CANAIS DE ENERGIA UNITÁRIOS
Um canal de energia tem a sua parte Yang, que é a mão, e a sua parte Yin, que é o pé. As 2
partes têm a mesma Função e formam um Canal de Energia Unitário. Portanto, os 12 Canais de
Energia são, na verdade, 6 Canais de Energia Unitários
Os 3 Canais de Energia Unitários mais superficiais são Yang e os 3 mais proFundos são Yin.
EXTERIOR
YANG
ID
B
TAI YANG
TA
VB
SHAO YANG
IG
E
YANG MING
ALTO
(mão)
MEIO
BAIXO
(pé)
P
BP
TAI YIN
CS
F
JUE YIN
C
R
SHAO YIN
INTERIOR
CANAIS YANG
O Canal Unitário mais superficial chama-se TAI YANG, sendo formado pelo CEP do ID (também
chamado de Tai Yang da mão) e pelo CEP da B (também chamado de Tai Yang do pé).
O Canal Unitário intermediário chama-se SHAO YANG, sendo formado pelo CEP do TA (também
chamado de Shao Yang da mão) e pelo CEP da VB (também chamado de Shao Yang do pé).
O Canal Unitário mais proFundo chama-se YANG MING, sendo formado pelo CEP do IG (também
chamado de Yang Ming da mão) e pelo CEP do E (também chamado de Yang Ming do pé).
CANAIS YIN
O Canal Unitário mais superficial chama-se TAI YIN, sendo formado pelo CEP do P (também
chamado de Tai Yin da mão) e pelo CEP do BP (também chamado de Tai Yin do pé).
O Canal Unitário intermediário chama-se JUE YIN, sendo formado pelo CEP da CS (também
chamado de Jue Yin da mão) e pelo CEP do F (também chamado de Jue Yin do pé).
O Canal Unitário mais proFundo chama-se SHAO YIN, sendo formado pelo CEP do C (também
chamado de Shao Yin da mão) e pelo CEP do R (também chamado de Shao Yin do pé).
Observações: por ser o mais superficial, o Tai Yang é o Canal Unitário que está mais sujeito às
agressões externas pelas energias perversas. As primeiras dores costumam ser as cervicalgias e
as lombalgias (associadas aos CEP do ID e da B, respectivamente). O Shao Yang encontra-se
intermediário, permitindo o contato entre o mais superficial e o mais proFundo dos Canais
Unitários Yang e, portanto, ficando mais sujeito às doenças: também recebe o nome de
“charneira”, que significa “abre e fecha”.
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28 -
CIRCULAÇÃO DO QI NOS CANAIS UNITÁRIOS
A idéia da circulação dos Canais Unitários é manter o estado de equilíbrio Yang/Yin que ocorre no
meio (o diafragma separa o Yang do Yin). Assim, o Tai Yang (o mais superficial dos canais Yang)
deve se unir ao Shao Yin (o mais proFundo dos canais Yin), o Shao Yang (intermediário Yang)
deve se unir ao Jue Yin (intermediário Yin) e o Yang Ming (o mais proFundo dos canais Yang)
deve se unir ao Tai Yin (o mais superficial dos canais Yin).
Para Funcionar, o sistema de Canais Unitários utiliza o Yong Qi, que é um combustível energético
e segue a Grande Circulação Energética do Qi. Na verdade, os Canais Unitários seriam sistemas
de comportas: às 3 horas, o Yong Qi começa a preencher a comporta do P; às 5 horas, começa a
preencher a comporta do IG e assim por diante. As “bombas” que executam a atividade de “puxar
e empurrar” são os chamados pontos Shu antigos, associados aos 5 Movimentos (Madeira, Fogo,
Terra, Metal, Água)
Bomba (puxar para cima)
Bomba (empurrar para baixo)
IG
E
P
F
Bomba (empurrar para cima)
Bomba (puxar para baixo)
ID
B
TA
VB
IG
E
P
BP
CS
F
C
R
PONTOS SHU ANTIGOS
Nos canais YIN, são os pontos TING – IONG – IU – KING - HO.
Nos canais YANG, são os pontos TING – IONG – IU – IUNN – KING – HO.
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29 -
O homem responde ao céu e à terra: depende da energia do céu (energias cósmicas: Calor,
Umidade, Secura, Frio, Vento) e da energia da terra (5 Movimentos: Fogo, Terra, Metal, Água,
Madeira).
Os Canais de Energia Principais se tornam superficiais a partir do cotovelo para a mão e a partir
do joelho para o pé. Os pontos SHU antigos estão situados nestas regiões.
Transmutação (ou Polarização) do YIN para o YANG: no ponto TING do canal YIN, a energia YIN
passa para o ponto TING do canal YANG. Passa de polaridade negativa (-) para positiva (+).
Transmutação (ou Polarização) do YANG para o YIN: no ponto TING do canal YANG, a energia
YANG passa para o ponto TING do canal YIN. Passa de polaridade positiva (+) para negativa (-).
CANAL YIN
Canal de energia YIN lembra frio (inverno) – no ponto TING do canal YIN, ocorre a transmutação
para calor, ou seja, entra o calor que vai circular nesse canal. CALOR ENTRANDO NO INVERNO
É PRIMAVERA – por isto é que o ponto TING nos canais YIN corresponde ao Movimento
MADEIRA. A energia correspondente é o Vento.
Após a primavera, vem o VERÃO – ponto IONG = CALOR = FOGO. A energia correspondente é o
Calor.
