FERNANDA GIANNASI
AMIANTO OU ASBESTO
“MAIOR CATÁSTROFE
SANITÁRIA DO SÉCULO XX
“Relatório Oficial do Senado Francês de Outubro/2005 culpa o
Estado, as indústrias e até sindicatos pela contaminação pela fibra
cancerígena, proibida no país desde 1997”
Jornal “O Estado de São Paulo”, 27/10/2005
Estado francês acusado de ter se deixado “anestesiar pelo lobby do
amianto”
MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)
5 MAIORES PRODUTORES
(tons)
)
BACKED BY RUSSIA AND
Rússia
1.050.000
CHINA (the BRICS)
China
420.000
Brasil
307.000
Cazaquistão
242.000
Índia
240
source: IBASsource: IBAS
Fonte: United States Geological Survey (USGS)
MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)
5 MAIORES EXPORTADORES (tons)
Rússia
Cazaquistão
618.037
175.235
Brasil
China
Canadá
125.832
52.860
1.232
Fonte: U.S. Geological Survey (USGS)
MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)
5 MAIORES CONSUMIDORES-BRICS (tons)
China
Rússia
Índia
570.006
432.365
302.668
Brasil
181.168
Indonésia
156.050
Fonte: United States Geological Survey (USGS)
É CLASSIFICADO
COMO
RECONHECIDAMENTE
CANCERÍGENO PARA
OS SERES HUMANOS
AMIANTO OU ASBESTO:
BANIMENTO
ATÉ QUANDO ESPERAR?
BANIMENTO DO AMIANTO EM
68 PAÍSES:
África do Sul; Alemanha; Arábia Saudita; Argélia;
Argentina; Austrália; Áustria; Bahrain; Bélgica; Brunei;
Bulgária; Burkina Faso; Chile; Chipre; Cingapura; Coréia
do Sul; Croácia; Dinamarca; Egito; Emirados Árabes;
Eslováquia; Eslovênia; Espanha; Estônia; Finlândia;
França; Gabão; Grécia; Holanda; Honduras; Hong Kong;
Hungria; Irlanda; Islândia; Israel; Itália; Japão; Jordânia;
Kuwait; Letônia; Liechtenstein; Lituânia; Luxemburgo;
Malta; Moçambique; Mongólia; Noruega; Nova
Caledônia; Nova Zelândia; Omã; Polônia; Portugal;
Principado de Mônaco; Qatar; Reino Unido (Escócia,
Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales); República
Checa; Romênia; Ruanda; Seychelles; Sérvia; Suécia;
Suíça; Taiwan; Turquia; Uruguai;
9 ESTADOS BRASILEIROS aprovaram LEIS
de banimento do amianto:
MATO GROSSO DO SUL (revogada pelo STF)
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO SUL
PERNAMBUCO
MATO GROSSO
ESPÍRITO SANTO (não sancionada)
PARÁ (não sancionada)
MINAS GERAIS – EM 29/10/2013 – 10 ANOS
AMAZONAS
MAIS DE 20 CIDADES BRASILEIRAS
proíbem os usos do amianto:
SÃO PAULO (capital)
RIO DE JANEIRO (capital)
CURITIBA
OSASCO
RIBEIRÃO PRETO
CAMPINAS
JUNDIAÍ
SÃO CAETANO DO SUL
GUARULHOS
JABOATÃO DOS GUARARAPES (PE)
http://www.abrea.org.br/QUADRO%20ATUAL%20banimento.htm
DOENÇAS RELACIONADAS AO
AMIANTO

NÃO MALIGNAS
MALIGNAS
O AMIANTO FOI USADO EM
MAIS DE 3.000 APLICAÇÕES,
TAIS COMO: TELHAS PARA
COBERTURAS, CAIXAS
D’ÁGUA, TUBULAÇÃO,
PASTILHAS E LONAS DE
FREIOS, TECIDOS ETC.
SILÊNCIO EPIDEMILÓGICO: NÃO HÁ
ESTATÍSTICAS DE DOENTES NO PAÍS
POR QUÊ?
STJ CONCEDEU LIMINAR A 17 EMPRESAS
DE NÃO INFORMAR AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) SOBRE
SEUS EMPREGADOS E DOENTES
CONTRA A PORTARIA MS 1851/2006
COMBATE AO USO ILEGAL
DO AMIANTO NAS OBRAS
DE CONSTRUÇÃO CIVIL
ONDE HÁ LEIS DE PROIBIÇÃO
TERRITÓRIOS INDÍGENAS
RORAIMA
AMIANTO X (IR)RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
UM CRIME SOCIAL
PERFEITO
DUPLO-PADRÃO OU
DUPLA MORAL
O LOBBY DO AMIANTO
ATUAÇÃO DO LOBBY
INDUSTRIAL DO AMIANTO NO
BRASIL
O QUE ESTÁ EM JOGO?
