Universidade
Tuiuti do Parana
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIAL
REVISTA KARATE BRASIL
CURITIBA
2007
Universidade Tuiuti do Parana
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIAL
REVISTA KARATE BRASIL
CURITIBA
2007
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIAL
REVIST A KARATE BRASIL
Trabalho de conclusao de curso apresentado
ao curso de Design GrMico da Faculdade de
Ciencias Exatas e Tecnol6gicas da Universidade
Tuiuti do Parana, como requisito parcial para a
Obten,ao do grau de Designer Grafico
Orientador: Adalberto N. de Almeida Camargo
CURITIBA
2007
3
SUMA.ruO
RESUMO
ABSTRACT..............................
1.INTRODU<;AO E JUSTIFICATIVA
1.1 FORMULA<;Ao DO PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO GERAL
1.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO
2. FUNDAMENTA<;AO TE6RICA
2.1 Historia do karatEL
2.2 0 Estilo Brasileiro
2.2.1 Caracteristicas
2.2.2 Graduayiio
2.2.3 Organizayiio Mundial de Karate
2.2.4 Organizayiio do Karate no BrasiL
2.2.5 Estruturas e norm as
2.3 A competiyiio de karate
2.4 PAPEIS
2.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas
2.4.2 Peso (gramatura)
Os papeis sao identificados pela sua gramatura, variando normalmente
2.4.3 Cor
2.5 Alguns tipos de papeis
2.6 APROVEITAMENTO
DE PAPEL
2.6.1 Calculo de folhas - impressiio ROT A TIV A
2.6.2 Tolenmcias para gramaturas de papel
2.7 TEORIA DA COR.
2.7.1 Mediyiio e Reproduyiio
2.7.2 Circulo cromatico
2.7.3 Combinayiio de cores
2.7.4 Cultura e influencia
2.7.5 Psicologia das cores
2.8 TIPOGRAFIA
2.8.1 Familias TipogrMicas Famosas
3. MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA
3.3 Conceituac;:ao do Projeto
3.4 Gerac;:ao de Alternativas
3.7 ESPECIFICA<;OES TECNICAS DA REVISTA
4. Resultados
5.0 Conclusao e Recomendac;:6es
.
5
5
6
7
7
7
7
8
8
9
9
10
II
l1
12
13
14
14
14
14
14
15
15
15
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20
20
20
21
22
24
27
30
30
36
36
41
4
1.LlSTA DE FIGURAS
Fig.01 CIRCULO CROMATICO...............................................................
Fig.02 REVISTA FIGHTE.R
Flg.03 REVISTA KARATE
Fig.04 REVISTA KIAI
Fig.05 OPCOES DE FONTES
Fig.06 TESTE DO SIMBOLOI LOGO + SIMBOLO
Fig.07 SIMPLIFICACAO DO SIMBOLO
Fig.08 RELACAO SIMBOLO/FONTE
Fig.09 LOGOMARCA FINALIZADA.
Fig.10 GRIDS PARA LAYOUT
Fig.11 CAPA.
Fig.12 CONTRA CAPA
Fig.13 SUMARIO
Fig.14 HIST6RIA DO KARATE
Fig.15FUNAKOSHI
I PAN
Fig.16 MENINAS DO KARATE
Fig.17 ENTREVISTAS
Fig.18 QUALIDADE DE VIDA.
Fig.19 SAMURAIS
Fig.20 ANUNCIOS
14
26
26
27
28
29
29
29
30
30
37
37
38
38
39
39
40
40
41
41
5
RESUMO
Karate Brasil e uma revista
Mostrar todos os beneficios
saude, condicionamento
produzida para divulgar 0 Karate Brasileiro,
que 0 Karate traz para quem 0 pratica:
fisico, defesa pessoal, equilibrio
fisico e mental,
disciplina, etc.
Alem de trazer uma nova linguagem
para as revistas de Artes
Marciais com novo design, diagramac;:ao diferenciada
interessam
aos praticantes e aos interessados
e materias que
nesse esporte, sera a primeira
revista exclusiva do Karate Brasileiro.
Palavras chave: Revista, Karate, design editorial, karate Brasileiro
ABSTRACT
Karate Brazil is a magazine that has been produced to publicize the Karate
Brazilian, Show all the benefits that brings to whom the Karate practices:
Health, fitness, personal protection,
physical and mental balance,
Discipline, etc ..
In addition to all this, brings a new language for the magazines
Marciais, new design, design differentiated
The practitioners
of Arts
and materials of interest
and interested in sport, will be the first magazine
Exclusive of the Brazilian Karate.
Keywords: Magazine,
Karate, editorial design, karate Brasileiro
6
1.1NTRODUCAO
o projeto
E JUSTIFICATIVA
apresentado
e de uma revista de Karate, mais especificamente
do estilo Kata shubu do ryu ("caminho
dos movimentos
para a auto defesa");
e um estilo de karate fundado na decada de 80 por Sergio Francisco
Sena,
perito em varias artes marciais.
Neste estilo, 0 ensino e voltado para a saude e a defesa pessoal, os
professores
adaptam as aulas conforme 0 CREF( Conselho
Educa9ao Fisica) para aumentar ainda mais a qualidade
Regional de
e 0 desempenho
fisico
dos alunos.
Este estilo e denominado
"Karate Brasileiro" po is une varias tecnicas
de outras Artes Marciais, como 0 Jiu Jitsu e Judo, tornando-se
completo que outras modalidades
mais
do karate. As tecnicas desse estilo sao
aplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo
com dicas importantes
aos professores
para que repassem aos alunos tudo
que foi aprendido.
Com 0 grande aumento da criminalidade
no pais e a proibi9ao do uso de
armas a popula9ao esta, cada vez mais, procurando
na maioria, em academias
formas de auto-defesa,
onde a arte marcial e usada como
nao como defesa 0 que prejudicaria
a saude mental e fisica do praticante.