Depois do verão, vem o FIM DO VERÃO (OU VERÃO TARDIO) – lembra as águas de março
(chuva) – ponto IU = UMIDADE = TERRA. A energia correspondente é a Umidade.
A estação seguinte é o OUTONO – ponto KING = SECURA = METAL. A energia correspondente
é a Secura.
A última estação é o INVERNO – ponto HO = FRIO = ÁGUA. A energia correspondente é o Frio.
CANAL YANG
Canal de energia YANG lembra calor (verão) – no ponto TING do canal YANG, ocorre a
transmutação para frio, ou seja, entra o frio que vai circular nesse canal. FRIO ENTRANDO NO
VERÃO É OUTONO – por isto é que o ponto TING nos canais YANG corresponde ao Movimento
METAL. A energia correspondente é a Secura.
Após o outono, vem o INVERNO – ponto IONG = FRIO = ÁGUA. A energia correspondente é o
Frio.
Depois do inverno, vem a PRIMAVERA – pontos IU e IUNN = VENTO = MADEIRA. A energia
correspondente é o Vento.
Depois da primavera, vem o VERÃO – ponto KING = CALOR = FOGO. A energia correspondente
é o Calor.
Depois do verão, vem o FIM DO VERÃO – ponto HO = UMIDADE = TERRA. A energia
correspondente é a Umidade.
PONTO TING – é considerado o poço onde brota a energia. É um lugar de início (partida ou
chegada de energia). Fisiologicamente é a energia do Alto que vai para o Baixo e a energia do
Baixo que vai para o Alto. Tem uma outra Função que é trazer energia de outras fontes (o ponto
TING puxa energia de outras fontes).
PONTO IONG – é acumulador (concentrador) de energia: comparar com a nascente (TING) de
um riacho que forma um poço (IONG), antes de a água começar a fluir.
PONTO IU: faz circular a energia. O ponto IUNN tem a mesma Função (só existe em canais
YANG). O ponto IU é onde a energia perversa penetra: por isto, é importante pontuar (fazer
Acupuntura) este ponto quando houver penetração de energia perversa.
PONTO KING: nos canais YIN, tem a Função de distribuir o Qi para as áreas adjacentes como,
por ex., os músculos e ossos. Quando houver falta de energia ou energias perversas nessas
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regiões, deve-se estimular este ponto. Nos canais YANG, o ponto KING não tem a Função de
mandar energia para as áreas adjacentes, embora tenha outras Funções.
PONTO HO: nos canais YIN, tem a Função de entrada e saída de energia da parte superficial
para a proFunda e vice-versa, mantendo a comunicação entre estas partes. Nos canais YANG,
tem a mesma Função e, além disso, também manda energia para as áreas adjacentes (músculos
e ossos), o que deveria ser feito pelo ponto KING.
TABELA YIN
SHU ANTIGOS
CANAL DE ENERGIA
TING
ESTAÇÃO
PRIMAVERA
IONG
VERÃO
IU
FIM do VERÃO
KING
OUTONO
INVERNO
MOVIMENTO
MADEIRA
FOGO
EN.CELESTE
VENTO
CALOR
TERRA
F
C
ÓRGÃO
JUE YIN do pé
SHAO YIN da mão
UMIDADE
BP
METAL
SECURA
P
ÁGUA
FRIO
TAI
YIN
do pé
HO
YIN do pé
TAI YIN da mão
R
SHAO
TABELA YANG
SHU ANTIGOS
DE ENERGIA
ESTAÇÃO
MOVIMENTO
TING
OUTONO
METAL
IONG
INVERNO
ÁGUA
IU
PRIMAVERA
MADEIRA
IUNN
PRIMAVERA
MADEIRA
KING
VERÃO
EN.CELESTE
SECURA
VÍSCERA
IG
CANAL
YANG MING da
mão
FRIO
B
TAI YANG
do pé
I
pé
VENTO
VENTO
VB
SHAOYANG do
VB
SHAO YANG do
pé
HO
FIM do VERÃO
FOGO
TERRA
CALOR
UMIDADE
ID
TAI YANG da mão
E
YANG MING do
pé
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31 -
PONTOS SHU ANTIGOS DOS ZANG FU EM MMSS
PULMÃO
P11 – TING (Madeira): margem ungueal lateral (radial) do polegar, bem superficial.
P10 – IONG (Fogo): 1º metacarpo, na mudança da palma com o dorso da mão – meia distância
do 1º metacarpo, eminência tenar.
P9 – IU (Terra): parte Yin do antebraço, na prega do punho, ao lado da goteira radial.
P8 – KING (Metal): também na goteira radial, na altura do processo estilóide do rádio; está a 1
TSUN da prega de flexão do punho.
P7 – LUO: proximal ao processo estilóide na goteira radial, lateral à artéria radial, a 1,5 TSUN da
prega de flexão do punho.
P6 – XI: a sua referência é em relação ao P5 – está a 3 TSUN de P5, no antebraço.
P5 – HO (Água): ao lado do tendão do bíceps braquial, do lado radial na prega do cotovelo
(lateral).
INTESTINO GROSSO
IG1 – TING (Metal): margem ungueal radial (lateral) do indicador.
IG2 – IONG (Água): margem lateral do indicador, em depressão distal à articulação metacarpofalangeana, na mudança da palma para o dorso da mão.
IG3 – IU (Madeira): margem lateral do indicador, em depressão proximal à articulação metacarpofalangeana.
IG4 – IUNN (Madeira): ponto médio do 2º metacarpo, na saliência do 1º músculo interósseo
dorsal, quando se faz a adução do polegar.
