21/11/13
PROMINP
Desenvolvimento Tecnológico Industrial
O aprofundando dos estudos nesse tema levou o Prominp a identificar dois grandes conjuntos de tecnologias:
(i) a Tecnologia Industrial Básica (TIB), que abrange as atividades de metrologia, certificação de conformidade,
normalização e patenteamento do produto ou processo desenvolvido, e (ii) a Tecnologia de Produção Industrial
(TPI), que envolve o aperfeiçoamento ou desenvolvimento de novos produtos, processos e a gestão
empresarial.
Caracterização da Tecnologia – Tipos e Níveis de Desenvolvimento
Tecnológico
Com relação à Tecnologia Industrial Básica, o Prominp concluiu que o
país possui uma infra-estrutura razoavelmente adequada, embora ainda
exista espaço para melhorias pontuais. Contudo, o principal esforço
necessário deverá ser voltado para ações de adequação das
Tecnologias de Produção Industrial, que apresentam 3 (três) níveis de
desenvolvimento tecnológico, quais sejam:
1. Tecnologia base (ou madura): Condição mínima requerida para que uma empresa seja fornecedora, neste
caso, do setor de petróleo & gás. Essa tecnologia não configura uma vantagem competitiva da empresa que a
detém perante seus competidores, apenas a credencia a “entrar no jogo”. Um exemplo, no segmento de
caldeiraria, seria o domínio do processo de solda de aços especiais (duplex / super duplex) que vem sendo
exigidos nos equipamentos adquiridos pela Petrobras.
2. Tecnologia chave (ou emergente): Consiste em uma solução inovadora que confere a empresa que a
detém um diferencial competitivo. Um exemplo, ainda no segmento de caldeiraria, seria a capacidade de projetar
(engenharia de) equipamentos de caldeiraria.
3. Tecnologia de fronteira (ou embrionária): Representa os primeiros estágios do desenvolvimento
tecnológico (pioneirismo tecnológico). Um exemplo, no segmento de subsea, seria a perfuração de poços na
camada do Pré-Sal.
Os principais esforços necessários para o desenvolvimento das tecnologias de fronteira que viabilizarão a
exploração do petróleo na cada Pré-Sal já foram mapeados e estão sendo conduzidos pela Petrobras e demais
operadoras do setor, com o envolvimento das instituições de ciência e tecnologia e de fornecedores. Assim, o
principal desafio para o atendimento das demandas do pré-sal se volta para a capacidade da indústria nacional
em responder ao aumento na escala de demanda de bens e serviços.
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