ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Código:
ET
07-02-157
Versão
01
RELIGADOR AUTOMÁTICO CLASSE 15 KV
SUMÁRIO
CONTEÚDO
PG.
1.
OBJETIVO
02
2.
ÂMBITO
02
3.
CONCEITOS
02
4.
NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
02
5.
INSTRUÇÕES GERAIS
02
6.
5.1.
Sistemas de Unidades
02
5.2.
Proposta Técnica de Fornecimento
03
5.3.
Componentes de reserva
05
5.4.
Ferramentas Especiais
06
5.5.
Fabricação
06
5.6.
Documentos para aprovação
06
5.7.
Embalagem e Transporte
09
5.8.
Local de entrega
10
5.9.
Instruções Técnicas de Treinamento
11
5.10.
Meio Ambiente
11
5.11.
Descrição Técnica
12
20
PROCEDIMENTOS
6.1.
Ensaios, Inspeção e Aprovação
20
6.2.
Aceitação
20
6.3.
Garantia
21
7.
ALTERAÇÕES
21
8.
ANEXOS
21
Elaboração: Marco César Castro de Oliveira
Data: 01/08/2012
Aprovação: Anderson Muniz
Data: 01/08/2012
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Código:
ET
07-02-157
Versão
01
RELIGADOR AUTOMÁTICO CLASSE 15 KV
1.
OBJETIVO
Estabelecer os requisitos que deverão ser atendidos para o fornecimento de religador trifásico
automático de média tensão e seus acessórios, para uso externo, de classe 15 kV, inteiramente
novos e sem uso anterior, para instalação nas redes aéreas de distribuição primária da DME
Distribuição S.A. – DMED.
2.
AMBITO
Diretoria Técnica, Gerência de Suprimentos, Gerência de Distribuição, Gerência de Laboratório,
Gerência de Projetos e Construção Elétrica e Fornecedores.
3.
CONCEITOS
3.1.
Siglas:
−
3.2.
DMED - DME Distribuição S/A
Terminologia:
Não aplicável.
4.
NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
4.1.
NBR 8177 – Religadores Automáticos Monofásicos e Polifásicos para Tensões acima de 1 kV.
4.2.
NBR 8185 – Métodos e Ensaios de Religadores Automáticos Monofásicos e Polifásicos para
Tensões acima de 1 kV.
4.3.
IEC 815 - Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted Conditions
4.4.
Lei Federal Nº 6.938/81 – Lei da Política Nacional de Meio Ambiente.
4.5.
Lei Federal Nº 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
4.6.
Lei Federal Nº 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
5.
INSTRUÇÕES GERAIS
5.1.
Sistema de Unidades
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RELIGADOR AUTOMÁTICO CLASSE 15 KV
Todos os documentos e desenhos deverão fazer uso do Sistema Internacional de Unidades
(Sistema Métrico Decimal). Se outro sistema de unidades for usado, a conversão para o Sistema
Internacional deverá ser indicada ao lado.
5.2.
Proposta Técnica de Fornecimento
A Proposta Técnica de Fornecimento, bem como todos os documentos técnicos e anexos que dela
fizerem parte, deverão ser redigidos preferencialmente em português. Deverá estar claramente
indicada a normalização técnica que se aplica ao equipamento ofertado. Todo e qualquer erro de
redação cometido pelo Proponente que possa afetar a interpretação da Proposta Técnica será de
inteira responsabilidade do mesmo, que se sujeitará às penalidades que do erro advenham.
A Proposta Técnica deverá obrigatoriamente conter as informações solicitadas nas folhas de
dados do Sub-Item 5.2.1 – Características Técnicas por Ocasião da Oferta desta Especificação
Técnica, completamente preenchidas e assinadas pelo Proponente responsável.
Após a confirmação do Contrato de Fornecimento, não serão aceitas alterações de tipo e/ou
fabricante declarados sem análise e aprovação prévia da DMED. O Proponente deverá anexar
folhas separadas contendo quaisquer respostas que, pela sua extensão, não possam ser inseridas
nas folhas de dados do Sub-Item 5.2.1. (a elas referindo-se claramente), ou que incluam quaisquer
outras informações de real interesse para a perfeita caracterização do equipamento ofertado.
Os acessórios e componentes do equipamento proposto deverão, quando for o caso, ser dos tipos
e fabricantes indicados nesta Especificação Técnica. A utilização destes componentes não isenta o
Proponente de todas as responsabilidades sobre eles. O Proponente poderá, no entanto, utilizar
componentes alternativos, desde que o motivo da inadequação dos especificados pela DMED seja
explicitado e que sejam mantidas a qualidade, as funções e as características técnicas aqui
especificadas, bem como sua utilização tenha sido aprovada pela DMED antes da aplicação no
equipamento. Todos os acessórios e componentes necessários ao pleno funcionamento do
equipamento deverão ser fornecidos mesmo quando não explicitamente especificados.
5.2.1. Características Técnicas por Ocasião da Oferta
As características solicitadas a seguir deverão ser informadas nestas folhas de dados pelo
proponente responsável, levando-se em conta o disposto no Sub-Item 5.2 – Proposta
Técnica de Fornecimento desta Especificação Técnica. As informações deverão ser
garantidas pelo proponente, sendo deste a responsabilidade por sua veracidade e
aplicabilidade ao equipamento aqui especificado.
No caso de adjudicação da Proposta Técnica e após a emissão do respectivo Contrato de
Fornecimento, em hipótese alguma serão admitidas modificações das características e
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informações aqui declaradas (e, quando for o caso, posteriormente esclarecidas para
aceitação).
