UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
METODOLOGIAS DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA
ADULTOS
Por: Rafael de Souza Pereira
Orientador
Prof. Mary Sue Pereira
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
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METODOLOGIAS DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA
ADULTOS
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Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Administração e Supervisão Escolar.
Por: Rafael de Souza Pereira
3
AGRADECIMENTOS
A
José Cláudio,
Pela imensa atenção e dedicação a este trabalho, e o encorajamento
nos momentos difíceis.
Márcia de Souza,
Pela ajuda inestimável, pelos esclarecimentos sobre o texto.
Gabrielle de Souza,
Pelo encorajamento e disponibilidade para ajudar no que foi preciso.
Maria Aparecida e Amauri Fonseca,
Pela experiência de vida transmitida e toda estrutura deste trabalho.
Luane Valladas,
Pela preciosa consultoria nos aspectos técnicos.
4
DEDICATÓRIA
Dedicado a todos os meus familiares e pessoas
intimamente ligadas à minha vida, que, no
período de desenvolvimento deste trabalho, me
ajudaram
com
paciência,
carinho
e
compreensão, demonstrando que a superação
nos momentos difíceis vale a pena.
Ao meu pai e minha mãe, luzes da minha vida.
À minha irmã, pelo suporte e carinho prestado.
À minha esposa, por todo apoio e amor em
todo este caminho percorrido.
5
RESUMO
Este trabalho baseia-se em um estudo sobre o aprendizado de uma língua
estrangeira para um adulto, uma avaliação de mercado de trabalho atual que exige
um super profissional com o maior número de habilidades possível e o domínio de
um idioma extra sempre é muito bem visto, porém muitas vezes ele é obrigatório.
Muitos adultos ainda não são bilíngues e sabem da importância de falar um
segundo idioma. Precisamos entender como as escolas de idiomas estão se
preparando para atender essa necessidade imediata de aprendizagem acelerada,
que métodos são oferecidos e sua eficácia.
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METODOLOGIA
O trabalho será baseado na revisão de literatura de sólida fundamentação
teórica e se baseia em um estudo sobre o início de preocupação do domínio de uma
língua estrangeira, demandas do mercado de trabalho e o que as escolas de
idiomas vêm fazendo para atender as exigências da sociedade.
No mercado de trabalho, dominar uma língua estrangeira é tão básico como
saber ler e escrever ou saber operar um computador com os Softwares básicos para
escritório. Assim, como em todos os outros pré-requisitos, o domínio do inglês, pois
é o “idioma global”, deve ser buscado desde cedo. De preferência começar na
infância. Desta forma, ao chegar à idade de encarar a busca pelo primeiro emprego,
o jovem já terá o domínio completo e será capaz de “sentir” o inglês como se fosse
sua língua materna. Contudo, isso não é fácil. Basta analisar-se a quantidade de
pessoas que fazem cursos de inglês para depois sofrerem uma espécie de
“bloqueio” e simplesmente não consigam falar uma única palavra; apesar de
entenderem e conseguirem escrever no idioma.
Sendo assim, um bom curso de inglês deve ter sempre em mente que seus
alunos fazem o curso tendo em vista aprimorarem-se profissionalmente ou buscar
sua primeira vaga. Portanto, devem saber que entrar no mercado de trabalho exigirá
a fluência no idioma e que as aulas voltadas para a conversação devem ser não só
estimuladas como muito exigidas e frequentes. Muito mais do que a gramática e o
ensino do “lado acadêmico da língua”, a conversação é o principal alvo a ser
alcançado. Pois só ela dará ao aluno a verdadeira fluência verbal e auditiva tão
necessária e tão desesperadamente buscada pelas empresas. Baseando-se neste
conceitos de marcado de trabalho e aquisição de uma língua estrangeira que
desenvolveremos este trabalho monográfico.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I - Os Objetivos
10
CAPÍTULO II - A Importância da Língua Inglesa
11
CAPÍTULO III – As Escolas de idiomas
15
CAPÍTULO IV – As Metodologias
20
CAPÍTULO V – As Modalidades
35
CONCLUSÃO
39
BIBLIOGRAFIA
42
ÍNDICE
43
8
INTRODUÇÃO
Neste Trabalho Monográfico abordaremos a história da origem da língua
inglesa pois hoje em dia é vista como idioma padrão para a comunicação entre
países, a necessidade do brasileiro de dominar este idioma, como as escolas
de idiomas se estruturam para atender as necessidades destes alunos e o que
o mercado de trabalho exige de seus funcionários a respeito da língua inglesa.
Conheceremos aqui as dificuldades de aprendizado de uma Língua
Estrangeira para o adulto brasileiro, sua necessidade de aprender a língua no
tempo mais curto possível, metodologias usadas para a assimilação do
conhecimento e sensação de aprendizado rápido, prós e contras dos métodos
de ensino mencionado e o que o mercado faz para atender as necessidades
deste público.
Baseados nos estudos do professor e psicólogo Howard Gardner foram
desenvolvidas diversas modalidades e metodologias de ensino para ensinar e
prender a atenção dos seus aluno com aulas interessantes e eficaz, ou seja, o
professor do século XXI não pode somente ensinar, precisa incentivar também.
O Ensino da Língua Inglesa no Brasil é um fator importante e necessário
na vida do brasileiro no século XXI, mais cedo ou mais tarde quando aquele
indivíduo ingressar na sua vida profissional, com certeza ele irá se deparar com
uma situação onde o domínio desse idioma de forma clara será primordial para
a realização de um objetivo, meta, desejo ou até um sonho.
O Inglês hoje em dia é o idioma padrão do mundo e com a globalização
mundial ficando mais presente no dia a dia da população, o domínio desta
língua não é mais tratado como um diferencial, pois sim um requisito précurricular.
O Povo brasileiro é conhecido por deixar tudo para a última hora, e por
isso decide aprender inglês quando se depara com uma situação da qual é
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necessário este conhecimento para atingir seu objetivo. Na maioria das vezes
eles já estão na fase adulta, onde a assimilação deste conteúdo torna-se mais
complicada, porém a cada dia que passa o mercado de cursos livres está
criando novas metodologias voltadas para este público em especial e neste
relatório abordaremos alguns métodos de ensino muito utilizados.
Em minha experiência de vida, gerenciei equipes com um cargo de
Supervisor e já coordenei pessoas com palavras bem colocadas buscando o
melhor daquele indivíduo. O método proposto baseia-se no cotidiano das
escolas e demais unidades de ensino no Brasil.
Convivi por muitos anos com adultos que sonham em aprender uma
língua estrangeira da maneira mais rápida possível, porém muitos deles nem
sequer gostavam da matéria, contudo, o objetivo de alcançar uma promoção ou
um emprego melhor, eles buscam escolas de idiomas com o intuído de
aprender a língua o mais breve possível.
Muitos se iludem ao pensar que o processo ensino aprendizagem
depende somente da instituição de ensino e que seu papel não demanda
nenhum esforço e só se preocupam em quanto tempo aquela escola afirma
que eu irei aprender.
Devido
a isso
muitas escolas de
idioma
vem desenvolvendo
metodologias de ensino que possam oferecer um aprendizado consolidado no
menor tempo possível, porém, neste trabalho monográfico, debateremos suas
metodologias e sua eficácia.
10
CAPÍTULO I
OBJETIVOS
A necessidade de aprender e falar inglês está se tornando cada vez
mais obrigatório no dia a dia do cidadão brasileiro, porém por uma questão
cultural o brasileiro por si, resolve iniciar somente quando está numa situação
extremamente necessária, como por exemplo, uma exigência da empresa, a
vontade de uma promoção ou até a conquista de um emprego. Ser bilíngüe
como uma meta de longo prazo, não está no vocabulário da nossa população,
somente quando for algo “pra ontem”, porém o maior problema disso é que não
se aprende um idioma em uma semana ou um mês, isso leva tempo. Ainda
assim a maioria da população não compreende ou não tem paciência para
esse processo que leva mais tempo, e aí, quando começam, não conseguem
manter a motivação inicial até o fim.