A revista e um eficiente meio de comunica9ao
pretendemos
apresentar
auto defesa, divulgando
mais capacitados,
"arma" e
0 maximo de informa90es
0 Karate Brasileiro,
e e com ela que
uteis aos interessados
melhores academias,
dicas de auto defesa e muito mais.
em
professores
7
1.1 FORMULAc;:Ao
DO PROBLEMA
Analisando
0 mercado
editorial de revistas sobre esportes, constatou-se
nao existir nenhuma referente ao Karate Brasileiro. Todas as revistas ligadas a
esse esporte falam sobre 0 karate tradicional,
gr,Hica, sao como mini guias de movimentos
e quase nao tem qualidade
basicos para alunos iniciantes,
sem nenhuma funyao cultural ou educativa. Com base em pesquisas
similares, pode-se perceber que nao existe um projeto grafico
para esse tipo de revista, nao ha tanta
cores, fontes, diagramayao,
elementos.
informayao,
preocupayao
de
elaborado
com 0 visual,
nao ha unidade entre esses
Esses sao alguns dos problemas
que pretende-se
resolver nesse
projeto.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO
GERAL
Desenvolver
desconstruindo
reformulando
destacando
ferramenta
um projeto grafico para uma Revista de Karate Brasileiro,
0 modelo comum e aplicando
tecnicas do Design Grafico,
a estrutura, trazendo apelo visual interessante,
0 objetivo da revista, que e divulgar 0 karate Brasileiro
como
social, que ajuda na melhoria da qualidade de vida.
1.2.2 OBJETIVO
1 - Desenvolver
2 - Apresentar
ESPECiFICO
uma revista com 32 paginas; formato:
um video aula com professores
195x270mm
demonstrando
Defesa Pessoal e manejo de Armas Marciais, como anexo
tecnicas de
a revista.
8
2. FUNDAMENTACAO
2.1 HISTORIA
o
TEORICA
DO KARATE
karate e provavelmente
uma mistura de uma arte de luta chinesa
levada a Okinawa por mercadores
e marinheiros
da provincia de Fujian com
uma arte pr6pria de Okinawa. Os nativos de Okinawa chamam este estilo de
"Okinawa-te"
(mao de Okinawa).
sao 0 "Shuri-te",
Os estilos de karate de Okinawa mais antigos
"Naha-te" e "Tomari-te",
assim chamados
de acordo com os
nomes das tres cidades em que eles foram criados.
Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os tres estilos e deu 0 nome de
"sh~rin" (pronuncia japonesa
pr6prios estudantes
para a palavra chinesa "shaolin").
de Matsumura
criaram novos estilos adicionando
subtraindo tecnicas ao estilo original.Gichin
dos disci pulos de Matsumura,
e popularizou
Funakoshi,
um estudante
ou
de um
do arquipelago
japones.
de Funakoshi teve origem na versao de Itosu do estilo "shorin-
ryu" de Matsumura
que e comumente
chamado de "shorei-ryu".
o estilo de Funakoshi foi chamado por outros de "shotokan"
ser "shoto". 0 kanji "kan"
significa predio/construr;:ao,
significa 0 Predio de Shoto. 0 estilo foi popularizado
nas escolas secundarias
Posteriormente
por seu apelido
portanto Shotokan
no Japao e introduzido
antes da Segunda Guerra Mundial.
Como a maioria das artes marciais Japonesas,
transir;:ao no inicio de seculo XX, onde transformou-se
que conhecemos
os
chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu
0 karate nas ilhas principais
o karate
Entretanto
0 karate teve sua
no karate tradicional
hoje. A modernizar;:ao e sistematizar;:ao do karate no Japao
tambem inciuiu a ador;:ao do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas
9
coloridas indicadoras
popularizados
do estagio alcan"ado
pelo aluno, ambos criados e
por Jigoro Kano, fundador do judo. Fotos de antigos praticantes
de karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.
Desde 0 fim da Segunda Guerra mundial, 0 karate tornou-se
do Sui sob os nomes "tangsudo"
ou "kongsudo"
popular na COrE'lia
que posteriormente
originou 0
Taekwondo.
2.20
ESTILO BRASILEIRO
Kata shubu do ryu e um estilo de karate brasileiro fundado na decada
de 80 pelo mestre Sergio Francisco Sena. Seu nome significa "caminho dos
movimentos
para a auto-defesa";
denominado
Karate Brasileiro.
Seu fundador, 0 mestre Sergio Francisco Sena, faixa preta em diversas
modalidades
de artes marciais orientais, criou e desenvolveu
0 estilo Kata
Shubu- do- Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate
compativel
com a variabilidade
fisica do povo brasileiro, ja que a maioria das
artes marciais orienta is desenvolveram-se
praticantes
em seus determinados
a partir das afinidades fisicas dos
paises.
2.2.1 Caracteristicas
o Estilo
tradicionais,
possui muito das principais caracteristicas
porem as terminologias
dos fundamentos
em portugues. Assim, 0 que nos estilos tradicionais
dos estilos de karate
e movimentos
chamam-se
Kumite; no estilo Kata shubu do ryu sao ditos como Fundamentos
sao todas
Kihon, Kata e
(ou Bases) ,
Formas e Combate.
o estilo
obedece 0 padrao de sistematisa"ao
do karate Japones moderno
10
como 0 usa do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas coloridas
indicadoras
de graduayao.
Os movimentos
sequencias
do Estilo sao bastante caracteristicos.
Consistem
de
rapidas e precisas de golpes de pernas e brayos, toryoes e
tecnicas de solo (semelhantes
ao Jiu-Jitsu) levando 0 oponente
a ser finalizado
por chaves ou imobilizayoes.
o treinamento
tambem possui tecnicas de manejamento
marciais como 0 80, 0 Nunchako
baseiam-se
em determinados
e a Tonfa, p6rem, 0 usa dessas armas
Fundamentos
melhorar a postura, reflexos e coordenayao
modalidade
de armas
e Formas empregadas
para
motora do praticante e nao na
de Combate.
2.2.2 Graduayao
Assim como nos estilos tradicionais,
inicia seu aprendizado
vai graduando-se
0 praticante
do Karate Brasileiro
na faixa branca, e de acordo com 0 grau de experiencia
em diversos niveis que sao representados
por outras cores
seguindo a seqOencia abaixo:
•
•
Branca
Amarela
Laranja
Verde
Roxa
Marrom
Preta (1° Dan)
Da faixa branca ate a marrom, os fundamentos,
assemelham-se
tradicionais.
muitos aos das graduayoes
A faixa marrom e considerada
preta. 0 aprendizado
formas e combate
equivalentes
nos estilos
a faixa preparat6ria
da Faixa preta estende-se
para a faixa
nas tecnicas de solo, armas
marciais e visa 0 total dominic em defesa pessoal.
11
2.2.3 Organizac;:ao Mundial de Karate
Devido a popularidade
uma federac;:ao internacional
global do karate como esporte, a formac;:ao de
de karate tornou-se
necessaria.