O preenchimento dos dados e informações solicitadas deverá ser tal que fique
perfeitamente inteligível a classe de tensão do religador ofertado, conforme aplicável (isto
é, para redes de 15 kV).
Fabricante
Tipo
Tensão máxima de operação
Tensão nominal
Freqüência nominal
Meio de extinção do arco
Tensão suportável de impulso atmosférico para onda padrão de 1,2:50 µs
Tensão suportável sob freqüência industrial de 60 Hz
- A seco, durante 1 minuto
- Sob chuva, durante 10 segundos
Corrente nominal em regime contínuo
Corrente de interrupção simétrica nominal na tensão máxima
Tempo máximo de interrupção
Tempo de arco
Tempo de fechamento
kV
kV
A
A
ms
ms
ms
Simultaneidade entre pólos na abertura e no fechamento tripolar
Correntes de disparo pelos sensores de fase
Correntes de disparo pelo sensor de terra
Tempos de religamento
Tempos de rearme
ms
A
A
s
s
kV
kV
Hz
kV
Número máximo de aberturas para bloqueio do religamento
Curvas “tempo x corrente” (fornecer gráficos)
Características dos TPs
Dimensões
Comprimentos
Larguras
Alturas
Pesos
mm
mm
mm
kgf
kgf/cm2 ou bar
Pressões do gás SF6 referidas a +20 ºC, quando aplicável
Em religador com gás SF6 como meio de extinção do arco voltaico, há isolação plena com contatos
abertos para a tensão máxima operativa quando de perda total da pressão positiva do gás na câmara de
interrupção?
Terminais de linha do religador
Informar para 5, 10, 15 e 20 vezes a corrente nominal do religador o número máximo respectivo de
manobras para manutenção
mm
Informar a distância máxima (em milímetros, na projeção vertical) em que o topo do painel de proteção e
controle pode ficar abaixo da base do religador, prevendo que eles serão instalados em lados opostos no
poste
Informar as Normas Técnicas aplicáveis ao tipo de religador ofertado, além de seus componentes
principais
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Lista dos ensaios que serão realizados no religador ofertado e em seus componentes principais,
conforme o Sub-Item 3.10 – Inspeção e Ensaios desta Especificação Técnica, bem como o local onde se
darão (instalações próprias ou de terceiros) e as Normas Técnicas de referência: Incluir anexo apropriado
na Proposta Técnica de Fornecimento.
A Proposta Técnica deverá conter, também, as seguintes informações:
•
Desenho do aspecto externo do equipamento, indicando as dimensões principais, pesos,
componentes e acessórios, etc.;
•
Desenho do cubículo, armário, caixa ou painel de proteção e controle do religador, com
pelo menos vista frontal contendo a indicação dos componentes e acessórios internos;
•
Uma cópia dos desenhos ou catálogos dos componentes e acessórios a serem utilizados;
•
Lista de material completa do fornecimento, incluindo sobressalentes recomendados e
ferramentas especiais e instrumentação para montagem e manutenção eventualmente
necessárias;
•
Esquema detalhado dos processos de tratamento, acabamento e pintura das partes a
serem pintadas;
•
Desenho detalhando os suportes de fixação do religador e do painel de controle ao poste;
•
Curvas “tempo x corrente” dos disparos das proteções de fase, de terra e sensível de terra;
•
Uma cópia dos relatórios de ensaios de tipo e especiais já realizado, em laboratórios
independentes, do tipo ou modelo do equipamento ora ofertado;
•
Lista contendo as quantidades adquiridas por outros clientes, seus nomes e datas de
compra de equipamento do tipo ou modelo ora ofertado.
A DMED poderá solicitar quaisquer outras informações que julgar necessárias para o perfeito
entendimento das características técnicas do tipo ou modelo de equipamento ofertado.
5.3.
Componentes de Reserva
O Proponente deverá cotar itens relativos a componentes de reserva ou sobressalentes
recomendados, devendo ser idênticos, em todos os aspectos, aos correspondentes do
equipamento original aqui especificado e cobrindo um período de operação de pelo menos 5 anos.
Eles poderão ser submetidos à inspeção e ensaios, a critério da DMED. A embalagem e o
transporte destes componentes deverão ser feitos levando-se em consideração o estabelecido no
Sub-Item 5.7. – Embalagem e Transporte desta Especificação Técnica.
Os componentes de reserva não serão utilizados para composição dos preços finais, devendo ser
listados em planilha anexa cabendo a DMED a sua aquisição ou não.
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5.4.
Ferramentas Especiais
O Proponente deverá cotar itens relativos a quaisquer ferramentas especiais necessárias à
montagem e manutenção do equipamento e seus acessórios, não usualmente encontradas no
mercado brasileiro. Elas poderão ser submetidas à inspeção e ensaios, a critério da DMED. A
embalagem e o transporte destas ferramentas especiais deverão ser feitos levando-se em
consideração o estabelecido no Sub-Item 5.7. – Embalagem e Transporte desta Especificação
Técnica.
Caso seja necessária ferramenta que se comprove ser especial para montagem e/ou manutenção
do equipamento e a mesma não tenha sido incluída na Proposta, o Fornecedor será obrigado a
supri-la sem ônus, na quantidade indicada pela DMED.
5.5.
Fabricação
Nenhuma alteração poderá ser feita pelo Fornecedor aos termos, valores e unidades adotados por
esta Especificação. No caso de detalhes não mencionados nesta Especificação, o Fornecedor
deverá satisfazer ao que de melhor existir em trabalho no gênero.