Com isso, o Mercado de Idiomas vem elaborando maneiras de
aprendizado rápido e eficiente com novas metodologias e ajuda dos
equipamentos tecnológicos, porém em alguns casos, sua eficácia no ensino é
questionável.
A procura dos adultos para aprender inglês começa a ser mais
específica, exigindo a abordagem de assuntos voltados para seus próprios
propósitos, como por exemplo: Inglês só para negócios, só para viagens e etc.
Com isso o aprendizado fica limitado, mas pode ser acelerado e as palavras
“inglês rápido” atraem a atenção de qualquer adulto.
A competição das empresas especializadas em ensino de idiomas,
conhecida como “Curso Livre”, usa palavras como essas para atrair o público
de forma geral. No Brasil, sabemos que, na maioria das escolas, estuda-se
inglês, porém não como se deveria e, com isso, os “Cursos Livres” dominam
essa matéria tendo como competidores somente os outros “Cursos Livres”. O
objetivo aqui é analisar as dificuldades de aprendizado do adulto brasileiro e as
metodologias mais usadas.
11
CAPÍTULO II
A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA
Os primeiros registros do idioma na história da humanidade datam 450
D.C., quando a língua era o inglês antigo, falado pelos anglo-saxões. Ao longo
dos séculos o idioma foi crescendo e se popularizando, incorporando novas
palavras de origem latina, alemã e holandesa ao seu vocabulário. No século
XV, surgiu o chamado inglês moderno que é falado até hoje no Reino Unido e
suas ex-colônias. Ao todo, aproximadamente são quase 1 bilhão de pessoas
que falam fluentemente o idioma no mundo inteiro. Destes, 340 milhões têm o
inglês como
língua
materna. Atualmente
comunicar-se
em inglês é
indispensável para qualquer profissão.
Origem do Inglês como idioma oficial
No auge da influência internacional da França, durante o reino de Luís
XIV, a língua francesa alcançou este estatuto quase exclusivamente graças ao
poder e prestígio. Anos depois, esse papel da língua francesa seria assumido
pelo Inglês num primeiro momento pelo Império Britânico, devido ao grande
poderio econômico da Inglaterra no século XIX, alavancado pela Revolução
Industrial e a consequente expansão do colonialismo britânico, o qual chegou a
alcançar
uma
vasta
abrangência
geográfica,
acarretou
uma
natural
disseminação da língua inglesa e, posteriormente com mais significância, pelo
domínio norte-americano no século XX.
A Origem da necessidade do saber Inglês no Brasil
Foi o Decreto de 22 de junho de 1809, assinado pelo Príncipe Regente
de Portugal D. João VI, recém chegado ao Brasil, que mandou criar uma
cadeira de língua francesa e outra de inglesa. Já a carta régia de janeiro de
1811, criava o lugar de intérprete de línguas na Secretaria do Governo da
Bahia.
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A década de 1930 representou um impulso no ensino de inglês no Brasil
devido às tensões políticas no mundo que vieram a culminar na Segunda
Guerra Mundial. A difusão da língua inglesa no Brasil passou a ser vista como
uma necessidade estratégica para contrabalançar o prestígio internacional da
Alemanha.
Assim, em 1935 surgiu o primeiro acordo de cooperação entre a "Escola
Paulista de Letras Inglesas" e o Consulado Britânico, dando origem à
"Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa", precursora da atual Cultura Inglesa.
Em 1938 surgiu, também em São Paulo, o primeiro instituto binacional com o
apoio do consulado norte-americano: o "Instituto Universitário Brasil-Estados
Unidos" que mais tarde foi renomeado "União Cultural Brasil-Estados Unidos".
Mas foi só a partir da década de 1960 que iniciou a proliferação dos cursos
comerciais operando em redes de franquia.
No Brasil, a maioria das escolas forma alunos que não sabem falar
inglês, mesmo tendo esta matéria na grade escolar, fazendo com que os
“Cursos Livres” tenham liderança no ensino deste idioma, principalmente para
adultos.
Para o Mercado de Trabalho, não saber inglês =
analfabeto do futuro ou do presente?
Você já imaginou como seria a vida de um profissional que não
soubesse ler, falar ou escrever o português?
Pois bem. No mercado de trabalho atual,a importância da língua inglesa
é exatamente esta. Assim, como o analfabetismo, muito combatido no passado
e ainda hoje, o "monolinguísta", (pessoa que não seja bilíngue), poderá ser
num futuro próximo, ou já no presente considerado o novo analfabetismo, já
que a maioria das empresas multinacionais, não têm mais o "saber" do idioma
inglês, como um diferencial, mas sim, inclui o idioma, como parte
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imprescindível na formação de um profissional. Assim como o computador, o
idioma Inglês já é considerado habilidade básica.
A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz
com que se torne algo fundamental. O Inglês é a língua internacional, a língua
dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da comunicação com
todo o mundo.
No mercado de trabalho, o Inglês virou atributo essencial para a
conquista da maioria das vagas de nível universitário. Quantas vezes você já
ouviu alguém dizer: “Perdi a oportunidade, pois não sei Inglês”. Pois é, mesmo
que o candidato não vá utilizar o Inglês ou vá utilizar muito pouco em seu novo
emprego, somente o fato de saber Inglês, já é um diferencial em seu currículo.
Pesquisas salariais revelam que o salário de uma pessoa que tem um segundo
idioma é de 30% a mais em relação ao salário de outra que tenha apenas um
idioma.
Com a globalização, muitos brasileiros têm ido ao exterior para estudos,
negócios e férias. Da mesma forma muitos estrangeiros também têm vindo
para o Brasil com as mesmas finalidades. Nestas horas qual a língua mais
comum que utilizamos para comunicar-nos com os estrangeiros? O INGLÊS.
Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí
percebemos a importância e a influência que exerce sobre a nossa cultura.
Veja abaixo alguns exemplos de palavras em Inglês que usamos em nosso
cotidiano:
jeans, shopping center, pet shop, lan house, pen drive,notebook,laptop,
internet, web site, pop, windows, word, download, big, delivery, baby, stress,
look, fast food, fashion, e-mail, messenger, outdoor, hot dog, milkshake, light,
hamburger, drink, happy hour, diet, fitness, crazy, show, rock, design.
Diante disso, podemos chegar a três conclusões da exigência das
empresas no domínio do inglês, mesmo que o funcionário não use o idioma no
14
seu dia a dia:
1ª - Quando você aprende outros idiomas, há um aumento de sua
capacidade intelectual.
2ª - Quem fala mais de um idioma, encontra-se muito mais apto à
adquirir e repassar um nível surpreendentemente de cultura e conhecimento.
3ª - Em um país como o nosso, cujo potencial turístico é elevado, e
tende só para crescer, quem detém o conhecimento fluente de um outro
idioma, obtém muito mais oportunidades de se adaptar e destacar, em uma
nova realidade socio-cultural globalizada, pois este, é o futuro/presente.
Apesar de haver muitos profissionais com Inglês, a maioria se enquadra
no nível básico para o intermediário, portanto ter fluência nesta língua ainda é
um diferencial bastante competitivo para conseguir postos mais altos. Devido
ao MERCOSUL o Espanhol também tem ganhado bastante importância nos
últimos anos, contudo por ser um idioma parecido com o Português, a fluência
não é tão exigida como no Inglês. Sabendo desta importância, os “Cursos
Livres” investem cada ano em metodologias mais eficientes, abrangentes e
rápidas para atrair o público.
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CAPÍTULO III
AS ESCOLAS DE IDIOMAS
Neste capítulo discutiremos sobre a administração das escolas de
idiomas, citando o escritor José Ernesto Bologna: hoje em dia há um
empresariamento da escola e uma escolarização da empresa.”