Em 1970, a Uniao
Mundial das Organizac;:5es de karate (WUKO) foi criada. Desde entao, todos os
esforc;:os tem side feitos para incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos,
simbolo das realizac;:5es do homem no campo desportivo.
de 1985, a WUKO foi oficialmente
Internacional
Olimpico
reconhecida
a Federation
No dia 06 de junho
pelo Comite Olimpico
(COl). Em 1993, na Argelia, para adaptar-se
Internacional,
0 maior
as regras do Comite
Mondiale de Karate (FMK), tambem
conhecida como World Karate Federation
(WKF), absorveu a antiga WUKO,
fato este que trouxe um desenvolvimento
direcionado
a promoc;:ao do karate
mundial. No dia 18 de Marc;:o de 1999 0 COl em sua 109° sessao (Seul)
confirmou 0 reconhecimento
o artigo 29 da carta Olimpica,
modalidade
em carater definitivo da FMKlWKF,
de acordo com
como a federac;:ao mundial dirigente da
karate.
Alem da intenc;:ao de incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos,
WKF e de unificar todas as organizac;:5es que pratiquem
ou como uma arte tradicional,
0 objetivo
da
karate, como esporte
alem de lutar tambem para promover ligac;:5es
dentro de um espirito de amizade entre os karatecas do mundo. A WKF
representa
0 karate mundial e coordena
do mundo, estabelece
reuni5es internacionais
todas as atividades
regras tecnicas e operacionais,
de karate ao redor
organiza e controla
e toma as decis5es sobre varios assuntos que possam
surgir entre os membros.
2.2.4 Organizac;:ao do Karate no Brasil
12
No Brasil a Entidade Nacional de Administrac;:ao da modalidade
a Confederac;:ao Brasileira de karate - CBK (representante
estaduais),
que esta filiada a WKF e vinculada
COB, alem de reconhecida
Educac;:ao (10/11/1987),
modalidade,
karate e
de 26 Federac;:5es
ao Comite Olimpico
Brasileiro-
atraves da Portaria nO551 do Ministerio da
portaria do MEC como entidade de direc;:ao nacional da
com competencia
na area do desporto de sua propria
denominac;:ao.
2.2.5 Estruturas e normas
Concebe-se
como praticante de Karate no territorio nacional todo aquele
que tiver uma graduac;:ao minima de 6° "Dan" dentro do sistema representado
pel a CBK.
A estruturac;:ao das Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em
Karate da CBK representa
um resultado do processo de reforma pelo qual
passa 0 Brasil no ambito da educac;:ao e do desporto.
a necessidade
de mudanc;:as de paradigmas
Este processo evidencia
no que tange as condic;:5es de
formac;:ao e habilitac;:ao dos instrutores de artes marciais, pais entende-se
apenas 0 conhecimento
tecnico especifico
de uma determinada
que
arte marcial
nao e 0 suficiente para capacitar 0 praticante para a func;:ao de educador.
Faz-se necessaria,
portanto, a complementac;:ao de conteudos
referentes
as esferas da pedagogia geral e aplicada para que 0 papel de educador
contemple
uma relac;:ao de ensino-aprendizagem
sociedade
contemporanea.
adequada
as expectativas
da
As Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em Karate da CBK estao
estruturadas
em tres esferas normativas.
A primeira esfera refere-se ao
13
processo de gradua9ao,
onde se discrimina
consolidar as gradua90es
as criterios necessarios
para
do Karate. A segunda esfera normativa engloba a
habilita9ao em Karate, onde se evidencia as a90es de complementa9ao
curricular que possibilitarao
Confedera9ao
a habilita9ao dos Tecnicos de Karate na
Brasileira de Karate, bem como habilita9ao
para avaliadores
e
arbitros da CBK. A terceira esfera normativa refere-se ao conceito e
competencia
da forma9ao atletica no Karate.
2.3 A competi9ao
de karate
Como 0 karate-disputa
nao e diferente de nenhuma outra forma de
disputa onde estejam envolvidos julgamentos
de valores, a consequencia
de
uma contenda fica nas maos do oficial ou arbitro.
Desde sua introdu9ao, em Maio de 1930, no Japao, pelo mestre Guichin
Funakoshi,
convidado do MEC japones, ate os dias de hoje, a arte do Karate
tem sido submetida
a pesquisa de metodos cientificos,
com a prop6sito de
melhorar as tecnicas, eliminando
os movimentos
de treinamentos
cerca de 500 anos atras, na era dos samurais,
sistematicos.Ha
superficiais
nao existia a conceito esporte; as samurais praticavam
e criando metodos
seus exercicios
forma de defesa pessoal ou arte marcial, atraves dos quais educavam
disciplina, a paz, a moral e 0 civismo, para impor a paz e a ordem
Mestre Funakoshi
pretendeu,
a
a na9ao.
a filosofia
dos samurais,
mas com base
na sua forma9ao como homens e cidadaos
uteis a sociedade.
o Karate
e considerado
0
com seu metoda, que visava a educa9ao fisica
como forma de defesa pessoal, aliada
cientifica, ajudar as estudantes
como
"Arte Divina" pela sua grande eficiencia
combate real, mas seus metodos tinham caracteristicas
no
de sigilo na ilha de
14
Okinawa, pel a invasao e dominic do Feudo da provincia
Satsuma,
sendo
proibido 0 usa de armas aos cidadaos que nela viviam. 0 acontecimento
importante
mais
do karate ocorreu, quando ele passou de Arte Marcial para Esporte
de competi<;:ao.
2.4 PAPEIS
2.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas.
o papel
eo componente
principal no sistema de impressao.
para ideias, tanto em impressos editoriais, como promocionais
E 0 suporte
ou comerciais.
2.4.2 Peso (gramatura)
Os papeis sao identificados
pela sua gramatura,
variando normalmente
de 50 a 350 gramas definindo 0 peso e volume final do impresso. A gramatura
e fator preponderante
impressao,
na composi<;:ao de custos do impresso, tanto na
quanto na distribui<;:ao, principalmente
quando enviado via correio.