Quando forem adquiridas mais de uma unidade do mesmo tipo ou modelo de equipamento sob o
mesmo Contrato de Fornecimento, todos eles deverão possuir o mesmo projeto e serem
essencialmente iguais, com todas as peças e acessórios correspondentes intercambiáveis. Assim
sendo, qualquer modificação do projeto original, que por razões de ordem técnica se tornar
necessária, deverá ser antecipadamente comunicada e somente poderá ser realizada com a
aprovação formal da DMED.
5.6.
Documentos para Aprovação
Trata-se aqui dos requisitos a serem atendidos quanto à documentação técnica que deverá ser
aprovada pela DMED, após a assinatura do Contrato de Fornecimento, referente ao equipamento
descrito por esta Especificação Técnica.
A aprovação dos documentos não eximirá o Fornecedor de suas responsabilidades no projeto e
fabricação do equipamento, que deverá estar de acordo com esta Especificação Técnica e cumprir
perfeitamente sua finalidade. Ele poderá remeter todo e qualquer documento que julgar
necessário, além daqueles mencionados nesta Especificação. Também a DMED, a qualquer
tempo e se assim o entender, poderá solicitar a posteriori do Fornecedor todo e qualquer
documento ou descrição de qualquer acessório ou material.
Todos os documentos para aprovação solicitados neste Sub-Item 5.6. deverão estar
preferencialmente em português, ser fornecidos em um único conjunto e ser elaborados de
preferência com recursos computacionais. Eles deverão estar enquadrados nos seguintes
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formatos padrões de papéis para desenho de acordo com a normalização ABNT: A1, A2, A3 e A4.
Não deverão ser utilizados tamanhos obtidos pela conjugação de formatos iguais ou consecutivos
dos supracitados.
Ao final do processo de aprovação, esta documentação deverá, obrigatoriamente, estar em meio
digital para inclusão no acervo eletrônico da DMED, para o que os softwares aplicativos nas
versões mínimas indicadas a seguir deverão ser utilizados. Qualquer outro aplicativo não citado
deverá ser objeto de acordo entre as partes:
•
Textos, planilhas, apresentações e bancos de dados: Microsoft Office 2007/2010;
•
Imagens: padrão;
•
Cronogramas: Microsoft Office 2007/2010;
•
Desenhos: AutoDesk AutoCAD 2007.
Assim, essa documentação poderá ser enviada a DMED (e por ele devolvida) por meios
eletrônicos (e-mail), ou por CD’s. Alternativamente, poderão ser enviadas 4 vias impressas do
conjunto de todos os desenhos e documentos do equipamento.
De qualquer forma, o Fornecedor deverá providenciar a documentação para aprovação da DMED
no prazo de até 30 (trinta) dias após a confirmação do Contrato de Fornecimento e antes do início
da fabricação. Todos os documentos deverão possuir uma legenda contendo as seguintes
informações:
•
Nome DMED;
•
Nome e tipo/modelo do equipamento e seu fabricante;
•
Número e data do Contrato de Fornecimento;
•
Título, número sequencial e escala;
•
Número ou números de série de fabricação do equipamento referente ao Contrato de
Fornecimento.
Após receber os documentos enviados, a DMED analisá-los-á num prazo de 30 dias e devolverá
uma cópia de cada um ao Fornecedor, estando eles enquadrados em uma das seguintes
possibilidades:
•
Documento aprovado, o qual recebeu um carimbo da DMED com a inscrição APROVADO
PARA CONSTRUÇÃO, ou;
•
Documento aprovado com restrições, o qual recebeu um carimbo da DMED com a
inscrição APROVADO COM OBSERVAÇÕES e contendo anotações que deverão ser
atendidas pelo Fornecedor, ou;
•
Documento reprovado, o qual recebeu um carimbo da DMED com a inscrição DEVOLVIDO
PARA CORREÇÕES.
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As eventuais anotações deverão ser atendidas pelo Fornecedor.
Depois de executar as instruções requeridas o Fornecedor deverá reenviar o documento
modificado a DMED
para nova aprovação, repetindo-se as possibilidades supracitadas até a
aprovação em definitivo. Quaisquer modificações posteriores só poderão ser executadas mediante
prévia aprovação por parte da DMED.
Os documentos deverão ser no mínimo aqueles listados abaixo, com as informações mencionadas
e demais detalhes considerados importantes:
•
Desenho de contorno do religador, constituído de planta, perfil, vistas laterais, cortes e
legendas, indicando a localização de todos os acessórios, dimensões, pesos e esforços;
•
Desenho do painel de proteção e controle detalhando todos os componentes, esquemas
funcionais e de ligação dos circuitos eletrônicos;
•
Desenhos detalhados dos polos, buchas, terminais de linha, contatos principais e
auxiliares, bobinas de abertura e fechamento, solenoides auxiliares, eixos, engates, varões,
etc., com todas as dimensões e especificações necessárias para montagem ou
substituição desses componentes;
•
Desenhos construtivos e esquemas funcionais do mecanismo de operação do religador,
com seus mancais, articulações, transmissões, etc.;
•
Desenhos dos blocos de terminais indicando as respectivas numerações, detalhando a
fiação de entrada e saída dos bornes e suas identificações;
•
Desenho do suporte do religador e do painel de proteção e controle, indicando as
dimensões e pontos e detalhes suficientes para fixação ao poste, com especificação do
material e acabamento;
•
Desenho detalhado do conector de aterramento do religador e do painel de proteção e
controle;
•
Desenhos, especificações e diagramas de fiação e conexão dos transformadores de
corrente e de potencial, se for o caso;
•
Curvas de saturação dos transformadores de corrente, para frequência de 60 Hz;
•
Curvas “tempo x corrente” dos disparos das proteções de fase, de terra e sensível de terra;
•
Desenho da placa de identificação;
•
Se for o caso, tabela ou diagrama dos valores de atuação dos densímetros de gás SF6;
•
Lista de todos os acessórios e componentes utilizados (lista de material), contendo
descrição, tipo, características e quantidades dos mesmos, bem como a localização destes
nos esquemas funcionais;
•
Desenhos ou catálogos e folhetos de todos os acessórios e componentes utilizados;
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•
Lista de etiquetas de identificação dos acessórios e componentes;
•
Lista de ferramentas especiais e componentes de reserva;
•
Manual de Instruções.
