os colaboradores envolvidos nessa realização demonstra, sobretudo, a importância que o saneamento ambiental vem assumindo para o desenvolvimento de nossas cidades, pois beneficia outras esferas fundamentais, como a saúde, a habitação e a qualidade de vida das pessoas. Além desse grande evento, essa edição ainda traz uma realização regional muito significativa para o centro-oeste paulista, o XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins, que nos dois dias de sua realização apresentou palestras e uma exposição técnica que mobilizou a sociedade local e os profissionais de saneamento de toda a região. Também estamos abordando uma temática fundamental para o setor: as estruturas de ETE’s e ETA’s compactas, que garantem o atendimento das condições de saneamento básico de qualquer comunidade, por menor que seja. Nosso leitor também poderá conhecer melhor o que as empresas pretendem apresentar na Fenasan e o Projeto Ecoeventus, que traduz a nossa preocupação com a sustentabilidade e a consciência ambiental, na realização do maior evento técnico-mercadológico da América Latina que a Associação dos Engenheiros da Sabesp tem um grande orgulho em promover. Uma boa leitura e um especial abraço. Reynaldo E. Young Ribeiro Presidente da AESabesp maio / junho / julho | 2013 Saneas 3 Índice Expediente Saneas é uma publicação técnica da Associação dos Engenheiros da Sabesp Diretoria Executiva: Presidente – Reynaldo Eduardo Young Ribeiro Vice-presidente – Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges 1º Secretário – João Augusto Poeta 2º Secretário – Aram Kemechiam 1º Tesoureiro – Walter Antonio Orsatti 2º Tesoureiro – Nelson Cesar Menetti Diretoria Adjunta: Cultural – Sônia Maria Nogueira e Silva Esportes – Evandro Nunes de Oliveira Marketing – Paulo Ivan Morelli Franceschi Polos – Antônio Carlos Gianotti Projetos Socioambientais – Maria Aparecida Silva de Paula Social – Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges Técnica – Olavo Alberto Prates Sachs Conselho Deliberativo: Antonio Carlos Gianotti, Carlos Augusto Pleul, Cid Barbosa Lima Junior, Dejair José Zampieri, Evandro Nunes de Oliveira, Gilberto Alves Martins, Hiroshi Ietsugu, Iara Regina Soares Chao, Ivan Norberto Borghi, Luciomar Santos Werneck, Maria Aparecida de Paula, Paulo Ivan Morelli Franceschi, Rodrigo Pereira de Mendonça, Sônia Maria Nogueira e Silva, Yazid Naked necessidade de ETAs e 06 AETEs compactas matéria Especial 10 Entrevista O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, aborda a importância do 24º Encontro Técnico AESabesp - Fenasan 2013 12 24º Congresso Técnico AESabesp - Fenasan 2013 20 Especial - POlos XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins 26 artigo técnico A implantação do processo de manutenção preventiva eletromecânica móvel na unidade de negócios do Entorno-Genen daCompanhia de Saneamento Básico do Piauí 36 Visão de mercado Em discussão, a renovação da outorga do Sistema Cantareira Conselho Fiscal: Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, Nelson Luiz Stabile Conselho Editorial: Coordenador: Luciomar Santos Werneck Fundo Editorial - revista saneas: Coordenador: Luciomar Santos Werneck Membros: Darcy Brega Filho, Luiz Yukishigue Narimatsu, Nivaldo Rodrigues da Costa Jr, Paula Rosolino CoordenadorA de Assuntos Tecnológicos: Marcia de Araújo Barbosa Nunes POlos AESabesp da Região Metropolitana - RMSP Coordenador dos Polos da RMSP - Rodrigo Pereira de Mendonça Polo AESabesp Costa Carvalho e Centro - Claudia Bittencourt Polo AESabesp Leste - Antonio Carlos Roda Menezes Polo AESabesp Norte - Eduardo Bronzatti Morelli Polo AESabesp Oeste - Francisco Marcelo Menezes Polo AESabesp Ponte Pequena - Alisson Gomes de Moraes Polo AESabesp Sul - Antonio Ramos Batagliotti POlos AESabesp Regionais Coordenador dos Polos Regionais - Antonio Carlos Gianotti Polo AESabesp Baixada Santista - Zenivaldo Ascenção dos Santos Polo AESabesp Botucatu - Rogélio Costa Chrispim Polo AESabesp Caraguatatuba - Sidney Morgado da Costa Polo AESabesp Franca - Mizue Terada Polo AESabesp Itatiba - Carlos Alberto Miranda Silva Polo AESabesp Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur Polo AESabesp Presidente Prudente: Gilmar José Peixoto Polo AESabesp Vale do Paraíba - Sérgio Domingos Ferreira Coordenação do 24º Encontro Técnico AESABESP e Fenasan 2013: Presidente: Gilberto Alves Martins. Diretor/ Fenasan: Olavo Alberto Prates Sachs. Diretora/ Encontro Técnico: Sonia Maria Nogueira e Silva. Membros: João Augusto Poeta, Paulo Ivan Morelli Franceschi, Maria Aparecida S. de Paula, Nélson César Menetti, Tarcisio Luis Nagatani e Walter Antonio Orsatti. Apoios: Maria Flávia S. Baroni, Maria Lúcia da Silva Andrade, Monique Funke, Paulo Oliveira, Rodrigo Cordeiro e Vanessa Hasson. Órgão Informativo da Associação dos Engenheiros da Sabesp 37 Visão de mercado Missão Econômica de Israel, na Fenasan 2013 38 Acontece no setor Projetos Socioambientais 48 Projeto Ecoeventus AESabesp: uma promoção de mudanças de hábitos 49 AESabesp novamente na Febrace 2013 50 Conheça nossa carteira de projetos 4 Saneas Jornalista Responsável: Maria Lúcia da Silva Andrade – MTb. 16081 Colaboração: Marina Bahia Gonçalves – MTb. 00.68799 PROJETO VISUAL GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Neopix Design [email protected] | www.neopixdesign.com.br Associação dos Engenheiros da Sabesp Rua Treze de Maio, 1642, casa 1 Bela Vista - 01327-002 - São Paulo/SP Fone: (11) 3284 6420 - 3263 0484 Fax: (11) 3141 9041 [email protected] www.aesabesp.org.br maio / junho / julho | 2013 Mais que uMa revista, uM projeto socioaMbiental. conheça as oportunidades de participação na revista! anuncie na saneas! garanta seu espaço publicitário: 11 3263 0484 - 11 7515 4627 | [email protected] matéria tema A necessidade de ETAs e ETEs compactas matéria tema A existência de condições mínimas de infraestrutura de saneamento básico é uma condição fundamental para o desenvolvimento sustentável de qualquer comunidade, por menor que ela seja. E para corresponder à expectativa dessa necessidade, a Saneas aborda, nesta edição, exemplos de ETA (Estação de Tratamento de Água) e ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) compactas, na implantação de sistemas de água e esgoto. As ETAs compactas podem ser utilizadas para o tratamento de água da rede pública, poço artesiano, rio ou mina, com o principal propósito de conferir potabilidade à água e ainda operar os processos de eliminação de cor, turbidez, odor, remoção de matéria orgânica, tratamento bactericida, dureza, ferro, manganês, cloraminas (gosto de cloro), amônia, metais pesados, sólidos dissolvidos e sedimentáveis. Também são utilizadas em pequenas regiões e condomínios, hospitais, indústrias, hotéis, lavanderias, supermercados, escolas, autopostos e por empresas transportadoras fornecedoras de água. O seu ponto positivo é a necessidade de pouco espaço necessário para sua instalação e realização dos processos de floculação, decantação, filtração e desinfecção. De acordo com Marcelo Romanelli, diretor técnico da ETA Engenharia de Tratamentos de Águas Ltda., empresa situada em Cambé-PR, expositora da Fenasan e responsável pela ETA compacta da foto abaixo, cuja capacidade é para 60 m3/h, num mundo globalizado, é imperativo que as empresas busquem novas tecnologias. O investimento de sua empresa na busca por materiais e tecnologias abrange mercados internacionais, em especial Europa e Estados Unidos. “Mecanismos hidráulicos com inovações exclusivas, como o nosso sistema de câmaras de filtração com lavagem recíproca que garante produção efetiva 25% maior em relação aos sistemas existentes hoje no mercado e aplicação de sistemas de flotação em E.T.A.s e E.T.E.s compactas fazem parte de nosso investimento e trabalho continuado de desenvolvimento de produtos cada vez mais eficientes”, afirma. O executivo ainda observa que passou a existir no Brasil uma grande massa de fabricantes de estações, não especializados: “é quase um vale-tudo”, observa e ainda destaca outro entrave: “a desoneração fiscal mais do que atrasada do nosso setor e linhas de crédito realmente acessíveis às empresas e instituições tanto da iniciativa privada quanto pública é essencial para o desenvolvimento do nosso setor”. Todavia, Romanelli admite que mercado nacional para os fabricantes de equipamentos desse processo está em plena expansão. Para ele, dois pontos principais devem ser considerados neste quesito: 1 - O tempo de maturação e desenvolvimento do conceito de compra que varia em até 2 anos ou mais até a conclusão do processo final de aquisição. 2 – O tempo de execução da construção de uma estação compacta. Para o fabricante, isso varia de 03 a 06 meses, sendo os valores envolvidos normalmente elevados e os prazos de recebimento normalmente com essa extensão. “Isso implica em necessidade de capital de giro muito alto e muitas vezes compromete seriamente o operacional das empresas”, deduz. ETA compacta da empresa ETA Engenharia de Tratamentos de Águas maio / junho / julho | 2013 Saneas 7 matéria tema A importância das ETEs compactas Da mesma forma, as ETEs compactas geralmente também atendem a organismos de contingente de baixo a médio consumo. Vale destacar que, de acordo com levantamento do Ministério das Cidades, no Brasil, cerca de 50% do esgoto produzido é coletado através de rede e somente 10% do esgoto total é tratado. O resultado é que as regiões metropolitanas e grandes cidades concentram grandes volumes de esgoto coletado que é despejado sem tratamento nos rios e mares que servem de corpos receptores. Em consequência a poluição das águas que cercam nossas maiores áreas urbanas é bastante elevada, dificultando e encarecendo, cada vez mais, a própria captação de água para o abastecimento. Com referência aos grandes gargalos do País, para absorver esta demanda, Giovani Toledo, gerente de Mercado da Unidade de Negócios da Mizumo, empresa paulista integrada ao Grupo Jacto, expositora da Fenasan e referência nacional em estações pré-fabricadas para tratamento de esgoto sanitário, “o Brasil ainda possui uma significativa carência em saneamento e distribuição de água, problemas que exigem muitos investimen- 8 Saneas tos, cuja solução não é de curto prazo. No entanto, os governos Federal, Estaduais e Municipais, bem como as concessionárias de serviços de saneamento ambiental públicas e privadas tem colocado em pauta projetos e recursos nesse sentido, voltados a toda a população”. Toledo ainda cita que a iniciativa privada complementa esta atuação, muitas para atender a legislação e outras, especialmente, com foco em construções ‘verdes’, com a adoção de medidas que otimizem o consumo de água, com a instalação de ETEs e reutilização do efluente tratado, entre outras ações cotidianas, que ajudam em muito na preservação e na melhor utilização dos recursos hídricos. Muitas discussões em torno das questões ambientais têm ocorrido no País e no mundo, chamando a atenção da sociedade para problemas importantes nesta área, seja na necessidade de acesso a sserviços básicos, por meio de políticas públicas, ou na conscientização sobre o uso correto dos recursos hídricos. A iniciativa privada também se empenha em incluir em seus novos empreendimentos medidas voltadas à preservação ambiental, muitas das quais adequadas às exigências da Certificação maio / junho / julho | 2013 matéria tema LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design), que auxilia o desenvolvimento da indústria da construção sustentável no país. Em considerações sobre as tecnologias desenvolvidas para ETEs, para contemplar as exigências do mercado, o executivo da Mizumo, que possui contratos com a Sabesp, aponta um atendimento dedicado e aplicações customizadas, a partir de linhas padronizadas, que combinam tecnologias, que podem ser instaladas num curto prazo, atendem normas e resoluções ambientais, permitem ser ampliadas, removidas e transportadas para outro local, tem baixo custo operacional, requerem pouco espaço físico para instalação, tem serviço de pós-venda com equipe própria e garantia de desempenho no tratamento biológico do esgoto. Giovani Toledo, gerente de Mercado da Unidade de Negócios da Mizumo, empresa paulista integrada ao Grupo Jacto Sobre a situação do mercado nacional para os fabricantes de equipamentos desse processo, o segmento tem grande potencial de crescimento no País, tendo em vista o grande déficit observado, principalmente, nos serviços de esgotamento sanitário, que chegam a cerca de 50% das residências brasileiras. Por outro lado, no Brasil e no mundo, percebe-se o aumento da conscientização de representantes do governo, de empresários e cidadãos no que diz respeito a este tema e algumas ações pontuais já são colocadas em prática. A expectativa da Mizumo é que, em 2013, os negócios junto a companhias de água e esgoto cresçam 25% (*). Estudo de caso: utilização de ETEs compactas em Itaquaquecetuba – SP Um exemplo de sucesso de utilização de ETE pré-fabricada e transportável da Mizumo está nos Projetos Guatambu e Mandi, de Itaquaquecetuba (SP), desenvolvidos para atender a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Os contratos entre as empresas fazem parte dos investimentos do Projeto Tietê para despoluição do rio. A ETE Guatambu tem capacidade para tratar até 31,92 litros de esgoto por segundo, beneficiando mais de 18 mil moradores de oito bairros. O sistema Mandi, com capacidade para tratar 31,05 litros de esgoto por segundo e que também irá favorecer mais de 18 mil pessoas, complementará o projeto, que visa garantir mais saúde e qualidade de vida à população de Itaquaquecetuba. Para a instalação dos sistemas Mizumo nos Projetos Guatambu e Mandi foram executadas as obras de infraestrutura, como rede coletora de esgoto, de emissários e de recalques, estações elevatórias, poços de visitas e de inspeção, lajes radiers, casa de máquinas, fundações, serviços de terraplanagem, entre outros. As ETEs atenderam, principalmente, aos requisitos exigidos pelo cliente no que diz respeito à possibilidade de, num futuro, serem modificadas, ampliadas ou transportadas para outro local. (*) Colaboração: Regiane Damasceno e Sheila Diez (informações e imagens da Mizumo) maio / junho / julho | 2013 Saneas 9 entrevista Reynaldo Eduardo Young Ribeiro, presidente da AESabesp na Gestão 2013-2015, é Engenheiro Industrial (UNISANTA) e Sanitarista (FSP/USP). Mestre em Engenharia Urbana pela UFSCar – Universidade Federal de São Carlos. Na Sabesp, atua como Engenheiro da Superintendência de Gestão de Riscos e Qualidade. Durante os últimos vinte cinco anos teve, como principais responsabilidades, coordenar os processos gerenciais internos, operacionais e de manutenção nos municípios da Baixada Santista, implementando políticas públicas e projetos empresariais da Sabesp na área de saneamento, meio ambiente e gestão urbana regional. 