2.4.3 Cor
A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade
aplica<;:ao. Como as tintas off-set contem transparencia,
determinam
a cor pode sofrer
altera<;:ao de acordo com 0 papel utilizado. Recomenda-se
grau de alvura para reprodu<;:ao de policromias.
e com alto grau de opacidade
papeis com bom
Papeis levemente
amarelados
sao indicados para livros (Ieitura), evitando 0
cansa<;:o visual e a transparencia
rela<;:ao ao verso desta.
sua
de textos e figuras de uma pagina com
15
2.5 ALGUNS TIPOS DE PAPEIS
*Off Set
*Off Set Telado
* Polen
*Polen Bold
* Polen Soft
* Alta Print
* Polen Bold
* Couche
* Couche Monolucido
*Couche Mate
* Color Cote
* Top Print
* Papeis Reciciados / Importados.
Observaltao:O
papel mais indicado para a revista e 0 couche,
uma fina camada de substancias
pois tem
minerais, que Ihe dao 0 aspecto cerrado e
brilhante. E muito indicado para a impressao
especial reticulas finas, alem de possibilitar
de imagens a meio tom e em
varias OP90es de gramatura.
Neste
projeto sera utilizado 0 couche 114gm para 0 miolo e 140gm para a capa.
2.6 APROVEITAMENTO
Tabela de Aproveitamento
Adequando
DE PAPEL
de Folhas:
os trabalhos nos formatos a seguir listados, 0 aproveitamento
folha sera maior, e consequentemente,
Formatos rna is comuns
de livros e revistas (cm)
16,0
14,0
21,0
12,0
17,0
X
X
X
X
X
23,0
21,0
28,0
18,0
24,0
*Para a revista
ao formato
sera utilizado
da revista.
um custo mais baixo de produ9aO.
Formato da Resma
de pape\ (cm)
66
87
89
76
72
de
x 96
X 114
X 117
X 112
X 102
0 formato
Num.paginas
(aproveitamento)
32 (16
64 (32
32 (16
64 (32
32 (16
cada
cada
cada
cada
cada
21,0 x 28,0 , pOis se adapta
lado)
lado)
lado)
lado)
lado)
mais
16
2.6.1 Calculo de folhas - impressao
Formula:
gramatura
Tiragem da publicayao
ROTATIVA
x numero de cadernos da publicayao
x
(em quilos) x largura da bobina (em metros) x cicio da guilhotina
(em metros; consultar a grafica) + quebra
= volume
em quilos necessarios.
Exemplo:
Formato da revista: 21 x 28 cm
Tiragem: 15.000 exemplares
Numero de paginas: 32 (2 cad. de 16)
Gramatura
do papel: 90 gramas (0,09 quilos)
Largura da bobina: 860 mm (0,86 m)
Cicio da guilhotina recomenda-se
consultar a grafica: 58 cm (0,58 m)
Com os dados em maos e aplicando na f6rmula, temos:
15.000 x 2 x 0,09 x 0,86 x 0,58 + quebra (10%) = 1482 quilos
2.6.2 Tolerancias
para gramaturas
de papel
De 56 a 125 gramas: aproximadamente
De 125 a 224 gramas: aproximadamente
2,5%
4%
Isto significa que um papel com gramatura de 80 gramas pode pesar de 78 a
82 gramas. Um papel de 150 gramas pode pesar entre 144 e 156 gramas.
17
2.7 TEO RIA DA COR
OLIVA
en
w
I-
(")
o
Z
::0
m
en
W
::l
..,::0
o
en
w
IX
);
en
o
U
PURPURA
,r,lFigura 0.1
Mapa de cores. Observa-se
que cada cor
as duas vizinhas e que diametralmente
e sempre
a intermediaria
entre
opostas estao as cores
complementares.
Quando se fala em cor, ha que distinguir entre a cor obtida aditivamente
(cor luz) ou a cor obtida subtractivamente
(cor pigmento).
No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem
luz (monitores,
comprimentos
Verde
televisao, Sol, etc.) em que a adigao de diferentes
de onda das cores primarias de luz Vermelho
+ Azul (cobalto) +
= Branco.
No segundo sistema (subtractivo
superffcie sem pigmentagao
luz (tambem chamadas
ou cor pigmento)
(branca) misturando-Ihe
iremos manchar uma
as cores secundarias
de primarias em artes plasticas);
da
Ciano + Magenta +
Amarelo.
Este sistema corresponde
ao "CMY" das impressoras
e serve para obter
18
cor com pigmentos
(tintas e objectos nao emissores
de luz). Subtraindo
os tres
pigmentos temos uma matiz de cor muito escura, muitas vezes confundido
com
o preto.
o
sistema "CMYK"
processo de impressao,
Flexogratico,
o
e utilizado
pela Industria Gratica nos diversos
como por exemplo: 0 Off-Set, e 0 processo
bastante usado na impressao
"K" da sigla "CMYK" corresponde
a cor
de etiquetas e embalagens.
"Preto" (em ingles, "Black"), sendo
que as outras sao:
C =
M
Y =
K=
Cyan (ciano)
= Magenta
Yellow (amarelo)
Black (preto)
Alguns estudiosos
afirmam que a letra "K"
e usada
para 0 "Preto"
("Black") como referencia a palavra "Key", que em ingles significa "Chave". 0
"Preto"
e considerado
como "cor chave" na Industria Grafica, uma vez que ele
e
usado para definir brilho e contraste nas imagens. Outros afirmam que a letra
"K" da palavra "blacK" foi escolhida pois, a sigla "B"
e usada
pelo "Blue"
=
"Azul" do sistema RGB.
As cores primarias de luz sao as mesmas secundarias
como as secundarias
de pig mento, tal
de luz sao as primarias de pigmento. As cores primarias
de pigmento combinadas
duas a duas, na mesma propon;:ao, geram 0 seguinte
resultado: magenta + amarelo = vermelho amarelo + ciano = verde ciano +
magenta = azul cobalto
Focos de luz primaria combinados
dois a dois geram 0 seguinte resultado: azul
coballo + vermelho = magenta vermelho + verde = amarelo verde + azul
cobalto = ciano.
19
Muitas vezes 0 amarelo, azul e vermelho sao chamados
de primarios,
0
que e incorrecto em ambos espa<;:os de cor. Assim 0 que se chama azul
primario corresponde
ao ciano. 0 vermelho primario ao magenta e 0 amarelo
Primario ao proprio amarelo. 0 uso de cores diferentes
vermelho)
(azul, amarelo,
neste espa<;:o de cor leva a que nao seja possivel fabricar todas as
cores, e que no circulo das cores certos opostos estejam trocados.