R$ 2,6 BILHÕES POR ANO
INSTITUTO BRASILEIRO DO
CRISOTILA (IBC)
PROPAGANDISTAS DO AMIANTO
“MERCADORES DA MORTE”
In Reivsta Exame
O embaixador do amianto
| 07.08.2008
Proscrito em vários países e recentemente proibido em São Paulo, o amianto continua
sendo a base do negócio da Eternit — e seu presidente, Élio Martins, resiste em bani-lo
Por Daniella Camargos
Martins, da Eternit: uma
pedra no caminho
EXAME No livro Obrigado por Fumar, posteriormente transformado em filme, o
jornalista Christopher Buckley conta as peripécias de Nick Naylor, um lobista da
indústria do cigarro que tenta defender publicamente um produto condenado. Ao
lado de seus colegas representantes da indústria de bebidas alcoólicas e de armas, ele
faz parte de um grupo cinicamente autodenominado Mercadores da Morte, que se
reúne numa mesa nos fundos de um restaurante obscuro de Washington. Juntos, Naylor
e seus companheiros desfiam as agruras do trabalho inglório e discutem as estratégias
para desmontar as resistências que enfrentam. O executivo goiano Élio Martins,
presidente da Eternit, é visto por certos grupos de pressão como uma espécie
desses mercadores. Presidente da Eternit, maior fabricante de produtos com amianto do
Brasil, ele transformou sua vida numa cruzada em favor de uma matéria-prima banida
de mais de 40 países por ser considerada cancerígena. Espécie de embaixador do
amianto, Martins dedica metade de seu tempo a dar entrevistas e a participar de
programas de rádio, palestras, seminários, encontros com políticos, sindicalistas e
líderes empresariais para tentar convencê-los de que o amianto — pelo menos o
que ele utiliza — não é tão ruim assim. Incansável, Martins conta com estudos
científicos e de impacto econômico que ajudarão a sustentar sua defesa.
SEUS TENTÁCULOS
LOBBY NO
JUDICIÁRIO
EMPRESAS FUNCIONANDO COM LIMINARES EM
ESTADOS QUE PROÍBEM O AMIANTO COMO RIO
(ETERNIT) E SP (INFIBRA E CONFIBRA)
COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO,
MERCADO PARALELO DE AUTO-PEÇAS E DE
VEDAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO (MANDADOS
DE SEGURANÇA PARA INTIMIDAR A AÇÕES DE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE)
FÓRUM DE MINAÇU “DECORADO” COM UMA PEDRA DE AMIANTO DE 2 TON.
A BANCADA DA
CRISOTILA
NO CONGRESSO
NACIONAL
BRAÇO SINDICAL
CNTI
CNTA
São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 2008
Editoriais
Sindicalismo de resultados
HOUVE UM tempo em que a preocupação com a saúde dos trabalhadores figurava no alto
da lista de prioridades de qualquer associação profissional. Tal máxima, porém, parece ter
sido revogada nesta era de sindicalismo de resultados.
É essa a conclusão a que se chega a partir da notícia de que entidades sindicais estão
recebendo verbas da indústria do amianto para defender o "uso responsável" desse tipo de
mineral de alto potencial carcinogênico.
O repasse é feito através do Instituto Brasileiro do Crisotila, criado em 2002 e que tem em
sua direção representantes das indústrias, dos trabalhadores, da Prefeitura de Minaçu (GO)
-onde se localiza a única mina de crisotila do país-, do governo goiano e do Ministério das
Minas e Energia. Só no ano passado, as 11 empresas que exploram a atividade irrigaram o
instituto com R$ 3 milhões.
É até possível debater se tal prática viola ou não o artigo 2º da Convenção 98 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil nos anos 50, que "veda a
organizações de empresas manter com recursos organizações de trabalhadores com o
objetivo de sujeitá-las ao controle de empregadores ou de organizações de empregadores",
mas não há dúvida de que ela erode a credibilidade dos sindicatos.
O amianto, afinal, provoca várias doenças pulmonares, notadamente asbestose, câncer de pulmão e
tumores na pleura e no peritônio. A população sob maior risco de contrair essas moléstias é a composta
por trabalhadores que manuseiam diretamente o material, o qual tem larga aplicação na indústria. Apesar
disso, ao menos 49 países já praticamente baniram seu uso.
No Brasil, quinto maior produtor mundial, a legislação federal é tíbia. Alguns Estados e municípios
criaram normas locais que proíbem o uso do amianto, mas elas são contestadas no STF. E pela
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria.
Há razões para temer quais possam ser os resultados de tanto sindicalismo de resultados.
