AÇÃO DOCENTE ENQUANTO UMA PRÁTICA REFLEXIVA:
UMA PESQUISA-AÇÃO A PARTIR DA ÓTICA DO PIBID NUMA
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
Maciane Rodrigues Feitosa-UNEAL
Jailma Ramos da Silva-UNEAL
Miriane Rodrigues Feitosa-UNEAL
Sirleide Rodrigues Nascimento-UNEAL
Resumo
O presente artigo é fruto de uma pesquisa-ação que está sendo desenvolvida por um
grupo de discentes do curso de Pedagogia, UNEAL- Campus II, bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) junto à instituição parceira a
Escola Municipal de Educação Básica José Francisco de Andrade, localizada na zona
periférica da cidade Santana do Ipanema, médio sertão alagoano. Este é subsidiado pela
CAPES e tem como objetivo enfatizar a importância do professor pesquisador e
reflexivo para a sociedade contemporânea, bem como evidenciar a importância de
transformar uma simples prática docente em um processo de formação continuada.
Nesse sentido vislumbra-se o quão é preponderante entender que o professor
pesquisador não deve se ver apenas como um usuário de conhecimentos produzidos por
outros pesquisadores, mas se propõe também a construir conhecimentos sobre seus
problemas profissionais, de forma a refletir para melhorar sua prática. O mesmo foi
construído a partir de estudos bibliográficos seguido de reflexão, para coleta de dados,
foi realizada observação participativa, entrevista semiestruturada com professores e
gestores os quais estarão especificados no decorrer da tessitura textual, portanto para
fundamentação teórica e reflexiva deste trabalho, utilizamos autores como,
Vasconcellos (2004), Libâneo (2001), Saraiva (2011), Freire (2005) dentre outros.
Fazendo uma ponte com a realidade podemos considerar o PIBID como uma
oportunidade única para a uma formação inicial (para nós graduandos) e continuada
(para os professores já graduados), visto que proporciona uma vivencia de diferentes
situações no cotidiano escolar, além de nos dar possibilidade de viver a prática
enquanto (futuros) professores, os quais precisarão ter uma prática pautada na
ação-reflexão-ação. Compreendendo assim, que nem toda prática pedagógica
corresponde a uma prática reflexiva.
Palavras-chave: PIBID. Prática docente. Ação- reflexão-ação.
Introdução
O presente artigo traz alguns resultados de uma pesquisa-ação, que segundo
David Tripp (2005) se dá em “toda tentativa continuada, sistemática e empiricamente
fundamentada de aprimorar a prática”. Corroborando com Thiollent quando diz que:
A pesquisa-ação é uma pesquisa social com base empírica que é
concebida e realizada em estreita associação com uma ação a ou
com uma resolução de um problema coletivo e no qual os
2
pesquisadores e os participantes representativos da situação ou
do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo. (THIOLLENT, 2005).
A referida pesquisa está sendo realizada por um grupo de bolsistas do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), onde estão
engajados graduandos em Pedagogia- UNEAL- Campus II, junto à instituição parceira a
Escola Municipal de Educação Básica José Francisco de Andrade localizada na
periferia da cidade de Santana do Ipanema, médio sertão alagoano. Inicialmente traz
reflexões da importância do professor pesquisador como uma inovação da prática
docente que contribui para um melhor desenvolvimento no ensino aprendizagem,
discorre sobre uma gama de funções atribuídas a esse profissional, posteriormente o
percurso que foi se consolidando para o desenvolvimento da proposta de pesquisa ação
da escola parceira do PIBID, perpassando por um trabalho colaborativo entre os
envolvidos no projeto, cuja análise nos permitiu a aproximação com o contexto de
trabalho e a função exercida no âmbito escolar.
Dentre as metodologias utilizadas para coleta de dados podemos citar, entrevista
semiestruturada com professores e gestores e observação participativa em sala de aula.
No decorrer do texto, faremos uma análise mais detalhada dos dados obtidos,
identificando de que forma estes foram importantes para complementar as nossas ações
na escola parceira do projeto, bem como evidenciar a importância de praticas reflexiva
e do trabalho em conjunto para o desenvolvimento de um ensino aprendizagem
significativo. Considerando que a prática reflexiva surge como uma possibilidade dos
professores se questionarem sobre suas práticas de ensino, usando a reflexão-ação como
modo de voltar e rever tudo que se tem feito analisando, pontos positivos e negativos,
fornecendo assim, oportunidades para refletir e redirecionar suas práticas.