Gestão “pedagogicamente” escolar
Muitas escolas sofrem com suas péssimas administrações que visam
acima de tudo lucro, onde quantidade supera a qualidade de ensino, sendo
assim, há um forte investimento nos departamentos comerciais, voltados para a
captação de alunos e um fraco para a pedagogia, onde preza pela qualidade
de ensino. Devemos concordar que não há escola sem alunos, porém uma
escola com um péssimo ensino. O que nos vem a questão de como o gestor
educacional vai administrar estes conflitos escolares, Segundo Bologna, O
gestor educacional é um ser humano com uma percepção da sua época e ele
se vai se conflitar constantemente com os três mundos: Grande, Pequeno e
Íntimo.
O Grande Mundo caracteriza-se pelo histórico, mítico, conceitual,
imaginário, seminal e evasivo. Onde ele precisa ter uma boa noção do seu
cotidiano, ou seja, dar aulas, mensalidades escolares, reunião de pais, dentre
outros, o Pequeno Mundo caracteriza-se pelo cotidiano, prático, real,
requerente e invasivo e o Mundo Íntimo caracteriza-se pelo pessoal, afetivo e
relacional.
Conclui-se que o Gestor ideal é aquele que consegue usar os três
mundos, porém muitos se vitimizam perante a quantidade de problemas que a
profissão lhe trás.
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Administração do tempo de aprendizado
Devido ao avanço supersônico da tecnologia, o mundo contemporâneo
se tornou em mundo imediatista, isso faz com que as pessoas tenham uma
expectativa de aprendizado muito mais rápida do que o tempo que ela
realmente necessita para a assimilação daquele conteúdo.
Para o aprendizado de uma língua estrangeira, assim como diversas
outras atividades que nos propomos a fazer, o seu gerenciamento do tempo é
fundamental para o aprendizado desta língua. Segundo Bologna há dois tipos
de tempo: Pessoal e Real.
O Tempo pessoal é caracterizado pelo tempos psicológico, desejo,
vontade, sonho, angústias, ansiedade, dentre outros. Já o Tempo Real é
representado pelo cronológico, relógio, dia e noite, mês, ano e etc. A gestão
que combina perfeitamente estes dois tempos resultará em um aprendizado
muito mais eficaz.
Qual a melhor escola de idiomas?
Tempo de estudo é algo muito relativo, tenho amigos que estudam há
mais de dez anos e falam com muita dificuldade, tem gente com certificado de
escolas de idiomas que também não é capaz de manter uma conversa com
uma americano. Estudar em uma escola é muito válido, no entanto gostaria de
alertar para o seguinte: o grande responsável por aprender Inglês é VOCÊ.
Eu sempre digo que nunca estudei em escolas de idiomas, sempre
gostei de estudar por conta própria (self-taught), fiz apenas 4 aulas
experimentais numa escola. Todos me diziam que era o máximo, que a
metodologia era a melhor, mas pelo menos para mim não funcionou.
Nem todo mundo tem o perfil ou tempo para estudar por conta própria,
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para alguns falta disciplina, para outros uma rede de contatos ou amigos que
falam inglês. Nesse caso, escolher uma boa escola é sem dúvida a melhor
alternativa. Então, da próxima vez que você for procurar um curso de idiomas
observe alguns itens:
Verifique
a
graduação
dos
professores:
certificados,
formação
acadêmica, anos de experiência. Verifique se os professores têm experiência
no exterior. Tente assistir uma aula da turma que está se formando no curso, se
eles não estiverem bem você fatalmente fará parte da estatística. Observe se o
Inglês é falado naturalmente dentro da escola.
O prof. Michael Jacobs apresenta uma ideia no mínimo curiosa no livro
“Como Não aprender inglês“, veja se tem fundamento. Muitas escolas para
economizar contratam atendentes sem formação e se esquecem que eles são
o cartão de visitas da empresa. Faça o seguinte teste, chame um amigo seu
que fala Inglês fluentemente, ligue para uma escola de idiomas e peça para ser
atendido em Inglês. Se a pessoa que atendeu conseguiu fazer o atendimento
em Inglês já é um bom indício de que a escola realmente se preocupa em
disseminar o idioma, caso contrário pense duas vezes antes de se matricular. É
inaceitável que os funcionários de uma escola de idiomas não se comuniquem
na língua que a escola ensina.
Nessa época do ano somos bombardeados por comerciais de escolas
de idiomas, mas é importante não se deixar influenciar por propaganda
enganosa. Existe curso que promete fluência em muito pouco tempo (dois
meses), isso é impossível mesmo para quem está morando no exterior.
Definitivamente o melhor curso pra mim, pode não ser pra você, portanto
sempre busque uma aula experimental antes de iniciar qualquer investimento
deste porte.
O aluno nota dez
É praticamente todo mundo que deseja NÃO mais se preocupar em
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colar ou até mesmo pedir ajuda divina durante a prova, já que todos podem se
tornar bons alunos, ou melhor, um aluno nota dez, mas isso irá depender
unicamente e exclusivamente de sua parte. Todos já sabem a fórmula, é
estudando. Segue algumas sugestões para o aluno nota dez:
Procurar se comprometer a rotina do Curso: Aprender um idioma pode
não ser em parte uma obrigação, mas se você deseja ser um profissional bem
sucedido, você vai ter que se dedicar este tempo de sua vida totalmente para o
aprendizado. E para facilitar literalmente a sua vida, torne o convívio com seus
amigos e professores agradáveis, realize as seus deveres como aluno,
participe das aulas, dê sua opinião, traga informações que possam tornar o
assunto mais interessante.
Concentrar-se: Atualmente existe muitos estímulos que fazem a
concentração desaparecer com um piscar de olhos, é um colega de classe com
uma roupa diferente, com um aparelho tecnológico, a cara de outro dormindo, e
principalmente o sono. É preciso que você saiba se concentrar, fator essencial
para qualquer atividade intelectual, assim, caso você esteja com sono, levantese e saia da sala, procure lavar o rosto ou dar uma volta rápida para não perder
muita matéria. No entanto, se a distração vem dos amigos, peça
educadamente silêncio ou simplesmente mude de lugar deixando bem claro o
seu interesse.
Dedicar-se à leitura: Para ser um bom aluno não existe uma fórmula
mágica ou fórmulas prontas, pois aprender é basicamente estimular o cérebro
a criar relações entre os fatos, é armazenar informações e processá-las. Para
isso, não existe nada melhor do que uma boa leitura para a criação de
estímulos, por isso, leia artigos, revistas, sites, enfim, assuntos interessantes
voltados para a sua área.
Aproveitar ao máximo a aula: As aulas ser tradicionais ou podem ser
apresentadas pelo PowerPoint ou através de outros recursos modernos, o que
agiliza o ensino e faz com que a aula tenha mais conteúdo e seja completa.
Desta forma, você não tem que anotar tudo que o seu professor escreve ou
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fala, e muito menos o que é apresentado no PowerPoint, isto é, o importante é
que você preste atenção na explicação e pense sobre aquilo, somente assim
você conseguirá armazenar a informação passada pelo professor e para fixá-la
ainda mais, nada melhor do que reler o conteúdo da disciplina. Como? Peça-a
para seu professor, solicite para que o mesmo a envie por email ou Pen Drive,
por exemplo.
Para uma melhor concentração nos estudos, recolha-se para um
ambiente calmo e isolado, evitar qualquer coisa que possa distraí-lo como TV,
MP3, pessoas que queiram conversar sobre temas adversos ao estudo, som
ambiente, ou qualquer outro fator que interfira. Desligue o celular. É necessário
haver um programa para estudo, determinando 50 minutos para a matéria,
evitando-se o desgaste mental e emocional. Evite o intervalo no meio da
abordagem de certo tema, pois sua ausência dispersará a sua concentração
inicial.
Grife com um marca texto os pontos polêmicos para você, ou aqueles os
quais você não domine e procure tirar dúvidas com o professor ou um colega,
interessado no estudo em questão. Deixe a seu lado tudo o que possa precisar:
calculadora, dicionário, lápis e rascunhos, para evitar a dispersão no meio do
desenvolvimento de uma idéia. Estude somente duas horas após as refeições
para evitar mal estar ou mesmo sonolência.