O Manual de Instruções deverá ser elaborado de forma a satisfazer pelo menos os seguintes
requisitos:
•
Conter um capítulo com informações das particularidades do equipamento fornecido;
•
Possuir um índice com as seções, itens, tópicos e anexos, numerados de forma a facilitar
seu referenciamento;
•
Conter em detalhes todas as instruções relativas e necessárias ao manuseio, transporte,
armazenagem,
montagem,
colocação
em
serviço,
operação
e
manutenção
do
equipamento, bem como de seus acessórios e materiais;
•
Abordar os aspectos relacionados aos testes e ensaios de checagem, ajustes e
calibrações, limpeza e lubrificação, frequência das verificações, içamento e movimentação,
ensaios no campo, instrumentação e aparelhagem utilizada etc.;
•
No caso de existirem ferramentas especiais para montagem e manutenção do
equipamento, as mesmas deverão ser informadas no Manual, conforme o uso;
Deverá possuir uma capa com as seguintes informações:
5.7.
•
Nome do Fornecedor;
•
Nome do equipamento e seu tipo;
•
Número e data do Contrato de Fornecimento;
•
Título e número ou código para referência;
Embalagem e Transporte
Ao término da inspeção final e liberação do equipamento, o Fornecedor poderá iniciar o processo
de embalagem para posterior transporte e armazenagem. A embalagem e a preparação para
embarque do equipamento são de exclusiva responsabilidade do Fornecedor, estando sujeita à
aprovação da DMED. O
processo de embalagem
deverá ser realizado obedecendo
fundamentalmente os seguintes princípios:
5.7.1. O acondicionamento do equipamento e seus acessórios é efetuado de modo a garantir um
transporte seguro em quaisquer condições, inclusive ambiental;
5.7.2. A embalagem possui indicações de posicionamento dos pesos de modo a garantir a
estabilidade do equipamento a ser transportado;
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5.7.3. A embalagem é projetada de modo a suportar e facilitar as operações de embarque,
desembarque, manuseio e armazenamento sem prejuízo à segurança dos operadores e à
integridade do equipamento;
5.7.4. Todas as peças e partes desmontadas, acessórios e instrumentos são numerados,
contendo numeração correspondente no equipamento para facilitar a montagem na obra;
5.7.5. Cada peça ou lote de peças idênticas é provido de cartão ou adesivo contendo nome e
identificação de acordo com a lista de embalagem e Manual de Instruções.
Cada volume deverá ser identificado indelevelmente e de forma legível, compatível com a lista de
embalagem que também deverá ser fornecida, com no mínimo as seguintes informações:
•
Nome DMED;
•
Nome do Fornecedor;
•
Nome e tipo/modelo do equipamento;
•
Número do Contrato de Fornecimento;
•
Número da Nota Fiscal;
•
Número de série de fabricação do equipamento;
•
Número sequencial da caixa ou embalagem;
•
Quantidade de peças;
•
Peso bruto;
•
Peso líquido;
•
Para cima em um ou mais lados, indicando o topo.
O processo de embalagem deverá possibilitar a entrega do equipamento com todas as peças,
partes e acessórios pertinentes a sua montagem, energização e operação nos respectivos
endereços de destino indicados no Contrato de Fornecimento. Qualquer dano ao equipamento
decorrente de embalagem inadequada ou defeituosa será de responsabilidade do Fornecedor, que
se obrigará a substituir as peças ou equipamento danificados, sem quaisquer ônus para a DMED.
No caso de serem adquiridos componentes de reserva, estes deverão ser embalados em caixas
totalmente fechadas. Estas caixas deverão ser identificadas conforme descrito acima e marcadas
com as palavras componentes de reserva. O mesmo se aplica, quando for o caso, às ferramentas
especiais.
5.8.
Local de Entrega
Os equipamentos adquiridos através destas especificações técnicas, religadores automáticos,
deverão ser entregues no almoxarifado central da DMED, sito à Avenida Sílvio Monteiro dos
Santos, nº 1.441, bairro Vale das Antas, a expensas do Fornecedor.
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5.9.
Instruções Técnicas de Treinamento
Deverá estar prevista na Proposta Técnica de Fornecimento a apresentação de instruções técnicas
de treinamento para o pessoal indicado pela DMED a respeito da montagem, operação e
manutenção do equipamento e seus acessórios e componentes. Esta apresentação deverá ser
organizada pelo Fornecedor e ser ministrada, em português, por um ou mais supervisores
qualificados do mesmo, antes da instalação do equipamento, em local e data a serem definidos de
comum acordo com a DMED.