10 O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, aborda a importância do 24º Encontro Técnico AESabesp Fenasan 2013 Em 2013, é a primeira edição do Encontro Técnico AESabesp-Fenasan, que o engenheiro Reynaldo E. Young Ribeiro atua como presidente da Associação dos Engenheiros da Sabesp, entidade realizadora e promotora deste evento, considerado a maior realização técnica-mercadológica, em saneamento, na América Latina. Contudo, ele já o conhece muito bem, pois na gestão anterior da AESabesp exerceu a função de Diretor Técnico, responsável direto por todo o processo de elaboração tanto do Congresso quanto da Feira. Com mais de trinta anos de convivência diária na Sabesp, Reynaldo acompanha o crescimento da AESabesp e desse evento, desde quando era um jovem engenheiro na Unidade de Negócio da Baixada Santista. A primeira edição, feita em 1990 em São Paulo, com as palestras técnicas realizadas no Auditório da Cetesb e os estandes dos primeiros expositores, montados sob a marquise do prédio principal da Sabesp na Costa Carvalho, é também para ele uma imagem gravada para sempre em sua carreira profissional, como na de todo sabespiano. Por isso, que ele fala à Saneas, com muita propriedade, sobre a importância dessa iniciativa. Saneas: Do 1º ao 24º Encontro Técnico- Fenasan, o senhor acha que mudou muita coisa? Reynaldo: Evidentemente, crescemos em cada ano, em todos os aspectos, em compasso os novos cenários do setor, em âmbito mundial, até por que tivemos o privilégio de construir uma formação técnica dentro da própria Sabesp, uma empresa totalmente antenada com as exigências do mundo globalizado que procura atender a todas as exigências que essa condição exige, a ponto de estar entre as melhores do mundo. Porém, teve um lado que se manteve o mesmo nesses 24 anos: o entusiasmo dos engenheiros que organizaram os primeiros eventos e o orgulho dos participantes. Ainda vejo esse orgulho na postura dos profissionais veteranos do setor de saneamento, tanto da Sabesp quanto de outras concessionárias e das empresas privadas, que transitam pelos corredores da feira e pelas salas do congresso. Por outro lado, vejo tam- Saneas bém os mais jovens aproveitando estes conhecimentos porém inovando conceitos com o mesmo entusiasmo e comprometimento nosso naqueles anos. E o mais relevante é que todos procuram compartilhar seus conhecimentos e experiências, fazendo desse momento um imprescindível intercâmbio em que nos tornarmos ainda mais reconhecidos profissionalmente no cenário do saneamento nacional. Saneas: Hoje, qual é sua visão sobre o 24º Encontro Técnico AESabesp- Fenasan 2013? Reynaldo: Trata-se de um evento que está entre as maiores referências mundiais, em termos de inovação tecnológica, intercâmbio de ações e abertura de mercado. É a junção das maiores empresas do setor de saneamento ambiental, com seus produtos, serviços e tecnologias e dos mais capacitados profissionais do Brasil. Podemos dizer que, hoje, estamos consolidados como um grande impulsionador do avanço tec- maio / junho / julho | 2013 entrevista nológico e das boas práticas de gestão nas empresas de saneamento públicas e privadas do setor de saneamento do País. Saneas: Em sua opinião, quais foram os segmentos mais impulsionados pelo desenvolvimento tecnológico, vistos nesse evento? Reynaldo: Ao longo desses 24 anos, os Encontros Técnicos, em caráter simultâneo com a Fenasan, promoveram grandes transformações na área de tecnologia e inovação. Entre as mais importantes, eu destacaria, como exemplo, as tecnologias relacionadas ao controle e redução de perdas e automação industrial, que definiram uma nova era dentro do setor. Saneas: Como o senhor avalia a temática principal desta edição, em 2013: “Energia para o Saneamento Ambiental”? Reynaldo: Como uma das prioridades nacionais. O Brasil está desenvolvendo importantes projetos de engenharia e elaborando políticas públicas voltadas para o controle ambiental e para a gestão energética, principalmente nos setores considerados como “grandes consumidores”, que inclui a indústria de base e o saneamento, o que nos diz respeito de forma direta. “Trata-se de um evento que está entre as maiores referências mundiais, em termos de inovação tecnológica, intercâmbio de ações e abertura de mercado. estamos consolidados como um grande impulsionador do avanço tecnológico do setor no país.” Saneas: Por que hoje este evento também é definido como um Projeto Socioambiental da AESabesp? Reynaldo: Para a AESabesp atender a uma importantíssima questão social que é a universalização dos serviços de saneamento e a conscientização ambiental. Até 2008, a AESabesp era uma entidade de classe como muitas outras, formada por maio / junho / julho | 2013 engenheiros, arquitetos, geólogos, geógrafos, tecnólogos e demais profissionais do corpo técnico da Sabesp. Contudo, a partir desse ano ela obteve uma qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), conferida pelo Poder Público Federal, por meio da Lei 9.790/99, que lhe permitiu criar uma carteira de projetos socioambientais e o cadastramento de especialistas. Dessa forma, a Fenasan é hoje uma das maiores fontes de captação de projetos e de cadastramento de profissionais especialistas do setor de saneamento. Saneas: Como foi estar a frente de todo o preparo da Fenasan 2013, agora como presidente da AESabesp? Reynaldo: Muito gratificante e motivador, principalmente por que existe o comprometimento de toda uma equipe talentosa, vigorosa e vibrante, que compartilha com a diretoria executiva todas as dificuldades e superações, além de se envolver por completo na solução dos problemas pontuais, para que o resultado geral seja impecável. Saneas: E qual é a sua expectativa para essa edição? Reynaldo: A melhor possível. Com base nos índices do ano passado, estimamos uma visitação na feira de 17.000 pessoas, pois a exposição possui mais de 220 estandes além das oito mesas redondas e de cerca de 110 palestras técnicas com um público qualificado, além da repercussão das palestras motivacionais, a serem proferidas pelo especialista em recursos humanos, Rogério Martins, e uma das maiores personalidades do esporte nacional, Oscar Schmidt, também um exemplo de superação. Saneas 11 Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente 24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente 24º Congresso Técnico AESabesp - Fenasan 2013 O maior evento de saneamento ambiental na AL A cada R$ 1,00 investido em saneamento gera um benefício econômico de R$ 4 em saúde e qualidade de vida A AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp) tem a grande satisfação de realizar, no período de 30 de julho a 01 de agosto de 2013, a sua 24ª edição da Fenasan (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), com horário de visitação gratuita das 13 às 20 horas, e seu 24º Congresso Técnico, com horário de programação das 9 às 18 horas, no Expo Center Norte (Pavilhão Azul), em São Paulo – SP. Consolidado como o maior evento técnico-mercadológico da América Latina, no setor de saneamento ambiental, sua expectativa é aumentar o público de 2012, computado em 17.000 visitantes, para difundir novas tecnologias, discutir políticas de incentivo e sedimentar a sua economia, uma vez que é previsto um aporte de R$ 508 bilhões, a serem aplicados até 2033, com a implantação do Plano Nacional de Saneamento Básico. A AESabesp visualiza que o destino desses investimentos surte efeitos em outras esferas da eco- 12 Saneas nomia que implicam no desenvolvimento do País, como meio ambiente, educação, habitação, redução da pobreza e principalmente saúde. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) cada dólar investido em saneamento gera uma economia de 4 dólares em prevenção de doenças de veiculação hídrica, uma das grandes causas da mortalidade infantil em regiões sem infraestrutura. Para a Fenasan 2013, foram confirmadas as presenças de mais de 220 investidores/expositores, geralmente empresas fabricantes de equipamentos para o setor, criadoras de programas de desenvolvimento da área, prestadoras de serviços e de demais segmentos complementares à esfera do saneamento. A maioria, mesmo as multinacionais, já opera no mercado brasileiro e há anos investe no potencial da Fenasan. Contudo, 9 delas são estrangeiras - com bases nos EUA, Alemanha, Espanha, Portugal, Reino Unido, Turquia, Israel e China. E cerca de 35 estão participando pela primeira vez dessa realização. maio / junhoFonte:Portal / julho Mundo | 2013Sustentável Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente 24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente Realizações do Congresso Técnico Sob o tema “Energia para o Saneamento Ambiental”, assunto que está na pauta das prioridades nacionais, o 24º Congresso Técnico AESabesp contará com as participações de vários expoentes da esfera pública do saneamento, dos dirigentes da Sabesp, além de agregar 8 mesas redondas e 108 palestras técnicas, de autorias de docentes de universidades, de técnicos de vompanhias de saneamento de todo o País e de grupos privados, voltados para eficiência operacional, recuperação de áreas degradadas, novas tecnologias, preservação ambiental e políticas públicas do setor. Ações Especiais ■■ Durante os três dias da realização do evento, o Instituto Oniki do Brasil, irá dispor sua equipe de massoterapia, para sessões de massagem e relaxamento, Trata-se de uma iniciativa voltada à inclusão social, uma vez que maior parte dos massoterapeutas são portadores de deficiência visual. ■■ Haverá transporte gratuito da Estação Tietê do Metrô Tietê para o Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em vans contratadas pela AESabesp, das 8 às 20 horas. ■■ A AESabesp, dentro do seu Projeto EcoEventus de conscientização ambiental, promoverá a reciclagem de material produzido durante o evento, com destinação específica de resíduos como pet, plástico, alumínio, isopor, papel e papelão e embalagens tetra pack. ■■ A AESabesp, em sua condição de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) atenderá, em seu estande, os interessados em cadastrar projetos socioambientais em sua Carteira de Projetos e de Especialistas. Clickmap Fenasan Aponte seu smartphone ou tablet e acesse a planta interativa Minicursos confirmados para o 24º Encontro Técnico AESabesbep Também serão realizados três cursos, das 9h00 às 18h00, com vagas limitadas em até 25 participantes. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: [email protected]. Dia 30.07: “Introdução às Execuções de Obras, de Redes de Águas e Esgotos por Método Não Destrutivo (MND)” Coordenador/Instrutor: Sérgio Palazzo Dia 31.07 – MASP_E: Aprendendo a Solucionar Problemas em Sistemas de Esgotamento Sanitário Coordenador: Mário Augusto Bággio Instrutora: Carolina de Barros Bággio Dia 01.08 – Formulando e Executando Estratégia de Redução e Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água Coordenador/Instrutor: Mário Augusto Bággio Demais instrutores: Ary Maóski e Carolina de Barros Bággio Fenasan: Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente Promotora: Associação dos Engenheiros da Sabesp Horário: 13h00 às 20h00 (visitação gratuita para maiores de 16 anos) Congresso Técnico AESabesp Horário: 9h00 às 18h00 (participação mediante inscrições) Data: 30/07, 31/07 e 01/08/2013 Local: Pavilhão Azul do Expo Center Norte Rua José Bernardo Pinto, 333 – São Paulo – SP Serviços disponíveis no local: Estacionamento, Restaurante, Wi-Fi Tranporte gratuito: Serviço de vans ida e volta, partindo da Estação Tietê do Metrô, das 8 às 20 horas. Mais informações: www.fenasan.com.br | www.aesabesp.org.br Ou acesse: www.clickmap.com.br/fenasan maio / junho / julho | 2013 Saneas 13 Programação: 24º encontro técnico aesabesp Jaçanã 1 Jaçanã 2 Jaçanã 3 9h00 – 9h20 Determinação da concentração de sulfeto nos interceptores de esgotos - importância na gestão do controle da corroção e de odores Helvecio Carvalho de Sena - Sabesp Análise da produção de biogás em aterro sanitário por meio de métodos geofísicos Cesar Augusto Moreira Unesp TDT- Time de desenvolvimento tecnológico no processo decisório da UN Leste Nélson César Menetti Sabesp Solução de abastecimento para a alça oeste do sistema integrado metropolitano de São Paulo Victor Ganem Neto Sabesp 9h20 – 9h40 Definição de rotas para coleta porta-a-porta de óleo residual de fritura visando o reuso Renato Binoto Ufscar Sistema mútuo de geração de energia elétrica José Nilton Sabino SM Automação A contribuição de novos sistemas de informática para os estudos hidrológicos Alisson Gomes de Moraes Sabesp 9h40 – 10h00 10h00 – 10h20 10h20 – 10h40 O uso do aço galvanizado visando o aumento da durabilidade das estruturas de concreto para obras de saneamento Lucy Ines Olivan Techconsult Engenharia / Faap Solução do abastecimento do booster Cadiriri com a melhor opção energética Renato de Sousa Avila Sabesp Prospecção tecnológica do setor de saneamento realizada pela Sabesp Cristina Knörich Zuffo Sabesp Avaliação da taxa de Adequação da EEA infiltração e do coeficiente Perdizes para atender de retorno nas redes a demanda de coletoras do sistema de abastecimento crescente esgotamento sanitário de melhorando sua eficiência Pato Branco - PR energética Romulo Ruiz Gasparini Renato de Sousa Avila Sanepar Sabesp Utilização de caminhão de auto reciclagem na limpeza de rede coletora Anderson de Carvalho Lima Sabesp Análise comparativa da eficiência das unidades de negócio da Sabesp - um estudo apoiado em DEA Alba Valéria Moraes Amaral Rocha USP / Sabesp Gestão sustentável dos recursos hídricos cenários da eficiência do reúso de água Maria Cristina Gragnani Alves - Sabesp Avanço no gerenciamento de programas José Jairo Varoli Sabesp Case real - Projeto Aquapolo Marcos Storte Viapol PV ventosa para esgoto Rogério Seiji Nakagawa Sabesp Utilização de biofiltro para o tratamento dos odores de uma estação elevatória da RMSP Allan Saddi Arnesen Sabesp 10h40 – 11h00 11h00 – 12h30 Implantação do aterro sanitário do município de Socorro/SP Marcos José Lomonico Sabesp Introdução às execuções de obras, de redes de água e esgotos por métodos não destrutivos (MND) Coordenador/ instrutor: Sérgio Augusto Palazzo Pella Engenharia Coffee-break Aproveitamento Plano de contingência energético do biogás de operacional do sistema de Recomposição de estações de tratamento abastecimento de água pavimentação em serviços de esgotos Paulo Massato Yoshimoto de saneamento ambiental Américo Sampaio Sabesp Dante Ragazzi Pauli Sabesp Giuliano S. Deliberador ABES Victor Bustani DAEE Rita Moura Fortes GIZ - Agência de Alexandre Tassoni Faculdade Mackenzie Cooperação Alemã Sabesp Joaquim Marins Neto Rosmeiry Vanzella Vicente José Francisco Proença Sabesp Sabesp Sabesp 12h30 – 14h00 Energias alternativas e aplicações no saneamento Luiz Paulo de Almeida Neto Sabesp Arnaldo Jardim Câmara dos Deputados Ruberval Baldini Abeama Continuação do Curso Intervalo para almoço Beneficiamento de biogás para injeção na rede de gás natural ou uso como combustível veicular: 14h00 – 15h00 tecnologias, regulamentos e plantas em operação Rosane Ebert Miki Sabesp Princípios de restauração ecológica e biocultural em áreas degradadas de Mata Atlântica Sueli Nicolau Fundepag Novas tecnologias para tratamento de esgoto com potencial para reuso case ETE Capivari Renato Rossetto Sanasa Ações socioambientais em feira de negócios Projeto Ecoeventus Maria Aparecida Silva de Paula Santos Cláudia Bittencourt Aesabesp 15h00 – 16h00 Secador solar Waldo Villani Pieralisi do Brasil SQ Flex - energias renováveis no saneamento ambiental Domingos Alves e Renato Zerbinatti Bombas Grundfos A convenção 167 da OIT sobre segurança e saúde na construção civil Luis Manuel Alves Dias Universidade Técnica de Lisboa Sistema integrado de infraestrutura verde e reciclagem de água e resíduos orgânicos João Manuel Linck Feijó Ecotelhado 16h00 – 17h00 Tecnologias para tratamento de lodo José Maria e Luiz Ramos Pieralisi do Brasil Soluções sobre sistemas de bombeamento Greco Tusset de Moura Higra Industrial Auditorias técnicas de gestão de obras na construção civil Luis Manuel Alves Dias Universidade Técnica de Lisboa Tanque modular Fortlev solução para armazenar milhões de litros de água Péricles da Rocha Moreira Filho Fortlev 17h00 – 18h00 14 Casa Verde Saneas Continuação do Curso Palestra de encerramento do dia Oscar Schmidt maio / junho / julho | 2013 programação em 12 de julho - sujeita a alterações Terça-feira, 30 de julho Vila Guilherme Programação: 24º encontro técnico aesabesp 9h00 – 9h20 Metodologia da base de remuneração regulatória da primeira revisão tarifária do estado de São Paulo Ester Feche Guimarães Sabesp Jaçanã 1 Jaçanã 2 Jaçanã 3 Casa Verde Aplicação de auditoria housekeepink como Economia de energia no procedimento para melhoria controle operacional no do controle operacional sistema de abastecimento em estação de tratamento de água - algoritmos e de esgoto e estação de aplicações tratamento de água Flavio Ciparrone Jaqueline Aparecida da Escola Politécnica da USP Rocha - Sabesp Novas tecnologias aplicadas na instalação de válvulas redutoras de pressão Eliane Xavier Sabesp 9h20 – 9h40 Desenvolvimento de Vantagens na utilização de protótipo para avaliação motores diesel acoplados Aplicação das técnicas de da eficiência de diretamente a bombas para intervenção em adutoras transferência de oxigênio - contingência em casos de em carga no sistema de OTE em sistemas de lodos interrupção no fornecimento adução canoas ativados de energia elétrica Alberto Ribeiro Bruno Sidnei da Silva Marcio Barbeto Menezes Sabesp Sabesp Sabesp Sinistros operacionais, mais uma oportunidade para melhoria no sistema de distribuição e coleta Daniel Pyrrho Tambasco Sabesp 9h40 – 10h00 Ações para redução de perdas reais em um Cemeo - a inovação Sistemas de tratamento de setor de abastecimento: no monitoramento de esgotos maximização dos resultados sistemas de abastecimento José Roberto Guimarães através da metodologia e coleta com foco na de Almeida dos distritos de medição e gestão da informação Aesabesp controle virtuais Aristides Abrantes S Neto Marcelo Renato da Silva Sabesp Andrade - Sabesp Em busca do ativo perdido - utilização de rádio frequencia para identificação de ativos enterrados Isac Ferraz Sabesp 10h00 – 10h20 Representação institucional da Sabesp no Comitê da Bacia Hidrográfica do alto Tietê: propostas para colaboração do técnico de participação comunitária Magali Bittencourt Sabesp 10h40 – 11h00 Se liga na rede Elaine Alves da Silva Sabesp Coffee-break Água de reuso e sustentabilidade hídrica Rodolfo Costa e Silva Pedro Mancuso Sabesp Ivanildo Hespanhol Américo Sampaio Sabesp Continuação do Curso Intervalo para almoço Programa de sucessão e carreira - desenvolvendo líderes para o futuro Universidade Empresarial Sabesp Extremos hidrometereológicos e gestão de riscos operacionais Humberto Ribeiro da Rocha USP Avaliação do controle de perdas físicas em redes de distribuição de água na