Professor pesquisador: Desafio entre teoria e pratica uma reflexão necessária na
sociedade contemporânea.
O mundo contemporâneo atravessa enormes modificações econômicas, sociais,
políticas e culturais. Vivemos um momento histórico intensamente marcado pela
globalização e pelo avanço de tecnologias, no qual o professor deve está inteirado
dessas transformações para contribuir na construção do conhecimento, que cada vez
mais está sendo inovado, pois os alunos da atualidade estão inseridos em um mundo
onde as informações são construídas por meio da tecnologia, onde o professor deve está
3
preparado para atender as necessidades dos mesmos e para a construção dos seus
conhecimentos. Contribuindo com esse cenário André (2012, p.114) propõem que:
A formação de professores aspire diretamente á educação de docentes
capazes de identificar e organizar seus propósitos, de escolher as estratégias
pedagógicas e os meios adequados para os conteúdos que devem ensinar que
compreendam as experiências sociais e as orientações cognitivas de seus
alunos, a fim de dar boas razões a seu ensino.
É notório observar que os desafios da atualidade estão colocando o professor em
situações cada vez mais gigantescas, exigindo uma mobilidade constante. E esse
indivíduo tem que estar aberto a encarar esses desafios no intuito de cumprir com a
finalidade formadora que sua profissão lhe exige, sempre buscando constantemente
novos conhecimentos para ensinar. Pois na atualidade exige um docente competente
que é aquele que sabe competir e procura encarar os desafios com determinação. Nesse
contexto da atualidade o professor deve ser pesquisador, pois a pesquisa é importante
para construir o eixo central na elaboração de novos conhecimentos a respeito da
realidade educacional transformando-a em objeto de investigação, haja vista que, são
pelas práticas da pesquisa que renovamos os nossos saberes e aprendemos a usar
ferramentas para intervir no espaço em que queremos modificar e melhorar a prática
docente, corroborando com essa ideia Bortoni (2008, P.46) afirma:
O professor pesquisador não deve se ver apenas como um usuário de
conhecimentos produzidos por outros pesquisadores, mas se propõe também
a produzir conhecimentos sobre seus problemas profissionais, de forma a
melhorar sua prática. O que distingue um professor pesquisador dos demais
professores é o seu compromisso de refletir sobre sua própria prática,
buscando reforçar e desenvolver aspectos positivos e superar as próprias
deficiências.
Fica claro que o educador tem a capacidade necessária de refletir sobre suas
ações e pesquisar soluções adequadas para resolver as dificuldades encontradas em seu
cotidiano de ensino e em sua vida profissional na sociedade contemporânea, estando
aberto a inovações e várias estratégias para melhoria de sua prática enquanto educador,
pois a partir da reflexão-ação sobre sua prática, o faz assumir atitude de pesquisador e
compreender a importância da pesquisa para educação, se tornando um profissional
com capacidade de colaborar com o meio em que está inserido e preparar os indivíduos
para essa sociedade tecnológica em que o conhecimento se abrange por meio de
inquietações. Portanto segundo Saraiva, (2011, p. 07):
4
A reflexão é, desta forma, mais do que uma simples tomada de consciência da
nossa experiência e do nosso conhecimento (reflexão sobre os conteúdos). Ela
envolve, também, a crítica sobre como estamos a perceber, pensar, julgar e
agir (reflexão sobre os processos), bem como sobre as razões do porquê de
termos feito o que fizemos (reflexão sobre as premissas). Recorremos à
reflexão quando queremos uma orientação para a negociação de um passo
numa série de ações ou quando nos debatemos com uma dificuldade na
compreensão de uma nova experiência.