Note-se ainda que antes da inven<;:ao do prism a e da divisao do espectro
da luz branca (veja tambem difra<;:ao), nada disto era conhecido,
hoje
e ensinado
nas nossas escolas que Amarelo/AzulNermelho
pelo que ainda
sao as cores
primarias das quais todas as outras sao passiveis de ser fabricadas,
0 que e
falso.
A principal diferen<;:a entre um corpo azul (iluminado
por luz branca) e
uma fonte emissora azul e de que 0 pigmento azul esta a absorver 0 verde e 0
vermelho reflectindo apenas azul enquanto que a fonte emissora de luz azul
emite efectivamente
continuaria
apenas azul. Se 0 objecto fosse iluminado
por essa luz ele
a parecer azul. Mas, se pelo contrario, ele fosse iluminado
luz amarela (Iuz Vermelha
por uma
+ Verde) 0 corpo pareceria negro.
2.7.1 Medi<;:ao e Reprodu<;:ao
Podemos dizer que dois diferentes espectros
nos tres receptores
do olho humane (celulas-cones)
de luz tem 0 mesmo efeito
onde serao percebidos
como sendo a mesma cor. A medi<;:ao da cor e fundamental
reproduzi-Ia
para poder
com precisao, em especial, nas artes graficas, arquitetura
e
sinaliza<;:ao. Existem diversos metod os para medi<;:ao da cor, tais como a
tabelas de cores, 0 circulo cromatico e os modelos de cores.
20
2.7.2 Circulo cromatico
A cor pode ser representada
de cor e uma maneira de representar
cores sao arrumadas
frequencia
utilizando um circulo cromatico.
0 espectro
Um circulo
visivel de forma circular. As
em sequencia em uma circunferencia
na ordem da
espectral.
2.7.3 Combina"ao
de cores
Os artistas, designers e arquitetos
na percep"ao
usam as cores para causar situa,,6es
humana. As cores podem se combinar para gera"ao
destes
efeitos.
Por exemplo, pode se conseguir,
com c~rreta combina"ao,
um ambiente
mais calmo, uma pintura mais suave, desde que usemos percentagens
cores proporcionais
de
e relacionadas.
2.7.4 Cultura e influencia
Culturas distintas podem ter diferentes significados
para determinadas
cores. A cor vermelha foi utilizada no imperio romano, pelo nazismo e
comunistas.
Usualmente
alimenta"ao
e tambem a cor predominante
fast food. 0 vermelho e a cor do sangue e naturalmente
uma rea"ao de aten"ao
sobretudo
provoca
nos individuos.
A cor, elemento indissociavel
importancia
utilizada em redes de
do nosso cotidiano, exerce especial
nas Artes Visuais.Na
Moda, Ceramica, Artes Graficas, Fotografia,
Pintura, Escultura, Arquitetura,
Cinema, Espectaculo
etc, ela e
geradora de emo,,6es e sensa,,6es.
A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humane
21
de todas as epocas, predilecc;;ao por determinadas
especialmente
harmonias
de acordo
com facto res de civilizac;;ao, evoluc;;ao do gosto e especialmente
pelas influencias
e directrizes que a arte marca.
Tabela de cores
Nome
Aparencia
Preta
Cinzento escuro
Cinzento
Branca
Amarela
Laranja
Vermelha
Magenta
Violeta
Roxo
Azul escuro
Azul
Azul claro
Verde escuro
Verde
Verde claro
2.7.5 Psicologia das cores
Na cultura ocidental, as cores pod em ter alguns significados,
estudiosos
afirmam que podem provocar lembranc;;as e sensac;;oes as pessoas.
Cinza: elegancia,
Vermelho:
alguns
humildade,
respeito, reverencia,
sutileza;
paixao, forc;;a, energia, amor, velocidade,
masculinidade,
alegria (China), perigo, fogo, raiva, revoluc;;ao, "pare";
Azul: harmonia, confidemcia, conservadorismo,
dependencia,
lideranc;;a,
austeridade,
monotonia,
tecnologia;
Ciano: tranqOilidade,
paz, sossego, limpeza, frescor;
Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude,
desenvolvimento,
22
riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciumes, ganancia;
Amarelo: concentra<;ao, otimismo, alegria, felicidade,
idealismo,
riqueza
(ouro), fraqueza;
Magenta: luxuria, sofistica<;ao, sensualidade,
Violeta: espiritualidade,
Alaranjado:
criatividade,
energia, criatividade,
Branco: pureza, inocencia,
feminilidade,
realeza, sabedoria,
equilibrio,
reverencia,
desejo;
resplandecencia;
entusiasmo,
ludismo;
paz, simplicidade,
esterilidade,
rendi<;ao;
Preto: poder, modernidade,
sofistica<;ao, formalidade,
morte, medo, anonimato,
raiva, misterio;
Castanho: s6lido, seguro, calmo, natureza, rustico, estabilidade,
estagna<;ao,
peso, aspereza.
Conclusao:
0 estudo das cores e muito importante
para 0 designer,
pois utilizamos as cores para causar situa<;oes na percep<;ao humana,
diferentes sensa<;oes, chamar aten<;ao etc. Tambem deve-se tomar
cuidado, pois em cada cultura a cor tem diferentes
significados
e se
usa-se uma cor onde nao deveria, pode-se ter um grande problema,
por isso conhecer as cores em varias culturas e importantissimo.
2.8 TIPOGRAFIA
A tipografia
(do grego typos "forma"
e graphein "escrita") e a arte e 0
processo de cria<;ao na composi<;ao de um texto, fisica ou digitalmente.
como no design grafico em geral, 0 objetivo principal da tipografia
estrutural e forma
a comunica<;ao
impressa. Tipografia
Assim
e dar ordem
tambem e um termo
usado para a grafica que usa uma prensa de tipos m6veis.
23
Na grande maioria dos casos, uma composi9ao
especial mente legivel e visualmente
envolvente,
tipografica
deve ser
sem desconsiderar
0 contexte
em que e lido e os objetivos da sua publicac;:ao. Em trabalhos de design grafico
experimental
(ou de vanguarda)
funcionalidade
os objetivos formais extrapolam
do texto, portanto quest6es como legibilidade,
a
nesses casos,
pod em acabar sendo relativas.