região metropolitana de São Paulo Aldo Roberto S. Diniz Unicamp Reatores anaeróbicos para Blocos Pluvitec: Inovação tratamento de efluentes Tratamento de efluentes tecnológica em reforma e industriais e domésticos com aplicação de Oxigênio construção de fundos de 15h00 – 16h00 Nivaldo Dias Puro filtros de areia: Apresentação Paques Brasil Sistemas Marcos Galdeano do Case SABESP para Tratamento de Linde Gases Flávio Alcântara e Marcos Efluentes Honorato Alves - Hidro Solo 16h00 – 17h00 Cobrança pelo uso da água no estado de São Paulo Mariza Guimarães Prota Sabesp Gestão integrada de Um novo desafio: A participação da sociedade recursos hídricos – o uso profissionais qualificados civil na promoção do da água no setor de saneamento saneamento ambiental Ricardo Guilherme Araujo João Batista Comparini Vanessa Hasson - Aesabesp Sabesp Sabesp Vera Mazagão Ribeiro Mônica Ferreira do Amaral Dante Ragazzi Pauli Abong Porto ABES Everton de Oliveira USP – Poli Francisco Kurimori - CREA Abas / Aidis Francisco Lahóz José Rodolfo Scarati José Mário Carneiro Consórcio PCJ Martins - USP/Poli Oficina Municipal 12h30 – 14h00 14h00 – 15h00 Coordenador: Mário Augusto Bággio Hoperações Consultoria Estruturação de uma Avaliação da comunidade Instrutora: nova cadeia de valor para de algas e cianobactérias Implantação da empreendimentos da Gestão de energia elétrica Carolina de Barros das lagoas de Bággio manuteção preditiva na Sabesp: estabelecendo um com redução multas estabilização gestão de hidrometria canal de comunicação com Jean Carlos Pessoa de tratamento de Ricardo Batista dos Santos fornecedores de serviços de Araújo esgotos sanitários Sabesp de engenharia Sabesp Baptista Bina Arisnandes Antonio da Ufscar Silva - Sabesp Diagnóstico da reservação no sistema integrado 10h20 – 10h40 da RMSP Kamel Zahed Filho Sabesp 11h00 – 12h30 MASP_E: aprendendo a solucionar problemas em sistemas de esgotamento sanitário Tratamento de resíduos: tratamento térmico e biodigestão Patricia Oliveira Rogério Seródio Centroprojekt do Brasil 17h00 – 18h00 maio / junho / julho | 2013 Tubulações de alta qualidade de PRFV – sistema de Economia de energia em controle de qualidade por processos de tratamentos uma vida útil de mais de de efluentes 50 anos; instalação por José Donizete peroração com curvas e com dos Santos tubos de pressão Sulzer Hobas América Latina Urbanização inteligente, recursos, inovações e soluções para o amanhã Wolf-Dietrich Müller IFAT Entsorga PAM Serviços ao seu alcance Paulo Moraes Saint-Gobain Canalização Continuação do Curso Tubo corrugado de polietileno grande diâmetro para esgoto e drenagem Luiz Antônio Maranhão Pereira Poly Easy Palestra de encerramento do dia Rogério Martins Saneas 15 programação em 12 de julho - sujeita a alterações Quarta-feira, 31 de julho Vila Guilherme Programação: 24º encontro técnico aesabesp Sexta-feira, 1 de agosto Vila Guilherme Jaçanã 1 Jaçanã 2 9h00 – 9h20 9h20 – 9h40 Estudo de caso: projeto descoberto coberto Remoção de fósforo do - estratégias para efluente de ETE utilizando recuperação ambiental do coagulante orgânico lago descoberto Rafael de Souza Bergo Celia Maria Machado Cesan Ambrozio-Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal Avaliação dos custos de operação e manutenção de ETES de acordo com o processo de tratamento adotado Fernando Rodrigues da Matta Baptista Cesan A eficiência do tratamento biológico de efluente têxtil in natura por Aspergillus Niger AN400 em bateladas Andreza Dnarla Oliveira Santos Instituto Federal do Ceará Ensaios de tratabilidade da água de Venda Nova do Imigrante vRafael de Souza Bergo Cesan Sistemas de automação de estações de tratamento de água e efluentes através da distribuição atomizada de nós inteligentes, perfazendo sensoriamento e atuações wireless em sincronismo eventual ou temporal José Luiz Bozzetto BCM Engenharia Legislação e regulamentação do aproveitamento energético de biogás de aterros sanitários no Brasil Flavia França Dinnebier Universidade Federal de Santa Catarina Estudos de aquíferos como ferramenta de gestão empresarial frente à problemática do desabastecimento Mateus Delatim Simonato Servmar Serviços Técnicos Ambientais 9h40 – 10h00 Implantação de um sistema de alagados construídos para tratamento de resíduos esgotados de tanque/ fossa séptica Édio Damásio da Silva Junior Universidade Federal de Goiás 10h00 – 10h20 Como é tratado o esgoto de São Luís? Fundamentos sobre tratamento de efluentes domésticos e a atual condição das estações de tratamento de esgoto da capital maranhense Mayssa Alves da Silva Unidade de Ensino Superior Dom Bosco Levantamento do comportamento energético César Augusto Sanders Copasa Estimativas de submedição de um parque de hidrômetros a partir de taxas anuais de redução da eficiência da medição Marcelo Dalcul Depexe Sanepar 10h20 – 10h40 Remoção biológica de nitrogênio e matéria orgânica de lixiviado de aterro sanitário em reator de lodo ativado em batelada sequencial Lara Lessa Feijó USP Análise da capacidade tamponante do meio de degradação dos resíduos sólidos urbanos dispostos em um lisímetro Raul Batista Araujo de Sousa Universidade Federal de Campina Grande A evolução na gestão de perdas - novas ferramentas e metodologias Luiz Celso Braga Pinto Cagece Pós-tratamento de esgoto sanitário utilizando wetland Filliphe Mota de Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise de ciclo de vida energética em sistemas de abastecimento de água: o caso do SIAA de Feira de Santana Eduardo Cohim UEFS 10h40 – 11h00 11h00 – 11h20 Casa Verde Formulando e executando estratégia de redução de controle de perdas em sistema de abastecimento de água Coordenador: Mário Augusto Bággio Hoperações Consultoria Instrutores: Ary Maóski Carolina de Barros Bággio Coffee-break Evaporação - uma alternativa para o tratamento de lixiviados de aterros sanitários Letícia Moratelli Universidade Federal de Santa Catarina 11h20 – 11h40 Análise do arraste Diagnóstico da geração de sólidos em uma de efluentes doméstico no parcela experimental de município de Toledo/PR pavimentos permeáveis Diani Fernanda da Silva Cláudia de Sousa Guedes Universidade Estadual do Universidade Federal Oeste do Paraná de Goiás 11h40 – 12h00 Avaliação da atividade Utilização da câmera estrogênica em efluente de inspeção para de indústria de celulose identificação de kraft tratado por reator de interferências na rede de biofilme com leito móvel esgotamento sanitário do Lucas Alberto município de Joinville Fernandes Alves Simone Malutta Universidade Tecnológica Companhia Águas de Federal do Paraná Joinville 16 Jaçanã 3 Concessão de patrocínio por edital em empresa de saneamento municipal de capital misto Thiago Zschornack Companhia Águas de Joinville Saneas Zeladoria de córregos visando à manutenção do programa córrego limpo na área de atuação da unidade de negócio Leste – ML Aline Vieira -Sabesp Bromélia: agente de Um novo olhar de gestão melhoria do meio para ataque às causas ambiente ou risco à saúde das perdas d’água da ambiental? Cesan Angélica Silva da Costa Mário Augusto Bággio Jensen Hoperações Consultoria Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental Dimensionamento hidráulico de instalações de bombeamento Pedro Alves Silva Sabesp Dimensionamento econômico de rede de abastecimento de água Régis Marciano de Souza Universidade Veiga de Almeida-UVA maio / junho / julho | 2013 programação em 12 de julho - sujeita a alterações ENCONTRO DE FORNECEDORES SABESP - 01 de agosto de 2013 – 5ª. Feira – manhã Expo Center Norte - Centro de Convenções – 2º. andar – das 9h00 às 14h00 12h00 – 12h20 Vila Guilherme Jaçanã 1 Jaçanã 2 Jaçanã 3 A contribuição de uma operação otimizada e eficiente das infraestruturas de esgoto para a sustentabilidade dos recursos hídricos. O case study da utilização do software Naviat na preservação da laguna da Araruama Jorge Manuel Teixeira Tavares Mdemaquina, Lda Geração de energia em sistemas de abastecimento de água com captação por gravidade Artino Quintino da Silva Filho Universidade Federal de Itajubá Saneamento e energia um relacionamento em busca da excelência Jose Celso Marins Sabesp Vida sem morte, no trabalho parâmetros dos H2s José Roberto Guimarães de Almeida Aesabesp 12h30 – 14h00 14h00 – 15h00 15h00 – 16h00 Casa Verde Intervalo para almoço Novo método de tratamento de resíduos Deodato Santos e Luis Alberto Jermolovicius Skanska Desalinização e reúso de águas: quebrando mitos e revelando os sucessos e desafios Emilio Gabbrielli IDA / Toray Membranes The hoop wound Impermeabilização e composite pipe revolution proteção de estruturas de for water and sewerage – concreto em ETE’s, ETA’s e a Greener Technology reservatórios. Marco Volpi João Esteves Technobell Sika 17h00 – 18h00 maio / junho / julho | 2013 Assinatura digital certificada Roberto Massaru Watanabe Elaboração de projeto executivo de sistemas de esgotamento sanitário com utilização de torre de carga com dutos forçados por gravidade Suely Matsuguma Sabesp Aerzen, equipamento de tecnologia rotativa a serviço do tratamento de água Rainer von Siegert Aerzen do Brasil Soluções em PEAD nos sistemas de saneamento básico Carlos do Amaral Coutinho Bratfisch e Eduardo Amaro Ecopipe Continuação do Curso Prêmio Aesabesp 2013 Encerramento do 24º. Encontro Técnico Aesabesp Saneas 17 programação em 12 de julho - sujeita a alterações Programação: 24º encontro técnico aesabesp Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente 24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente Destaques desse evento Dia 29.07 , às 19h00: Solenidade de abertura do evento, com apresentação da Orquestra Paulistana de Viola Caipira-OPVC Fundada em 29/10/1997 pelo maestro Rui Torneze é reconhecida, hoje, como a corporação musical do gênero mais atuante no território nacional. Sua apresentação geralmente promove um encantamento no público, por meio de um eclético repertório , o qual vai da música caipira de raiz à inusitadas e originais incursões na música erudita, com passagens pela world music, new age e MPB. Devido a abrangência musical e a originalidade e técnica de suas interpretações a OPVC conquistou dos ouvidos simples aos sofisticados. O apoio didático e organizacional da OPVC se dá pelo Instituto São Gonçalo de Estudos Caipiras, que ainda promove um elogiável trabalho de inclusão social, pois a grande maioria músicos é formada por pessoas comuns da sociedade como bancários, estudantes, professores, com incentivo à participação de atuantes da terceira idade. Todos recebem orientação musical e aprimoramento ostensivo de suas habilidades. Após a apresentação e os pronunciamentos das autoridades presentes, a AESabesp oferecerá um coquetel no espaço mezanino do Pavilhão Azul do Expo Center Norte, onde oficialmente, no dia seguinte, 30.07, o Congresso e Feira serão abertos ao público. Dia 30.07, às 17h30: Palestra motivacional, com Oscar Schmidt Exemplo de força e superação, o grande esportista Oscar Daniel Bezerra Schmidt também é conhecido como o “Mão Santa”. Nenhum dos adjetivos usados para descrever Oscar é tão adequado quanto este, que praticamente virou sobrenome. Afinal, ele é um dos maiores colecionadores de recordes do esporte mundial. Ao longo de 32 anos nas quadras Oscar conquistou a admiração dos fãs e de astros da NBA, como Magic Johnson e Kobe Bryant. Sua principal conquista com o Brasil foi a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de 1987, quando a equipe venceu os Estados Unidos na decisão em Indianápolis. Por tudo que já fez e continua fazendo, Oscar “Mão Santa” Schmidt continua sendo admirado por todos os torcedores brasileiros. No ano de 2013 foi eleito para o Hall da Fama do basquete, sendo um dos poucos atletas eleitos sem ter atuado na NBA, pois preferiu defender a seleção brasileira. 18 Saneas maio / junho / julho | 2013 Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente 24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente Dia 31.07, às 17h30: Palestra motivacional, com Rogério Martins Muito conhecido pelo público sabespiano, por meio das palestras proferidas na Companhia, Rogério Martins é graduado em psicologia, possui pós-graduação em recursos humanos e psicodrama e também é autodidata em Programação Neurolinguística (PNL), Método Socrático e Andragogia, além presidente da Persona Consultoria & Eventos, professor universitário, escritor, consultor e palestrante sobre comportamento e motivação humana. Com mais de 20 anos de atuação, suas palestras e workshops já foram assistidos por mais de 250 mil pessoas em todo o Brasil. Criador e coordenador do grupo de estudos sobre liderança – E-LIDERES. Possui diversos artigos sobre gestão humana e empresarial publicados em jornais, sites e revistas de todo o Brasil e Portugal. É também autor do Livro “Reflexões do Mundo Corporativo” – 2ª edição - Editora Scortecci. Encerramento com entrega do Troféu AESabesp 2013 sua atuação e contemplam as categorias Melhor Estande, Atendimento a Cliente, Inovação Tecnológica e o tão esperado prêmio Destaque Fenasan, para a empresa que obtiver a maior pontuação em todos os critérios. Porém, para 2013, está reservada uma novidade: a AESabesp, preocupada em oferecer oportunidades iguais às empresas para participação do prêmio, nesse ano redefiniu a classificação das empresas por porte econômico, de acordo com a definição do BNDES, conforme o quadro abaixo: A solenidade de entrega do Troféu AESabesp às empresas que mais se destacaram na Fenasan sempre é feita na cerimônia de encerramento do Congresso, constituindo um dos momentos mais aguardados pelo público de visitantes e expositores. Os critérios de avaliação da premiação tem como base as ações sustentáveis que as empresas empregam tanto em seus estandes, como em maio / junho / julho | 2013 Classificação Receita operacional bruta anual Micro e Pequenas empresas (3 prêmios - 1 por categoria) Até R$ 16 milhões Médias empresas (3 prêmios - 1 por categoria) Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões Grandes empresas (3 prêmios - 1 por categoria) Maior que R$ 90 milhões Um relatório detalhado, com todas as orientações sobre esses novos critérios, está disponibilizado nos seguintes sites: www.fenasan.com.br e www.aesabesp.org.br. Saneas 19 Especial - POlos XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins Nos dias 19 e 20 de junho, foi realizado o XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins, promovido pela AESabesp – Polo Lins, considerado uma das realizações mais importantes da região centro-oeste paulista, voltada ao desenvolvimento de novas tecnologias para o setor. Paralelamente a esse congresso técnico, também foi realizada uma exposição de materiais e equipamentos para saneamento, com as presenças de grandes fabricantes e prestadores de serviços. O evento reuniu aproximadamente 1.500 pessoas na arena do Blue Tree Park, durante os dois dias, com a apresentação de fundamentadas palestras técnicas e a exposição de 27 estandes. Na área externa, foram montados estandes de entidades filantrópicas, ambientais, exército, saúde e demonstração de equipamentos diversos. O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, ressaltou a importância daquele encontro, que reuniu um número expressivo de participantes, ao constatar o crescimento do evento comparado às edições anteriores. “Para nós este evento é muito importante ao demonstrar o crescimento e aperfeiçoamento da engenharia local que acaba por beneficiar a todos 20 Saneas nós”. Em entrevista a imprensa local, Young salientou que a dedicação e empenho dispensado pela equipe da AESabesp-Lins foi fundamental para o reconhecimento do evento que, hoje, apresenta as inovações do setor tecnológico e do saneamento além de reunir grandes representatividades. Encerrando sua apresentação, demonstrou três pontos básicos que garantem o sucesso magno deste evento: a parceria com outras entidades co-irmãs, o poder público local e as autoridades civis demonstrando a representatividade social do evento para Lins. maio / junho / julho | 2013 maio / junho / julho | 2013 Saneas 21 Especial - Polos O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori (no centro da foto, com autoridades da cerimônia), que é da cidade de Lins, também mostrou-se satisfeito com o crescimento desse encontro. Ao lembrar os tempos em que prestou serviços para a Sabesp, ressaltou a seriedade e comprometimento que os funcionários da empresa aplicam em suas atividades além do desejo em aprimorar e expandir seus conhecimentos. “Conheço a atividade de vocês porque a minha vida profissional foi vinculada à Sabesp. Portanto, conheço bem a empresa que realmente é muita séria e tecnicamente perfeita, correta. Uma empresa que age e trata aos seus como uma família. Posso dizer isso pois até hoje convivo com alguns membros da empresa e percebo o carinho que eles tem por ela”. Para o presidente da Associação Sabesp e diretor da Mutua de São Paulo, Pérsio Faulim de Menezes, o Encontro de Lins demonstrou o empenho dos colaboradores em aprimorar e aperfeiçoar a qualidade Entrevista com o superintendente da RT Na cobertura do “XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins”, a Revista Saneas entrevistou o Superintendente da Sabesp na Unidade de Negócio Baixo Tietê e Grande (RT), Antonio Rodrigues da Grela Filho. 