Na sociedade atual o profissional docente deve está atento às modificações de
mundo e de comportamento de seu público, que são os educando e para atender as
necessidades de sua sala de aula o educador deve ser um pesquisador podendo adotar
uma postura critica frente à realidade que atua de forma responsável, sendo de extrema
importância participar do contexto social no qual estão inseridos não meramente como
críticos, mas como sujeitos reflexivos, capazes de perceber a realidade e a partir dela
assumir coerentemente uma postura educativa, com a capacidade de contribuir com
transformações educacionais e sociais, com habilidades de pesquisar e produzir o seu
próprio conhecimento. Nessa perspectiva André (2012, p.113) diz que “A
investigação-ação pode constituir-se em um meio pelo qual os professores podem
reconstituir seu conhecimento profissional, produzindo discursos públicos articulados á
prática, aos seus problemas ás suas necessidades.”
Haja vista que um professor pesquisador é um agente socializador de
conhecimento, devendo agir como um mediador entre a relação epistemológica do
saber, o aluno e a disciplina de estudo. O professor deve construir uma nova postura
diferente além de especialista para que a interdisciplinaridade e o método de trabalhar
possam ter um resultado diferente do tradicional.
A partir de suas pesquisas no ambiente em que o profissional está inserido o
mesmo tem a oportunidade de repensar o que foi pesquisado, podendo buscar novas
ações como metodologias inovadoras que contemple cada necessidade do educando,
contribuindo para melhoria do ensino na sociedade contemporânea, já que, a mesma
necessita de profissionais atualizados, pesquisadores e reflexivos. Contribuindo com
essa ideia Bortoni, (2008, p. 48), ressalta que: Uma grande vantagem do trabalho do
professor pesquisador é que ele resulta em uma teoria prática, ou seja, um
conhecimento que pode influenciar as ações práticas do professor, permitindo uma
operacionalização do processo ação-reflexão-ação.
5
Com a ajuda da pesquisa, alunos e professores ao pesquisarem em conjunto
aprendem a criticar, a ver mais claramente, a pensarem em um nível mais elevado.
Nessa perspectiva André (2012, p.113) diz que “a pesquisa-ação é, também, uma forma
de compreender o ensino como um processo permanente de construção coletiva”. O
aluno é um ser pensante que pode desenvolver uma consciência critica e cidadã, com
possibilidades de identificar as transformações e o que é necessário para si próprio para
que possa se tornar um individuo intelectual para enfrentar a realidade da sociedade
contemporânea. O professor também desenvolve maior autoridade sobre o seu próprio
trabalho e pensamento na hora de execução de suas atividades em seu trabalho no
ambiente educacional.
É fundamental o professor conhecer todos os tipos de pesquisa para que possa
utilizá-las em cada momento especifico com o objetivo de aprofundar a construção do
conhecimento e poder inovar com metodologias diferenciadas para obter em suas
intervenções resultados positivas.
PIBID em ação na escola parceira: ponto de partida para a construção de saberes
As reflexões aqui apresentadas são resultados de uma pesquisa-ação
desenvolvida, por um grupo de discentes em Pedagogia, através do PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência) na Escola Municipal de Educação
Básica José Francisco de Andrade, em Santana do Ipanema-AL, instituição parceira,
com o intuito investigar como os professores dos anos iniciais do ensino fundamental
constroem os saberes da prática docente, considerando o seu processo formativo e a
complexidade de sua pratica pedagógica.
Em nossa análise, partimos do pressuposto de que o professor constrói um
conhecimento profissional em sua prática, apoiando-se nele no decorrer de suas ações.
O trabalho docente, nesse sentido, configura-se como espaço de formação continuada
no qual o professor, desenvolve ações planejadas, que se apresentam como respostas
aos desafios que a prática impõe. Pois, segundo Veiga, (1995. p.21):
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham
na escola, uma vez que, não só ela possibilita a progressão funcional baseada
na titulação e na competência dos profissionais, mas propicia
fundamentalmente o desenvolvimento profissional dos professores articulado
com as escolas e seus projetos.
6
A formação permanente é um dos maiores desafios do professor na
contemporaneidade, é um processo de buscar e rebuscar subsídios teórico-práticos, para
o exercício da docência, que não acontece isoladamente, mas, é uma ação de interação
humana.