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CAPÍTULO IV
METODOLOGIAS
A maioria das pessoas, quando buscam aprender a língua inglesa, têm
como principal objetivo aprender o suficiente para se comunicar sem ter a
consciência que o estudo de um idioma precisa ser um ato constante, do
contrário, ao parar de estudá-lo nosso cérebro começa o processo de
substituição daquele conhecimento por novos conhecimentos e aos pouco
aquele indivíduo esquece, até um dia precisar novamente e ter que recomeçar
todo o processo de aprendizado desde o primeiro livro, porém na maioria dos
casos a motivação já não mais a mesma.
Inglês só para se comunicar
Muitos alunos quando já estudaram antes e estão recomeçando por uma
necessidade específica, precisam ser nivelados para que o Curso Livre possa
acomodá-lo no nível adequado.
De acordo com o Professor e Coordenador Pedagógico Renato Correa
do Curso Wizard Idiomas, em quase todos os nivelamentos que fez, a
expectativa do candidato é de alcançar um grau avançado, e não o nível que
ele realmente deva ser, com isso, quando o resultado é dado, a tendência é
uma desmotivação geral chegando até a desistência do reinício do curso.
Ao iniciar o estudo de qualquer idioma, deve-se ter a consciência que,
para não esquecê-lo, é necessário o estudo constante, ou seja, não parar
nunca. Como o adulto brasileiro não tem esta noção e os Cursos Livres
precisam captar alunos, esta verdade acaba sendo omitida e os Cursos
começam a estabelecer términos e fornecer certificados depois de um
determinado tempo. Daí vem a competitividade entre as instituições, e aquela
que oferecer o ensino no menor tempo possível é a que chamará mais atenção
no mercado.
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Cursos como: Inglês para negócios, para viagens, para restaurante e
etc. São mais comuns nos dias de hoje, pois abrangem um assunto específico
para encurtar o tempo de aprendizado, e até o Inglês básico, aquele só para se
comunicar, tem um término especificado. Para fazer o encurtamento de um
curso, estas instituições livres criam metodologias para simplificar o
conhecimento e responsabiliza o aluno, dizendo que ele deverá se
comprometer a estudar um certo número de horas para aprender tão rápido.
“Slogans” como: “Aprenda Inglês em um mês estudando 5 horas por dia” são
frequentes no nosso dia a dia. Contudo, a pergunta que precisamos refletir é:
Será que esta metodologia atende todos os tipos de pessoas, ou somente
aqueles que já possuem um talento natural, disposição e uma boa
disponibilidade de tempo para aprender?
Apredizagem acelerada
A mente humana é o instrumento mais poderoso que conhecemos e
pouco sabemos sobre ela, apesar das inúmeras descobertas da ciência nas
últimas décadas. Um instrumento fantástico que vem sem manual de instrução,
o que nos leva a usar uma pequena fração de nossa capacidade.
Olhe para um computador, veja como suas funções e memória foram
inspiradas na mente humana; mas este não tem inteligência, é uma tecnologia
que se comparada à nossa mente, chega a ser insignificante.
Neste novo contexto e velocidade da aprendizagem não cabe mais uma
educação cartesiana e limitada, um professor deve ser um grande facilitador e
estimulador da aprendizagem. Deve oferecer ferramentas modernas, muitas
vezes não convencionais dentro do paradigma de ensino atual, para que o
aluno (que também deveria ser chamado orientado) aprenda a aprender e
mais, aprender a aprender na velocidade do pensamento.
As organizações de ensino deveriam formar pensadores, seres humanos
criativos, flexíveis e capazes de desenvolver novas idéias e inovações. Um ser
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humano que tenha maior capacidade de aprender cada vez mais, melhor e,
principalmente, mais rápido, pois aqueles que não se adaptam a essa realidade
fracassam na vida e na profissão.
A sociedade e as empresas atuais estão carentes de seres humanos
motivados, criativos e com alta capacidade de adaptação. A criatividade é um
recurso pessoal do ser humano de sucesso em qualquer área da vida. Temos a
sensação de que o tempo passa depressa demais, na verdade, isso demonstra
que o que está lenta é a nossa aprendizagem. Então como dinamizar nossa
aprendizagem usando muito mais do que nossa capacidade mental á capaz?
Nas últimas décadas, se descobriu muito sobre como o cérebro e a
mente funcionam e sobre como acelerar nossa aprendizagem e retenção de
informações na memória. Hoje há a oportunidade de se aprender mais em
menos tempo, esta oportunidade é chamada de Aprendizagem Acelerada.
“Aprendizagem Acelerada” é um conjunto de técnicas de aprendizagem
sistêmicas (holísticas) que envolvem o uso de todo o cérebro, integrando os
dois hemisférios, usando o corpo e as emoções que nele se expressam,
facilitando compreensão, memorização e integração de maneiras nunca antes
experimentadas.
Transcende
o
paradigma
de
que
só
aprendemos
concentrados, por repetição e decorando a informação. A metodologia da
“Aprendizagem Acelerada” postula uma nova postura em todos os aspectos,
um estado de vigília relaxada, lidando simultaneamente com inúmeras
informações. No estado de vigília relaxada, onde as ondas cerebrais baixam de
intensidade, a mente inconsciente entra em cena e o cérebro abre seus filtros,
ficando mais disponível à novas informações para aprendermos de maneira
mais produtiva e eficaz; é sair do raciocínio vertical e ir para o raciocínio lateral.
Segundo Edward De Bono (1976): “Raciocínio vertical é cavar cada vez
mais fundo no mesmo buraco. Raciocínio lateral é tentar de novo em outro
lugar”. De Bono conceituou pensamento lateral como a habilidade de buscar,
com a mente aberta, novas idéias, olhar em novas direções, desafiar conceitos
existentes, isto é, pensar com o cérebro integral.
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Na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, pesquisas realizadas
pelo professor de Psicologia Dan Schuster, demonstraram que estudantes que
se utilizaram da metodologia de Aprendizagem Acelerada, obtiveram maior
eficácia e velocidade na aprendizagem do que estudantes que usaram as
formas tradicionais de estudo. Muitas das grandes empresas norte-americanas,
como a Kodak e Bell Atlantic, usando técnicas de Aprendizagem Acelerada
reduziram seus treinamentos pela metade.
Na Beverley High School da Austrália, os estudantes aprendem uma
língua estrangeira em oito semanas com Aprendizagem Acelerada, os cursos
tradicionais são de três anos.
Gordon Dryden e Janette Vos, autores do livro Revolucionando o
Aprendizado, dizem: “É possível para qualquer um aprender quase tudo mais
depressa - com freqüência cinco a vinte vezes mais rápido – e, muitas vezes,
dez a cem vezes com mais eficácia, em qualquer idade, utilizando os modernos
métodos da Aprendizagem Acelerada. Esses métodos são simples, divertidos,
usam o senso comum e, o principal, funcionam”.
A “Certa vez, um jovem recém casado havia pesado um belo peixe.
Orgulhoso levou seu prêmio à sua linda esposa para assá-lo. Quando o marido
se sentou à mesa ficou inconformado, sua esposa ao preparar o peixe que ele
pescou heroicamente, cortou-lhe a cabeça e o rabo, então perguntou: Querida
por que cortou a cabeça e o rabo do peixe? Ela, intrigada com a pergunta,
respondeu: meu bem, para assar o peixe sempre devemos cortar o rabo e a
cabeça. O marido, decepcionado, perguntou: Querida de onde tirou esta idéia?
Ela disse que havia aprendido com sua mãe. Ele disse que a mãe dele sempre
assava o peixe inteiro. Indignada, a jovem moça ligou para sua mãe e
perguntou por que ela cortava a cabeça e o rabo do peixe para assar. E a mãe
disse para perguntar à sua avó, afinal, fora com ela que havia aprendido. Ao
perguntar a avó por que ela havia ensinado sua mãe a cortar a cabeça e o rabo
do peixe para assar, ela se assustou com a resposta: sabe o que é minha neta,
naquela época a minha forma era pequena e não cabia um peixe inteiro.”
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Quantos peixes sem cabeça e sem rabo existem em nossas vidas e em
nossa forma de ler, estudar e aprender.