IG5 – KING (Fogo): na tabaqueira anatômica, entre o extensor longo e o extensor curto do
polegar.
IG6 – LUO: a 3 TSUN do IG5, na linha que vai do IG5 ao IG11.
IG7 – XI: a 2 TSUN do IG6, na mesma linha.
IG11 – HO (Terra): com o cotovelo fletido, na depressão entre a prega dorsal do cotovelo e o
epicôndilo lateral do úmero.
CIRCULAÇÃO SEXO
CS9 – TING (Madeira): margem ungueal radial (lateral) do dedo médio.
CS8 – IONG (Fogo): fletir os dedos médio e anular; onde eles tocam a palma, entre os 3º 4º
metacarpos.
CS7 – IU (Terra): na prega de flexão do punho, entre os tendões do flexor radial do carpo e do
palmar longo.
CS6 – LUO: a 2 TSUN da prega de flexão do punho, na mesma linha entre os 2 tendões.
CS5 – KING (Metal): a 1 TSUN do CS6, entre os 2 tendões.
CS4 – XI: a 2 TSUN do CS5, entre os 2 tendões.
CS3 – HO (Água): fletir o cotovelo; na prega, no lado ulnar do tendão do bíceps braquial.
CORAÇÃO
C9 – TING (Madeira): margem ungueal radial (lateral) do dedo mínimo.
C8 – IONG (Fogo): fletir os dedos anular e mínimo; onde eles tocam a palma.
C7 – IU (Terra): a ½ TSUN da prega de flexão do punho, no lado radial do leito do nervo ulnar. A
referência é o osso pisiforme.
C6 – XI: a ½ TSUN do C7, no leito do nervo ulnar.
C5 – LUO: a ½ TSUN do C6, no leito do nervo ulnar.
C4 – KING (Metal): a ½ TSUN do C5, no leito do nervo ulnar.
C3 – HO (Água): meia distância entre a margem ulnar da prega do cotovelo e o epicôndilo medial
do úmero.
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INTESTINO DELGADO
ID1 – TING (Metal): margem ungueal ulnar (medial) do dedo mínimo.
ID2 – IONG (Água): depressão distal da articulação metacarpo-falangeana, na margem medial do
dedo mínimo, onde a palma muda para o dorso da mão.
ID3 – IU (Madeira): depressão proximal da articulação metacarpo-falangeana, na margem medial
do dedo mínimo, onde a palma muda para o dorso da mão.
ID4 – IUNN (Madeira): em reentrância óssea da articulação carpo-amato.
ID5 – KING (Fogo): entre a tuberosidade da ulna e o pisiforme.
ID6 – XI: a 1 TSUN do processo estilóide da ulna, entre a ulna e o rádio.
ID7 – LUO: a 5 TSUN da prega dorsal do punho, na linha que vai do ID6 ao ID8.
ID8 – HO (Terra): entre o olécrano e o epicôndilo medial do úmero, na goteira ulnar do cotovelo.
TRIPLO AQUECEDOR
TA1 – TING (Metal): margem ungueal ulnar (medial) do dedo anular.
TA2 – IONG (Água): no dorso da mão, no sulco entre as cabeças dos 4º e 5º metacarpos.
TA3 – IU (Madeira): no dorso da mão, no sulco entre as depressões distais às bases dos 4º e 5º
metacarpos.
TA4 – IUNN (Madeira): na prega dorsal do punho (reentrância), entre os extensores comuns dos
dedos e o extensor do dedo mínimo.
TA5 – LUO: a 2 TSUN proximais à prega dorsal do punho, entre a ulna e o rádio.
TA6 – KING (Fogo): a 1 TSUN proximal ao TA5.
TA7 – XI: a 1 TSUN do TA6, no sentido radial (lateral).
TA10 – HO (Terra): a 1 TSUN do olécrano, proximal.
PONTOS SHU ANTIGOS DOS ZANG FU EM MMII
BAÇO PÂNCREAS
BP1 – TING (Madeira): margem ungueal medial do halux.
BP2 – IONG (Fogo): margem medial do halux, em reentrância localizada distalmente à
articulação metatarso-falangeana, entre as regiões plantar e dorsal.
BP3 – IU (Terra): margem medial do pé, em reentrância situada proximal à cabeça do 1º
metatarsiano, entre a pele das regiões plantar e dorsal do pé.
BP4 – LUO: face medial do pé, em depressão óssea distal à base do 1º metatarsiano, entre as
regiões plantar e dorsal do pé.
BP5 – KING (Metal): intersecção de 2 linhas, uma vertical ao longo da margem anterior do
maléolo medial e outra horizontal pela margem inferior do mesmo.
BP8 – XI: a 5 TSUN distal à interlinha articular do joelho ou a 3 TSUN distal ao BP9.
BP9 – HO (Água): reentrância óssea que fica sob a margem inferior do côndilo medial da tíbia e a
cabeça medial do músculo gastrocnêmio.
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FÍGADO
F1 – TING (Madeira): margem ungueal lateral do halux.
F2 – IONG (Fogo): dorso do pé, em espaço localizado entre as cabeças dos 1º e 2º
metatarsianos.
F3 – IU (Terra): dorso do pé, no espaço interósseo entre os 1º e 2º metatarsianos e a 1,5 TSUN
posterior a F2.
F4 – KING (Metal): dorso do pé, a 1 SUN lateral ao maléolo medial, em reentrância interóssea
abaixo da interlinha articular do tornozelo, junto à margem lateral do tendão do músculo tibial
anterior.