No uso da tipografia 0 interesse visual e realizado atraves da escolha
adequada de fontes tipograficas,
sensibilidade
composic;:ao (ou layout) de texto, a
para 0 tom do texto e a rela9ao entre texto e os elementos
graficos na pagina. Todos esses fatores sao combinados
tenha uma "atmosfera"
ou "ressonfmcia"
apropriada
para que 0 layout final
ao conteudo abordado.
caso da midia impressa, designers graficos (ou seja, os tip6grafos)
se preocupar com a escolha do papel adequado,
No
costumam
da tinta e dos metodos de
impressao.
Por muito tempo 0 trabalho com a tipografia,
industrial grafica, era limitado aos tip6grafos
especializados),
disponivel
como atividade
projetual e
(tecnicos ou designers
mas com 0 advento da computa9ao
grafica a tipografia ficou
para designers graficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode
escolher uma fonte (tipo de letra) e compor um texto simples em um processador
conhecimento
diagramados
de texto. Mas essa democratiza9ao
e forma9ao adequada
e fontes tipograficas
exemplos desse fenomeno
o conhecimento
designers que trabalham
tem um pre90, po is a falta de
criou uma prolifera9ao
mal desenhadas.
possam ser encontrados
de textos mal
Talvez os melhores
na internet.
adequado do usa da tipografia e essencial
aos
com diagramac;:ao, ou seja, na rela9ao de texto e
24
imagem. Logo a tipografia e um dos pilares do design grafico e uma materia
necessaria aos cursos de design. Para 0 designer que especializa-se
area, a tipografia costuma revelar-se
sofisticados
nessa
um dos aspectos mais complexos
e
do design gratico.
2.8.1 Famflias Tipograficas
Famosas
Arial
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
Arial e uma familia de fontes sem-serifa,
(como Arial Bold, Arialltalic,
ou seja, um conjunto de fontes
Arial Bold Italic) derivadas
da fonte "padrao" Arial
(ou Arial Regular). Tambem pode designar uma fonte especifica,
Regular (normalmente
a Arial
nao se utiliza 0 termo "regular" para uma fonte sem
negrito, italico, condensada
ou expandida).
A Arial e conhecida entre os designers graficos pel a sua semelhanlfa
com um tipo bastante famoso na hist6ria do design moderno, a Helvetica da
Linotype.
No entanto, sao comuns as crfticas
"c6pia inferior da Helvetica".
a Arial
que atribuem-Ihe
De fato, porem, a Arial e inspirada
um papel de
no desenho de
uma outra fonte, a Akzidenz Grotesk (a qual tambem serviu de inspiralfao
desenho da Helvetica).
Bodoni
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ao
25
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
A Bodoni foi criada por Giambattista
Bodoni, considerado
urn dos maiores
tipografo do Seculo XVIII.
Garamond
ABCDEFGl-IIJKLMNOPQRSTlJVWXYZ
Abcdefghijklmnopgrstuvwxyz
1234567890
A palavra "garamond"
Garamond
refere-se aos tipos originais criados por Claude
para sua tipografia em 1530. Atualmente,
sao comercializadas
como interpretagoes
dos tipos originais de chumbo,
bastante populares e muito usadas na composigao
Considerando-se
varias familias tipograficas
de texto carrido.
que estas familias sao a propria Garamond,
esta e uma das
fontes mais antigas ainda em uso.
A Garamond
divide com a Times New Roman 0 posta de fonte serifada
mais popular do mundo (sendo 0 tipo serifado mais utilizado na Franga, seu
pais de origem).
Helvetica
A Helvetica e uma familia tipografica
sem-serifa,
considerada
das mais populares ao redor do mundo. Devido as preocupagoes
originaram
seu desenho, e uma das fontes mais associadas
como uma
que
ao modernismo
no
design grafico.
A fonte tornou-se
praticamente
bastante popular na decada de 1960, sendo usada em
qualquer aplicagao: a expressao
"Se nao souber 0 que usar, use
Helvetica" tornou-se famosa. Em 1983, a empresa Linotype langou a Neue
26
Helvetica (nome alemao para "Nova Helvetica"),
um redesenho
otimizado
da
Helvetica original. Entre outros usos famosos, a Helvetica e a fonte padrao do
sistema de comunica<;:ao visual do metro de Sao Paulo.
Times New Roman
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
A Times New Roman e uma familia tipogrilfica
serifada criada em 1932
para uso do jornal ingles The Times of London. Hoje e considerada
tipos mais conhecidos
um dos
e utilizados ao redor do mundo (em parte devido ao fato
de ser a fonte padrao em diversos processadores
de texto). Seu nome faz
referencia ao jornal (Times) e ao fato de ser uma releitura das antigas
tipografias
cI<!lssicas (new roman).
Times New Roman e uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui
excelente
legibilidade,
misturando
curvas classicas e serifas, 0 que permite que
seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitarios
e ate
relat6rios de empresas.
Univers
A univers
desenhada
fonte
e uma
familia tipografica
sem-serifa
bastante popular. Foi
por Adrian Frutiger e publicada pela Deberny & Peignot em 1957. A
e conhecida
A univers
por sua limpeza e legibilidade
e considerada
um dos simbolos
a long as distancias.
maximos do modernismo
design
grafico. Junto da Helvetica, foi uma das fontes mais utilizadas nos mais
no
27
diversos trabalhos. A Univers e bastante similar
sao praticamente
a
Helvetica (a maioria dos tipos
id€mticos para a maioria das pessoas) embora a primeira seja
mais dinamica que a ultima (diz-se que existia uma richa entre partidarios
Helvetica e da Univers). A letra a minuscula
da
e a principal diferenc;:a entre as
duas famflias.
A univers gozou de grande popularidade
e 70, tornando-se,
principalmente
para muitos designers,
Foi usada por diversas empresas,
nas decadas de 1960
a fonte sem-serifa,
por excelE~ncia.
entre elas a Swiss International
Air Lines e 0
Deutsche Bank, e para uso cotidiano ao redor de todo 0 mundo. A Apple
costuma usar todas as variantes italicas desta fonte nos teclados de seus
computadores.
0 metro de Paris tambem faz uso intenso da univers.
3. MATERIAlS
E METODOS
3.1 Procedimento
DE PESQUISA
Metodol6gico
Sera utilizada a metodologia
do livro de Bruno Munari " Das coisas
nascem as coisas". Esta metodologia
foi escolhida
atividades simples, que vao resolvendo
0 problema
por ter uma seqOencia de
a medida
decomp6e
um grande problema em pequenas
desejavel
de forma natural e sem muitas complicac;:6es.