MÁFIA DE BRANCO
GINECOLOGISTA RESPONSÁVEL
PELO SERVIÇO MÉDICO DA
SAMA/ETERNIT EM MINAÇU
ATESTA:
“AQUI NÃO HÁ NENHUM DOENTE”
CIÊNCIA A SERVIÇO DO CAPITAL (ON A
LEASH):
O LOBBY DO AMIANTO
NAS UNIVERSIDADES
PÚBLICAS
FRAUDE ACADÊMICA OU MERO CONFLITO DE
INTERESSES?
:
PRODUÇÃO DE MITOS:
AMIANTO“DO BEM” X “DO MAL”
“EXPERTS” AFIRMAM QUE

AMIANTO ‘BRANCO’ OU CRISOTILA DE GOIÁS- BOM

AMIANTO‘ MARROM OU AZUL’ - ANFIBÓLIOS- MAU
TESE DOS ANFIBÓLIOS E DA BIOPERSISTÊNCIA DAS
FIBRAS NO ORGANISMO
TODOS TIPOS DE AMIANTO SÃO CANCERÍGENOS
LOBBY ATUANDO NAS INSTITUIÇÕES
GOVERNAMENTAIS
PODER EXECUTIVO
MINISTÉRIOS DE MINAS E ENERGIA E
INDÚSTRIA E COMÉRCIO:
OCUPADOS POR CONHECIDOS LOBBYSTAS
DO AMIANTO
CARTADA FINAL:
CRIMINALIZAÇÃO DOS
ATIVISTAS E CIENTISTAS
Denúncia Publica - Auditora Fiscal Fernanda Giannasi atua de forma ilegal e irresponsável - 26/01/2009
Estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, de 2006, concluiu que as fibras de amianto crisotila não se desprendem
das telhas fabricadas com essa fibra natural, permanecendo amalgamada à principal matéria-prima das telhas de fibrocimento – o cimento.
Tanto é verdade que a Comunidade Econômica Européia admite a deposição de cacos dessas telhas em aterros sanitários comuns.
O IBC reitera que não há nenhum registro na Organização Mundial da Saúde nem em qualquer outro organismo oficial internacionalmente
reconhecido, de pessoas que tenham contraído doenças em razão do uso de telhas de amianto.
Cumpre salientar que em dezembro último o IBC já havia solicitado ao MTE sindicância para apurar o desvio de
conduta dessa servidora pública, já que ela deveria, “de ofício”, abster-se de qualquer fiscalização a respeito do
amianto, uma vez que tem interesse na causa.
A Auditora acumula funções públicas como a de fomentadora de uma ONG criada exclusivamente para promover o
banimento do uso do amianto crisotila no Brasil e reiteradamente, desobedece ao art. 35 do Regulamento de
Inspeção do Trabalho (Decreto 4.552/2002), o qual determina ser vedado aos Auditores-Fiscais do Trabalho
inspecionarem os locais em que tenham qualquer interesse direto ou indireto, caso em que, obrigatoriamente,
deverão declarar o impedimento.
Como se não bastasse, a referida Auditora menospreza a hierarquia dos órgãos de fiscalização do trabalho,
usurpando, veementemente, do campo de atribuição que é reservado ao MTE, na medida em que esta atribuição
está estritamente vinculada às normas de segurança e medicina do trabalho, abrangidas no Direito do Trabalho,
cuja competência legislativa é privativa da União. Certamente que as autoridades superiores da Auditora-Fiscal até
o presente momento não estavam informadas sobre a atuação da servidora, mas, agora, espera-se do Ministério do
Trabalho e Emprego, por quem de direito, anule os autos de infração e corrija os desvios por ela praticados.
Além do mais é vergonhoso o oportunismo dos grupos de pressão, que ignorando a dor de várias famílias enlutadas na capital de São
Paulo, querem tirar proveito de uma tragédia para fazer campanha para substituir uma fibra mineral por fibras sintéticas de durabilidade
duvidosa cujos riscos a saúde são desconhecidos, com isso, conquistar um mercado estimado em R$ 2,6 bilhões por ano.
O risco que o mineral poderia causar é no trabalho com a fibra “in natura” na extração e na industrialização, porém esse risco não existe a
mais de duas décadas, onde todo processo de extração e industrialização é realizado de forma controlada.
Os poucos casos de contaminação por amianto ocorridos no Brasil, entre trabalhadores desse segmento industrial, ocorreram mais de
trinta anos atrás, quando as indústrias não tinham total conhecimento sobre o mineral e ainda não adotavam os modernos sistemas de
produção, atualmente vigentes, que garantem a segurança de trabalhadores e consumidores.
Marina Júlia de Aquino, presidente-executiva do Instituto Brasileiro do Crisotila, Goiânia, 23 de Janeiro de 2009.
http://www.crisotilabrasil.org.br/site/novidades/noticiaIntegra.php?id=97
“Os filósofos se limitam
a interpretar o mundo
de maneiras diferentes.
O fundamental é
transformá-lo."
Karl Marx.
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