F5 – LUO: face medial da perna, a 5 TSUN proximal ao maléolo medial, na margem medial da
tíbia.
F6 – XI: face medial da perna, a 7 TSUN acima do ponto mais saliente do maléolo medial, sobre a
margem medial da tíbia, ou a 2 TSUN proximal ao F5.
F8 – HO (Água): face medial do joelho, na extremidade medial da prega do joelho, em reentrância
entre os músculos grácil e sartório. Para localizar o ponto, fletir o joelho e abduzir o membro
inferior.
ESTÔMAGO
E45 – TING (Metal): margem ungueal lateral do 2º dedo.
E44 – IONG (Água): reentrância entre as cabeças dos 2º 3º metatarsianos.
E43 – IU (Madeira): reentrância entre as depressões distais às bases dos 2º e 3º metatarsianos.
E42 – IUNN (Madeira): a 1,5 TSUN distal ao E41, sobre o ponto mais saliente do dorso do pé,
onde se palpa a artéria pediosa.
E41 – KING (Fogo): prega dorsal transversal do tornozelo, entre os tendões dos músculos
extensor longo dos dedos e extensor longo do halux.
E40 – LUO: a 8 TSUN distal à interlinha do joelho, a meia distância entre as articulações do
tornozelo e do joelho, a 2 TSUN laterais à margem anterior da tíbia.
E36 – HO (Terra): a 1 TSUN lateral à margem anterior da tíbia, entre os músculos tibial anterior e
extensor comum dos dedos e a 3 TSUN distal à ponta da patela.
E34 – XI: a 2 TSUN proximal à vertical que passa no ângulo lateral da base da patela.
RINS
R1 – TING (Madeira): meio da planta do pé, na altura da articulação interfalangeana dos 2º e 3º
dedos do pé.
R2 – IONG (Fogo): em frente e abaixo do maléolo medial, em reentrância intra-articular entre a
borda inferior dos ossos navicular e cuneiforme medial.
R3 – IU (Terra): meia distância entre a parte mais saliente do maléolo medial e o tendão do
calcâneo, onde se percebe o batimento da artéria tibial posterior.
R4 – LUO: atrás e distal ao maléolo medial, em reentrância formada na inserção do tendão do
calcâneo no osso calcâneo, ou a 0,5 TSUN distal e posterior ao ponto R3.
R5 – XI: a 1 TSUN distal ao R3, em reentrância óssea localizada proximal à face medial da
tuberosidade do osso calcâneo.
R7 – KING (Metal): a 2 TSUN proximal ao R3.
R10 – HO (Água): margem medial da fossa poplítea, na interlinha articular medial localizada entre
os tendões dos músculos semitendíneo e semimembranáceo.
VESÍCULA BILIAR
VB44 – TING (Metal): margem ungueal lateral do 4º dedo do pé.
VB43 – IONG (Água): face dorso-lateral do pé, entre as cabeças dos 4º e 5º metatarsianos.
VB41 – IU (Madeira): face dorso-lateral do pé, em reentrância interóssea localizada na base dos
4º e 5º metatarsianos.
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34 -
VB40 – IUNN (Madeira): face lateral do tornozelo, antes e abaixo do maléolo lateral, em
reentrância interóssea lateral ao tendão do músculo extensor comum dos dedos.
VB38 – KING (Fogo): margem anterior da fíbula, 4 TSUN proximal à ponta do maléolo lateral.
VB37 – LUO: margem anterior da fíbula, 5 TSUN proximal à ponta do maléolo lateral.
VB36 – XI: a 1 TSUN para trás do ponto VB35, sobre a margem posterior da fíbula.
VB34 – HO (Terra): terço superior da face lateral da perna, em reentrância muscular localizada
abaixo e em frente da cabeça da fíbula.
BEXIGA
B67 – TING (Metal): margem ungueal lateral do 5º dedo do pé.
B66 – IONG (Água): distal à articulação metatarso-falangeana do 5º dedo, na face lateral do pé,
em reentrância óssea , na linha onde muda a cor da pele, entre as regiões plantar e dorsal do pé.
B65 – IU (Madeira): face lateral do pé, proximal à articulação metatarso-falangeana do 5º dedo do
pé, em reentrância óssea, na linha onde muda a cor da pele, entre as regiões plantar e dorsal do
pé.
B64 – IUNN (Madeira): margem lateral do pé, atrás da tuberosidade do 5º metatarsiano, em
reentrância óssea, na linha onde muda a cor da pele, entre as regiões plantar e dorsal do pé.
B63 – XI: reentrância localizada na articulação calcaneo-cubóide, distal e anteriormente ao
maléolo lateral.
B60 – KING (Fogo): meia distância entre o maléolo lateral e o tendão do calcâneo.
B59 – XI: a 3 TSUN proximal ao B60, na face lateral do músculo gastrocnêmio.
B58 – LUO: a 7 TSUN proximal ao maléolo lateral, sobre a linha vertical que passa pelo B60.
B40 (antigo B54) – HO (Terra): no meio da fossa poplítea, em reentrância das partes moles
localizada na prega de flexão do joelho.
OBSERVAÇÃO: os pontos Luo e Xi estão descritos, mas não fazem parte dos pontos Shu antigos.