As técnicas de Aprendizagem Acelerada vêm sendo aplicadas em todos
os níveis de estudos, trazendo um aprendizado divertido, agradável, satisfatório
e inovador.
Evolução da aprendizagem Acelerada
Diante da crescente quantidade de informação produzida no mundo,
torna-se cada vez mais difícil para uma pessoa manter-se atualizada,
especialmente se forem utilizados os métodos convencionais de ensino e
aprendizagem. Com o advento da rede mundial de computadores - a internet o problema começa a deixar de ser a obtenção da informação, passando a ser:
como transformar tanta informação em conhecimento? Como aprender tudo o
que se precisa saber para poder agir com eficácia e eficiência nesta sociedade
global? Como desenvolver uma visão profunda e holística do Universo,
evitando mergulhar na mera especialização crescente, na qual se sabe cada
vez mais sobre cada vez menos?
A saída para o ser humano é a utilização de nossos recursos não
conscientes, uma vez que, conforme uma das pressuposições da PNL
(programação neuro-linguística), "já dispomos de todos os recursos internos de
que necessitamos", faltando apenas sermos capaz de utilizá-los nos momentos
e contextos apropriados.
O século XXI será marcado pela utilização maciça de recursos não
conscientes na aprendizagem, pois a mente consciente não mais será capaz
de lidar, sozinha, com a crescente complexidade da rede de informações
disponível para o ser humano.
25
Bulgária Década de 60: a Aprendizagem Acelerada
A partir de estudos iniciados na década de 60, um médico búlgaro - Dr.
Georgi Lozanov - criou um método de instrução altamente eficiente, baseado
na aplicação de elementos da Teoria da Sugestão à aprendizagem em sala de
aula. A sua disciplina, denominada Sugestologia, tratava do "estudo científico
da sugestão", com vistas ao aproveitamento do potencial do cérebro,
inicialmente para fins militares. A sua aplicação à aprendizagem foi
denominada
Em 1966, o governo búlgaro autorizou a abertura de um Centro de
Sugestopedia em Sofia, com o objetivo de aprofundar as aplicações daquela
disciplina, especialmente no ensino de idiomas estrangeiros. Lozanov utilizava
técnicas de relaxamento oriundas da yoga, além de aplicações inusitadas da
música clássica.
Lozanov acreditava na existência de reservas presentes nos seres
humanos, as quais podem ser ativadas através de atividade mental
inconsciente. Sabemos que tal tipo de atividade mental pode ser provocada a
partir do poder da sugestão. A análise do método utilizado por Lozanov permitiu
determinar os principais pontos do mesmo:
- apresentação do material didático à mente consciente dos alunos, de
modo a despertar a curiosidade e manter o interesse;
- apresentação do material didático à mente não consciente dos alunos,
utilizando música e respiração rítmica para induzir um estado de relaxamento
favorável à absorção dos conhecimentos;
- ativação do material absorvido, através de atividades que objetivam
trazê-lo à consciência.
Pode-se dizer, então, que um método utiliza os princípios da
Aprendizagem Acelerada se ele inclui essa sequência de procedimentos acima.
26
Inglaterra, Década de 70: Os Mind Maps
Na década de 70, o inglês Tony Buzan criou uma ferramenta simples,
porém revolucionária: o “Mind Map”.
O “Mind Map” é um tipo de desenho utilizado para organizar e
memorizar um assunto ou conhecimento.
O que um estudante faz, quando quer aprender uma disciplina?
Normalmente lê a matéria e, em seguida, elabora um resumo. Ocorre que,
conforme estudos realizados sobre o cérebro, os resumos verbais sensibilizam
primordialmente o hemisfério cerebral esquerdo, enquanto as figuras e cores
de um “Mind Map” vão sensibilizar também o lado direito do cérebro. Dessa
forma, é interessante substituir os tradicionais resumos escritos pelos
desenhos criados por Buzan.
Estados Unidos, Década de 80: A Leitura Fotográfica
Em 1986 o americano Paul Sheele, de Minneapolis, iniciou o ensino de
uma técnica por ele denominada PhotoReading, ou FotoLeitura. Neste método
o praticante examina o material a ser estudado, com o objetivo de adquirir um
conhecimento inicial do assunto e, principalmente, de despertar sua própria
curiosidade e desenvolver a motivação necessária ao passo seguinte. Em
seguida, o praticante simplesmente olha para as páginas do livro, depois de
entrar em um estado de relaxamento e utilizando uma forma especial de dirigir
o olhar para as páginas. Esse procedimento é executado à velocidade
aproximada de uma página por segundo. Finalmente, depois de dormir uma
noite e deixar que o material seja integrado, o praticante passa à terceira fase,
na qual o material absorvido é ativado, ou seja, trazido gradativamente à
consciência do "fotoleitor".
É interessante notar que essa "leitura fotográfica" pode ser
considerada um método derivado da aprendizagem acelerada, uma vez que
utiliza os três passos básicos da sequência de Lozanov: apresentação do
27
material à mente consciente, exposição do material à mente inconsciente e
ativação - recuperação do material para a mente consciente.
Brasil, Década de 90: A Leitura Acelerada
A partir das idéias de Buzan, desenvolvemos os conceitos de
Memoforma e Memograma.
Uma
“Memoforma”
é
qualquer
recurso destinado
a
facilitar
a
memorização. Quando você lê um texto e produz um resumo, com o objetivo
de memorizá-lo, esse resumo é uma Memoforma. Não é necessário que seja
um objeto palpável: se você visualizar um procedimento, através de uma série
de imagens, com o objetivo de memorizar os passos para a sua execução,
esse "filme" mental também será uma Memoforma. E assim, são Memoformas:
textos, desenhos, diagramas, objetos, colagens, pinturas, lugares, posturas
corporais, etc. Na verdade, qualquer coisa que seja deliberadamente associada
a um conteúdo a ser memorizado poderá ser considerada uma Memoforma.
Um Memograma é uma memoforma expressa sob a forma de um
diagrama. Então, um Memograma é inicialmente muito parecido com um Mind
Map. Conforme você se desenvolve na construção e utilização desses
desenhos, muitas coisas vão acontecendo. Num certo momento, esses
desenhos não mais ficarão no papel. Ficarão dentro do seu cérebro. Você
construirá uma biblioteca na sua mente, e arquivará os desenhos em estantes,
corredores e salões virtuais. E, quando precisar do conhecimento contido em
um deles, você irá buscar o desenho e o consultará. E isso acontecerá
gradativamente, conforme você praticar.
Você pode usar técnicas de imaginação e auto-hipnose para acelerar
esse processo. Pode criar figuras metafóricas que o ajudem a sensibilizar sua
mente inconsciente. Eu gosto de trabalhar com o Modelo de Partes. Acredito
que tenho uma parte inconsciente que me ajuda a aprender, e falo com ela.
Outras pessoas não acham que possuem partes. Preferem falar com guias
interiores: um velho sábio, por exemplo, que é capaz de orientá-las na
28
aprendizagem. Outras, ainda, preferem simplesmente entrar em transe
hipnótico e pedir à sua mente inconsciente que cuide de tudo para elas. Cada
um deve usar a técnica que funcione melhor para si.
E, se você combinar os Memogramas, as idéias da Leitura Fotográfica e
as técnicas de acesso à mente inconsciente, você terá a Leitura Acelerada.
Nós
ensinamos
essas
técnicas
desde
1995,
em
nosso
"workshop"
Aprendizagem Acelerada. Mais de quinhentas pessoas já passaram pela
experiência de serem introduzidas a esses conceitos revolucionários.
Século 21: o Inconsciente na Aprendizagem
No século que adentramos, a sobrevivência pessoal e profissional de
cada um de nós estará vinculada à capacidade de utilizar recursos
inconscientes atualmente guardados sob a forma de potenciais não
desenvolvidos
Qualquer pessoa pode aprender mais e melhor se estiver "condicionada
para aprender". E este condicionamento é obtido a partir das técnicas de
relaxamento, que abrem os "poros do subconsciente" para a memorização
perfeita.