Tal treinamento deverá abordar:
•
Instruções completas do manuseio, ajustes, testes mecânicos e elétricos, substituição de
peças e utilização de gabaritos, através de manuais e desenhos;
•
Instruções sobre a lógica de funcionamento dos circuitos auxiliares de comando,
sinalização e proteção, quando for o caso, baseadas nos desenhos e manual de instruções
aprovados;
•
Identificação das peças, partes e componentes que deverão ser checados quanto aos
limites e tolerâncias operacionais, por meio de checklist, relacionando tudo às
periodicidades de manutenção previstas;
•
Relação completa de todas as partes, peças e componentes, incluindo nomes, descrições,
números de catálogos, quantidades utilizadas e identificações nos desenhos;
•
Instruções completas para instalação e manuseio de todos os acessórios.
•
Instruções de operação do sistema (local e remoto);
•
Instruções de manutenção do hardware;
•
Instruções de manutenção do software.
O treinamento deverá prover capacitação para a completa utilização dos recursos disponíveis do
equipamento, a distinção de problemas e uma adequada execução da manutenção corretiva e
preventiva.
O treinamento deverá ser ministrado nas dependências da DMED, previsto para no máximo 6
(seis) participantes.
5.10. Meio Ambiente
5.10.1. Condições dos Locais de Instalação
O equipamento deverá ser adequado para utilização em clima tropical, atendendo ainda as
seguintes condições ambientais:
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-
Altitude em relação ao nível do mar: até 1300 m;
-
Temperatura máxima: +45 ºC;
-
Temperatura mínima: -10 ºC;
-
Temperatura média máxima em qualquer período de 24 horas: +30 ºC;
-
Umidade relativa do ar: 80 a 100 %;
-
Velocidade do vento: 130 km/h;
-
Pressão do vento: não maior que 700 Pa (71,4 kgf/m2);
-
Grau de poluição: não inferior ao nível II (nível médio) – Norma Técnica IEC 815.
5.10.2. Características Elétricas dos Sistemas
Os sistemas elétricos nos quais o equipamento estará instalado são constituídos pelas redes
primárias de distribuição da DMED, tanto urbana quanto rural, redes com cabo protegido e nu, e
possuem as seguintes características, conforme a localidade:
• Sistema de Classe 15 kV
• Frequência nominal: 60 Hz;
• Neutro: eficazmente aterrado;
• Tensão nominal: 13,8 kV (valor eficaz);
• Tensão máxima: 15 kV (valor eficaz).
5.11. Descrição Técnica
5.11.1. Religador de Classe 15 kV
-
Características Construtivas
O religador deverá ser tripolar, automático, apropriado para instalação em poste, com
dispositivo sensor de sobrecorrente para proteção contra sobrecargas e faltas nas fases
e à terra, capaz de interromper e religar um circuito de média tensão segundo uma
sequência preestabelecida de abertura e fechamento, seguida de rearme e bloqueio. Ele
deverá, ainda, ser autossuficiente no funcionamento da proteção, controle e
programação.
O religador deverá ser fornecido com o respectivo suporte de fixação ao poste e todos os
requisitos aqui especificados deverão ser levados em conta no projeto de forma tal que
não fique prejudicada a operação manual do religador por meio de vara de manobra,
conforme descrito à frente.
-
O religador deverá possuir as seguintes características elétricas:
•
Tensão nominal de operação: 13,8 kV (valor eficaz);
•
Tensão máxima de operação: 15 kV (valor eficaz);
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•
Tensão máxima de projeto: 15,5 kV (valor eficaz);
•
Nível básico de isolamento fase-fase 110 kV, fase-terra 110 kV e através dos
contatos 125 kV;
•
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para onda de 1,2x50
s: 110
kV (crista);
•
Tensão suportável nominal sob frequência industrial:
a seco, durante 1 minuto: 34 kV (valor eficaz);
sob chuva, durante 10 segundos: 34 kV (valor eficaz).
Frequência nominal: 60 Hz;
Corrente nominal mínima: 600 A (eficaz);
Capacidade de estabelecimento em curto mínimo de 20 kA assimétrica;
Capacidade de estabelecimento em curto de 12,5 kA eficaz;
Tempo de interrupção máximo: 65 ms;
A estrutura deverá possuir suporte para instalação de para-raios de 12
KV–10 kA;
Instalação em poste (rede com cabo protegido e cabo nu);
Unidade de corrente para baixa ampacidade;
Unidade de proteção “casada” com utilização de elo fusível tipo K (EPRI);
Sinais de corrente (Precisão de 2,5%);
Sinais de tensão do lado fonte e carga (Precisão de 2,5%);
Sinais de potência ativa / reativa;
Operação local (Abertura / Fechamento / Carregamento Mola);
Alarmes e Eventos;
Facilidades de Manutenção;
Porta de comunicação configurável de fácil acesso;
Software para gerenciamento “in loco”,
Software para gerenciamento e controle do sistema elétrico, a ser
instalado no COSD (monitoramento e controle dos pontos automatizados),
sendo que as grandezas elétricas devem ser trifásicas e com base de
dados (status do religador) coerentes com o sistema existente;
Nota 1: Considerar-se-á, “ponto vivo”, todo e qualquer ponto nu do conjunto religador, que estando
energizado, possa entrar em contato com o meio ambiente vegetal ou animal, seja ponto de
contato para existência de curto circuito entre fases ou entre fase-terra, bem como servir como
ponto de entrada para descargas atmosféricas na rede de distribuição.