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35 -
GRUPO DE PONTOS DE ACUPUNTURA DE AÇÃO COMUM
1 - PONTOS DE ACP YUAN OU PONTOS FONTE
Estão localizados perto do punho e do tornozelo. São pontos de ACP pelos quais a Energia Fonte
penetra os CEP e onde fica conservada. Estão associados à energia do Triplo Aquecedor, que se
relaciona com os Zang Fu, exercendo influência sobre eles e normalizando as suas Funções. Nos
CEP YIN, são os pontos IU. Nos CEP YANG, são os pontos IUNN.
Localização nos CEP YIN
Localização nos CEP YANG
CEP do P (Tai Yin da mão) – P9
CEP do IG (Yang Ming da mão) – IG4
CEP do CS (Jue Yin da mão) – CS7
CEP do TA (Shao Yang da mão) – TA4
CEP do C (Shao Yin da mão) – C7
CEP do ID (Tai Yang da mão) – ID4
CEP do BP (Tai Yin do pé) – BP3
CEP do E (Yang Ming do pé) – E42
CEP do F (Jue Yin do pé) – F3
CEP da VB (Shao Yang do pé) – VB40
CEP do R (Shao Yin do pé) – R3
CEP da B (Tai Yang do pé) – B64
2 - PONTOS DE ACUPUNTURA LUO OU PONTOS DE CONEXÃO
Compreendem os 15 pontos de ACP situados em cada um dos Canais de Energia Principais, nos
Canais de Energia Curiosos RENN MAI e DU MAI e no Grande Canal de Energia LUO (este canal
fica localizado no CEP do BP). A sua principal Função é promover a união entre os CEP
acoplados YANG/YIN (através dos canais de energia LUO Transversais) e também promover a
união Exterior/Interior (através dos canais de energia LUO Longitudinais).
3 – PONTOS DE ACUPUNTURA XI OU PONTOS DE ACUPUNTURA DE ACÚMULO DE
ENERGIA
São em número de 16 e estão situados nos CEP e nos Canais Curiosos YIN QIAO, YANG QIAO,
YIN WEI e YANG WEI. São os pontos de ACP para onde convergem a energia e o sangue, aí se
acumulando. Também promovem a circulação do Qi. Nos 4 Canais Curiosos, os pontos XI usam
os seguintes pontos de ACP:
YIN QIAO – R8
YANG QIAO – B59
YIN WEI – R9
YANG WEI – VB35
4 – PONTOS DE ACUPUNTURA HUEI OU PONTOS DE INFLUÊNCIA
São 8 pontos de ACP onde ocorre acúmulo (concentração) de energia e que conectam os órgãos
aos tecidos do corpo.
F13 – reunião dos órgãos
VC12 – reunião das vísceras
VC17 – concentração de Qi (ponto de encontro do fogo com a água)
B17 – concentração de sangue
B11 – reunião dos ossos
P9 – reunião dos vasos sanguíneos
VB34 – reunião de tendões e músculos
VB39 – concentração de medula óssea (sempre se usa associado ao IG16)
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5 – PONTOS DE ACUPUNTURA HO INFERIORES OU PONTOS DE ACP DE UNIÃO INFERIOR
Estão localizados nos CEP Yang da perna e é através deles que as vísceras se unem aos CEP
Yang do pé. Esses pontos trazem a energia do Alto para o Baixo (o CEP Yang traz energia do Alto
para o Baixo – quando ele está insuficiente, a energia não circula e então é necessária a inserção
no ponto HO Inferior para puxar para baixo).
E36 – HO Inferior do E
E37 – HO Inferior do IG
E39 – HO Inferior do ID
B39 (antigo B53) – HO Inferior do TA
B40 (antigo B54) – HO Inferior da B
VB34 – HO Inferior da VB
Observação: estes pontos HO Inferiores não têm nada a ver com os pontos HO dos pontos Shu
antigos. Além disso, só existem nos CEP YANG da perna.
6 – PONTOS DE ACUPUNTURA PARA A UNIÃO ALTO/BAIXO (YANG E YIN)
São os 4 pontos de ACP que têm o efeito de harmonizar o Qi do Alto com o Qi do Baixo e
promover a harmonia entre o Yang e o Yin.
IG4
IG11
E36
F3
São pontos usados para alívio de tensão, porque equilibram as energias do Alto/Baixo.
7 – PONTOS DE ACUPUNTURA DOMINANTES
São pontos que têm efeito dominante sobre as afecções das diferentes regiões do corpo.
E36 – tratamento das afecções do estômago e do intestino.
B40 – para dores lombares e regular o Qi da bexiga no controle da micção (é o antigo B54).
P7 – afecções da cabeça, face e pescoço.
IG4 – efeito dominante nas afecções da cabeça e da face, intestino grosso e estruturas do
sensório.
8 – PONTOS DE ACUPUNTURA SHU DORSAIS OU PONTOS DE ACP DE ASSENTIMENTO
Importantes na fisiologia e fisiopatologia dos Zang Fu. Situam-se na região dorsal, ao longo da 1ª
linha do Canal de Energia Principal da Bexiga e promovem a união e harmonia das energias Yang
(Yang Qi) dos Órgãos e das Vísceras, ou seja, promovem a eliminação do excesso de Yang Qi e
dos resíduos energéticos de característica Yang, através do sistema de Canais de Energia da
Bexiga e dos Rins.