22 Saneas O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, em entrevista à imprensa local O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori, no centro da foto, com autoridades da cerimônia Saneas: Há quanto tempo o senhor atua na Sabesp? Se for possível, poderia nos relatar um breve histórico de sua trajetória na empresa? Grela Filho: Estou há 35 anos na empresa. Entrei em 02 de maio de 1978, trabalhando como ajudante para o Posto de Operação de Dulcinópolis. De lá, eu fui para a PO de Populina, depois voltei para Jales. Trabalhei por um período em Andeara e atualmente atuo na cidade de Lins. Saneas: Como o senhor avalia a contribuição da RT para o desenvolvimento geral da Sabesp? Grela Filho: Temos trabalhado bastante no sentido de obter resultados em consonância com as metas da R (diretoria de Sistemas Regionais da Sabesp) e da própria Sabesp. Em nossa região, o foco de maior volume de ações está no combate à perdas, no atendimento ao cliente, na conservação das nossas áreas, no desenvolvimento das nossas atividades com menor custo. Enfim, temos tentado cumprir os nossos planejamentos regionais com aqueles estabelecidos pela presidente Dilma. Saneas: Em sua concepção, qual é a importância desse Encontro e Feira para o saneamento dessa região? Grela Filho: É muito importante porque trazemos todos os nossos funcionários e também é grande o comparecimento de funcionários de outras unidades, além das presenças das autoridades municipais de Lins, prefeitos de cidades vizinhas, secretários do meio ambiente e secretários da saúde. Esse evento promove uma interação com a comunidade, para qual a Sabesp presta serviços essenciais e mostra a importância desse trabalho, de como ele é feito para atender a população.O resultado esperado é um reconhecimento forte de nosso esforço. Saneas: O senhor considera esse evento um preparo para o Encontro Técnico e Fenasan, em São Paulo? Grela Filho: Não, o Encontro de Lins maio / junho / julho | 2013 Especial - Polos dos serviços prestados para a população. Na abertura do Encontro, ele congratulou a equipe do Polo Lins pelos 13 anos de desenvolvimento desse evento e, posteriormente, também proferiu palestra sobre os benefícios da Mutua , como braço social e assistencial do Sistema CREA/CONFEA. O superintendente da RT, Antonio Rodrigues da Grela Filho, elogiou a importância do evento, tanto pelo atendimento local,como o das cidades vizinhas, operadas pela Sabesp, como Botucatu, Itapetininga, Franca e Presidente Prudente, e recepção aos visitantes das demais localidades do interior do estado. Encerrando a solenidade de abertura, o vice prefeito de Lins, Rogerio Barroso (na foto com o presidente da AESabesp Reynaldo Young), reafirmou a satisfação pelo evento ter como sede a cidade de Lins, já que esse município foi um dos primeiros no estado a concretizar o plano de universalização do saneamento. Para o representante do poder executivo, um encontro que discute e apresenta melhorias existe já há 13 anos, sendo apoiado pela Sabesp, por seus expositores e pela própria prefeitura da cidade. Ele é um evento regional da AESabesp, promovido pelo Polo de Lins. Para mim, ele dá continuidade ao encontro estadual, em menor proporção e é dedicado para aqueles que não podem ir à Fenasan. Saneas: Como o senhor avalia a atuação da AESabesp em promover encontros regionais como este, em Lins, e o Encontro de São Paulo, junto à Fenasan? Grela Filho: De extrema importância, sem a parceria da AESabesp de São Paulo, assim como a Associação da Regional de Lins, este evento não teria acontecido. O apoio fornecido para locação, logística e infraestrutura de todo o evento é essencial. Saneas: Sustentabilidade é uma das bases da AESabesp, como OSCIP. E sabemos que a RT investe bastante nesse conceito, como a transformação da Estação de Tratamento de Esgotos de Jales em um local de referência para a população. O senhor poderia falar um pouco sobre isso? Grela Filho: A Estação de Tratamento de Esgoto de Jales deixou de ser vista pela população como esgoto, para se tornar um local de lazer. Nesse espaço podem ser feitas maio / junho / julho | 2013 O presidente da Associação Sabesp e diretor da Mutua de São Paulo, Pérsio Faulim de Menezes Vice prefeito de Lins, Rogerio Barroso (dir.), com o presidente da AESabesp Reynaldo Young (esq.) atividades como trilhas, jardins aromáticos, casa botânica e preservação da mata. Atualmente recebe 5 mil visitantes por ano e quando você consegue imprimir este trabalho na comunidade, se percebe que não há vandalismo, a comunidade cuida e respeita ETE de Jales, pois com mais de 11 anos de funcionamento, nunca sofre nenhum tipo de vandalismo. Esta é a nossa principal meta, aqui já alcançamos a universalização do saneamento então nosso próximo objetivo é conquistar esta proximidade com a comunidade. Mostrando o que temos feito e como temos feito com carinho e dedicação. Queremos a população (700 mil habitantes) dentro da Sabesp, pois sei que isso vai fortalecer o elo com a comunidade, na participação. Saneas: Gostaria de acrescentar mais algum dado nesta entrevista? Grela Filho: Gostaria de agradecer ao apoio da Sabesp à presidente Dilma, ao nosso diretor Luiz Paulo de Almeida, que tem apoiado ações como estas, que só acontecem graças às diretrizes do governo. E nós aqui tentamos fazer o melhor. Construir uma relação de vínculo forte é nossa finalidade, para isso estamos indo a escolas, conversando com alunos e professores sobre a importância do saneamento. Saneas 23 Especial - Polos Entrevista com o coordenador do Polo AESabesp Lins Na oportunidade, a Saneas também entrevistou o engenheiro, Marco Aurélio Saraiva Chakur, coordenador do Polo AESabesp Lins. Saneas: O senhor poderia nos falar um pouco de sua história e atual função na Sabesp? Chakur: Estou na Sabesp há exatos 15 anos (completados no ultimo dia 27/04/13). Sou engenheiro mecânico e pertenço ao departamento de gestão e desenvolvimento da operação RTO e sou responsável (gestor) pelo controle de perdas da Unidade. Saneas: O que o motivou a participar da AESabesp? Chakur: A necessidade de participar de uma Associação forte, que representasse e proporcionasse, aos seus associados, atualizações técnicas e oportunidades de crescimento profissional. Saneas: Como o senhor avalia a responsabilidade de estar a frente do Polo AESabesp Lins? Chakur: Como um desafio. Os sócios do Polo estão distribuídos em uma área territorial muito extensa, são 82 municípios operados pela Unidade e estamos em média distantes de São Paulo aproximadamente 500 km. Manter os sócios ativos na Associação e unidos em nossos eventos é um desafio que se renova a cada novo evento. Saneas: Qual é a importância desse Encontro e Feira para o saneamento dessa região? Chakur: Para muitos profissionais técnicos, sejam da Sabesp ou das prefeituras regionais, é a única oportunidade de treinamento e atualização. Para a AESabesp é um forte instrumento para se tornar 24 Saneas conhecida em uma região distante de São Paulo. Para a Unidade de Negócio é um grande momento para receber profissionais de toda a Sabesp, para troca de idéias e experiências. E para Lins é um motivo de festa, com hotéis lotados, muitos visitantes de renome na área de saneamento e meio ambiente. Esse evento já faz parte da programação oficial do município de comemoração da semana do meio ambiente. Saneas: O senhor considera esse evento um preparo para o Encontro Técnico e Fenasan, em São Paulo? Chakur: Com toda certeza. Os participantes que passam pelo evento se sentem estimulados a participar do principal evento do setor que é Fenasan. Temos ainda o caso de vários expositores que começaram aqui em Lins e hoje são expositores da Fenasan. Saneas: Teria algum desafio para ainda ser atingido nesse evento? Chakur: O meu desafio é ter uma maior participação da população de Lins, pra que esse evento não seja apenas para profissionais, mas também para o público leigo que se interessa e quer saber cada vez mais sobre saneamento e meio ambiente. Saneas: Qual é a sua expectativa de realizações do Polo Lins para a gestão 2013-2015 da AESabesp? Chakur: Que venha o 14°, 15°, etc. encontros! O Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins é um evento totalmente aberto a acessível para todo o público e o Polo Lins tem a maior satisfação em receber todos os visitantes, para quem externo o meu muito obrigado. maio / junho / julho | 2013 Especial - Polos Abaixo: O palestrante, João Baptista Comparini discorre sobre o tema Saneamento: conhecimento e gestão. Acima: Apresentação ministrada pelo superintendente da Unidade de Negócio Médio Tietê, Mario Eduardo Pardini Affonseca de aplicação de tecnologias para o saneamento, é uma oportunidade que possibilita o gerenciamento e melhoria da saúde da população. Apresentações técnicas e contextualizadas O congresso técnico foi constituído por apresentações de trabalhos técnicos. Durante os dois dias de apresentação, convidados e visitantes adquiriram novos conhecimentos por meio das palestras sobre a eficiência energética, energias renováveis no saneamento ambiental, resíduos sólidos, reuso de água na agricultura, emissão de gases no efeito estufa, gerenciamento dos recursos hídricos e evolução do tratamento de esgoto. Uma das apresentações em destaque abordou melhorias nas áreas operacionais, ministrada pelo superintendente da Unidade de Negócio Médio Tietê, Mario Eduardo Pardini Affonseca. Pardini explanou sobre os desafios em reduzir os índices de falta de água na região e melhorias no abastecimento. Após análise, as soluções encontradas foram por meio de mudanças de cultura gerencial, ações técnicas gerenciais, atuação junto às concessionárias de energia elétrica, acompanhamento online e diário da central maio / junho / julho | 2013 de atendimento. Em sua concepção, “mesmo em situações de crise é possível ter um saldo positivo, ao aprender com as falhas e aplicar novas medidas de análise e controle”. Convidado para falar sobre saneamento: conhecimento e gestão, o palestrante, João Baptista Comparini, um dos profissionais técnicos mais prestigiados da Sabesp, deu início a sua apresentação fazendo um contexto histórico do saneamento no país e no mundo, com dados bastante significativos, como por exemplo: das 100 cidades brasileiras, apenas cinco tem o sistema completo de coleta e tratamento de esgoto. Comparini ressaltou que há muito o que fazer e para a universalização, será preciso muito trabalho, conhecimento, gestão e financiamento para abastecer os 161 milhões de habitantes das áreas urbanas e preparar estas cidades para que possam atender a população do futuro. Complementando as abordagens técnicas também foram discutidos assuntos como limpeza de lagoa a baixo custo, desafios da legislação ambiental, instrumentação analítica e automação de ETA’s, sistemas de emergência para abate de gás cloro, inovações tecnológicas de variáveis físico-quimico. Saneas 25 artigo técnico O Eng. Jorge Luiz de Macêdo atuou como Gerente de Apoio Operacional do Interior na Companhia Águas e Esgotos do Piaui S/A – AGESPISA e atualmente é Operador de Sistema Eletro-energético.Centro Regional de Operação OesteTeresina-Piaui, na Companhia Hidro Elétrica do São FranciscoCHESF. Contatos: [email protected]. br e jorgemacedo@ agespisa.com.br. A IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ELETROMECÂNICA MÓVEL NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ENTORNO-GENEN DA COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO PIAUÍ por Jorge Luiz de Macedo RESUMO 1- INTRODUÇÃO O artigo mostra basicamente a diferença entre dois (02) tipos de manutenção; a manutenção preventiva proposta para implementação e a corretiva que atualmente é executada na companhia de abastecimento de água do Piauí; especificamente em trinta e seis (36) cidades que fazem parte da gerencia de negócios do entorno-GENEN. Iniciamos mostrando a definição de manutenção, o histórico da manutenção com sua evolução que vem desde o desenvolvimento técnico-industrial passando pela 1ª grande guerra em 1914. A partir da década de 30, quando, durante a segunda Guerra Mundial e da necessidade de aumento de rapidez de produção, a alta administração industrial passou a se preocupar, não só em corrigir as falhas, mas evitar que elas ocorressem com o desenvolvimento da indústria do pós-guerra, a evolução da aviação comercial e da indústria eletrônica, A evolução dos métodos e meios de inspeção, nos anos sessenta e chegando à era da Qualidade Total da Manutenção. Citamos todos os tipos de manutenção que são: corretiva, preventiva, preditiva, A Manutenção Produtiva Total (MPT), Manutenção Centrada na Confiabilidade. Iniciamos o estudo de caso citando e comparando os dois tipos básicos de manutenção: a corretiva e a preventiva, mostrando o planejamento estratégico da manutenção preventiva volante como excelência para a empresa reduzir custos operacionais e de manutenção eletromecânica. Na economia globalizada dos dias de hoje, a sobrevivência das organizações depende de sua habilidade e rapidez de inovar e efetuar melhorias contínuas. Como resultado, as organizações vêm buscando incessantemente novas ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior competitividade através da qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços (KARDEC, 2004). O mesmo autor ainda ressalta a necessidade de agilidade e perspicácia na tomada de decisões. E para o mesmo, atualmente a necessidade de agilidade imposta às organizações demanda cada vez mais eficácia na tomada de decisões por parte destas. Tendo em vista que o tipo de manutenção executada atualmente na empresa AGESPISA (Companhia de Saneamento Básico do Estado do Piauí) não atende com satisfação aos clientes, e que durante muito tempo vem apresentando resultados negativos juntos à opinião dos colaboradores, apresentando demanda na manutenção de seus equipamentos eletromecânicos; que são danificados frequentemente. Tendo em vista todos os problemas apresentados e no objetivo de otimizar a manutenção eletromecânica, elaboramos nosso projeto de manutenção preventiva eletromecânica volante da Gerencia da Unidade de Negócios do Entorno-GENEN ligada a diretoria de operações da capital-DOCAP da companhia de saneamento básico do estado do Piauí (AGESPISA); que atende trinta e quatro(34) cidades e cinco (5) povoados da região metropolitana de Teresina no estado do Piauí. PALAVRAS-CHAVE: Redução de custos. Manutenção Corretiva. Preventiva. Planejamento. 26 Saneas maio / junho / julho | 2013 artigo técnico A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: “As medidas necessárias para a conservação ou permanência, de alguma coisa ou situação” e ainda “Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas”. Entretanto, o mais comum é definir a manutenção como “o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de vida úteis adequados”. Nesta definição, de grande abrangência, a manutenção é caracterizada como um processo. Um processo que deve iniciar antes da aquisição e que tem como principal função o prolongamento da vida útil do equipamento ou sistema. Nas empresas referências, o homem da manutenção tem reagido rápido as mudanças, essa nova postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e qualidade do produto, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade e confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde gerentes, passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos executantes. 