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Nota 2: O fornecimento dos equipamentos deverá atender as características mínimas de acordo
com o item 5.1.1., ficando às expensas do fornecedor todo e qualquer adicional que venha a
oferecer vantagens no desempenho tecnológico dos equipamentos ofertados.
Todo o fornecimento deverá possuir manuais de operação e manutenção em 2 (duas) vias. Os
manuais deverão ser enviados a DMED para prévia aprovação.
-
Isolação
O meio de interrupção do arco voltaico deverá ser o vácuo ou o gás hexafluoreto de
enxofre (SF6). No caso de religador com gás SF6, inclusive como isolante, ele deverá ser
fornecido com o mesmo já preenchido na pressão adequada para operação. Se o gás
SF6 for o meio de extinção, deverá haver isolação plena com contatos abertos para a
tensão máxima operativa quando de perda total da sua pressão positiva na câmara de
interrupção. As características do gás SF6 deverão estar em conformidade com a Norma
Técnica IEC 376. Outras tecnologias comprovadamente eficazes para as funções de
isolação ou meio de extinção do arco voltaico também poderão ser aceitas, a critério do
DMED.
-
Segurança
Em religador que contenha gás, ou mesmo o ar, e cujo tipo construtivo possa provocar o
aumento súbito da pressão com risco de explosão, seja em operação normal ou
originada em falha na extinção do arco elétrico, deverá existir como requisito de
segurança um sistema eficaz de alívio de sobre pressões desta natureza. Igualmente,
não será aceito religador que use o óleo mineral como meio de extinção do arco, nem
como isolação.
-
Manobras
O religador deverá ter condição de realizar manobra de abertura automática ou manual,
sempre que houver qualquer manobra de fechamento. Também deverão ser possíveis,
no mínimo, os bloqueios independentes e devidamente sinalizados das funções de
religamento automático, de proteção de terra e de proteção sensível de terra, tanto na
posição aberta quanto fechada.
O religador deverá ser de concepção tal que seu mecanismo de operação tenha
alavancas externas com olhais, devidamente identificadas e facilmente acionáveis por
meio de vara de manobra, que permitam abri-lo e fechá-lo. A posição destas alavancas
para cima deverá indicar que o equipamento está fechado; a posição para baixo da
alavanca externa de abertura deverá bloquear qualquer possibilidade de religamento. A
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abertura manual do religador por meio destas alavancas deverá ser sempre possível,
independentemente de qualquer ajuste ou situação.
Não será aceito religador que utilize bobina ou solenoide de fechamento. Os dispositivos
para realização das manobras do religador deverão ser adequados para operar a tensão
nominal de operação (isto é, 13,8 kV), inclusive para todas as faixas de variação do valor
de serviço dessa tensão que, vai de 10,5 kV a 14,4 kV. Desde que atendidos estes
requisitos operativos, a DMED poderá a seu exclusivo critério aceitar religador que utilize
outras tecnologias para a manobra de fechamento (e mesmo de abertura), desde que
comprovada a sua eficácia.
O Fornecedor deverá garantir os valores informados na Proposta Técnica de
Fornecimento para os tempos de interrupção, de abertura, de arco e de fechamento.
Deverá constar da proposta o número máximo de manobras para manutenção do
religador para pelo menos os seguintes múltiplos da corrente nominal: 5; 10; 15; 20. O
projeto do religador deve permitir facilidade de execução dos serviços de manutenção e
substituição de peças e componentes eletromecânicos e eletrônicos.
-
Aterramento
O tanque ou recipiente metálico que constituir a carcaça externa do religador deverá ser
provido de um conector de terra, convenientemente localizado e adequado para
condutores de cobre de seção na faixa de 10 a 35 mm². Deverá, ainda, haver um perfeito
contato elétrico entre o religador e seu suporte de fixação, para garantir um aterramento
eficaz. Como informação, no poste onde estará situado o religador será instalado 2
conjuntos de pára-raios de distribuição de tensão nominal 12 kV, conectados à terra por
meio de um cabo de cobre de seção de 35 mm², fixado externamente no poste.
-
Controle e Operação
Quando for o caso e o tanque não for do tipo selado ou soldado, o religador deverá ser
provido de dispositivos ou meios para permitir o enchimento, a drenagem e a retirada de
amostras de gás SF6, bem como possuir uma válvula para acoplamento de manômetro.
O religador e seu painel de proteção e controle deverão possuir meios para içamento e
movimentação, tais como olhais ou ganchos de suspensão. Todas as descontinuidades
das superfícies externas, tais como receptáculos, dispositivos de acesso, portas,
respiros, visores, etc., deverão ser protegidos contra as intempéries e entrada de insetos.
O religador deverá ter 4 contadores de operações, sendo um para registrar as operações
totais, outro para registrar faltas fase-fase, outro para faltas a terra e outro para registrar
faltas por neutro sensivel.
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Deverá ser possível a indicação da posição operativa do religador por meio de um visor
com a palavra ABERTO, em letras brancas contra um fundo verde, e a palavra
FECHADO, em letras brancas contra um fundo vermelho, bem visíveis do chão, a olho
nu. As letras deverão ter altura mínima de 15 mm e largura mínima de 6 mm. Estas
palavras poderão ser abreviadas para um mínimo de 4 letras (ABER e FECH).
O religador deverá possuir seus terminais de linha no padrão barra chata NEMA 2N (2
furos), com acabamento estanhado, para fixação de conectores terminais em alumínio
ou bronze.
Deverão ser fornecidos ainda para cada terminal, também devidamente estanhados, os
respectivos parafusos de cabeça sextavada e porcas sextavadas, além de 2 arruelas
lisas e mais 2 arruelas de pressão.