B13 – Pulmão
B14 – Circulação Sexo
B15 – Coração
B16 – DU MAI
B17 – Diafragma
B18 – Fígado
B19 – Vesícula Biliar
B20 – Baço
B21 – Estômago
B22 – Triplo Aquecedor
B23 – Rins
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37 -
B25 – Intestino Grosso
B27 – Intestino Delgado
B28 – Bexiga
9 – PONTOS DE ACUPUNTURA MO OU PONTOS DE ALARME
São pontos de ACP situados na região ventral do torax e do abdomen que representam a
exteriorização dos excessos de Yin Qi dos órgãos e das vísceras. Estes pontos tornam-se
dolorosos quando há excesso de concentração de energia Yin nos Zang Fu. Geralmente, esta
concentração se deve à plenitude da Energia Yin nos Zang Fu que, muitas vezes, já apresentam
alterações orgânicas e Funcionais.
P1 – Pulmão
VC17 – Circulação Sexo
VC14 – Coração
F14 – Fígado
VB24 – Vesícula Biliar
F13 – Baço Pâncreas
VC12 – Estômago
VC5/VC7 – Triplo Aquecedor
VB25 – Rins
E25 – Intestino Grosso
VC4 – Intestino Delgado
VC3 – Bexiga
APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO REPRODUÇÃO PROIBIDA. APENAS PARA FINS DIDÁTICOS.
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LEIS DA RELAÇÃO DOS 5 MOVIMENTOS
LEI DE GERAÇÃO (REGRA MÃE – FILHO)
Cada Movimento gera o Movimento que o sucede (mãe gera filho):
Movimento Água (mãe) gera Movimento Madeira (filho).
Movimento Madeira (mãe) gera Movimento Fogo (filho).
Movimento Fogo (mãe) gera Movimento Terra (filho).
Movimento Terra (mãe) gera Movimento Metal (filho).
Movimento Metal (mãe) gera Movimento Água (filho).
A mãe sempre auxilia o filho e, quanto mais o possui, mais ela o auxilia.
Com base neste conceito, pode-se utilizar a relação mãe – filho para promover os processos de
tonificação (fortalecimento) ou sedação (enfraquecimento) dos ZANG FU.
PARA SE TONIFICAR UM MOVIMENTO QUE ESTEJA FRACO (EM VAZIO), FORTALECE-SE O
MOVIMENTO MÃE.
PARA SE SEDAR UM MOVIMENTO QUE ESTEJA EM EXCESSO (PLENITUDE),
ENFRAQUECE-SE O MOVIMENTO FILHO.
Em cada CEP, os pontos SHU antigos representam a energia dos 5 Movimentos; por isso, para
tonificar/sedar, utiliza-se esses pontos SHU antigos.
Cada ZANG FU tem no seu CEP o ponto SHU antigo da máxima concentração de energia, o qual
representa o ZANG FU no CEP. EX.: no CEP do Pulmão, o ponto SHU antigo de maior
concentração de energia é o ponto KING – P8 – que corresponde ao Movimento Metal. Para
fortalecer o Pulmão, estimula-se o Movimento Terra (mãe) – ponto IU – P9. Para enfraquecer o
Pulmão, estimula-se o Movimento Água (filho) – ponto HO – P5.
LEI DE GERAÇÃO E DOMINÂNCIA DOS 5 MOVIMENTOS (REGRA AVÔ – MÃE - FILHO)
Cada Movimento gera o Movimento que o sucede e domina o da terceira geração. Desta forma,
estas ligações energéticas ocorrem em 3 níveis que são chamados AVÔ – MÃE – FILHO.
Movimento Água (avô) gera Movimento Madeira (mãe) e domina Movimento Fogo (filho).
Movimento Madeira (avô) gera Movimento Fogo (mãe) e domina Movimento Terra (filho).
Movimento Fogo (avô) gera Movimento Terra (mãe) e domina Movimento Metal (filho).
Movimento Terra (avô) gera Movimento Metal (mãe) e domina Movimento Água (filho).
Movimento Metal (avô) gera Movimento Água (mãe) e domina Movimento Madeira (filho).
O filho normalmente recebe dupla influência energética: uma que o faz crescer (da mãe) e outra
que controla esse crescimento (do avô).
TONIFICAÇÃO PELO PRINCÍPIO DA GERAÇÃO E DA DOMINÂNCIA
Se o intento é fortalecer (potencializar o crescimento) do filho, é preciso fortalecer (tonificar) a mãe
e enfraquecer (sedar) o avô. Ex.: tonificação do Fígado – o ponto TING (MADEIRA) F1 é o ponto
SHU antigo de maior concentração do Fígado – tonifica-se o movimento Água (mãe) que é o
ponto HO do CEP do Fígado – F8 e seda-se o movimento Metal (avô) que é o ponto KING do
CEP do Fígado – F4.
SEDAÇÃO PELO PRINCÍPIO DA GERAÇÃO E DA DOMINÂNCIA
Enfraquecendo o filho, a mãe manda-lhe a sua energia (regra mãe/filho). Então, se o objetivo é
potencializar o processo de sedação de um ZANG FU, enfraquece-se (seda-se) o filho do ZANG
FU e fortalece-se (tonifica) o avô, que aumenta a dominância. Ex.: sedação do Baço Pâncreas
(Movimento Terra) – o ponto IU (TERRA) BP3 é o ponto SHU antigo de maior concentração de
energia do Baço Pâncreas – seda-se o Movimento Metal (filho) que é o ponto KING do CEP do
Baço Pâncreas – BP5 e tonifica-se o Movimento Madeira (avô) que é o ponto TING do CEP do
Baço Pâncreas – BP1.