1° - Definic;:ao do problema:
uma ferramenta
que se
partes, chegando
ao resultado
Criar uma revista do Karate Brasileiro que seja
social para melhorar a qualidade de vida, e que ao mesmo
tempo divulgue esse estilo de karate.
2° - Componentes
do Problema:
1. nao existe uma revista desse estilo; 2. as
revistas de Karate nao tem apelo visual nem conteudo consistente;
3. destacar
o estilo no cenario nacional.
3° - Recolha
de Dados : Pesquisa sobre a historia do Karate, seus estilos, os
28
6rgaos
oficiais, campeonatos,
entrevistas
com mestres, professores
4° - Analise dos dados : Analisar todos os materiais recolhidos,
"ideia " inicial pela "criatividade"
e alunos.
e substituir a
, que agora ira trabalhar com todas as
informac;:oes conseguidas.
5° - Materiais e tecnologias
possam ser convenientes
6° - Experimentalfao
: Pesquisar
possfveis materiais e tecnologias
ao projeto.
: Depois da coleta dos materiais e tecnicas, vem as
experimentac;:oes desses materiais e dos instrumentos
dados onde possa-se estabelecer
para ter-se ainda outros
relac;:oes liteis ao projeto.
7° - Modelo : Das experimentac;:oes podem surgir modelos para demonstrar
possibilidades
8° -Verificalfao
que
as
de materiais ou tecnicas a usar no projeto.
: Neste momento, e necessario
modelos que foram feitos, apresentando
provaveis futuros usuarios e pedindo-Ihes
go -Desenho Construtivo
definido, e sera necessario
uma verificac;:ao do modelo ou
0 modelo em funcionamento
a
opiniao sincera sobre 0 objeto.
: Nesta etapa, provavelmente
0 modelo ja estara
um desenho tecnico para que 0 produto grafico
tenha todas as informac;:oes liteis para preparar um prot6tipo.
10° - A Solu!(ao: ap6s ter-se 0 prot6tipo final que sera a provavel soluc;;ao
para 0 problema podera ser realizado a construc;:ao do produto final.
29
3.2 Analise
de similares
(FIG.2) REVISTA
FIGHTER
Observalfoes:
Grande parte dos textos divididos
em duas colunas,
utiliza apenas
dois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste
de cores, a
diagramalfao
esta bern interessante,
algumas fotos estao "estouradas"
e outras
escuras mas no geral esta born.
(FIG.3) REVISTA ARTE DE LUTAR KARATE
~=-...:--~..:~.:::
=¥-,--_ ..._ .....
..".....
:;:::;.p.=~..;:.:;;=r:.:
...:~.::.:.:;.-:..":"..:;..~
•..... ..•.•.~""
....-
Observa\;oes: Pelo seu Tamanho (13,5 x 20,5cm) os textos sao de uma coluna, utiliza
apenas dois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste de cores, a
diagrama\;aO esta ruim, nao tern fotos, apenas ilustra\;oes, as cores nao estlio bern
trabalhadas , pois 0 fundo atrapalha na leitura, no geral esta bern ruim, poderia ser
melhorado todos os elementos da revista, fotos, cores, tipografia, tudo deixa a desejar.
30
(FIG.4) REVISTA
KIAI
RJlRIlL1fi1
UM~N~~
••
D~~O
--_.,_.-
-
---
Observa~6es: A maioria dos textos sao de 3 colunas, utiliza apenas dois tipos de
fontes, as fontes nao sao muito legiveis, foi utilizado um corpo muito pequeno
para os textos, a diagrama~ao esta mista, pOis algumas paginas estao bem
interessantes e outras bem ruins, a aplica~ao das cores esta ruim, nao tem
unidade entre os titulos e os textos.
3.3 CONCEITUAC;;Ao
" Karate Brasileiro,
DO PROJETO
ferramenta
social contra a Violencia."
Revista de ambito nacional, trimestral, destinada
ao publico jovem/adulto
de 08 a 50 anos, com interesse em Artes Marciais e defesa pessoal.
o Projeto visa oferecer informac;:6es sobre 0 estilo de karate brasileiro,
Defesa pessoal e outras artes marciais ligadas ao estilo, calendario
Campeonatos
de
e informac;:6es sobre os principais mestres do estilo,
atraves de uma revista que procura desenvolver
uma linguagem
pr6pria.
3.4 GERAC;;AO DE ALTERNATIVAS
Na busca de encontrar-se
um nome que representasse
karate, a disciplina oriental unida
nome Karate Brasil.
0 estilo brasileiro
a forc;:a e inovac;:ao brasileira,
surgiu 0
de
31
A partir do nome, foi desenvolvida
publicac;:ao que pretende-se
uma logomarca,
para dar identidade
a essa
que seja uma evoluc;:ao nas revistas de artes
marciais no Brasil.
OP90es de fontes
Hapa-t@ Spasl.
Rar ate Brasil
l{aratc Brasil
A
KARATE BRAS I
L(figoS)
32
teste do simbolo:
teste da logo escolhida
+ simbolo
Gill!I§ nil IiiIIi! '5Q
•
Hapa"t@ Bpas"
(fig.6)
simplificac;ao
do simbolo:
(fig.?)
ajuste de simbolo para ter relac;ao com a fonte:
1X
1x
11x
(fig.B)
33
C:100
II
R:33 G:19 8:86
70%black
~.:~~O Pantone:2766c
•
R:96 G:93 8:92
Pantone:ColI Gray 11C
(fig.9)
Foram aplicadas cores neutras juntamente
demonstrar
equilibrio e velocidade
com a fonte em italico para
ao mesmo tempo, que
e um
dos beneficios
que 0 karate proporciona.
3.5 Estudos de Gride para 0 Layout da Revista:
r
[
r
(fig.10)
....
~
~[
L _
J
I
L--~
__
-----'
34
Estas Grides, foram construidas
a partir da ideia de manter-se
unidade entre os textos e as fotos, procurando-se
a mesma quantidade
mais agradavel
uma
colocar sempre que possivel
de cada item, para nao tornar a leitura cansativa
e 0
possive!. Elas ficaram como padrao para a revista, sendo
utilizados em quase todas as materias, capa e indice.
3.6 Estudos de Tipografias
- Fontes para 0 texto
Ap6s definidos as grides para a revista, realizou-se
fontes, procurando
legibilidade
um estudo com diferentes
e um bom f1uxo de leitura.