Metodologias
de
ensino
de
uma
Língua
Estrangeira
A palavra "Metodologia de Ensino" está direcionada para a área do
magistério e procura descrever os melhores métodos e técnicas para que o
ensino-aprendizagem possa ser desenvolvido com maior qualidade e eficácia.
Os métodos de ensino podem ser aplicados a todas as áreas tendo
conceitos específicos para as diversas ciências em particular. Já as técnicas de
ensino estão relacionadas sempre com a prática, ação em que o objetivo é a
compreensão do ensino.
29
O Método Tradicional
O Método tradicional, baseado na gramática-tradução, foi o mais antigo
método usado para ensinar língua estrangeiras, as línguas usadas eram o
Latim e o Grego. Os objetivos desta metodologia que vigorou, exclusiva, até o
início do século XX, era o de transmitir um conhecimento sobre a língua,
permitindo o acesso a textos literários e a um domínio da gramática normativa.
Propunha-se a tradução e a versão como base de compreensão da língua em
estudo. O dicionário e o livro de gramática eram, portanto, instrumentos úteis
de trabalho.
De acordo com a professora Selma Alas da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, a aprendizagem da língua estrangeira era vista como uma
atividade intelectual em que o aprendiz deveria aprender e memorizar as
regras e os exemplos, com o propósito de dominar a morfologia e a sintaxe. Os
alunos recebiam e elaboravam listas exaustivas de vocabulário. As atividades
propostas tratavam de exercícios de aplicação das regras de gramática,
ditados, tradução e versão. A relação professor/aluno era vertical, ou seja, ele
representava a autoridade no grupo/classe, pois detinha o saber. Pouca
iniciativa era atribuída ao aluno; a interação professor/aluno era praticamente
inexistente. O controle da aprendizagem era, geralmente, rígido e não era
permitido errar.
O Método Direto
Até aproximadamente a década de 40, o principal objetivo da
aprendizagem da língua estrangeira era o ensino do vocabulário. A ênfase era
dada à palavra escrita, enquanto que as habilidades de audição e de fala eram
praticamente ignoradas. Contra esse ensino, tradicional, e respondendo às
novas necessidades e aos novos anseios sociais, surgiu a metodologia direta
de ensino de línguas. O princípio fundamental deste método era o de que a
aprendizagem da língua estrangeira deveria se dar em contato direto com a
língua em estudo.
30
Selma Alas também afirma que neste método, a língua materna deveria
ser excluída da sala de aula. A transmissão dos significados dava-se através de
gestos, fotos, simulação, enfim, tudo o que pudesse facilitar a compreensão,
sem jamais recorrer à tradução. Aliás o termo “direta” se refere ao acesso
direto ao sentido sem intervenção da tradução, de forma a fazer com que o
aprendiz pensasse diretamente na língua estrangeira. Dava-se ênfase ao oral.
Inicialmente, o aluno era exposto aos fatos da língua para, num segundo
momento, chegar à sua sistematização.
As atividades propostas aos alunos eram variadas: compreensão do
texto e dos exercícios de gramática, transformação a partir de textos de base,
substituições,
reemprego
de
formas gramaticais,
correção
fonética
e
conversação. Vale ressaltar que os exercícios ditos de conversação eram
baseados em pergunta/resposta, perguntas essas fechadas, em que se fazia
uma preparação oral dos exercícios que deveriam seguir um modelo,
anteriormente proposto. O professor continuava no centro do processo ensino aprendizagem. Ele era o guia, o “ator principal” e o “diretor de cena”. Não se
dava ao aluno nenhuma autonomia, nem se procurava trabalhar em pequenos
grupos. Era o professor que servia de modelo lingüístico ao aprendiz. Não
havia praticamente nenhuma interação entre os aprendizes; no entanto, eles
até podiam conversar entre si, através de jogos de pergunta e resposta.
O Método Audiolingual
Com a entrada dos americanos na guerra, o exército sentiu a
necessidade de produzir rapidamente, falantes fluentes em várias línguas,
faladas nos futuros palcos de operação. A fim de atingir tal objetivo foi lançado
em 1943 um grande programa didático que deu origem ao “método do exército”
que se desenvolveu no que hoje é conhecido como metodologia áudio-oral. Os
princípios básicos desta abordagem eram: a língua é fala e não escrita, (com
isso restabelecia-se a ênfase na língua oral) e a língua é um conjunto de
hábitos: a língua era vista como um conjunto de hábitos condicionados que se
31
adquiria através de um processo mecânico de estímulo e resposta. As
respostas certas dadas pelo aluno deveriam ser imediatamente reforçadas pelo
professor. A metodologia áudio-oral era baseada nos princípios da psicologia
da aprendizagem: da psicologia behaviorista (de Skinner) e da linguística
distribucional (de Bloomfield), então dominante nos Estados Unidos.
Havia uma grande preocupação para que os alunos não cometessem
erros. Para tanto, ensinava-se através da apresentação gradual de estruturas,
por meio de exercícios estruturais. Assim, a gramática era apresentada aos
alunos, não por regras, mas através de uma série de exemplos ou modelos; e
os paradigmas gramaticais e o vocabulário eram apresentados não através de
listas mas em frases completas. A aquisição de uma língua podia ser
considerada como um processo mecânico de formação de hábitos, rotinas e
automatismos. O laboratório de línguas passou a constituir um elemento de
extrema
importância,
onde
o
aluno
repetia
oralmente
as
estruturas
apresentadas em sala de aula, a fim de serem totalmente memorizadas e
automatizadas. O professor continuava no centro do processo do ensinoaprendizagem, dirigindo e controlando o comportamento linguístico dos alunos.
Após alguns anos de entusiasmo por esse tipo de abordagem, veio a
decepção:
os
exercícios
estruturais
aborreciam
os
alunos
e,
como
consequência, a motivação decrescia rapidamente; a passagem dos exercícios
de reutilização dos modelos dirigidos pelo professor à reutilização espontânea
raramente acontecia. Esta seria, justamente, a maior crítica feita à este método
- a incapacidade de levar o aluno a estágios mais avançados devido à
dificuldade de passar do automatismo à expressão espontânea da língua.
Estudos demonstraram que a longo prazo, no que diz respeito à
compreensão oral dos alunos, os resultados não eram significativamente,
superiores aos das metodologias anteriores.
32
O Método Áudiovisual
Após a Segunda Guerra Mundial, a língua inglesa se torna, cada vez
mais, a língua das comunicações internacionais. Estando a situação da língua
francesa um tanto ameaçada, algumas medidas foram tomadas a fim de
manter a continuação da difusão do francês.
A estrita gradação gramatical, bem linear dos cursos audiovisuais de
primeira geração, com seus exercícios mecânicos, lembram as frases modelos
dos cursos audiolinguais. Outra forte influência do método Audiolingual diz
respeito aos processos combinados de memorização e dramatização dos
diálogos de base do método Audiovisual e aos exercícios estruturais que são
inseridos em muitos cursos audiovisuais.
Nas duas primeiras fases do método Audiovisual, o aluno desempenha
um papel receptivo e um tanto submisso diante do professor e do manual. Ele
não tem autonomia, nem criatividade. O professor centraliza a comunicação, é
manipulador e técnico.
O professor evita corrigir os erros dos alunos durante a primeira
repetição. Em seguida, começa o trabalho de correção fonética até a fase de
memorização. O professor corrige discretamente a entonação, o ritmo, o
sotaque etc. O objetivo das avaliações é medir o domínio da competência
lingüística e de comunicação, assim como a criatividade. Os princípios da
metodologia audiovisual de terceira geração coincidem, em parte, com os da
abordagem comunicativa.
O Método Comunicativo
Enquanto nos Estados Unidos ainda se dava ênfase ao código da
língua, ao nível da frase (Bloomfield, lingüística estruturalista, e Chomsky,
gramática gerativo- transformacional), na Europa os lingüistas enfatizavam o
estudo do discurso. Esse estudo propunha não apenas a análise do texto oral e
33
escrito, como também as circunstâncias em que o texto era produzido e
interpretado. A língua é, então, analisada como um conjunto de eventos
comunicativos.