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TONIFICAÇÃO ASSOCIANDO O CEP COM OS MOVIMENTOS DOS ZANG FU
Cada ZANG FU tem o seu ponto SHU antigo de máxima concentração de energia, que
corresponde ao Movimento ao qual o ZANG FU pertence:
Fígado (Madeira) = F1 – ponto TING/MADEIRA
Coração (Fogo) = C8 – ponto IONG/FOGO
Baço Pâncreas (Terra) = BP3 – ponto IU/TERRA
Pulmão (Metal) = P8 – ponto KING/METAL
Rins (Água) = R10 – ponto HO/ÁGUA
Usando-se a regra avô – mãe – filho, pode-se tonificar um órgão estimulando-se os órgãos que
têm Função de mãe e avô.
Exemplo:
Tonificando o Qi do Coração . Órgão – mãe do Coração: Fígado. Ponto representativo máximo do Fígado: F1. Deve-se
tonificar o F1, aumentando a energia da mãe (“aquela que gera”).
. Órgão – avô do Coração: Rins. Ponto representativo máximo dos Rins: R10. Deve-se sedar o
R10, diminuindo a energia do avô (“aquele que domina”).
SEDAÇÃO ASSOCIANDO O CEP COM OS MOVIMENTOS DOS ZANG FU
De acordo com a regra avô – mãe – filho, pode-se sedar um órgão promovendo-se a dispersão do
órgão – filho e a tonificação do órgão – avô.
Exemplo:
Sedando o Qi do Baço Pâncreas –
. Órgão – filho do Baço Pâncreas: Pulmão. Ponto representativo máximo do Pulmão: P8. Deve-se
sedar o P8.
. Órgão – avô do Baço Pâncreas: Fígado. Ponto representativo máximo do Fígado: F1. Deve-se
tonificar o F1.
CONCLUSÃO
Pode-se esquematizar a técnica de tonificação/sedação dos ZANG FU, de acordo com a regra
avô – mãe – filho dos 5 Movimentos, da seguinte forma:
1. Quando se quer tonificar ou sedar um ZANG FU, tem-se que primeiro identificar o ponto SHU
antigo representante máximo deste ZANG FU. Com isto, fica definido o Movimento ao qual o
ZANG FU pertence.
2. A tonificação/sedação pode ser feita em 2 níveis:
a) No canal de energia do ZANG FU: identifica-se o ponto SHU antigo representativo máximo do
canal e, a seguir, os pontos que interagem como avô – mãe (nos casos de tonificação) e avô –
filho (nos casos de sedação).
b) Nos outros ZANG FU: identificam-se os ZANG FU que interagem como avô – mãe (nos casos
de tonificação) e avô – filho (nos casos de sedação).
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AGULHAS DE ACUPUNTURA
A agulha de Acupuntura é constituída por cabo e corpo. O cabo deve ser de alumínio ou cobre e o
corpo de aço inoxidável. Existem outras agulhas feitas do mesmo metal ou mesmo agulhas com
cabo de plástico: estas não são boas porque não geram potencial elétrico.
Existem agulhas de vários comprimentos, dependendo da necessidade, não propriamente pela
proFundidade, mas pelo efeito elétrico. A maioria dos autores só leva em conta a proFundidade, o
que não é correto. Veremos que existem outras condições para escolha do comprimento das
agulhas.
A Física ensina que dois metais diferentes geram potencial elétrico. A Física nos ensina ainda que
esse potencial elétrico se dirige sempre para as pontas, onde se concentra. O ser humano
também tem cargas elétricas que se direcionam para as pontas, principalmente os dedos.
Além dos dois metais, há o efeito das ondas eletromagnéticas no local.
Observa-se ainda que os valores do potencial elétrico são variáveis, aumentando em agulhas
mais longas.
Primeira regra: o comprimento da agulha está diretamente relacionado ao potencial elétrico. Por
isto, usa-se o comprimento da agulha de acordo com a energia que se quer pontuar.
Segunda regra: o poder da agulha está principalmente nas ondas eletromagnéticas (conclusão
baseada em estudos realizados na EPM, utilizando a gaiola de Faradei, onde se consegue
ambiente sem ondas eletromagnéticas).
Os locais ideais são claros e quentes, não devendo ser feita a ACP à noite.
Existem ondas eletromagnéticas boas e ruins. Entre as ruins, pode-se citar as ondas
eletromagnéticas dos fornos de microondas, TV, computadores, lâmpadas fluorescentes.
Medições efetuadas mostraram que, nas pontas das agulhas, há um potencial elétrico de cerca de
1.800 microvolts. Quando se segura a agulha, a carga elétrica se transmite através dos dedos
para a ponta da agulha e chega a 130 milivolts. Então, quando se introduz a agulha, está-se
introduzindo 130 mV (lesão tissular + efeito elétrico). Quando se introduz uma farpa de madeira,
se obtém somente efeito mecânico (lesão tissular).
Nos pontos de ACP, existem mais terminações nervosas livres (é como se fosse uma cidade com
muitas casas). Nos não pontos de ACP há muito menos terminações nervosas (é como se fosse o
campo com poucas casas).
Nos pontos de ACP há ainda aumento de mastócitos e mioglobinas.
Se a agulha for inserida próximo ao ponto de ACP, haverá ainda algum efeito percentual menor e
que vai decrescendo à medida que se distancia desse ponto.
Em uma terminação nervosa, normalmente existe polaridade positiva (+) por fora e polaridade
negativa (-) por dentro. Com qualquer estímulo (pressão, corte, etc.), ocorre a despolarização e o
estímulo para a sensibilização nervosa e a dor.