2- O HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO A evolução vem desde o desenvolvimento técnicoindustrial, até a primeira Guerra Mundial – 1914, a manutenção tinha importância secundária e era executada pelo próprio pessoal que operava os equipamentos. A partir de então, com o aumento da demanda de equipamentos bélicos e a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, em consequência, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos em suas máquinas e instalações no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo básico era de corrigir as falhas e tornar os equipamentos aptos à operação, era a execução da manutenção, hoje conhecida como corretiva. A partir da década de 30, quando, durante a maio / junho / julho | 2013 segunda Guerra Mundial e da necessidade de aumento de rapidez de produção, a alta administração industrial passou a se preocupar, não só em corrigir as falhas, mas evitar que elas ocorressem e o pessoal técnico de manutenção passou a desenvolver o processo de prevenção das falhas que, juntamente com a correção, complementavam o quadro geral de manutenção, formando uma estrutura tão importante quanto à estrutura de operação. Com o desenvolvimento da indústria do pós-guerra, a evolução da aviação comercial e da indústria eletrônica, observou-se a necessidade de diagnosticar as falhas e selecionaram equipes de especialistas para compor um órgão de assessoramento à produção que se chamou “Engenharia de Manutenção”. Esta recebeu os encargos de planejar, programar e controlar as atividade de manutenção preventiva e analisar causas e efeitos das avarias. A evolução dos métodos e meios de inspeção, nos anos sessenta, proporcionou a Engenharia de Manutenção o desenvolvimento de critérios e técnicas de predição ou previsão de falhas, visando a otimização da atuação das equipes de execução de manutenção. Com isso tem-se o aparecimento de uma nova técnica de manutenção, chamada Manutenção Preditiva, isto é, a ação só ocorre quando os sintomas indicarem a proximidade da ocorrência de falhas é como se a Manutenção tivesse uma bola de cristal e em uma predição do futuro, fosse capaz de determinar com precisão quantitativa da data da falha. O avanço exorbitante da tecnologia nos equipamentos, as exigências de especializações e pós-graduações dos profissionais e as exigências de qualidade, produtividade e ganhos de competitividade econômica internacional adicionando os fatores caracterizados pela redução de custos e aumento da confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. A função manutenção, realmente deixou de ser considerada um Centro de Custos, sendo agora posicionada como um Centro de Negócios, com características de gerador de Lucros para empresas nos países do chamado Primeiro Mundo. Entramos na era da Qualidade Total, da Manutenção Proativa, da Proatividade Profissional, da Nanotecnologia e da Terotecnologia, da Manutenção Produtiva Total, Manutenção Baseada na Confiabi- Saneas 27 artigo técnico lidade ou Centrada na Confiabilidade, na Gestão do Meio Ambiente e da Gestão Participativa, disponibilidade, mantenabilidade, confiabilidade, é a Engenharia de Manutenção ganhando um espaço nunca antes conseguido, ocupando uma posição privilegiada no primeiro escalão das empresas. 2.1- TIPOS DE MANUTENÇÃO Apesar de certas divergências quanto à classificação dos tipos de manutenção. Para alguns autores existem seis tipos diferentes de manutenção: Manutenção Corretiva não Planejada, Manutenção Corretiva Planejada, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção Detectiva e Engenharia de Manutenção. Outros autores consideram que há apenas duas categorias de manutenção - a Corretiva e a Preventiva – sendo os demais tipos derivados dessas duas categorias principais. Manutenção Corretiva: É o tipo de manutenção mais antiga e mais utilizada, sendo empregada em qualquer empresa que possua itens físicos, qualquer que seja o nível de planejamento de manutenção. Segundo a Norma NBR 5462 (1994), manutenção corretiva é “a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida”. Em suma: é toda manutenção com a intenção de corrigir falhas em equipamentos, componentes, módulos ou sistemas, visando restabelecer sua função. Este tipo de manutenção, normalmente implica em custos altos, pois a falha inesperada pode acarretar perdas de produção e queda de qualidade do produto. As paralisações são quase sempre mais demoradas e a insegurança exige estoques elevados de peças de reposição, com acréscimos nos custos de manutenção. Manutenção Preventiva: A essência da Manutenção Preventiva é a substituição de peças ou componentes antes que atinjam a idade em que passam a ter risco de quebra. A base científica da MP é o conhecimento estatístico da taxa de defeito das peças, equipamentos ou sistemas ao longo do tempo. A Manutenção Preventiva também é chamada de manutenção baseada em intervalos/tempo. Ao contrário da Manutenção Corretiva a Manutenção Preventiva procura evitar e prevenir antes que a falha efetiva- 28 Saneas mente ocorra. A definição da NBR 5462(1994) para a Manutenção Preventiva é “manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item”. Ao contrário da Manutenção Corretiva a Manutenção Preventiva procura evitar e prevenir antes que a falha efetivamente ocorra. A definição da NBR 5462(1994) para a Manutenção Preventiva é “manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item”. Manutenção Preditiva: A Manutenção Preditiva pode ser considerada como uma forma evoluída da Manutenção Preventiva. Com o aperfeiçoamento da informática, tornou-se possível estabelecer previsão de diagnósticos de falhas possíveis, através da análise de certos parâmetros dos sistemas produtivos. Através do acompanhamento sistemático das variáveis que indicam o desempenho dos equipamentos, define-se a necessidade da intervenção. Ela privilegia a disponibilidade, pois as medições e verificações são efetuadas com o equipamento em funcionamento. Outra condição considerada fundamental para a aplicação da manutenção preditiva é a qualificação da mão-de-obra responsável pela análise e diagnóstico, para que as ações de intervenção tenham qualidade equivalente aos dados registrados. As características intrínsecas a esse tipo de manutenção impedem que ela seja empregada de forma generalizada porque exige grande volume de recursos iniciais, tanto humanos com materiais; mão-de-obra muito qualificada e treinada; e a restrição para aplicação em sistemas industriais complexos. A Manutenção Produtiva Total (MPT) teve origem nos programas de qualidade surgidos após a segunda guerra mundial, em face da necessidade de produção em massa, de forma a suprir a demanda, numa conjuntura em que muitas nações industriais tinham sido destruídas pela guerra. Em função dos programas de qualidade, as manutenções seguiam programações pré-determinadas, desconsiderando a real necessidade de intervenções e ocorriam sem a participação dos operadores das máquinas. maio / junho / julho | 2013 artigo técnico Em muitos casos a manutenção era desnecessária, acarretando em novos defeitos e aumento de custos. Como uma das características dos programas de qualidade era o controle dos defeitos na sua origem, os operadores passaram a participar e apontar os defeitos nas suas máquinas, para evitar falhas futuras. Surge assim, em meados da década de 70 do século XX, a Manutenção Produtiva Total. A MTP estimula a participação dos operadores num esforço de manutenção preventiva e corretiva, criando assim uma mentalidade de autogerenciamento do seu local de trabalho. O objetivo principal dessas ações é o aumento da eficiência dos equipamentos, com redução dos custos operacionais. A atuação não se dá apenas no reparo, mas também junto ao operador e na gestão do equipamento, visando eliminar todas as perdas. Manutenção Centrada na Confiabilidade: A origem da Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) está relacionada com processos tecnológicos e sociais decorrentes da segunda guerra. No campo tecnológico, situam-se as pesquisas da indústria bélica norte-americana, seguidas pela automação industrial em escala mundial, o desenvolvimento da informática e das telecomunicações. No campo social, identifica-se a dependência da sociedade contemporânea em relação aos métodos automáticos de produção, que atingiu níveis capazes de afetar o meio ambiente e a segurança física dos seres humanos. Com o lançamento do Boeing 747 que apresentou níveis de automação sem precedentes em relação às aeronaves até então existentes o uso das metodologias tradicionais de manutenção não atendia as exigências das autoridades norte-americanas. Um estudo realizado por um grupo de engenheiros desse país resultou num relatório, considerado hoje um clássico da literatura sobre manutenção, que introduziu os conceitos de uma nova metodologia culminada nos anos 70, nos princípios que definem a MCC. Os benefícios da MCC foram percebidos e a metodologia rapidamente aplicada em diversos setores: submarinos nucleares, indústria elétrica, construção civil, indústria química, siderurgia, etc. A generalidade dos conceitos e técnicas da MCC são aplicáveis hoje, a qualquer sistema independente da tecnologia. Na MCC, os objetivos da manutenção maio / junho / julho | 2013 são definidos pelas funções e padrões de desempenho requeridos para qualquer item no seu contexto operacional e sua aplicação é um processo contínuo, devendo ser reavaliada na medida em que a experiência operacional é acumulada. 3- ESTUDO DE CASO Nossa principal meta na apresentação do projeto é proporcionar uma redução de custo de manutenção, tendo como consequência a satisfação dos usuários do sistema de abastecimento da empresa. Este projeto apresenta uma configuração que visa atender a manutenção de conjuntos moto bombas preventivamente que abastecem as cidades da unidade de negócio do entorno-GENEN subordinada a DOCAPdiretoria de operações da capital, onde existem poços tubulares e estações de tratamento de água. A rapidez no atendimento é essencial. Tendo em vista que atualmente a empresa executa uma manutenção corretiva, ou seja, somente quando quebra o equipamento é que este é corrigido ou então substituído, esse tipo de manutenção acarreta uma grande perda de tempo para correção de defeitos nos equipamentos e aumento dos custos. A redução do tempo de atendimento aos sistemas depende bastante do tipo de manutenção que é executado, pois o tempo de atendimento ao cliente deve ser otimizado; já com a manutenção preventiva podemos reduzir consideravelmente o tempo de recuperação do equipamento, otimizando o tempo, aumentando a vida útil e principalmente reduzindo custos na manutenção dos sistemas, melhorando a qualidade do trabalho realizado. 3.1- SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA GERÊNCIA DE NEGÓCIOS DO ENTORNO Cidade Tipo de sistema Quantidade Água Branca Poço tubular 03 Agricolândia Poço tubular 03 Angical Poço tubular 05 Altos Poço tubular 16 Aroazes Poço tubular 04 Alto Longá Poço tubular 04 Amarante Poço tubular 04 Saneas 29 artigo técnico Barro Duro Poço tubular 04 Beneditinos Poço tubular 04 Barras Estação de tratamento 01 Cabeceiras Poço tubular 03 Demerval Lobão Poço tubular 06 Elesbão Veloso Poço tubular 04 Francinópolis Poço tubular 04 Hugo Napoleão Poço tubular 02 Jardim do Mulato Poço tubular 02 José de Freitas Poço tubular 11 Lagoa Alegre Poço tubular 03 Miguel Leão Poço tubular 03 Miguel Alves Estação de tratamento 01 Monsenhor Gil Poço tubular 05 Nossa S. Remédios Poço tubular 03 Passagem Franca Poço tubular 02 Palmeirais Poço tubular 05 Porto Estação de tratamento 01 Novo Santo Antonio Poço tubular 02 São Gonçalo do Piaui Poço tubular 04 São Miguel da Baixa Grande Poço tubular 03 São Pedro do Piaui Poço tubular 04 Pimenteiras Poço tubular 03 Prata do Piaui vPoço tubular 03 Regeneração Poço tubular 04 Várzea Grande Poço tubular 04 Santa Cruz dos Milagres Poço tubular 03 União Estação de tratamento 01 Fonte: Genen-Agespisa 2012 3.2- DESVANTAGEM DA MANUTENÇÃO CORRETIVA APLICADA NA AGESPISA 1. Somente quando o equipamento é danificado e para de funcionar é que a equipe de manutenção é avisada através do escritório local e desloca-se para o local onde é executada a retirada do equipamento sendo o mesmo transportado para Teresina para a devida manutenção. Ás vezes o sistema afetado fica sem equipamento e deixa de abastecer em períodos prolongados trazendo prejuízos econômicos na arrecadação financeira da empresa. 2. Equipamentos reservas servem para substituir outros sistemas também, por isto sistemas ficam sem equipamentos reservas. 3. O tempo que é levado para recuperar o equipamento danificado é bastante prolongado devido ao percurso longo até a oficina eletromecânica em Teresina. 4. Os custos com diárias e muitas vezes o retrabalho eleva bastante os custos de manutenção e operação. 5. O treinamento dos colaboradores não acontece constantemente, prejudicando a qualidade do trabalho realizado nos sistemas. 6. Muitas vezes sistemas inteiros deixam de funcionar normalmente prejudicando o abastecimento de água; deixando de arrecadar mais para a empresa. 7. Portanto altos custos. 3.2.1- Organograma com manutenção corretiva Diretor da Capital-Docap assessor da Docap gerência do entorno-genen coordenação operacional superintendente metropolitano superintendente de obras da capital Gerência operacional da capital Gerência de manutenção da capital coordenação comercial técnicos industriais auxiliares técnicos 30 Saneas maio / junho / julho | 2013 artigo técnico 3.3- ORGANOGRAMA IDEAL PARA IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA VOLANTE Diretor superitendência metropolitana superitendência de obras gerência do entorno-genem coordenação de manutenção preventiva volante-compav 01 coordenação de planejamento da manutenção volante preventivacoplavap 01 coordenação financeira e administrativa 01 técnicos industriais 04 técnicos industriais 02 auxiliares administrativos 03 auxiliares técnicos-04, torneiros-0, motoristas-02 e soldadores-02 Essa equipe será exclusiva de manutenção preventiva e ocasionalmente executará trabalhos corretivos. Todo esse pessoal terá uma equipe de apoio e planejamento dos trabalhos que será centralizado na sede da empresa em Teresina; esta equipe tem a função exclusiva de planejamento dos trabalhos que serão realizados nos locais onde encontram-se os equipamentos instalados. maio / junho / julho | 2013 3.3.1- Infraestrutura necessária para implantação da manutenção volante preventiva Tipo de equipamento Quantidade Preço unitário Caminhão tipo baú com carroceria estendida medindo 30m x 5m com portas, elevador pneumático, central de ar refrigerado e nas portas flexíveis para abertura e ventilação natural abrindo na vertical afim de facilitar abertura. 01 R$ 280.000,00 Munk tipo guindaste para elevação de 7 metros e capacidade para 14 toneladas na ponta, montado no caminhão. 01 R$ 80.000,00 Carro tipo picape cabine dupla. 02 R$ 90.000,00 Carro de passeio com 05 lugares. 02 R$ 30.000,00 Torno mecânico. 01 R$ 80.000,00 Máquina de solda trifásica. 02 R$ 4.000,00 Máquina de solda monofásica. 02 R$ 2.000,00 Furadeira elétrica de bancada. 02 R$ 2.000,00 Furadeira elétrica manual. 02 R$ 200,00 Torno de bancada. 03 R$ 200,00 Maquina pollycorte. 01 R$ 6.000,00 Lixadeira elétrica. 04 R$ 2.500.00 Mala de ferramenta com ferramentas necessárias para manutenção. 08 R$ 1.500,00 Grupo gerador 30kva. 01 R$ 20.000,00 Saneas 31 artigo técnico Megometro. 02 R$ 10.000,00 Multimetros digitais. 06 R$ 200,00 Alicate amperímetro. 04 R$ 300,00 Termovisor. 02 R$ 10.00,00 Frequencímetro. 02 R$ 4.000,00 Torquimetro. 02 R$ 2.500,00 Termometro. 01 R$ 500,00 Analisador de vibração. 01 R$ 5.000,00 Compressor de ar. 01 R$ 12.000,00 Aparelho de teste de rigidez dielétrica. 01 R$ 50.000,00 Máquina filtro prensa para filtragem de óleo de transformador. 3.3.4- Vantagens da manutenção preventiva 01 R$ 80.000,00 3.3.2- Serviços que serão executados na oficina de manutenção preventiva volante 1. Retirada e instalação de equipamentos de poços tubulares e nas estações de tratamento de água. 2. Realização de ensaios eletromecânicos em todos os equipamentos. 3. Limpeza, reaperto e ensaios elétricos em equipamentos das subestações elétricas que fazem parte dos sistemas. 4. Reparo, manutenção em painéis de comando, chaves soft-starter, inversores de frequência e instalações elétricas dos sistemas (Reduzindo o consumo de energia elétrica em torno de 15%). 5. Manutenção e rebobinamento de motores elétricos. 6. Confecção de peças, mancais de bombeadores, motores elétricos e tubulação hidráulica dos poços e estações de tratamento de água. 7. Manutenção em bombas submersas e centrifugas. 8. Serviços de solda em geral em tubos e estações de tratamento. 9. Manutenção em registros e válvulas. 10.Montagem de sistemas completos de abastecimento de água. 11.Observação: Todos os trabalhos serão executados no local de funcionamento do equipamento. 3.3.3- Planejamento de trabalho 32 Saneas 1. Será feito levantamento pela coordenação de manutenção preventiva. 2. Cadastro de todos os sistemas e equipamentos. 3. Os trabalhos de manutenção serão executados em três grupos de sistemas de 12 cidades mensais; sendo levados em consideração os sistemas mais deficitários e próximos. 4. O tempo de manutenção de cada grupo será de 15 dias mensais. 