International Workshop 2013
Transmissão Subterrânea no Brasil
Julio Cesar Ramos Lopes
International Workshop 2013
1. Introdução
2. Linhas de Transmissão com Cabos
Isolados
3. Cabos Isolados no Brasil X Outros Países
4. Principais Linhas de Transmissão
Construídas nos Últimos 10 anos no
Brasil
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1. Introdução
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
Fatores que tendem a aumentar a quantidade de linhas
subterrâneas:
• Desejo dos interessados em converter linhas aéreas para
subterrâneas: governo, concessionárias, indústria, população
• Melhor utilização dos espaços urbanos
• Melhoria da qualidade de vida urbana: meio ambiente,
estética
• Redução de acidentes com a população
• Redução das despesas operacionais para manter e operar as
redes das concessionárias
• Melhoria da qualidade de energia e continuidade do
fornecimento pelas concessionárias
• Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil
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Desejo da População em “enterrar” linhas aéreas
• A infraestrutura pode ser
analisada através da pirâmide
de hierarquia de
necessidades
• A infraestrutura é
inicialmente desejada, tornase desconfortável e
finalmente é rejeitada
• A necessidade de melhoria
da qualidade de vida nas
cidades vai levar a se
repensar as infraestruturas
existentes
Hierarquia de necessidades de Maslow
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Aspecto Visual / Estético
LTAs em São Paulo
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Construção da Linha de Transmissão Subterrânea 400 kV no
Reino Unido
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
Dificuldades para implantar linhas subterrâneas:
• Custo dos investimentos de sistemas subterrâneos
• Financiamento e meios para pagamentos destes custos
• Regulamentação do setor elétrico brasileiro
• Meio ambiente
• Cultura técnica
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Relação de Custos de Linhas Subterrâneas
•
Quanto maior o nível de tensão do circuito maior é o custo por km ou
MVA de cabos subterrâneos comparado com uma linha aérea
equivalente.
•
A relação entre o custo de investimento de cabos subterrâneos e linhas
aéreas são as seguintes:
• Faixa de tensão de 110 a 219 kV
• Faixa de tensão de 220 a 362 KV
• Faixa de tensão de 363 a 764 kV
5 a 10 vezes
9 a 16 vezes
15 a 25 vezes
•
Estas relações de custos são baseadas na mesma extensão de rota.
Elas podem variar significativamente devido às diferentes exigências
da rota, planejamento, questões legais, e compensações ambientais
para cada projeto. Existe uma tendência de redução destas relações em
anos futuros.
•
Quando se considera os custos das perdas nestas relações de custos
elas sofrem uma pequena redução, mas a diferença de custo entre
cabos subterrâneos e linhas aéreas permanece muito significativa.
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Relação de Custos de Linhas Subterrâneas
• Os custos de manutenção de cabos subterrâneos são geralmente
menores que os de linhas aéreas. Os defeitos em cabos são raros mas
os custos de reparo são consideráveis.
• Linhas aéreas e cabos subterrâneos tem vida útil similar e duração
estimada conservativamente em 30 anos.
• Perspectivas
• Devido a restrições do uso do solo, aumento das preocupações
ambientais e maiores dificuldades em obter licenças, e do aumento
do desenvolvimento de novas tecnologias, é esperado uma aumento
do enterramento de linhas, particularmente daquelas de menores
tensões, onde as relações de custos são menores.
• Para tensões mais elevadas as linhas aéreas continuarão a
predominar dentro do horizonte futuro previsível. Entretanto esforços
consideráveis continuarão a ser feitos no desenvolvimento de novos
tipos de cabos subterrâneos e novas técnicas de instalação para
reduzir o diferencial de custos.
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Cultura Técnica
• A vasta maioria do sistema elétrico no Brasil é aéreo, mesmo
em regiões urbanas.
• Poucas concessionárias tem padrões e práticas subterrâneas.
• Fabricantes não tem, como no passado, um bom suporte de
engenharia.
• A maioria das linhas aéreas usa condutores nus e
normalmente estas linhas são referência de custos de
investimento.