Diante da análise dos dados podemos perceber que o saber docente se afirma
na prática refletida (ação/reflexão/ação) e que este conhecimento se dar, na
inseparabilidade entre teoria e prática. A experiência docente é um espaço de
construção de conhecimentos, transcorrendo da postura crítica do professor sobre a sua
prática profissional. Acreditamos na possibilidade de desenvolvimento de práticas
docentes crítica reflexiva, mas compreendemos que tais práticas podem ter eventuais
obstáculos, dentre elas, as limitações e dificuldades da escola e do professor para
colocar em ação a prática reflexiva.
Para Saraiva, (2011) a reflexão é mais do que uma simples tomada de
consciência da nossa experiência e do nosso conhecimento. Ela envolve, também, a
crítica sobre como estamos a perceber, pensar, julgar e agir, bem como sobre as razões
do porquê de termos feito o que fizemos. Recorremos à reflexão quando queremos uma
orientação para a negociação de um passo numa série de ações ou quando nos
debatemos com uma dificuldade na compreensão de uma nova experiência.
Para a realização deste trabalho utilizamos um estudo bibliográfico e para
coleta dos dados observação participante, entrevista semiestruturada com professores e
gestores e a utilização do diário das atividades de campo, onde registramos a prática
observada e vivida por professores dos anos iniciais no cotidiano da escola.
Em nossa pesquisa constatamos que alguns dos professores observados ao lidar
com as situações problemáticas de sua prática, procuram interpretá-las, fazem uma
avaliação de sua ação, para assim poder redirecionar suas próximas ações através
reflexão-ação e contornar a situação da melhor forma possível. Teixeira (1997, p.28)
corrobora com esse panorama quando diz que a atividade avaliativa deve ser
intencional e ter sua função social e pedagógica clara para os alunos e para os
professores. Os momentos específicos de avaliação fazem parte do processo educativo
contribuindo para as decisões em relação à continuidade do trabalho pedagógico.
Como fica claro na fala de um professor quando diz: “já me deparei com uma
situação muito difícil, quando um aluno muito indisciplinado nunca ficava na sala de
aula, e quando ficava não me deixava dar aula, então eu conversei com a direção da
7
escola e chamei os pais para uma conversa, os pais não compareceram então eu fui à
residência da família, ao chegar lá me deparei com um lar totalmente desestruturado,
sem harmonia, sem afeto, com muitas deficiências, principalmente econômica. Nesta
visita pude perceber que o aluno tinha uma carência muito mais efetiva do que
econômica, então, a partir daí pensei, eu tenho que mudar minha prática,
principalmente em relação a este aluno, passei a ter com ele uma relação mais afetuosa,
com isso eu consegui contornar a situação.”
Na fala do professor podemos destacar alguns aspectos importantes: O
primeiro refere-se à dificuldade de efetivação da prática reflexiva quando o trabalho
docente é marcado pelo individualismo, o segundo diz respeito à potencialidade da
reflexão como ponto de partida para que o professor reconstrua seus questionamentos, e
possibilitem novas intervenções pedagógicas, seus conhecimentos profissionais,
constituindo-se um professor pesquisador, um sujeito que constrói saberes peculiares a
sua prática e o terceiro aspecto, revela que é necessário e imprescindível constituir,
como prática habitual na escola, a reflexão crítica e contínua junto à prática docente.
Segundo Paulo Freire (2005) é refletindo a prática que se é capaz de melhor
compreender o que se faze assim preparar-se para uma prática melhor. Refletir a prática
pedagógica além de proporcionar uma leitura crítica da experiência vivenciada, conduz
o professor a um processo de criação, que ultrapassa à mera aplicação de esquemas de
ação, resultantes de saberes acumulados.
Para outros professores, a maior parte, diga-se de passagem, quando foram
questionados sobre os desafios enfrentados na prática docente, a resposta foi a seguinte:
“informo a direção para que tome as providencias (no caso de problema com aluno), já
que eu não posso resolver, e quando o diretor não tem sucesso na sua ação, continua da
mesma forma por que eu não vou mudar o comportamento do aluno.” Vem contribuir
para reflexão Freire (2005, p. 103), afirmando que:
O professor que não leve a serio sua formação, que não estude que não se
esforce para está a altura de sua tarefa, não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a prática
democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua
competência cientifica.