AccoladeLH Regular
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas de
outras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais
completo que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao
aplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo
com dicas importantes aos professores que repass am aos alunos tudo que foi
aprendido.
Centaur
Este estilo e denominado
"Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas de outras
Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo que outras
modalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao aplicadas em cursos para a
Policia Militar, que tambem acabam contribuindo
com dicas importantes
aos
professores que repassam aos alunos tudo que foi aprendido.
Century Gothic
Este estilo e denominado
"Karate Brosileiro" pois une v6rios tecnicos de outras
Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo que
outros modalidades do karate. As tecnicos desse estilo sao aplicadas em
cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo com dicos
importantes aos professores que repossam aos alunos tudo que foi aprendido.
35
Bell MT
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas de
outras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais
completo que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao
aplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam
contribuindo com dicas importantes aos professores que repassam aos
alunos tudo que foi aprendido.
Foram escolhidas as fontes: AccoladeLH
Regular e Bell MT , levando em
considera<;:ao a proposta estetica da revista, legibilidade e espa<;:amento entre
as letras.
3.6.1 Estudos de Tipografias
- Fontes para Titulos e Subtitulos
Foi selecionado um grupo de fontes que poderia ser utilizado junto na
maioria das materias, e outras que caracterizassem
especifico.
Arial Black:
TiTULO
l-\bbell Medium:
Subtitulo
Acoustic Bass:
TITULO
Kaliber flound:
um tipo de assunto
36
TITULO
Cooper Black
TITULO
Berlin Sans
TITULO
3.7 ESPECIFICA<;:OES
* Formato:
TECNICAS
DA REVISTA
195x270mm
* 32 paginas
* impressao:
offset,
policromia
* papel: Couche brilho 90g para miolo
Papel: Couche brilho 120g para capa
*acabamento:
grampo (x2)
4. RESULTADOS
Embasado em pesquisas de diagramac;:ao e tipologias
Utilizadas, foram definidas algumas linearidades
na composic;:ao das paginas
da revista.
A partir dessas definic;:6es inicia 0 desenvolvimento
a serem
da revista.
37
HapafPGOpasil
(fig.11) Capa
(fig.12) contra Capa
38
firtes marciais e a
desenllo'llimento das
(Fig.13) Sumario
Onde
tudo
conlecou
...
;:•...
---·A~
(Fig.14 historia do Karate
39
0.-
-
ou...-,...,.....•.•FunaKoshi
.
m£STff£
.J.pla.I-A
................
..,...
•..........
.-.-,..•...
...•.........•...
•...•.........,......-~
•..•..
••
~ olu M ••••Vub.-
....•...
,
.
~,:::';.::::-.;;'::
li~~
(Fig.15)
Funakoshi e Pan
meninas
do Karate
O<Iomf.lqllodluoquolllgor
do mulhornlo.
Forc;:a e Bereza
(Fig.1S)
na Academia
Meninas do Karate
••
no totomor
40
--I
Conhe~aseus mes~res
Saiba
mais sabre
seus mestres,
e
veja tudo que eles podem ensina-Io
com suas experiimcias ...
(Fig.17 )
Entrevistas
Qualidade de \7ida
•.•..•..••
f.uu •••.••.•
CO ••D.ClO
., ••CO& •••.C_
•••••UT"
••••
~.l.O ••O."""'.
c:nlud,.
1:I.I";",,1,"IU,·
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I""
,.1U._..!
, •••..".,'
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l1I..:i!hl,,,,
JUIIIIIl\
I;';,.
CUI
"IjIlI'I..:.lilncllh:.IIlIlI""lin"
UllI.ll'J/l',"lU;.','IU",m",II"""
1-:..1,,,1':'
45mmlllu,.k.mb··
lJl\J
(Fig.18) Qualidade de Vida
a,"UIIUIl!Ula.
..1.'1<;" 11•• ,.·:.dl1h,'lll..,
"QII,uhl,> •.
·,II>I! •."m
J~'
Jlgll>:m
"u
OI'WfC~_~"II:J~"lLCJd,,~dc
41
n
Samurai
Os Samurais
t:Onl"'~a llln p"no> d.l 1!~<IO!1Jd, .•..
~."S tOul'fT\',rm; qu.' d"mmar.Il!l
"P.'~~I'I}!'IU~'" !!."'~·Ulll'"
(Fig.19) Samurais
QlJE)IDISSE
QUE LtrrADOR
N.10TDI
(Fig.20) anuncios
42
5.0 CONCLUSAO
E RECOMENDAC;:OES
Com este projeto, pode-se perceber 0 quanto e diffcil
revista onde a linguagem
e sempre a mesma. Analisando
inovar numa
os similares
pode-se
ver que as editoras e seus diagram adores mantem a mesma linha de
pensamento,
nao ousam, s6 fazem 0 mesmo que seu concorrente,
revistas de artes marciais sao praticamente
Entao buscou-se
sem vida procurou-se
iguais.
um novo olhar para a revista,
onde tudo era linear e
destacar as cores, nos recortes das imagens, saltando
aos olhos 0 que antes passava-se
tivessem boa legibilidade
despercebido.
Buscou-se fontes que
e fotos com boa qualidade.
Tambem procurou-se
inovar, criando algumas ilustra<;:6es que caracterizassem
nao encontrou-se
todas as
nos simi lares que pesquisados,o
alguns temas, 0 que
que conferiu a revista um
resultado razoavel e interessante.
A recomenda<;:ao para os pr6ximos trabalhos e que deve-se
sempre buscar 0 diferencial,
ousar, trazer -se elementos
diferentes
ao projeto,
buscar em outros estilos detalhes que podem fazer toda a diferen<;:a, quando
coloca-se a revista lado a lado com a concorrente.
43
6. BIBLIOGRAFIA
Pedrosa, Israel. Da cor
1999.
a cor
TISKI-FRANCKOWIAK,
Paulo: Icone, 1997.216
Irene T. Homem
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- Uma Historia Concisa. Sao paulo: Martin
Escrita.
Sao Paulo: editora Atica, 1998
David Carson. Grafica.
NETTO, J. Teixeira Coelho. Semi6tica,
Sao Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
Bibliografia
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www.karatebarretos.com.br
www.karatedobrasil.org.br
www.wikipedia.com.br/karate
SP. 66pg.
Curitiba, n.49, jan/fev.
Informat;;80
1999
e ComuniCat;;8o.
Download

PROJETO EDITORIAL REVISTA KARATE BRASIL