SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS DE UM POLÍGONO E A
RELAÇÃO ENTRE O ÂNGULO CENTRAL E INSCRITO EM UMA
CIRCUNFERÊNCIA.
Josino Lucindo Mendes Júnior - [email protected] – Instituto Federal GoianoCampus Goiânia - IFG/GO
Stênio Camargo Delabona – [email protected] – Colégio Studium
Orientadora: Dra. Jaqueline Araújo Civardi - [email protected] – IME/UFG
Resumo: A oficina tem como proposta desenvolver atividades relacionadas ao estudo de
soma dos ângulos internos e externos de um polígono e a relação entre o ângulo central e
inscrito em uma circunferência. Para esse trabalho propomos uma intervenção
pedagógica indutiva que leva os alunos a deduzir através de suas observações e
construção de tabelas as relações entre ângulos internos e externos de um polígono e seus
respectivos lados de um polígono e também a relação entre o ângulo central e inscrito em
uma circunferência através do uso de recortes e colagens de ângulos. Acreditamos ser
necessário estabelecer uma relação de superação das dificuldades dos alunos através de
atividades que despertem interesse e prazer no que está fazendo, afinal essa oficina não
está apenas nos atos de observar, colar ou recortar, mas sim em toda atividade realizada
com criatividade que atrai a atenção dos alunos e potencializa a aprendizagem. Essas
atividades favorecem a integração professor-aluno, o desenvolvimento motor e
psicomotor
de
cada
indivíduo
Nessa
perspectiva,
colocaremos
os
sujeitos
desenvolvimento matemático, rompendo com a lógica de que a matemática é uma
disciplina de difícil compreensão. A oficina será dividida em dois momentos: o primeiro
contemplará uma atividade de indução a ideia de soma dos ângulos internos e externos e
o segundo será dedicado para a formalização dos conceitos matemáticos sobre a Soma de
ângulos internos e externos de um polígono e a relação entre ângulo central e inscrito em
uma circunferência utilizando figuras geométricas planas. Faz-se necessário, assim,
discutir o conceito de intervenção pedagógica indutiva dentro contexto de aprendizagem
escolar da Matemática. Para tanto, precisamos assumir que a mediação da aprendizagem
pela oficina é complexa e incerta quando se busca garantir a assimilação de determinados
processos prescritos, principalmente porque a criança é capaz de dar uma resposta que
não é a resposta nem sempre esperada ou desejada pelo professor, nem tampouco pela
escola. Isso ocorre em especial quando ela se vê em atividade no formato de oficina, que
é a garantia, de certa forma, do rompimento das amarras impostas no contexto didático
voltado à imposição de determinadas formas de pensamento matemático. Esta é uma
característica essencial na constituição dessa atividade, que é o da liberdade, enquanto
espaço nato de produção, geração de novas formas de pensar, de se constituir inteligente,
mesmo num contexto estruturado em sistema indutivo de ações. As oficinas revelam-se,
pois, como espaço de constituição da inteligência, uma vez que, respeitando o sistema de
imposto nas atividades, o aluno tornar-se capaz de dar respostas inusitadas e inesperadas
por aqueles com quem partilha a atividade. É fundamental que de início, tais respostas
sejam localmente validadas, para posterior validação em campo mais amplo, o que
constitui em mais uma finalidade da ação pedagógica. Esta capacidade criativa
matemática está associada à característica fundamental como atividade livre num
processo de produzir, propor e resolver situações-problemas. A perspectiva teórica que
subsidia está oficina está ancorado na Teoria Histórico-Cultural proposta por Vygotsky,
assim como pressupostos teóricos de Paulo Freire.
PÚBLICO ALVO – NÚMERO PARTICIPANTES
Alunos do 8º e 9º anos. Número de participantes: 20.
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A APLICAÇÃO DA OFICINA
20 (vinte) transferidores, 20 (vinte) tesouras, 1 (um) tubo de cola e 1(uma) caixa de lápis
de cor de 24 cores.
PREFERÊNCIA DE HORÁRIO
Primeiro horário do dia 02/10/2015, das 8h às 10h.
REFERÊNCIAS
DANIELS, H. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: edições Loyola, 2003. (cap.2).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Ed. Paz e Terra, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 29°ed. São Paulo. Editora Paz e Terra, 1987.
MOURA, Oriosvaldo Manoel (org.). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural.
Brasília, DF: liber livro, 2010.
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