5. Os sistemas que apresentarem problemas após as manutenções preventivas serão corrigidos pela equipe de apoio da manutenção preventiva volante. manutenção planejada rapidez nos trabalhos realizados custos reduzidos garantia de qualidade eliminação de retrabalhos 3.3.5- Fluxograma dos trabalhos de manutenção preventiva Planejamento Gerência de manuteção colaboradores maio / junho / julho | 2013 artigo técnico 3.4- CUSTOS COM MANUTENÇÃO CORRETIVA X MANUTENÇÃO PREVENTIVA VOLANTE Valor de diáriamanutenção corretiva-mc Quantidade média de diárias/mêsmc Quantidade media de colaboradores em viagem/ mês-mc Custo total/ mês-mc R$ 150 26 05 R$19.000,00 Valor de diáriamanutenção preventiva Quantidade media de diárias/mêsmp Quantidade media de colaboradores em viagem/ mês-mp Custo total/ mês-mp R$ 150 15 04 R$9.000,0 3.4.1- Vida útil dos equipamentos Com manutenção corretiva Com manutenção preventiva Observação 42.000 horas 58.800 horas Aumento da vida útil em 40% FONTE : AGESPISA Manutenção 2012 3.4.2- Custos com materiais Materiais Com manutenção corretiva (mês) Com manutenção preventiva (mês) Redução de custos (%) Elétricos R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 25% Mecânicos R$ 40.000,00 R$ 30.000,00 20% vendo os conceitos de manutenção preventiva, os procedimentos de manutenção são capazes de diminuir os custos e ainda aumentar a lucratividade da companhia. Neste projeto apresentado objetivamos reduzir custos da manutenção eletromecânica na empresa de saneamento do estado do Piauí-AGESPISA. Tendo em vista os altos custos na manutenção corretiva que é aplicada atualmente na empresa e sugerimos que o tipo de manutenção seja modificado para a manutenção preventiva volante; pois os resultados esperados a curto e médio prazo, mostram redução de custos bastante satisfatórios chegando a atingir percentuais com material entre 20 a 25%, aumento da vida útil de equipamento em 40% e redução de diárias em 47,37%, além de reduzir o consumo de energia elétrica em torno de 15%; portanto valores bastantes significativos para o gerenciamento da empresa. “A manutenção não deve ser aquela que conserta, mas, sim, aquela que elimina a necessidade de consertar” (anônimo). FONTE: GENEN-AGESPISA 2012 4- CONCLUSÃO A evolução tecnológica dos processos de manutenção e a concorrência cada vez mais acirrada expandiram as funções da manutenção até o ponto em que, em muitas empresas, o próprio termo manutenção foi substituído pela gestão de ativos e a fórmula: menos custos, maior disponibilidade, já não é apenas desejável mas obrigatória. A prática sistemática da manutenção preventiva reduz os custos de ações corretivas que, embora às vezes imprescindíveis, geralmente representam gastos que poderiam ter sido evitados. É importante ressaltar, no entanto, que a manutenção preventiva não deve ser feita de maneira improvisada ou informal. Ela exige planejamento e deve ser entendida como um serviço técnico, executado por profissionais treinados adequadamente para tal. Ainda é grande o número de companhias e de gestores que veem a manutenção como um custo adicional nos gastos da empresa. Na realidade, re- maio / junho / julho | 2013 Saneas 33 expositores fenasan 2013 Acesse relação atualizada em: www.fenasan.com.br ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ACO Soluções em Drenagem Acqua Engenharia Acqua Prime AESabesp Agru Tecnologia em Plástico Brasil Alfacomp Automação Industrial Allonda Equipamentos Ambientais Alpax Com. de Prod. para Laboratórios Altus Sistemas de Automação S.A. Andritz Separation A.R.I. Brasil Asperbrás Nordeste Irrigação APECS Abimaq Atlas Copco Brasil AVK Válvulas do Brasil B & F Dias Indústria e Comércio BBL Engenharia Construção e Comércio Bentley Systems Brasil Bermad Brasil Importação e Exportação Biotecs Engenharia e Comércio Bombas Esco Bombas Grundfos do Brasil Bombas Leão Bongas Brasil Borges & Katayama Brasworld Engenharia e Comércio Bray Controls Indústria de Válvulas Ltda. Bugatti Brasil Válvulas C.R.I. Bombas Calgon Carbon Corporation Cássio Lima Cecres Centroprojekt do Brasil S/A Clorando Com. de Válvulas para San. CAETANO/CMR4 Coester Automação Conaut Controles Automáticos Conexão Trading Comércio Imp. e Exportação – Yuchai Czech Trade De Nora do Brasil Ltda. Degrémont Tratamento de Águas Digitrol Indústria e Comércio Dinatécnica Indústria e Comércio Dosag - Equipamentos de Dosagem dpUNION Instrum. Analítica e Científica Dryller Indústria e Comércio de Hidróxidos Eaux Sistemas Ambientais Ebara Indústrias e Comércio Ecosan Equipamentos para Sanemaento Ecotelhado Sol. em Infraestrutura Verde Electrosteel Brasil Emak do Brasil Indústria Emec Brasil Sist. Tratamento de Água Enasa Enmac Engenharia Materiais Compostos ESA Eletrotécnica Santo Amaro ETA–Eng. de Tratamentos de Águas Ltda. Etatron do Brasil 34 Saneas ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ Fast Indústria e Comércio Festo Brasil FGS Brasil Indústria e Comércio Fibrav Fibra de Vidro de Lambari Fluid Feeder Franklin Electric / Schneider Motobombas Gaiatec Galglass GEA Sistemas de Resfriamento GO ASSOCIADOS Gratt Indústria de Máquinas Guarujá Equip. para Saneamento Ltda. Haarlev Industries Hagaplan Engenharia e Serviços Hangzhou Xingyuan Filter Technology Co. Helibombas Hexis Científica Hidro Solo Indústria e Comércio Hidroductil Tubos e Conexões Hidrogeron Higra Industrial Hobas América Latina Huber do Brasil Huesker Imap Indústria e Comércio Imbil - Ind e Manut. de Bombas ITA Ltda. Imperveg Poliuretano Vegetal Ind. e Comércio Eletro Eletrônica Gehaka Interativa Ind., Com. e Representações Invel Comércio Indústria Participações Italy Válvulas e Metais JCN Comércio e Representações Job Engenharia e Serviços Joplas Industrial JWC Environmental Kaeser Compressores do Brasil Kanaflex Ind. de Plásticos KSB Bombas Hidráulicas Kubota Membrane Europe Landtec Produtos e Serviços Ambientais Linde Gases Maccaferri do Brasil Mizumo - Máquinas Agrícolas Jacto Marte Cientifica MC Bauchemie Brasil Indústria e Comércio Mc Fluid Equipamentos Industriais Merck Millipore Missão Econômica de Israel Mission Rubber do Brasil Maxiágua - Soluções em água Montatech Com. e Manut. Eletromecânica Mult-Hidro Com. de Tubos e Conexões N. Mello Com. Máq. Hidráulicas – Stanley Netzsch do Brasil Indústria e Comércio NICSA S/A Indústria e Com. de Válvulas Nivetec Instrumentação e Controle Nova Analítica Importação e Exportação Nunes Oliveira Máq. e Ferramentas O-Tek Tubos Brasil Paques Brasil Sist. para Trat. de Efluentes ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ ■■ Parkson do Brasil Petrofisa do Brasil Pieralisi do Brasil Ltda. PML Petersen Matex Imp. e Exportação Poly Easy do Brasil Ind e Com Power Electronics Brasil Ltda. Promar Tratamento Anti-corrosivo Prominas Brasil Equipamentos ProMinent Brasil Red Flint Sand & Gravel Rehau Indústria Restor Com. e Manut. de Equip. Eletrom. Eurotank Robuschi Rothenberger do Brasil Sabesp Saertex multiCom GmbH Prokasro Mechatronik GmbH Saint-Gobain Canalização Sampla do Brasil Ind. Com. Correias Schneider Electric Schwing Equipamentos Industriais Seko do Brasil Com. de Sist. de Dosagem Sidrasul Sistemas Hidráulicos Sigma Tratamento de Águas Sika Solution Tecnologia Sondeq Ind. de Sondas e Equipamentos SSI - Stamford Scientific Stringal Equipamentos Industriais Sulzer Pumps Wastewater brasil Ltda. Columbus Talis Management Holding Tanks BR Imp. e Representação Comercial Technobell Tecnal Tecniplas Tubos e Conexões Tetralon Ind. e Com. de Equip. Industriais The Spencer Turbine Company Thebe Bombas Hidráulicas Tigre Tubos e Conexões Toray Marketing e Vendas Brasil Fortlev - Torres & Cia. Ltda. Tree-Bio Soluções Unitubos Ind. e Comércio de Conexões VAG-Armaturen Valloy Vansan Makina Vazflux VCW Válvulas Vermeer Equipamentos e Tecnologias Viapol VLC Indústria e Comércio Vogelsang Brasil Wam do Brasil Equip. Industriais Ltda. Wasserlink Projetos e Instalações WesTech Equipamentos Industriais Wilo Participações WKL Comercial de Bombas e Equip. Ltda. WS Comércio e Prestação de Serviços em Equipamentos Industriais ■■ Xylem Brasil Soluções para Água ■■ Yamatec Ind. de Ferram. Eletromecânicas ■■ Vibropac maio / junho / julho | 2013 Visão de mercado Em discussão, a renovação da outorga do Sistema Cantareira Encontra-se em discussão antecipada, em uma série de encontros de entidades do setor e a sociedade civil, a renovação da outorga do Sistema Cantareira, prevista para o segundo semestre de 2014. As discussões giram em torno do balanço hídrico das Bacias PCJ e do Alto Tietê e da disponibilidade hídrica na macrometrópole de São Paulo, que engloba a capital e municípios do seu entorno, como os do Vale do Paraíba, da Região Sococabana e da Baixada Santista. Essa região representa ¾ da po- desde 1988 cuidando da Qualidade da Água Fabricamos e calibramos instrumentos de laboratório utilizando-se de Padrões Rastreáveis pelo: INMETRO, NIST, DKD, etc. pH Flúor Turbidez Cloro Condutividade mPA-210 FA-400 TB-1000 CL-800 mCA-150 Alta tecnologia na fabricação de REATORES e B I O R R E ATO R E S a s s i s t i d o s p o r computador para simulação do tratamento de efluentes, possibilitando registro, controle e elaboração de relatórios. Outros serviços • Fabricação • Assistência Técnica • Padrões Rastreáveis • Calibração • Cursos e Treinamentos (19) 3434.1418 www.tecnopon.com.br Av. Prof. Benedito de Andrade, 649 • Distrito Industrial Unileste 36 Saneas Piracicaba/SP • 13.422-000 • [email protected] pulação do Estado de São Paulo e mais de ¾ do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, equivalente a 23% do PIB nacional. De acordo com informações dos organizadores seminário, “Sistema Cantareira: Um Mar de Desafios”, realizado pelo Consórcio PCJ, na PUC Campinas, o representante da Sabesp, Ricardo Guilherme Araújo, enalteceu que “a água é um problema à sustentabilidade. A macrometrópole tem a possibilidade de viver um estresse hídrico que pode colocar entraves sérios ao nosso desenvolvimento”. Na mesma oportunidade, a diretora de outorgas e fiscalização do DAEE, Leila de Carvalho Gomes, admitiu que o grande avanço da última outorga do Sistema Cantareira, em 2004, foi a implantação de vazões mínimas e regras operativas que permitissem aos reservatórios se recuperarem em espaço de tempo mais curto. Em sua opinião, a renovação da outorga em 2014 deve considerar também a gestão de cheias. A mesma opinião foi compartilhada pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico dos Comitês PCJ. “A definição das vazões após a portaria DAEE 1213/04, é um enorme avanço. A regra foi implantada pensando na estiagem e, evidentemente, que houve problemas que deverão ser equacionados em 2014”, comentou Astor de Andrade. Vicente Andreu, presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), defendeu um sistema de três cotas. “Quando o sistema atingir de 20 a 25% de sua operação não há cota, quem regularia seria o DAEE, determinando as vazões para as Bacias PCJ e para a Grande São Paulo, levando em consideração as chuvas do período e a necessidade de cada região. Fora desses limites a disponibilidade do Cantareira seria dividida entre o PCJ e São Paulo”. maio / junho / julho | 2013 Visão de mercado Missão Econômica de Israel, na Fenasan 2013 Israel é um país reconhecido mundialmente por suas inovadoras soluções no segmento de água. Tanto desenvolvimento deu-se exatamente pela escassez do país em recursos naturais. Tendo grande parte de seu território coberto por desertos, Israel aprendeu a desenvolver tecnologias e soluções que primem pela economia de água, evitem desperdícios, façam reuso inteligente da água, além dos processos de dessalinização e segurança da água, dentre outros. Na Fenasan, Israel está com um estande composto por 09 empresas, algumas empresas já estão estabelecidas no Brasil, outras ainda não. O propósito desse espaço é reunir empresas israelenses e brasileiras para discutirem potenciais negócios e parcerias. A Missão Econômica de Israel no Brasil, inclusive, no período que antecedeu a feira, se propôs a agendar reuniões com empresas e instituições expositoras e visitantes. maio / junho / julho | 2013 Galcon - Controladores e sistemas computadorizados para uso em redes de distribuição de água, jardins, agricultura, paisagismo e prefeituras. Leviathan Energy - Produto inovador para a produção de energia a partir de excesso de pressão em tubulações. Mapal Green Energy - Sistema difusor de bolhas finas flutuante, com alta relação custo/benefício, desenvolvido para aeração eficiente em estações de tratamento de água residual e reatores biológicos. Mekorot – Empresa Nacional de Água de Israel: fornecimento de água para aplicações domésticas, agrícolas e industriais; produção e integração de água de múltiplas fontes em uma única rede nacional de fornecimento; segurança e tratamento de água; Dessalinização de água do mar e salobra; captura de água da chuva. Reali Technologies - O RealiteQ é uma infraestrutura de TI virtual que facilita o monitoramento, controle e aquisição de dados em tempo real para sistemas remotos distribuídos em vários locais espalhados pelo mundo, permitindo que eventos críticos sejam monitorados e controlados por meio de todas as redes públicas (celular, satélite, xDSL). Saneas (*) Colaboração: Ana Paula Del Padre Molino consultora da Missão Econômica de Israel no Brasil As empresas israelenses que oferecem suas soluções, durante a Fenasan 2013, para ser aproveitadas no Brasil são(*): Aqwise - Processos baseados em biofilme para aumentar a capacidade e eficiência de remoção de resíduos em estações de tratamento de água e águas residuais. ArrowBio – Tratamento de Resíduos Sólidos Municipais. Por meio de um processo hidromecânico, recupera-se de 75 a 80% dos materiais recicláveis e, com técnicas biológicas, produz-se biogás e substâncias para o tratamento do solo; classificada mundialmente como detentora do sistema mais eficiente e viável para o tratamento ecológico de Resíduos Sólidos Municipais. Bermad - Válvulas de controle, válvulas de liberação de ar e soluções de gestão de águas e fluidos para os setores de Fornecimento de Água, Proteção Contra Incêndio e Paisagismo. Dorot Control Valves - Válvulas de controle hidráulico; Regulagem de sistemas hídricos e de águas residuais; Controle elétrico para sistemas hídricos; Soluções que incluem válvulas de liberação de ar e antivácuo; proteção de vazão; Medidores hídricos; soluções para a redução de vazamentos e gerenciamento de pressão para redes municipais. 37 Acontece no setor Nesta coluna, registramos algumas descrições jornalísticas que as empresas expositoras da Fenasan 2013 enviaram à redação da Revista Saneas. Informamos que por ser este um espaço de teor editorial, não publicamos textos e imagens de folders promocionais e fotos de resolução não compatível com a qualidade da nossa impressão. Portanto, foi necessária uma seleção com base nesses critérios para a utilização das informações prestadas, que também são de responsabilidade das empresas citadas. FGS Brasil, com tubulações de PEAD de grandes diâmetros Na Fenasan de 2013 a FGS Brasil irá expor sua linha de tubos e conexões em PEAD de grandes diâmetros, utilizados em diversas áreas do setor de saneamento. De acordo com a empresa, entre as vantagens técnicas de sua linha de produtos, destacam-se sua alta resistência química, a abrasão e a impactos, a sua leveza, baixa rugosidade e imunidade aos processos corrosivos, além das facilidades que os tubos de PEAD proporcionam em relação à sua movimentação, instalação e manutenção. Os mesmos são utilizados tanto nos diâmetros menores para a instalação de ramais de 20 mm e 32mm, como em diâmetros maiores para o desenvolvimento de emissários, onde a FGS Brasil é o único fabricante no país de tubos e conexões de PEAD até 1.600mm. Os tubos de PEAD são amplamente utilizados também na construção de redes de distribuição de água, de adutoras e redes de recalque de esgoto. Na Fenasan, além dos tubos e conexões de PEAD de 20 mm a 1.600 mm, a FGS Brasil ainda apresentará suas caixas termoplásticas enterradas para abrigo de hidrômetros e VRPs, desenvolvidas em conjunto de algumas unidades da SABESP para promover a redução de fraudes e melhorias técnicas para a Companhia, principalmente durante os procedimentos de manutenção. 