-
Características do Sistema de Controle e Proteção
Os sistemas e dispositivos de controle do religamento, do rearme e dos sensores de
sobrecorrente de fase, de terra e sensível de terra deverão ser totalmente eletrônicos,
escolhidos e/ou protegidos de forma a suportarem as sobretensões resultantes das
descargas atmosféricas e das manobras do equipamento, além da temperatura no
interior do painel onde estarão instalados (que poderá atingir +60 ºC).
A alimentação destes circuitos eletrônicos pode ser dependente de baterias
recarregáveis desde que estas tenham vida útil mínima de 5.000 operações ou 5 anos
sem reposição. Não serão aceitas baterias não recarregáveis. Esta alimentação deve ser
independente da rede secundária de distribuição de baixa tensão externa.
Deverá possuir entrada para alimentação externa (90 a 240 Vca, 60 Hz), para alimentar o
carregador das baterias e demais funções previstas para os sistemas eletrônicos de
controle e proteção.
Estes sistemas eletrônicos deverão estar contidos num cubículo, armário, caixa ou painel
de proteção e controle do religador, e deverão ser adequadamente projetados e
programáveis para permitir:
•
Seleção do número de operações na curva “rápida”, independentes para os
disparos das proteções de fase, de terra e sensível de terra;
•
Seleção do número de operações na curva “retardada”, independentes para os
disparos das proteções de fase, de terra e sensível de terra;
•
Seleção das curvas características temporizadas, tanto para os disparos das
proteções de fase como para as de terra (incluindo sensível de terra);
•
Seleção do tempo de religamento;
•
Seleção do tempo de rearme;
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•
Seleção das correntes de disparo, para as proteções de fase, de terra e sensível
de terra.
Deverá estar na língua portuguesa toda e qualquer codificação, legenda, identificação,
instrução, tabela e texto de advertência das chaves, botoeiras, acionamentos, sinaleiros e
dispositivos existentes no painel do religador. Será dada preferência aos tipos de controle
micro processado cujos aplicativos (softwares) tenham instruções dadas em português,
inclusive as fornecidas em mostradores incorporados (displays).
-
Instalação
O painel de proteção e controle deverá ser adequado para instalação ao tempo no poste,
suficientemente rígido, vedado, ventilado e apropriado para suportar as condições
normais de serviço, com suporte de fixação próprio. Para facilitar o acesso, o painel
deverá estar instalado abaixo do religador com seu topo a não menos de 1,5 metros e
não mais que 2,5 metros de distância (projeção vertical). O painel deverá possuir
externamente um conector para aterramento, bem como deverá ser garantido para tal
finalidade o perfeito contato elétrico entre ele e seu suporte de fixação. O painel deverá
ser instalado no poste no lado oposto do religador.
A fiação necessária para interligar o painel ao religador deve ser adequadamente
dimensionada, protegida contra intempéries e blindada contra interferências, mormente
oriundas de surtos e transitórios eletromagnéticos, para evitar a operação indesejada do
religador ou o mau funcionamento de seus sistemas de proteção e controle.
-
Disparos e Manobras
Deverá ser possível selecionar o valor mínimo de disparo do religador pelo sensor de
fase dentre pelo menos 8 valores de corrente convenientemente distribuídos, desde um
valor mínimo até 600 A. A tolerância para atuação deverá ser de ±10 % dos valores
informados.
Deverá ser possível selecionar o valor mínimo de disparo do religador pelo sensor de
terra dentre pelo menos 5 valores de corrente convenientemente distribuídos. A
tolerância para atuação deverá ser de ±10 % dos valores informados.
Número máximo de manobras de abertura para bloqueio de operação do religador: 4.
Deverá ser possível selecionar o tempo de religamento dentre os seguintes valores: 0,75;
1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 10; 15; e 20 segundos. Tais valores poderão variar até um máximo de
±50 %. Os ajustes dos tempos de religamento devem ser independentes entre si.
Deverá ser possível selecionar o tempo de rearme dentre 5, 10, 15, 20, 30 e 40
segundos. Tais valores poderão variar até um máximo de ±50 %.
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O mecanismo de rearme deve operar automaticamente. Portanto, se o defeito que
causou a operação do religador desaparecer antes do fim da sequência de operação
ajustada, o religador deverá fechar ou permanecer fechado e, após o tempo de rearme, o
controle deverá voltar à posição inicial e ficar pronto para uma nova sequência de
operações.
-
Proteção
O dispositivo de proteção de sobrecorrente de fase, de terra e sensível de terra do
religador deverá possuir esquema de proteção temporizada constituído de curvas “tempo
x corrente“, com pelo menos 2 curvas “rápidas” e 3 “retardadas”, atendendo tanto quanto
possível a Norma Técnica IEC 255-4. As curvas temporizadas devem ser do tipo “tempo
dependente” e seus gráficos devem mostrar o tempo total para extinção da sobrecorrente
pelo religador (clearing time, conforme definido pela Norma Técnica ANSI C37.60). Para
as proteções de terra, parte das curvas poderá ser do tipo “tempo definido”, desde que a
parte com “tempo dependente” tenha início no máximo em 20 s. A proteção sensível de
terra deverá ser do tipo “tempo definido”.
O religador deve ter dispositivo restritor de corrente de inrush para inibir a sua
sensibilidade frente a correntes transitórias. Deverá ser possível ajustar o restritor para
até 12 vezes a corrente nominal de disparo de fase, escolhida para uma determinada
aplicação, durante 0,1 segundo.