A abordagem comunicativa centraliza o ensino da língua estrangeira na
comunicação. Trata-se de ensinar o aluno a se comunicar em língua
estrangeira e adquirir uma competência de comunicação. Este conceito foi
desenvolvido por Hymes baseado em reflexões críticas sobre a noção de
competência e performance de Chomsky. Hymes, cujo objeto de trabalho é a
etnografia da comunicação, afirma que os membros de uma comunidade
lingüística possuem uma competência de dois tipos: um saber lingüístico e um
saber sociolingüístico, ou seja, um conhecimento conjugado de formas de
gramática e de normas de uso. No caso da língua materna, a aquisição destes
dois sistemas de regras acontece conjuntamente e de forma implícita.
Saber comunicar significa ser capaz de produzir enunciados lingüísticos
de acordo com a intenção de comunicação (pedir permissão, por exemplo) e
conforme a situação de comunicação (status, escala social do interlocutor etc.).
O essencial de uma competência de comunicação reside, portanto, nas
relações entre estes diversos planos ou diversos componentes.
As atividades gramaticais estão a serviço da comunicação. Os
exercícios formais e repetitivos deram lugar, na metodologia comunicativa, aos
exercícios de comunicação real ou simulada, mais interativos. Utiliza-se a
prática de conceituação, levando o aluno a descobrir, por si só, as regras de
funcionamento da língua, através da reflexão e elaboração de hipóteses, o que
exige uma maior participação do aprendiz no processo de aprendizagem.
A abordagem comunicativa dá muita importância à produção dos alunos
no sentido em que ela tenta favorecer estas produções, dando ao aluno a
ocasião múltipla e variada de produzir na língua estrangeira, ajudando-o a
vencer seus bloqueios, não o corrigindo sistematicamente. A aprendizagem é
centrada no aluno, não só em termos de conteúdo como também de técnicas
usadas em sala de aula.
34
Diversos elementos se conjugam a fim de dar conta da aprendizagem de
uma língua estrangeira, mas considera-se que o “estar motivado para
aprender”, constitua a melhor forma de aprendizado, independente da
metodologia a ser utilizada. Acredita-se que para manter a motivação pela
língua estrangeira em estudo, o aluno precisa se engajar no processo, tem que
“aprender a aprender” e ser capaz de assumir uma parte de responsabilidade
por sua aprendizagem.
35
CAPÍTULO V
As Modalidades
Modalidade representa o modo como aquele método é abordado, ou
seja, a melhor maneira daquele aluno estudar seja ela individual, em grupo ou
até que tipo de auxílio tecnológico seria o ideal para ele assimilar da melhor
maneira aquele conteúdo.
Modalidades de ensino
Com o avanço da tecnologia a das preocupações do ser humano, os
“Cursos Livres” a cada dia que passa procuram desenvolver além de novos
métodos de ensino, novas modalidades, visando o conforto de seus clientes,
eles criam diversas maneiras de aprendizado, vejamos algumas delas:
Aula em turma interna
A aula em turma é uma modalidade tradicional para os dias de hoje, é
onde o professor dentro da sala de aula da instituição, leciona mais diversos
alunos, este número de alunos pode variar entre 3 a 15. Como os métodos são
baseados na motivação, eficácia e procuram ser totalmente o oposto das
escolas convencionais, os “Cursos Livres” criam salas de aula com capacitação
total para 15 alunos, concluindo que se houver mais que isso, o professor não
terá possibilidade de se atentar 100% aos possíveis equívocos de seus alunos.
Nesta modalidade o professor trabalha a interação entre eles, com
exercícios escritos e orais. A vantagem desta modalidade é que os alunos além
de já estarem habituados à serem ensinados em grupo, tem a possibilidade de
se relacionarem entre si, já a desvantagem é que os horários das aulas são
fixos e pré-determinados, onde aquele aluno que não tem muito tempo e que
seu dia a dia é um pouco “não-routineiro” poderá não freqüentar todas as aulas
necessárias, também outro ponto importante é o fato que o professor não
36
consegue dar 100% de sua atenção para um aluno, pois deve se distribuir para
a turma inteira.
Aula em turma externa
A aula em turma externa tem como principal objetivo, proporcionar
o conforto dos alunos, pois o professor se desloca até o local mais adequado
para ele, pode ser em sua própria casa, ou até em sua empresa, como
vantagem temos esse conforto de evitar o deslocamento do grupo inteiro, tendo
em vista que eles já estão no local da aula, porém a desvantagem é que nem
sempre o local separado pelas empresas é o ideal para se estudar, com
carência de certos tipos de materiais e também é importante ressaltar que
sabendo-se que seu funcionário está ali na empresa o seu superior precisa
muito dele, ele com certeza será chamado e deverá sair da aula, perdendo
conteúdos importantes para seu aprendizado, isso também é um fator muito
desmotivador.
Aula individual
A ala individual consiste entre o professor e um aluno somente, ou seja,
ele é lecionado sozinho. A vantagem é que toda a atenção do professor será
voltada para este aluno, é algo que se aproxima de um tratamento V.I.P. pois
toda a aula é focada nos erros e dificuldades daquele aluno em vista, outro
fator importante a ser mencionado é que sendo só ele o aluno, uma certa
flexibilidade de dias e horários das aulas pode ser acordado com o professor o
que gera mais conforto para o cliente. A desvantagem é que com esse tipo de
aula, o aluno não tem como interagir com outras pessoas do seu mesmo nível,
tendo somente o professor para conversar e que geralmente estes tipos de
aula são os mais caros do mercado.
Aula individual com auxílio da tecnologia
Esta modalidade visa ensinar o aluno tendo em vista como o seu
principal instrutor a tecnologia e não o professor. Os “Cursos Livres” criaram
37
uma modalidade onde o aluno ouve um CD player que lhe dá todas as
instruções que um professor daria em sala de aula, ou seja, ele segue na
íntegra todo o passo a passo metodológico e por fim, nos dez minutos finais da
aula, aparece o professor para tirar uma eventual dúvida e testar seus
conhecimentos. Também existem os famosos “Cursos on-line” os “aprenda
dormindo” e etc. A vantagem principal desta modalidade é que o aluno tem uma
flexibilidade de horário incrível, ele pode ter aula no horário que quiser, pois só
depende dele e nada mais. Como desvantagem suas dúvidas correm sérios
riscos de não serem sanadas, pois como o CD é uma simples gravação ele não
está preparado para tirar todas as dúvidas que possam aparecer. O professor
fica pouco tempo com o aluno.
As Inteligências múltiplas - Howard Gardner
Howard Gardner desenvolveu um trabalho de inteligências múltiplas
onde ele associa ao aprendizado daquele indivíduo. Ele identifica as seguintes
inteligências:
Inteligência
Lingüística:
Tendo
como
componentes
principais
a
sensibilidade para os sons, ritmos e significados de palavras é a habilidade
para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias.
Gardner afirma que esta é a habilida maior vista nos poetas. O método áudio
lingual ou visual que trabalho muito com os sons seria o ideal para este tipo de
inteligência.
Inteligência Musical: Baseada em apreciar, compor ou produzir uma
peça musical, inclui discriminação de sons e apresenta sensibilidade para
ritmos e timbre. Aqui também podemos identificar que a presença do método
áudio lingual ou visual favoreceria muito o aprendizado do aluno.
Inteligência Lógico-Matemática: Tendo como principal característica a
sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. Com uma capacidade de
raciocínio rápido, ela é apresentada geralmente em matemáticos e cientistas.
38
Com o objetivo prático e sistemático, o método tradicional ou direto facilitaria o
processo de aprendizado deste individuo.
Inteligência Espacial: Capacidade de perceber o mundo visual e espacial
de forma precisa. É a inteligência dos artistas plásticos, engenheiros e
arquitetos. Com esta imaginação aguçada, o método comunicativo ou visual
seria o ideal.