Para gerar a despolarização da fibra nervosa, são necessários cerca de 35 mV – colocando a
agulha, está-se jogando 130/140 mV e, portanto, 4 vezes mais potencial. Deixando a agulha
inserida, está-se gerando 1.800 microvolts (ou 1,8 mV). Esta carga de 1,8 mV está continuamente
sendo gerada com a agulha inserida porque o corpo humano Funciona como uma bateria
descarregada, podendo receber energia.
MANIPULAÇÃO DE AGULHAS
INDIVÍDUO COM FALTA DE ENERGIA: é necessário tonificar. Portanto, os movimentos devem
ser lentos e no sentido horário.
INDIVÍDUO COM FEBRE, ANSIOSO: é necessário sedar. Portanto, os movimentos devem ser
rápidos e no sentido anti-horário.
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A agulha de ACP tem a finalidade de despolarizar a terminação nervosa e gerar estímulo que vai
para a medula espinhal e volta, formando-se o arco reflexo somato-somático. O TE Qi dos
chineses é a formação desse arco reflexo somato-somático.
Se a inserção for feita no não ponto, não vai se formar o arco reflexo e se tem a sensação de
enfiar a agulha na manteiga. Portanto, é preciso ter sensibilidade nos dedos para sentir que a
inserção está endurecendo (tem TE Qi).
Tem-se ainda o arco reflexo somato-visceral quando se estimula o ponto de ACP para atingir uma
víscera. Ex.: no caso de “vesícula preguiçosa”, é necessário inserir a agulha no ponto de ACP do
canal de energia Principal da VB e executar movimentos lentos, no sentido horário (estimular). No
caso da dor biliar, é necessário inserir a agulha no ponto de ACP do Canal de Energia Principal da
VB e executar movimentos rápidos, no sentido anti-horário.
Sensação do paciente à inserção
A frequência do estímulo da ACP é mais lenta que a frequência do estímulo da dor. Em uma
escala de frequência do estímulo, tem-se:
- muito lenta, ocasionando um prurido;
- lenta, com a ACP, provocando uma sensação de peso, de hipoestesia, e praticamente nenhuma
dor;
- rápida, provocando a dor, como uma agulha normal para injeção.
As fibras nervosas que transmitem os sinais têm diâmetro variando entre 0,2 a 20,0 µm – quanto
maior o diâmetro, maior a velocidade de condução do estímulo, com velocidades variando de 0,5
a 120,0m/segundo. Existem fibras do tipo A e fibras do tipo C, sendo as do tipo A divididas de A
alfa até A delta. As fibras do tipo A são as de condução rápida. As fibras do tipo C têm pequeno
diâmetro, não são mielinizadas e conduzem impulsos em baixa velocidade.
Os nociceptores são terminações nervosas livres, receptoras de estímulos de dor: são divididos
em mecânicos, térmicos e químicos, de acordo com os agentes estimuladores.
O movimento rápido da agulha de ACP estimula os nociceptores com fibras do tipo A delta.
O movimento lento da agulha de ACP estimula os nociceptores com fibras do tipo C.
Fluxo de energia
Canal YANG em MMSS: centrípeto – energia vai dos dedos da mão para as vísceras.
Canal YIN em MMSS: centríFugo – energia vai dos órgãos para os dedos da mão.
Canal YANG em MMII: centríFugo – energia vai das vísceras para os dedos do pé.
Canal YIN em MMII: centrípeto – energia vai dos dedos do pé para os órgãos.
Estímulo centrípeto aumenta o Qi do órgão/víscera (a Medicina Ocidental chama de sentido antidrômico) – corresponde ao PROCESSO DE TONIFICAÇÃO ou ESTIMULAÇÃO.
Estímulo centríFugo diminui o Qi do órgão/víscera – corresponde ao PROCESSO DE SEDAÇÃO
ou DISPERSÃO.
Pode-se aumentar a sensação centríFuga ou centrípeta através da inclinação da agulha.
No processo de tonificação, insere-se a agulha a 45° ou menos, no mesmo sentido da corrente de
energia.
45°
APOSTILA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO EM MEDICINA CHINESA-ACUPUNTURA DO CENTER AO REPRODUÇÃO PROIBIDA. APENAS PARA FINS DIDÁTICOS.
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CE
Qi
No processo de sedação ou dispersão, insere-se a agulha a 45° ou menos, no sentido contrário
ao da corrente de energia.
45°
CE
Qi
Como o ponto de ACP fica abaixo da pele, a inserção da agulha deve ser feita antes ou depois do
ponto para se tonificar ou sedar. Se colocar a agulha na perpendicular, deve-se fazer o movimento
no sentido horário (tonificar) ou anti-horário (sedar).
TONIFICAR
SEDAR
PELE
CE
ponto
Qi
O ponto de ACP é a exteriorização do Qi do CE na superfície do corpo, com a finalidade de fazer
a aeração do CE.
É como se tivesse um tunel do ponto do CE até a pele, para receber a energia celeste.
Normalmente, o ponto de ACP não é sensível. Quando está em plenitude, pode se tornar
sensível, mesmo sem palpar. Se está com pouca energia, há um vazio no ponto de ACP, que
costuma se manifestar como uma dor insidiosa, diFusa.
De cima para baixo, tem-se a manifestação de energia dos 5 órgãos: epiderme (P), derme (BP),
músculo (F), vasos sanguíneos (C), osso (R). Desta maneira, quando houver manipulação de
qualquer CE, consegue-se aumentar a eficácia do tratamento, procurando atingir a proFundidade
do órgão.
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apostila do curso desenvolvimento pag 128 a 43