38 Saneas Invel e válvulas de controle C-Valves A INVEL fabrica diversos tipos de uniões para tubos, conexões mecânicas, conexões de transição metal PE, juntas de isolamento elétrico, válvulas tipo macho e vende no mercado brasileiro vários tipos de válvulas e conexões em PE de renomados fabricantes internacionais. A INVEL é uma empresa certificada conforme as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. Em 2008 iniciou a distribuição das inovadoras válvulas de controle para água da empresa israelense C-Valves. De acordo com a empresa, estas válvulas são utilizadas em várias aplicações no controle de pressão e de vazão, assegurando proteção muito superior para as redes de distribuição de água. A concepção geométrica “Linear Flow Control” assegura excelente desempenho e significativas vantagens operacionais para os usuários: maior capacidade de vazão; maior durabilidade da rede de água, das instalações e de equipamentos; redução de danos e ocorrência de vazamentos, propiciando redução de perdas e manutenção simples e de baixo custo. As válvulas podem operar comandadas por piloto de 3 vias, com variadas aplicações: redução de pressão, regulagem de vazão, controle de altitude/ nível, sustentação de pressão, alívio e várias combinações de controle em uma única válvula. maio / junho / julho | 2013 ACONTECE NO SETOR Sistema de bombeamento movido a energia solar e/ou eólica, da Grundfos Na Fenasan 2013, a Grundfos apresenta a nova versão do sistema de bombeamento SQFlex, que trabalha aproveitando os recursos sustentáveis da energia solar e/ou eólica. De acordo com a empresa, “o produto é indicado para a captação de água de poços artesianos em localidades isoladas ou de difícil acesso, áreas de grande extensão e regiões desprovidas de energia elétrica, para atender ao consumo humano. Além disso, ele torna possível o armazenamento em caixas de água elevadas, para posterior uso em pressurização de torneiras, bebedouros de animais, irrigação de pequeno porte, etc”. Como novidade, o sistema SQFlex incorpora o módulo inversor de tensão RSI, dispositivo que transforma corrente contínua em corrente alternada direto da placa solar, proporcionando maior range de pressão e vazão e aumento da potência. Viabilizando a maior captação de água, a nova versão do sistema tem capacidade máxima de vazão de 150 m3/h (150 mil litros/h) e pressão máxima de 400 m de altura. “O sistema alia eficiência energética – gerada por fontes limpas e renováveis – ao acesso à água de qualidade, proporcionando melhorias de saneamento, saúde e condições de vida”, ressalta Renato Zerbinati, coordenador de produtos e aplicações da Grundfos. Ele também aponta como benefícios a confiabilidade de desempenho, a simplicidade de instalação e o baixo custo de manutenção. A empresa ainda ressalta que “sustentabildade e eficiência energética são as marcas registradas do sistema SQFlex. Ele se adapta às características do clima da área a ser aproveitada, o que significa que somente a energia mais apropriada será utilizada. O aproveitamento da fonte solar, por exemplo, é recomendável para obtenção de água em locais mais distantes, onde a primeira instalação elétrica pode estar a muitos quilômetros. Já, o uso da energia eólica é viável, quando a velocidade do vento prevalecer sobre as horas de sol, bem como é apropriada para campos abertos e vales, onde o vento sopra constantemente”. A holding Talis trará sua gama de produtos O grupo Talis Management Holding oferecerá na Fenasan uma gama de produtos para o setor de água e esgoto incluindo válvulas de fluxo anular, válvulas hidráulicas, gavetas e borboleta com diâmetros de até 3600mm, válvulas de retenção, conexões, acoplamentos e juntas. maio / junho / julho | 2013 As empresas que compõem esse grupo TALIS são: Atlantic Plastics (caixas para medidores de água e acessórios e conexões em PE); Bayard (válvulas hidráulicas de controle, borboletas & gavetas, válvulas de ar); Belgicast (gavetas & borboletas de 20 mm a 1600 mm); Erhard – (válvulas de fluxo anular, válvulas borboletas e esferas, válvulas de retenção, válvulas de ar); Raphael (válvulas hidráulicas de controle tipo diafragma e pistão hidrômetros ultrassônicos, válvulas borboletas e comportas); Frischhut (conexões para sistemas de água potável); Unijoint (juntas de desmontagem, acoplamentos de tubos, adaptadores de flanges); Wafrega (braçadeiras para reparação de tubos); Schmieding (conexões e acessórios para água e gás) e Starte (válvulas especiais e guilhotinas para sistemas de bombeamento de esgoto). Saneas 39 ACONTECE NO SETOR 40 Merck Millipore com produtos para análise de águas A italiana Emak traz novidades para o Brasil A Merck Millipore, divisão química da Merck para produtos de Life Science, levará, à Fenasan 2013, produtos voltados fundamentalmente para análise de águas. De acordo com a empresa, a aposta se concentra na divisão de Lab Essentials, focada em diversos tipos de controle de qualidade - químico, físico-químico, meios de cultura, microbiológico, equipamentos de cromatografia líquida e reagentes. “Nosso intuito na FENASAN é apresentar as soluções técnicas e inovações da Merck Millipore voltadas para a área de saneamento e análise de água. Além dos produtos tradicionais, o público terá contato com algumas das nossas novidades para o setor”, diz Jorge Salim, Gerente de Produto ‘Water and Food Analytics’, Lab Essentials. Uma delas é o lançamento do colorímetro portátil (hand-held) Move 100. Hermeticamente selado, o equipamento é próprio para utilização em campo, uma vez que é resistente à imersão em água. A empresa também apresentará cromatógrafos gasosos (CG), acoplados ou não a espectrômetros de massas com quadrupolo simples (CG-MS) ou triplo quadrupolo (CG-MS/MS), da marca Bruker (parceira da Merck Millipore no Brasil). Os principais modelos são o CG- 436, CG-456, CG-MS SQ SCION e CG-MS/ MS TQ SCION. Seus produtos destaques da linha de análises de água são: Move 100; Nova 60 A; Pharo 100; Pharo 300; OxiTop Control; IQ Sensor Net Portátil, e o equipamento portátil Photoflex pH/Turb. A Emak do Brasil é uma empresa de origem italiana conhecida pela fabricação de bombas e acessórios de alta pressão. Os produtos são comercializados com as marcas Comet, HPP e Mecline. De acordo com a empresa, “será oferecido ao mercado uma ampla opção de produtos com variação de potência até 500 hp, pressões e vazões de até 2.800 bar e 800 l/min respectivamente, acionados eletricamente ou a diesel e montados sobre skids fixos ou móveis; além de uma linha de acessórios de alta pressão, adequados para cada tipo de aplicação, tais como: bicos, válvulas, pistolas, mangueiras, filtros, etc”. As principais aplicações de seus equipamentos na área de saneamento são: serviços de desentupimento por hidrojateamento, limpeza interna de redes e ramais de esgoto, limpeza de galerias e redes pluviais, fossas, sumidouros, dutos, adutoras, oleodutos, bocas de lobo, tubulações industriais aéreas ou subterrâneas, pisos, paredes, fachadas, ruas, avenidas, estradas, pátios, testes hidrostáticos de tubos e tanques, etc. O grupo Emak, na Europa, também atua na produção e distribuição de máquinas para a manutenção do verde, a atividade florestal, agrícola, além de equipamentos como motosserras, roçadeiras, cortadores de grama, tratores entre outros. Distribui seus produtos através de 10 filiais comerciais e uma rede de 22 mil revendedores em 85 países nos cinco continentes. Possui as certificações: de qualidade - ISO 9001, Etica SA 8000 e Ambiental - ISO 14.0001. Saneas maio / junho / julho | 2013 ACONTECE NO SETOR Franklin Electric lança motobombas submersas e de alta pressão A Franklin Electric acaba de lançar duas novas linhas de produtos – as séries VME e SUB 6”, além de ampliar a série SUB 4”. De acordo com a empresa “as motobombas de alta pressão VME se destacam pela fácil instalação e por contribuir para a redução de espaço no projeto. Os equipamentos ainda apresentam outros importantes elementos, como o bombeador de aço inox e intermediário, base e flanges de ferro fundido, com pintura a fundo E-Coat. Estas características garantem ao produto alta durabilidade, com menores índices de corrosão e ampla resistência à abrasividade”. Entre as aplicações para esta linha, estão o uso em abastecimento predial, irrigação, alimentação de caldeiras, transporte de água a longa distância, lavação de ambientes, veículos e máquinas e em indústrias. Já as séries SUB 4” e SUB 6” são ideais para o bombeamento em poços tubulares, com diâmetro a partir de 4” e 6”. Marcados pelo alto desempenho e resistência, os equipamentos foram desenvolvidos para funcionar dentro da água, a grandes profundidades. Neste caso, o lançamento dos produtos visa à ampliação de alternativas para projetos que requerem maiores volumes de vazão. WS Controles apresenta os atuadores SIPOS Aktorik Poliuretano Vegetal Imperveg A WS Controles traz para a Fenasan 2013 a sua linha de atuadores elétricos inteligentes SIPOS Aktorik. Há mais de quinze anos presente no mercado de automação industrial, a WS Controles, em 2012, tornou-se distribuidora exclusiva SIPOS Aktorik, líder mundial em controle de válvulas, fornecendo atuadores elétricos de alta tecnologia e garantia de três anos. De acordo com a empresa, “os atuadores elétricos SIPOS (anteriormente Siemens) são compatíveis com todos os modelos de válvulas, trabalham de forma confiável e podem ser instalados em qualquer posição, até em ambientes mais severos. Com inversor de frequência integrado e controle eletrônico de torque, controlam a válvula de forma inteligente e eficaz, evitando manutenções desnecessárias”. Dentro de um conceito empresarial de sustentabilidade, a Imperveg traz para Fenasan a sua resina Imperveg® a base de poliuretano vegetal (originado do óleo de mamona), sendo considerado um material que possui a vantagem de ser obtido de recurso natural e renovável, bi-componente, 100% sólido (isento de solventes), formulado pela mistura a frio de um pré-polímero (A) e um poliol (B), resultando em polímeros com diferentes características e com excelentes propriedades. De acordo com a empresa, a Imperveg® como sistema impermeabilizante atende todas as recomendações prescritas nas Normas NBR 9575/2003 – “Impermeabilização – Seleção e Projeto”, NBR 9574 – “Execução de impermeabilização” e NBR 15487 – “Membrana de poliuretano para impermeabilização” sendo considerado como sistema moldado “in loco”, aderente ao substrato, podendo ser aplicado em diversas superfícies como concreto, argamassa, alvenaria, madeira e aço carbono. Atende a Portaria MS 2.914 que define os padrões de potabilidade da água para consumo humano. maio / junho / julho | 2013 Saneas 41 ACONTECE NO SETOR O mais novo sistema de aeração da B&F Dias Especialista na fabricação de sistemas de aeração por ar difuso, a B&F Dias, em parceria com a alemã Gummi Jaeger, lança oficialmente no Brasil a linha de aeração B&F Strip Diffusers, que são difusores de bolha fina em formato de painel, com altas taxas de transferência de oxigênio de até 30 g/Sm³.m. Suas membranas em po- liuretano possuem durabilidade de até 15 anos. Estão disponíveis nos tamanhos de 1,5 e 2,0 m de montagem sequencial sem a necessidade de tubulação de apoio. De acordo com a empresa, “além de seu inovador design e altíssima taxa de transferência de oxigênio, os B&F Strip Diffusers contam com rápido sistema de fixação, permitindo a instalação de dois difusores, com perfeita estabilidade, diretamente no chão com ajuste de altura . E ainda contam com válvula de retenção contra a entrada de água e lodo permitindo simultaneamente, o alívio da membrana, o que significa baixos custos de operação e energia”. A B&F Dias fornecerá estes difusores como um novo modelo para os sistemas de aeração, como também em conjunto com sua nova linha de sistemas: o Cleartec. Sistema de Gradeamento Mecanizado EGM-CONTSCREEN EAUX O Sistema de Gradeamento Mecanizado da EAUX é constituído por Esteira de Gradeamento Mecanizado - EGM, juntamente com coletor/transportador de resíduos e painel de automação e controle. As unidades são instaladas na câmara de chegada de elevatórias e em tratamentos preliminares de ETE´s domésticas e industriais. A EGM é acionada por moto redutor, e tem como função principal a remoção de sólidos de dimensões superiores a seu espaçamento. Os detritos são bloqueados pela esteira do equipamento, que permite espaçamento mínimo de até 1,0 mm, ou conforme o projeto. Estes, são removidos pela elevação contínua da esteira, que os descarta mecanicamente, através de movimento de auto limpeza dos ganchos. Na secção de descarga está instalado o transportador, responsável pela remoção dos sólidos e excesso de líquidos dos dejetos. De acordo com a empresa, “todos os componentes estruturais do equipamento são fabricados em aço inoxidável AISI 304 e passam pelo tratamento de decapagem química e passivação, o que garante uma vida útil extremamente longa”. Sistema de Gradeamento Mecanizado EGM-CONTSCREEN EAUX A Sulzer Pumps apresentará, aos visitantes da Fenasan 2013, a linha completa de produtos ABS EffeX, um conjunto de soluções de alta confiabilidade e grande eficiência energética para coleta e tratamento de efluentes. Além da bomba submersível para esgoto ABS XFP, que oferece um motor de eficiência Premium IE3, a empresa também apresentará o Misturador submersível ABS XRW, o Acelerador de Fluxo ABS XSB e o Turbocompressor ABS HST 20. 42 Saneas maio / junho / julho | 2013 ACONTECE NO SETOR Viapol reforça o seu portfólio de produtos Referência no mercado de impermeabilização, proteção e recuperação de estruturas de concreto para a área de saneamento, a Viapol destaca que sua atuação no setor de saneamento foi reforçada após a sua aquisição, em 2012, por parte da holding norte-americana RPM International Inc., via Euclid Chemical Group. O seu portfólio de produtos foi bastante reforçado. Entre os produtos destacados no evento estão o Viaplus Dique e o Vitpoli ECO, soluções recomendadas para a proteção e impermeabilização das estruturas de tanques e reservatórios de esgotos e efluentes industriais e de reservatórios para água potável. “Esta é uma feira que reúne um público muito interessante e qualificado, com participantes de todas as regiões do Brasil. Isso nos permite prospectar clientes, iniciar alguns negócios e, principalmente, demonstrar que estamos com um foco muito forte em saneamento”, ressalta Marcos Storte, gerente de negócios da Viapol. No dia 30 de julho, das 9h40 às 10 horas, no auditório Vila Guilherme, ele fará a apresentação da palestra técnica “Case Real - Projeto Aquapolo”, que produz água de reúso para fins industriais a partir do esgoto tratado. A obra, que conta com participação da Viapol, é fruto da parceria entre a Foz do Brasil, empresa de engenharia ambiental da Organização Odebrecht, e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). maio / junho / julho | 2013 Tigre tem participação confirmada nas obras da Copa A Tigre, multinacional brasileira, expositora da Fenasan e especializada na fabricação de tubos, conexões e acessórios, se estruturou nos últimos anos com uma equipe técnica comercial para atender demandas das reformas e construções de estádios de futebol que sediarão os jogos da Copa do Mundo. O mais recente contrato foi com o Clube Atlético Paranaense para fornecer produtos para sistemas hidráulicos e de infraestrutura para a reforma e ampliação da Arena da Baixada. Até o momento, a Tigre está presente em 11 obras dessa envergadura para o evento esportivo, visto que a gama de produtos fornecidos é variada e vai além dos tubos e conexões. Abrange linhas das demais empresas do Grupo como sistemas de drenagem da joint-venture TIGRE-ADS, esquadrias de PVC da Claris e soluções para banheiro da Plena. Vale destacar também que soluções sustentáveis foram requisitos importantes nas especificações de alguns projetos, a exemplo da compra das Grelhas Ecológicas da Tigre pela Odebrecht Infraestrutura para a construção da Arena do Corinthians, estádio de abertura dos jogos, em São Paulo. “Temos muito orgulho de fazer parte dessas obras, porque além de fornecer produtos, colaboramos com treinamento e especificações técnicas”, explica Carlos Teruel, gerente de produtos e Assistência Técnica da Tigre. “A companhia está na vanguarda da formação profissional no setor de construção civil e possui um programa de capacitação bastante consolidado. Em 2012 foram 140 mil pessoas em 800 mil horas/aula em todo o Brasil”, completa o executivo. Saneas 43 ACONTECE NO SETOR Spencer Turbine Company A Spencer Turbine Company mostrará seu trabalho com reforços de gás digestor Booth I01 Poder Mizer ® multicelulares elenco centrífugas e ventiladores de aeração. A linha de ventilador Mizer é indicada para tratamento de águas residuais aeração, controle de odor, canal de aeração e lavagem de filtros. Ele pode lidar com a pressão de 28 psi (193 kPa), volume de 35.000 icfm (991 m3/min) e poder de 2000 hp (1491 kW). De acordo com a empresa, “com componentes fundidos internos destinados a alcançar o fluxo de ar, esses sopradores devem contribuir para a economia de energia em toda a planta. Além disso, podem ser fornecidos sistemas de controle de oxigênio dissolvido e unidades de frequência variável para máxima eficiência na entrega de ar”. Na oportunidade, a Spencer também apresentará suas atividades de reforços com gás hermeticamente fechados para sistemas de digestores de biogás. Boosters de gás Spencer ajudam a fornecer gás digestor para caldeiras, turbinas a gás, micro-turbinas, aquecedores de lodo, e células de combustível. A empresa afirma que ”seu design exclusivo oferece vazamento zero para o meio ambiente e é fabricado a partir de materiais que são capazes de suportar gases altamente corrosivos. Os impulsionadores do gás pode ser fornecido em um pacote de skid, prepiped e prewired completo com controles, filtros e separadores, trocadores de calor e outros componentes acessórios”. 