Inteligência Cinestésica: É a habilidade de desenvolver problemas e de
coordenação do corpo. É a inteligência dos atletas. Para este aluno, os
métodos áudio lingual ou comunicativo o ajudariam neste processo de
aprendizagem.
Inteligência Interpessoal: Habilidade para
entender e
responder
adequadamente a humores, temperamentos, motivações e desejos de outras
pessoas. Ela é a melhor apreciada na observação de psicoterapeutas,
professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Com esta facilidade de
relacionamento, o método comunicativo seria o mais adequado para este
indivíduo
Inteligência Intrapessoal: É a habilidade de ter acesso aos próprios
pensamentos, sonhos e idéias. O método direto ou tradicional seria o mais
indicado para este aluno.
Devido a esse estudo de inteligências múltiplas, podemos ver que cada
indivíduo tem uma adaptação diferente a um método e uma modalidade de
ensino. Porém o mais importante é identifica-los para trabalhar melhor essas
habilidades e a criatividade do aluno.
Fonte: http://inteligenciasmultiplas2009.blogspot.com.br/
39
CONCLUSÃO
Concluo que este trabalho monográfico, baseado nas pesquisas
realizadas, que certas perguntas são possíveis de serem respondidas. Vimos
que a origem da Língua Inglesa como padrão de língua mundial refere-se a sua
força econômica dos países de língua Inglesa e que aqui no Brasil a
importância de se falar o inglês para o mercado de trabalho está totalmente
relacionado à globalização, pois o mundo, a cada dia que passa, está mais
conectado, com o avanço da tecnologia e a comunicação entre as pessoas
agora já não é só entre comunidades, não nos comunicamos somente com
nossos vizinho e sim com o mundo todo e a qualquer momento. O Mercado de
Trabalho enxerga que aquela empresa mais capacitada em se comunicar com
as outras sairá como vencedora.
Na verdade o adulto brasileiro não deveria procurar aprender inglês, o
ideal é que já tivesse aprendido quando criança, para já estar mais preparado e
com um currículo melhor, porém “aprender inglês” devido aos métodos
entediantes das escolas tradicionais se torna algo desmotivador e um trauma,
por isso ele quando adulto nem quer ouvir falar em uma palavra se quer em
inglês e só buscará este aprendizado quando estiver em uma situação de
extrema necessidade. Os serem humanos têm o hábito de deixar as coisas que
vemos como obrigação para a última hora e só fazer com antecedência aquilo
que nos interessa.
Sabendo que a escola tem um ensino muito fraco os “Cursos Livres”
aparecem com total unanimidade neste ensino aqui no Brasil, pois lá o aluno
sabe que vai aprender com uma metodologia motivadora. Os “Cursos Livres”
aproveitam que o adulto brasileiro estão carentes desta matéria e precisam
disto “pra ontem”, oferecem cursos com previsão de término mais curto
possível para atrair o público e crescer sua instituição.
De acordo com o que vimos com as inteligências múltiplas, concluímos
que cada indivíduo tem sua maneira diferente de se adaptar a uma
40
metodologia e modalidade diferente que possa ser oferecida, pode-se afirmar
que nenhum destes métodos são perfeitos, pois eles não servem para todo
mundo, e com isso cria-se novas modalidades e maneiras de ensinar para
buscar o conhecimento.
Alguns especialistas afirmar que existe um método perfeito para se
aprender inglês: viver intensamente a língua, ou seja, morar em um país onde
a língua mãe seja o inglês e se comunicar 100% do seu tempo em inglês. A
eficácia desta forma de aprender é inquestionável, porém o que fazer com
aquele não tem tempo, nem dinheiro para morar fora?
Podemos concluir também que para aprender uma língua, não podemos
parar de praticar nunca, do contrário, vamos esquecendo com o tempo e todo
aquele esforço feito para aprender vai indo embora. Esse é um fator um tanto
“desmotivante” para um iniciante dos estudos da língua inglesa, porém também
devemos registrar que aprender algo que não se gosta resultará em nada, ou
seja, nenhum método ou modalidade tem o poder de motivá-lo, a motivação de
se matricular, comprar o material didático, disponibilizar o seu tempo para
iniciar seus estudos depende totalmente do aprendiz.
A Mamangava
Encerro meu trabalho de Monografia com um texto de Daniel Godri
sobre o inseto de Mamangava.
“Existe um inseto chamado Mamangava, muito parecido com uma
abelha, porém com as asas menores. Estas abelhas podem ser solitárias, ou
certas épocas do ano, sociais. São peludas, grandes e emitem um zumbido
muito alto ao voar, por serem muito grandes, principalmente na cabeça, e ter
asas tão pequenas, essas abelhas despertaram a curiosidade dos cientistas
em saber: Como ela consegue voar?
Cientistas na NASA e outros especialistas em aerodinâmica até os dias
41
de hoje não conseguem explicar como este inseto consegue voar, porém a
resposta de Daniel Godri para este caso é muito simples e coerente:
- É porque ninguém disse isso pra ela!”
42
BIBLIOGRAFIA
CHAHAD, José Paulo Zeetano, Mercado de Trabalho no Brasil. São Paulo:
LTR Editora, 2002.
Eco, Umberto, Como se faz uma tese. São Paulo, Editora: Perspectiva, 2007.
GARDNER, Howard, Múltiplas Perspectivas in Revista Viver Mente &
Cérebro – Edição Especial nº 1 – Inteligência, pp.16-21. São Paulo: Editora
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http://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htm, Professora Selma Alas Martins
http://www.projetosaber.com/memorizacao1.htm
Jacobs A., Michael, Como não aprender inglês. Rio de Janeiro: Editora
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LARSEN-FREEMAN, D. Techniques and principles in language teaching.
New York: OUP, 2000.
Leão Castello Filho, Rousseau e Aguiar Maurício, Aprendizagem Acelerada.
São Paulo, Editora: Gente, 2008.
Oconnor, Joseph, Manual de Programação Neurolingüística PNL. Rio de
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PETERS, Tom, Reinventando o Trabalho Volume III. São Paulo: Editora
Campus, 2001.
RICHARDS, J. & RODGERS, T. Approaches and methods in language
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STERNBERG, Robert J. Os Testes de Inteligência são Inteligentes? In
Revista Viver Mente & Cérebro – Edição Especial nº 1 – Inteligência, pp.10-15.
São Paulo: Editora Dueto, 2005.
VIGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem –S. Paulo: Martins Fontes, 1998.
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO...........................................................................................02
AGRADECIMENTOS.........................................................................................03
DEDICATÓRIA..................................................................................................04
RESUMO...........................................................................................................05
METODOLOGIA................................................................................................06
SUMÁRIO..........................................................................................................07
INTRODUÇÃO...................................................................................................08
CAPÍTULO I - OBJETIVOS................................................................................10
CAPÍTULO II - A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA..................................11
A origem do Inglês como idioma oficial............................................................11
A origem da necessidade do saber Inglês no Brasil.........................................11
Para o Mercado de Trabalho não saber inglês = Analfabeto do futuro ou do
presente?...........................................................................................................12
CAPÍTULO III – AS ESCOLAS DE IDIOMA.......................................................15
Gestão “pedagogicamente” escolar................................................................15
Administração do tempo do aprendizado,,,,,,..................................................16
Qual a melhor escola de idiomas?..................................................................16
O aluno nota dez.............................................................................................17
CAPÍTULO IV - METODOLOGIAS....................................................................20
Inglês só para se comunicar...........................................................................20
Aprendizagem Acelerada................................................................................21
Evolução da Aprendizagem Acelerada...........................................................24
Metoldologias de ensino de uma Língua Estrangeira.....................................28
CAPÍTULO V – MODALIDADES......................................................................35
Modalidades de ensino...................................................................................35
As inteligências múltiplas - Howard Gardner..................................................37
CONCLUSÃO....................................................................................................39
A MAMANGAVA (Daniel Godri)........................................................................40
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................42
ÍNDICE..............................................................................................................43
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universidade candido mendes pós-graduação “lato sensu” avm