Diante
disso,
faz-se
necessário
formar
professores
críticos-reflexivos,
qualificados e com competência para enfrentar os desafios impostos pela realidade
escolar. É importante salientar que os processos formativos, ultrapassem a formação
8
meramente acadêmica, a exemplo disso podemos citar o PIBID, que vem trazendo
resultados satisfatórios no que se refere à formação destes discentes do curso de
Pedagogia. Participar do PIBID vem nos proporcionando vivenciar situações
significativas, fazendo-nos ver a sala de aula um espaço possível para compartilhar
saberes, responsabilidades, alegrias, descobertas e dúvidas. Promove uma rede de
interlocuções permitindo que os professores da escola parceira e os acadêmicos de
Pedagogia desenvolva e compartilhem conhecimentos, dando novos sentidos e
significados ao processo de ensinar e aprender.
Considerações Finais
Consideramos o PIBID uma experiência única para a nossa formação inicial,
visto que estamos vivenciando diferentes situações no cotidiano escolar, além de nos
“experimentarmos” como professores que refletem a sua prática. Compreendemos, que
nem toda prática pedagógica é uma prática reflexiva, uma vez que o processo de
reflexão consolida-se lentamente e implica no redimensionamento da consciência
profissional do saber e do fazer. Implica, singularmente, no estabelecimento do
professor como profissional que produz saberes peculiares ao seu ofício. Por fim,
devemos realçar que essa produção de saberes profissional resulta da reflexão crítica,
sistemática, individual e, principalmente, coletiva vivenciada pelo docente no
transcurso de sua ação.
Portanto na contemporaneidade, o professor está na sala de aula não só para
ensinar, mas também para aprender, precisa está sempre buscando aprimorar seus
conhecimentos, com coisas novas e possibilitando a construção do conhecimento dos
seus alunos, buscando entender cada um e repensando sobre sua pratica na sala de aula
e no que pode ser melhorado, refletindo antes de agir, e buscando sempre está se
atualizando para conseguir construir um conhecimento fundamentado nesta
reflexão-ação.
Entretanto o professor crítico reflexivo analisa, questiona e observa o
desenvolvimento, o interesse e o resultado, desenvolvendo não só a prática, mas
também a teoria, buscando assim a participação dos alunos e o interesse deles querer
participar. Assim
É importante deixar claro que apesar de tantas mudanças o professor ainda sofre na sala
de aula, muita das vezes por não ter estrutura no local de trabalho que facilite sua
pratica, e é preciso também que trabalhe em conjunto, que a equipe pedagógica se volte
9
para obter os mesmos resultados, mostrando interesse em fazer e fazendo, ou seja,
preparar aulas dinâmicas, mostrar o resultado dessa aula, se não teve resultado analisar
o que deu errado e refazer esta aula buscando outra forma para desenvolver, se o
problema for com a escola em si, ou, com os alunos observar o que pode ser feito para
que isso não impeça a aprendizagem e o desenvolvimento desses alunos.
No que se refere ao estudo desenvolvido, foi de grande importância, uma vez
que as analises feitas para o desenvolvimento profissional do professor crítico reflexivo,
que analisa, questiona e observa o desenvolvimento, o interesse e o resultado,
desenvolvendo não só a prática, mas também a teoria, buscando assim a participação do
aluno e o interesse dele em querer construir o seu próprio conhecimento.
REFERÊNCIAS
ANDRÈ, Marli (org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores.
12ª ed. Campinas-SP: Papirus, 2012.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa
qualitativa. São Paulo: parábola editorial. 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª
edição.
SARAIVA Manuel e PONTE, J. P. 2011. O trabalho colaborativo e o
desenvolvimento profissional do professor de Matemática1. Disponível em:
<http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/docs-pt%255C03-Saraiva-Ponte>.
Acesso
em: 10 abr. 2013.
TEIXEIRA, M. G. A. Seis instrumentos para uma boa avaliação. Revista: Amae I
educando. São Paulo, abril de 1997, nº 266, p.28 29.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Tradução de Lólio
Lourenço de Oliveira. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, set./dez. 2005, p.
443-466.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 14ª edição. São Paulo: Cortez
Editora, 2005.
VEIGA, Ilma P.A. (Org.). Projeto Político - Pedagógico da Escola: Uma Construção
Possível. Campinas, SP: Papirus, 1995.
10
Download

Visualizar Trabalho Completo