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2. Linhas de
Transmissão com
Cabos Isolados
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Quantidade total de cabos isolados instalados até 12/2012
em tensão igual ou superior a 69 kV – 1.944 km
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Cabos isolados instalados entre 01/1999 e 12/2012 em
tensão igual ou superior a 69 kV – 637 km
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Cabos isolados instalados entre 01/1999 e 12/2012 em
tensão igual ou superior a 69 kV - 637 km
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Cabos isolados instalados entre 01/1999 e 12/2012 em
tensão igual ou superior a 69 kV – 637 km
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3. Cabos Isolados no Brasil x
Outros Países
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Porcentagem da Extensão Total de Circuitos que é Subterrâneo
no Mundo
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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Porcentagem da Extensão Total de Circuitos Subterrâneos 110 – 219
kV
Europa Ocidental, Ásia/Pacífico e Américas
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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Porcentagem da Extensão Total de Circuitos Subterrâneos
110 – 219 kV
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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Porcentagem da Extensão Total de Circuitos Subterrâneos
220 – 314 kV
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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Porcentagem da Extensão Total de Circuitos Subterrâneos
315 – 500 kV
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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Porcentagem de Cabos Subterrâneos CA com Isolação Polimérica
Extrudada no Mundo
Referência: Brochure 338 Statistics of AC Underground Cables
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4. Principais Linhas de
Transmissão Construídas nos
Últimos 10 anos no Brasil
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LT BIGUAÇU - DESTERRO
CARACTERÍSTICAS:
• Tensão nominal: 230 kV
• Tensão máxima: 245 kV
• Frequência: 60 HZ
• Comprimento estimado da rota: 4,65 km
• Um circuito de potência trifásico mais um cabo de 24 fibras ópticas
• Potência nominal: 310 MVA
• Fator de carga: 0,95
• Potência máxima em emergência de 350 MVA
• Corrente de curto circuito de 21 kA
• Duração do curto: 0,5 s
• Tensão suportável de impulso atmosférico: 1050 kV
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LOCALIZAÇÃO / ROTA:
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CABO:
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FOTOS:
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FOTOS:
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LT PAL9 – PAL4
CARACTERÍSTICAS:
• Tensão nominal: 230 kV
• Tensão máxima: 242 kV
• Frequência: 60 HZ
• Comprimento estimado da rota: 12 km
• Um circuito de potência trifásico mais um cabo reserva
• Potência nominal: 362 MVA
• Fator de carga: 0,80
• Potência máxima em emergência de 438 MVA
• Corrente de curto circuito de 41 kA
• Duração do curto: 0,3 s
• Tensão suportável de impulso atmosférico: 1050kV
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LOCALIZAÇÃO / ROTA:
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CABO:
Al 1400 mm²
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INSTALAÇÃO:
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FOTOS:
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FOTOS:
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FOTOS:
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LTS ANHANGUERA
CARACTERÍSTICAS:
• Tensão nominal: 138 kV operando inicialmente em 88 kV
• Tensão máxima: 145 kV
• Frequência: 60 HZ
• Comprimento estimado da rota: 4,50 km
• Dois circuitos de potência trifásico
• Potência nominal: 300 MVA por circuito em 88 kV
• Fator de carga: 0,80
• Potência máxima em emergência de 300 MVA
• Corrente de curto circuito de 40 kA
• Duração do curto: 1 s
• tensão suportável de impulso atmosférico: 650 kV
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INSTALAÇÃO / CABO:
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FOTOS:
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FOTOS:
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FOTOS:
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FOTOS:
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LT RECREIO
CARACTERÍSTICAS:
• Tensão nominal: 138 kV
• Tensão máxima: 145 kV
• Frequência: 60 HZ
• Comprimento estimado da rota: 0,52 km
• Dois circuitos de potência trifásico
• Potência nominal: 120 MVA
• Fator de carga: 0,80
• Potência máxima em emergência: 120 MVA
• Corrente de curto circuito : 21 kA
• Duração do curto: 0,5 s
• Tensão suportável de impulso atmosférico: 650 kV
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LOCALIZAÇÃO / ROTA:
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INSTALAÇÃO:
Al 500 mm²
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INSTALAÇÃO:
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INSTALAÇÃO:
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FOTOS:
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FOTOS:
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LT VILA NOVA - ESTUÁRIO
CARACTERÍSTICAS:
• Tensão nominal: 138 kV operando inicialmente em 88 kV
• Tensão máxima: 145 kV
• Frequência: 60 HZ
• Um circuito de potência trifásico
• Potência nominal: 120 MVA em 88 kV
• Fator de carga: 0,75
• Corrente de curto circuito: 21 kA
• Duração do curto: 1 s
• Tensão suportável de impulso atmosférico: 650 kV
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LOCALIZAÇÃO / ROTA:
SE – Vila Nova
SE - Jabaquara
SE - Boqueirão
SE - Estuário
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INSTALAÇÃO:
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FOTOS:
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Obrigado
JULIO LOPES
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