TELEVISÃO E EDUCAÇÃO
“ADOTANDO UMA DIETA TELEVISIVA”
PAULO SERTEK
REALIDADE E PRAZER
 Apelo mais aos sentimentos do que
à razão.
 Influxo rápido das sensações
dificulta a formação das idéias.
 Diminuição da capacidade crítica.
 Fomenta mais o desenvolvimento
dos desejos do que da vontade.
 Afasta-se do princípio da realidade.
 Maximização da audiência converte
em entretenimento tudo o que toca.
PAULO SERTEK
CULTURA DOS ANALGÉSICOS - I
 Realidade é reproduzida tal como é,
em geral apresentam-se as coisas
de forma negativa.
 Apelo ao desastre ao tremendismo,
ao mundo cão.
 Apresentam-se cenas fortes para
manter a atenção.
 Exploração da desgraça traz mais
audiência.
 As coisas positivas e normais são
mais difíceis de manter e promover
audiência.
PAULO SERTEK
CULTURA DOS ANALGÉSICOS - II
 Acostumamento às cenas fortes levam
a passividade acabam sendo analgésico.
Banalização do sofrimento.
 Torna-se na mente do telespectador
impossível por remédio a tanta
desgraça.
 Efeito contrário ao esperado: desculpa
para contentar-se com a própria
mediocridade.
 Estimulo ao entretenimento obsessivo
com os “casos” escabrosos ou com os
dramas dos outros.
PAULO SERTEK
LIMÍTES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
 Violência favorece a influencia na
cultura disseminada, afeta o estado dos
valores compartilhados na sociedade.
 Os efeitos vão se dando de forma
retardada.
 Critério puramente comercial: reter a
atenção do cliente é o objetivo.
 Pretende-se por detrás da transparência
promover cenas apelativas.
 Critério: nem tudo que se pode fazer,
deve-se fazer.
PAULO SERTEK
VIOLÊNCIA
 Incute que para triunfar é preciso
ser agressivo.
 Fomenta a tendência a reagir
violentamente.
 Influência maior naquelas pessoas
que tem um projeto de vida
medíocre.
 Agressividade cresce quando
faltam tradições familiares e
valores a que se ater.
PAULO SERTEK
SENSACIONALISMO
 Critério de maximização de audiência
sem limites leva a nivelação por baixo.
 Popular não é o mesmo que o vulgar.
 As pessoas perdem a sensibilidade
aos ideais e se brutalizam. Educar
sentimentos.
 Há experiências de programas
populares de sucesso sem
vulgarização
 Programas vínculo: fomentam a
convivência humana.
PAULO SERTEK
Uga! Uga!
MIMETISMO
 TV vende formas de viver e modos de
comportamento.
 Mimetismo é a imitação externa.
 Apelo das novelas: instrumento de
trabalho são as emoções.
 Três regras básicas de “marketing”
O Amor: apelo à força dramática.
Reiteração: captar a audiência.
Reveses da vida: mexem com
emoções fortes.
PAULO SERTEK
PORNOGRAFIA
DIFUSÃO DA PORNOGRAFIA E GENERALIZAÇÃO DA
VIOLÊNCIA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PORNOGRAFIA E EXALTAÇÃO DA VIOLÊNCIA ESTIMULA
O COMPORTAMENTO TORPE DA NATUREZA HUMANA
PAULO SERTEK
PORNOGRAFIA E VIOLÊNCIA
PORNOGRAFIA
Reduz a pessoa humana e o corpo
a um objeto anônimo
VIOLÊNCIA
Excitação dos instintos para atos
contrários à dignidade da pessoa
PROCESSO DE
EROSÃO MORAL
DEBILITA O
SENTIMENTO
DE
SOLIDARIEDADE
PAULO SERTEK
PERVERTE
AS RELAÇÕES
HUMANAS
EXPOSIÇÃO DAS CRIANÇAS À VIOLÊNCIA
 Incapazes de distinguir
claramente entre fantasia e
realidade.
 Violência sádica pode
condicionar as pessoas
impressionáveis.
 Pode-se considerar normal ou
aceitável este comportamento.
 Vinculação psicológica entre
pornografia e a violência
sádica.
PAULO SERTEK
EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA E À PORNOGRAFIA
Risco de introdução no próprio comportamento.
Violência sem sentido, não claramente repudiada
tem efeitos mais perniciosos.
Perda do respeito pelos demais.
Pornografia e violência sádica tem implicações
para certas enfermidades mentais.
A pornografia “soft”paralisa progressivamente a
sensibilidade para os problemas dos outros
Pode criar dependência e estimular a busca de
material cada vez mais excitante.
PAULO SERTEK
CONSEQUÊNCIAS DA PORNOGRAFIA
 Consumo de vídeos pornô na
Alemanha para jovens de 11 a 17
anos: 65% os utilizam e tem vida
sexual equiparada ao mostrado.
 70 % dos universitários norteamericanos opinam que a
pornografia os excita anormalmente
e os leva a ter relações sexuais mais
freqüentes.
 Cresce progressivamente o número
de moças adolescentes grávidas em
idades cada vez menores
PAULO SERTEK
CONSEQUÊNCIAS DA PORNOGRAFIA
 Aumento galopante das doenças
venéreas e o número de abortos.
 Aumento da prostituição infantil.
 Multiplicação das neuroses sexuais.
 Vinculação entre pornografia e
doenças psíquicas de natureza sexual.
 Pesquisa entre 2486 adultos em
Aberson USA. (sobre os efeitos pornô)
 49% incita à violência
 43% faz perder o respeito pela mulher
 56% destrói as normas morais.
 Buscar a droga como excitante.
PAULO SERTEK
ESCOLHER PROGRAMAS DE TV
 TV muito mais violenta e mais
comercial.
 Ver TV de forma consciente e
planejar planos alternativos.
 Ter critério moral ajuda tomar
decisões, aprende-se julgar
bem.
 Não assistir TV porque não há
mais nada que fazer.
PAULO SERTEK
DIETA TELEVISIVA
 O mesmo que se faz com as
comidas, suprimir ou reduzir
gorduras e porcarias.
 Reduzir o tempo de
assistência eliminando os
programas lixo.
 Rebaixar para duas horas o
tempo diário máximo.
 Adequar as doses de TV em
função das necessidades.
 Fazer uma dieta atrativa
PAULO SERTEK
CRIANDO UMA DIETA TELEVISIVA
1. Verificar e estado atual: o que se vê e quanto?
2. Começar primeiro os próprios pais!
3. Adotar e explicar normas claras sobre o uso inteligente e
educativo da TV.
4. Escolher uma “comida” televisiva equilibrada, com
pratos fortes que tenham valor educativo.
5. Não limitar-se a ver TV, completar os programas com
atividades que se possa fazer com as crianças.
6. Conversar sobre o que se viu para desenvolver a
capacidade de decisão moral. Ter uma intencionalidade
educativa.
PAULO SERTEK
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1. Ler
2. Fazer juntos tarefas
escolares. Ensinar a
pescar!
3. Quebra cabeças
4. Jogos
5. Conversas
6. Visitas a museus
7. Excursões
8. Programas infantis
PAULO SERTEK
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