44 Saneas Sikagard® 720 Epocem A Sika® estará presente na Fenasan com o seu produto Sikagard® 720 Epocem: um revestimento tixotrópico à base de resina epóxi e cimento, sem solventes, fornecido em três componentes, para nivelamento de superfícies de concreto, argamassa e pedra, além de barreira temporária ao vapor. O produto apresenta uma série de usos como impermeabilizante, revestimento e barreira ao vapor. De acordo com a empresa, “o Sikagard® 720 Epocem de controle de umidade (Princípio 2, método 2.3 da EN 1504-9), serviços de reparo (Princípio 3, método 3.1 e 3.3 da EN 1504-9, barreria física (Princípio 5, método 5.1 da EN 1504-9) é indicado para preservar e restaurar a passividade (Princípio 7, método 7.1 e 7.2 da EN 1504-9) e ainda pode ser usado para aumentar a resistividade (Princípio 8, método 8.3 da EN 1504-9). maio / junho / julho | 2013 ACONTECE NO SETOR Toray combina química e nanotecnologia O Grupo Toray, de origem japonesa, combina a nanotecnologia em suas operações, usando química sintética orgânica, química de polímeros e biotecnologia como seus principais processos. Dentre eles, estão as linhas fibras e têxteis, plásticos e produtos químicos e de produtos relacionados a TI, materiais compósitos de fibra de carbono, produtos farmacêuticos & médicos, meio ambiente e engenharia, incluindo tratamento de água. Para tratamento de água e efluentes, os principais produtos são as membranas para sistema MBR (membrane bio reactor) da linha Membray, que compreende membranas de ultrafiltração do tipo placa plana, feitas de PVDF (fluoreto de polivinilideno) com poros de 0,08 mícrons, que operam submersas, nas versões TMR140 e TMR090, esta última indicada para sistemas compactos em contêineres e aplicações com limitações de altura. Outra linha a ser promovida durante a Fenasan é a Romembrana: membranas de osmose reversa (OR) utilizadas em projetos de dessalinização. DIGITROL apresentará a linha Siemens Higra apresenta bomba de média tensão A Digitrol apresentará em seu estande da Fenasan vários modelos do Medidor Eletromagnético à Bateria SITRANS da série MAG8000 de sua parceira Siemens. De acordo com a empresa: “o produto é indicado para água tratada, alimentado por bateria que oferece flexibilidade para instalação de um medidor confiável virtualmente em qualquer lugar, sem sacrifício da precisão ou do desempenho. Dentro dos padrões internacionais OIML R49 e CEN EN 14154 é especialmente indicado para otimização de suprimento de água em aplicações tais como captação de água tratada, redes de distribuição, relatórios de contagem de irrigação, controle de perdas etc. Fácil de instalar ele apresenta eficiente e de gestão de energia avançada, o MAG8000 pode manter-se em funcionamento por até 6 anos em uma aplicação típica para a detecção de vazão e para a medição fiscal detalhada. Não possui partes móveis, sendo, portanto praticamente livre de manutenção. A expositora Higra afirma que toda a sua linha de bombas passa a ser também de média tensão, ampliando o mercado da empresa e oferecendo maior eficiência hidroenergética ao cliente. E é um pouco desta novidade que estará na Fenasan 2013, em um espaço com um conceito diferenciado de apresentação do produto Bomba Anfíbia de Média Tensão (4,16 KV), nas potências de 200 a 500 CV, utilizada na captação e transferência de água. De acordo com a empresa, “ela irá atender os mercados de saneamento, usinas, siderurgia e mineração, até então exclusivo de empresas internacionais. Agora o Brasil também conta com esta tecnologia de ponta”, frisa o gestor de projetos e aplicação, Greco Tusset de Moura, destacando que a estimativa é de uma redução de consumo de energia entre 25 a 30% ao mês, se comparada aos equipamentos concorrentes. maio / junho / julho | 2013 Saneas 45 ACONTECE NO SETOR Agru traz a sua tecnologia em plástico A Agru é uma empresa austríaca de tecnologia em plástico, com escritório comercial no Rio de Janeiro e está há 13 anos no mercado nacional. Seu objetivo na Fenasan é apresentar soluções inovadoras, de alta qualidade e ecologicamente corretas para empresas ligadas a saneamento e afins, em parceria com a empresa Hürner da Alemanha, fornecedora de máquinas de solda. 46 Saneas Sua linha Agruline atende sistemas de tubulação em PE100 de até 2250mm, conexões para termofusão injetadas até 710mm, e usinadas até 2250mm, conexões para eletrofusão e máquinas de solda. Além disso, a empresa oferece solução para revestimento e proteção de concreto, o Sure Grip, que são placas com ancoragens, desenvolvidas para proteger estruturas de concreto contra desgaste e corrosão química, certificadas pela norma internacional de qualidade ISO 9001/2000, indicadas como revestimento de reservatórios de água, sistemas de canalização de efluentes industriais, estações de tratamento de esgoto, depósitos da indústria química e petroquímica, proteção anticorrosiva de pisos nos processos industriais, saneamento e mineração, além de revestimento especial para túneis. maio / junho / julho | 2013 ACONTECE NO SETOR As motobombas submersas da Bombas Leão Sistema de desinfecção com geradores de cloro para a Cesama A empresa Bombas Leão, localizada em Monte Azul Paulista/ SP, presente no mercado há 49 anos, se destaca no segmento de motobombas submersas. Em sua linha de produtos, a ser apresentada na Fenasan, estão os conjuntos de motobomba submersa em 4/6/8/e/10” para poços tubulares profundos, além dos quadros de comando elétrico para acionamento e automação. A empresa afirma que “ainda elabora projetos especiais de bombeamento, atendendo as mais diversas necessidades do mercado”. A Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora (Cesama) adquiriu, via licitação, três geradores de Cloro do Grupo Hidrogeron, para o seu sistema de desinfecção. Segundo o diretor-presidente da Cesama, Cláudio Mendes, a implantação do novo sistema aumentará a segurança na operação e reduzirá custos: “Além de representar uma economia imediata na ordem de R$ 300 mil anuais em produtos químicos, a iniciativa reflete uma conquista significativa em termos de segurança no trabalho e reforça a missão da empresa de levar água de qualidade aos seus usuários”. Márcio Azevedo, gerente de operação de água da Cesama, explicou que a nova tecnologia permitirá maior controle e monitoramento da qualidade da água, pois os equipamentos oferecem segurança operacional e condições de integração ao sistema online de computadores da Cesama, automatizando, assim, as análises e ajuste do residual de cloro. Declarou também que o modo de produção do cloro líquido através da eletrólise do cloreto de sódio (sal) resulta em outros benefícios como a estabilidade do residual de cloro na rede. Em tempo: a empresa Hidrogeron esclarece que não é fabricante de gás cloro, como foi qualificada em nota publicada na edição passada. Promar foca na tecnologia anticorrosão O foco da Promar na Fenasan 2013 será a tecnologia especializada na proteção anticorrosiva. De acordo com a empresa, “normalmente, parte dos equipamentos que originam as ETAs e ETEs são fabricados em aço e necessitam de proteção anticorrosiva, ou seja, de uma boa preparação de superfície e de uma boa pintura industrial. Além do ambiente corrosivo, outros fatores podem ser fundamentais na seleção do esquema de pintura, como por exemplo, as condições operacionais do equipamento ou instalação a ser pintada, teor de sais do produto nele armazenado, o pH, a impor- maio / junho / julho | 2013 tância do equipamento a ser pintado, a maior ou menor dificuldade para re-pintura e a posição da superfície a ser protegida”. Saneas 47 Projetos Socioambientais Projeto Ecoeventus AESabesp: uma promoção de mudanças de hábitos (*) Por Maria Aparecida Silva de Paula A AESabesp, desde 2008, vem adotando medidas para alinhar a FENASAN às políticas públicas de sustentabilidade. Neste contexto, entendeu-se que as mudanças de hábitos deveriam ser desenvolvidas para reduzir os impactos ambientais. Sendo assim foram identificadas e implantadas ações que minimizam e/ou reduzem os impactos ambientais numa feira de negócios. Esta mudança é promovida por meio da sensibilização, da conscientização e da educação dos atores do evento: fornecedores, associados, expositores, visitantes, congressistas e prestadores de serviços que são motivados por meio de ações de redução da emissão de gases de efeito estufa adotadas durante o período da feira. Dentre as ações adotadas destacam-se: a redução de resíduos na fonte geradora em acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); o Programa 3Rs; a gestão dos resíduos do evento com destinação ambientalmente adequada; alimentação saudável; práticas de redução de consumo de água e de energia; o reuso e reciclagem dos resíduos e o transporte coletivos e/ou carona solidária. O objetivo do projeto não é quantificar as emissões de GEE-Gases de Efeito Estufa, emitidas durante o evento da AESabesp, mas promover a Educação Ambiental, por meio de práticas que permitam ao público do evento repensar suas ações cotidianas, identificando a importância e seu papel como agente de mudança. Nesses últimos três anos de desenvolvimento do projeto foi verificado aumento do número de participantes nas ações, que pode ser atribuído após a observação dos atores na otimização de seus processos internos, redução de seus custos ou ganho de imagem por adotarem ações socioambientais. Foi observado também o entusiasmo dos participantes na contribuição de sugestões de aprimoramento da gestão das ações socioambientais na associação e nas empresas , além da expectativa dos colaborado- 48 Saneas res que participam na implantação das ações em suas atividades na apuração do Prêmio AESabesp. O sucesso da implantação deste projeto deve-se ao apoio dos diretores, conselheiros e equipe administrativa da AESabesp, além do desenvolvimento de parceria com terceiro setor, onde contou-se com a inclusão social por meio de utilização de trabalho voluntários com a participação de jovens estudantes e de pessoas portadoras de deficiência. Neste ano o projeto ecoeventus AESabesp® será coordenado pela engenheira Claudia Bittencourt, que após tomar conhecimento do projeto pela gestão anterior concluiu que as ações são efetivas no exercício de uma atividade legítima de educação ambiental. A AESabesp exerce papel de fomentadora no processo de mudança de hábitos que promovem uma nova postura ambientalv, motivando expositores da FENASAN a aplicarem as ações de redução de Gases de Efeito Estufa em seus estandes e premiando as empresas que apresentam maior quantidade de práticas sustentáveis, independente de seu porte econômico. Com o intuito de aumentar a aderência de participantes ao projeto Ecoeventus, a AESabesp disponibilizará, como em todos os anos, transporte com vans, sistema de ida e de volta, com saída da Estação Tietê do Metrô até o pavilhão, onde será realizado o evento. O projeto ecoeventus AESabesp® pode e deve ser replicado em qualquer tipo de evento. Saiba mais, entre em contato com a Diretoria de Projetos Socioambientais através do e-mail [email protected]. (*) A química Maria Aparecida Silva de Paula é diretora de Projetos Socioambientais da AESabesp. maio / junho / julho | 2013 Projetos Socioambientais AESABESP NOVAMENTE NA FEBRACE 2013 A diretoria de Projetos Socioambientais da AESabesp apoiou novamente a realização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), ocorrida nos dias 12, 13 e 14 de março de 2013, na Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). A FEBRACE tem um importante papel social incentivando a criatividade e a reflexão em estudantes da educação básica, através do desenvolvimento de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das ciências e da engenharia. Na condição de “Parceiro Apoiador” do evento, a AESabesp teve seu logo divulgado no evento da FEBRACE, onde a Cerimônia de Premiação aconteceu no dia 16 de março. Os jovens premiados receberam mochila do Encontro Técnico e um Voucher de participação na Fenasan 2013, que dará direito à apresentação do trabalho no estande da AESabesp, no espaço da Diretoria de Projetos Socioambientais, com certificado de participação e alimentação custeada. Para a escolha dos projetos premiados a AESabesp definiu os seguintes critérios: 1º prêmio, o trabalho deveria se enquadrar na categoria de Saneamento Básico que envolve Água, Esgoto, Drenagem ou Lixo Urbano. O aluno premiado foi Michael Ferreira de Oliveira, tendo como orientadora, Maria Filomena de Souza Carvalho Hitomi, e coordenadora, Fernanda Gonçalves Furtado, da Escola Estadual Amaral Wagner, Santo André – SP, com o trabalho: Uso do chorume doméstico como adubo para plantas. O projeto foi desenvolvido com o objetivo de dar novo destino ao chorume. Atualmente, o chorume recolhido nos aterros sanitários é tratado e destinado para o esgoto, sem nenhuma finalidade especifica. Neste projeto o chorume é utilizado como adubo, beneficiando a agricultura por meio de fertilização e o maio / junho / julho | 2013 meio ambiente diminuindo o seu impacto. Para que o objetivo fosse alcançado, foram realizadas três etapas principais para o projeto: coleta, análises e testes, que permitiram a comprovação da nova aplicação de uso do chorume. Sabendo-se que o tratamento do chorume é caro, tem-se neste projeto a possibilidade de uma alternativa economicamente viável e sustentável. De acordo com o critério AESabesp os aluno premiado apresentará seu trabalho no 2º dia da Fenasan, 31/07, no estande da AESabesp. 2º prêmio, o trabalho deveria se enquadrar na categoria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, 3º Setor ou Sustentabilidade. Os alunos premiados foram Caio Tasso Cabos Ribeiro , Mariana Martins Delízio Cordeiro e Nathalia de Oliveira Azevedo tendo como a orientadora, Marta Silva, da Etec Getúlio Vargas, São Paulo - SP, com o trabalho: Biossorção de Íons Pb2+ pela Casca do Eucalyptus grandis. O projeto desenvolvido teve por objetivo apresentar um método simples e econômico de remoção dos íons Pb2+ (chumbo) das soluções aquosas, tendo em vista seu alto grau de toxidade para o ser humano. Para tanto, analisou-se o potencial da casca do Eucalyptus grandis, principal matéria prima para a produção de papel e celulose no Brasil, como biossorvente para os íons já citados. Essa casca foi triturada até obter-se um pó e então torrada a 150ºC por 1 hora, para remoção completa da água. O ensaio de biossorção foi realizado em batelada, colocando-se em contato durante 40 minutos e em duas temperaturas diferentes (25ºC e 50ºC) para cada 1 g da casca preparada e 100ml da solução de Pb (NO3)2 a 10 ppm, sob agitação constante. Para quantificar a concentração de íons Pb2+ na solução, acima mencionada, após o tratamento com a casca, utilizou-se o método de espectrofotometria de absorção atômica de chama. Os resultados obtidos foram os seguintes: 0,275 ppm de chumbo residual na solução tratada a 25ºC (97,39% de remoção) e 1,32 ppm na solução tratada a 50ºC (87,46% de remoção). Tendo em vista esses resultados, concluiu-se que a casca do Eucalyptus grandis é um biossorvente de alta eficiência, cujo potencial de remoção dos íons metálicos é maior quando aplicado a 25ºC. A apresentação deste trabalho ocorrerá no 3º dia da Fenasan, 01/08, no estande da AESabesp. Saneas 49 Projetos Socioambientais CONHEÇA NOSSA CARTEIRA DE PROJETOS Nesta edição, apresentamos o projeto “Passeio Ciclístico AESabesp”, desenvolvido pelo nosso associado, Ednaldo Sandim, cuja primeira edição foi realizada em 15 de Junho, no Centro Histórico de São Paulo. O objetivo deste projeto é minimizar o impacto ambiental causado pelo “homem urbanus” que é mitigado por meio de políticas e ações de preservação do meio ambiente, mas é sobretudo na conscientização que se dá o verdadeiro insight de que o meio ambiente é aquele no qual todos nós estamos inseridos. Entender a maneira como o homem se desenvolveu nos últimos anos é aprender, com o passado, a compreender o presente e a criar alternativas sustentáveis para o futuro. O projeto, além de ter a preocupação com a melhoria das condições ambientais, possibilita ao participante contemplar o seu entorno ou seja, o ambiente onde se vive. As reflexões através acontecem de forma natural, por meio da observação. Logo do 1º Passeio Cilístico O projeto prevê vários roteiros de passeios ciclísticos que serão oferecidos nas próximas edições. Neste 1º passeio foi possível observar o Centro Histórico de São Paulo e a sua rica arquitetura. “É como olhar em um espelho, cuja moldura é antiga. Não importa em que instante se olhe, porque a qualquer tempo o reflexo será sempre o momento presente”. ■■ ■■ ■■ ■■ 50 Saneas Este projeto tem como objetivo: Permitir a integração entre participantes; Conscientizar para a sustentabilidade (social, econômico e ambiental); Incentivar uma forma alternativa saudável, sustentável e divertida de transporte e lazer; Oferecer a oportunidade de rever conceitos como os que norteiam nossa relação com o ambiente a nossa volta. maio / junho / julho | 2013 Tubos de Polietileno TIGRE. Inovação e tecnologia para suas obras. Acesse o QR Code para mais informações. /TigreBrasil +Tigre @Tigre youtube.com/Tigre Multinacional 100% brasileira