-
Alimentação Interna
O religador deverá possuir entrada para alimentação externa, proveniente de fonte
convencional (rede de distribuição) na tensão de 90 a 240 Vca, 60 Hz, com dispositivos
de proteção contra surtos e curto-circuito. Deverá haver no painel de controle uma
tomada disponível para alimentação de equipamentos auxiliares (notebook).
Deverá possuir fonte de alimentação interna em 12 ou 24 Vcc, que permita a
operação do equipamento por um tempo mínimo de 24 horas.
Os circuitos internos deverão ser do tipo “refresh” não perdendo suas programações.
Condições:
•
Rede Energizada: Operação do religador - Automática;
•
Rede Energizada a montante/defeito a jusante: Operação do religador Automática;
•
-
Rede Desenergizada: Operação do religador – Manual.
Software
•
O software deverá possuir interface gráfica, possibilitando fácil identificação do
equipamento a ser comandado ou apenas visualizado, além disso, o software
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deverá possibilitar futuras ampliações do sistema (Inclusão / Alteração de Pontos
de Automação na Rede).
•
A Interface Homem Máquina (IHM) deverá contar com níveis de senhas, da
seguinte forma:
Visitante – Poderá navegar nas telas, porém não terá permissão para
realizar comandos;
Operação – O operador terá possibilidade de navegar entre as telas e
telecomandar os equipamentos;
Administrador – O usuário terá total liberdade tanto para Telecomandar os
equipamentos como também acessar o computador nas suas funções.
•
O proponente deverá apresentar para aprovação, as telas da IHM a DMED. As
telas deverão possuir o desenho do circuito, bem como a rua onde o equipamento
está instalado, seguindo os mesmos padrões dos softwares já utilizados para
gerenciamento de rede da DMED. A DMED possui os desenhos da rede que
podem ser disponibilizados através do formato CAD.
•
Através do software, o usuário visualizará o estado do equipamento (aberto,
fechado, mola carregada, valores analógicos, alarmes, etc.). O Software também
possibilitará ao usuário, a visualização do SOE (Sequência de Eventos), das
operações realizadas pelo operador e lista de alarmes.
-
Placas de Identificação
A placa de identificação do religador deverá conter indelevelmente pelo menos as
seguintes informações:
•
Nome do Fabricante;
•
Os dizeres RELIGADOR AUTOMÁTICO;
•
Tipo designativo do Fabricante;
•
Número de série de fabricação;
•
Indicação da Norma Técnica adotada e ano de publicação;
•
Ano de fabricação;
•
Tensão, corrente e frequência nominal;
•
Nível básico de isolamento;
•
Capacidade de interrupção simétrica nominal;
Se o religador usar o gás SF6, deverá existir uma placa de advertência da existência do
gás, bem como informar a pressão mínima admissível para funcionamento.
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6.
PROCEDIMENTOS
6.1.
Ensaios, Inspeção e Aprovação.
6.1.1. Os ensaios de inspeção, aceitação do equipamento/serviço, de aprovação de modelo ou de
protótipo, serão efetuados com base nas normas específicas da ABNT.
6.1.2. Ensaios de rotina e tipo quando exigido pela DMED devem ser executados no laboratório
do fabricante ou laboratório externo devidamente acreditado.
6.1.3. Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme as
especificações técnicas fornecidas para compra.
6.1.4. Para realização de inspeção será de acordo a norma da DMED 07-05-02 Inspeção de
materiais e equipamentos e ao final emitido o CIM – Certificado de Inspeção de Materiais
caso aprovado.
6.1.5. Serão aceitos para inspeção somente quantidades previstas no respectivo item da Ordem
de Compra, prontos para entrega, e que atendam todas as condições especificadas e
contratuais.
6.1.6. Se a DMED optar pela não inspeção será emitida uma comunicação liberando a inspeção e
a aprovação fica sujeita aprovação nos ensaios fornecidos pelo fabricante do equipamento
em questão.
6.2.
Aceitação
6.2.1. A aceitação do equipamento e/ou serviço pela DMED, seja pela comprovação dos valores,
seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade
em fornecer o equipamento e/ou serviço em plena concordância com o pedido e com esta
especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a DMED venha a
fazer baseada na exigência de materiais inadequados ou defeituosos.
6.2.2. Por outro lado, a rejeição do equipamento e/ou serviço em virtude de falhas constatadas
através da inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com pedido ou com
esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento e/ou serviço na data de entrega acordada. Se, na opinião da DMED, a
rejeição tornar impraticável a entrega na data acordada ou se tudo indicar que o fornecedor
será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a DMED reserva-se o direito de rescindir
todas as suas obrigações e adquirir o equipamento e/ou serviço em outra fonte, sendo o
fornecedor considerado infrator do pedido, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao
caso.
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6.3.
Garantia
6.3.1.
O equipamento devera ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de
funcionamento que venham a ocorrer no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a
contar da data da entrega.
6.3.2. A inspeção não exime o fornecedor dos prazos de garantia.
6.3.3. No decurso do prazo de garantia o fornecedor se compromete a reparar todos os defeitos
de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário, a substituir o equipamento
defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes,
sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte.
6.3.4. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa a
unidade adquirida, o fornecedor deverá substituí-la a qualquer tempo, independentemente
da ocorrência de defeito e independentemente dos prazos de garantia.
7.
ALTERAÇÕES
Não Aplicável.
8.
ANEXOS
Não Aplicável.
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