PROEX – Assessoria de Ações Inclusivas Encontro dos NEABIs: por um IFRS Inclusivo Palestra: Questão Indígena e Políticas Especiais no Brasil atual Dr. José Otávio Catafesto de Souza Professor Adjunto/Depto. Antropologia Bento Gonçalves, 08 de novembro de 2012. Políticas Especiais para Grupos Originários 1. Questões Conceituais 2. Perspectiva histórica das Políticas Indigenistas 3. Contexto antropológico e político atual 1. Questões Conceituais Arbitrariedade do conceito Índio: a) Conceito Bíblico reproduzido por Colombo; b)Generalização sobre a diversidade social autóctone. Índio: Conquista Simbólica do Autóctone Categoria pejorativa imputada pela colonização europeia que perpetuou-se, tornando-se legislação (Artigos 231 e 232 da C.F. 1988). Ocupação Humana Originária Completa no espaço Etnologia dos Originários Ampla diversidade de Etnias (305) e de Línguas (274) Coletivos Ameríndios - Dados Territoriais: O Brasil tem uma extensão territorial de 851.196.500 hectares ou 8.511.965 km2. As Terras Indígenas (TIs) somam mais de 505, ocupando uma extensão total de, ao menos, 12,50% das terras do país que são pleiteadas pelos povos indígenas. A maior parte das TIs concentra-se na Amazônia Legal: são 430 áreas, 108.087.455 hectares, representando 20.67% do território amazônico e 98.61% da extensão de todas as TIs do país. O restante, 1.39% , espalha-se pelas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e estado do Mato Grosso do Sul. (Fontes: www.socioambiental.org e Censo IBGE 2010) Grupos Originários - Dados Populacionais: Hoje, no Brasil, existem 897 mil “índios”, incluindo os autodeclarados. Representam 0,4% da população brasileira. 64% deles ocupam áreas rurais, 32% áreas urbanas. Há também 63 referências de índios ainda nãocontatados (arredios), além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (www.funai.gov.br e Censo IBGE 2010) Coletivos Originários do sul do Brasil Guenoa/Charrua Kaingang Mbyá-Guarani Xokleng Ocupação Originária no sul do Brasil Diversidade Cultural Contrastes da realidade vivida pelos Grupos Originários no Brasil Questão de “dívida histórica” do Brasil para com os Autóctones. Processo tardio de reconhecimento territorial. Norte do Brasil: Grande Terras contínuas em natureza mais preservada, mas em crescente processo de exploração econômica. Sul, leste e nordeste do Brasil: arquipélago de terras indígenas de pequenas dimensões (ilhas de dois ou dez hectares) em meio ao ambiente natural degradado, na margem de rodovias ou junto de cidades. Mobilidade marginal. Diferenças Radicais entre Ontologias e Cosmologias Paisagens originárias reduzidas pelas ideias de “terra”, de “patrimônio” e de “propriedade”. Estudantes Myá marcham pela pátria em São Miguel Mbya Reko – Modo de Estar Guarani Horizonte imaginativo e paisagem cosmoecológica muito aquém e além da territorialidade, do território e da terra. Razão corporal, cultural e simbólica. Manutenção Ritualística das Cosmoecologias originárias Totalitarismo do Des-envolvimento Cosmo-Ecologia X Economia (razão prática, materialismo) Reciprocidade (Dom) X Mercado (Capital) • Ócio X Neg-ócio • Itinerância X Fixação • Sazonalidade X Propriedade privada • Perspectivismo X Antropocentrismo • Envolvimento X Des-envolvimento 2) Perspectiva Histórica das Políticas Indigenistas: Colonização Ibérica desembarca a Cosmologia Agressiva do Ocidente nas Américas Violência Física e Arrogância Cultural Genocídio e Etnocídio: negação das alteridades originárias Redução das Alteridades pela Diferença Negativa: “...sem fé, sem rei, sem lei...” O selvagem americano como homem natural, exótico e movido por crenças brutais, ingênuas e infantis: projeções da antropofagia Cristã. Perplexidade frente ao estado de guerra e à igualdade social dos Povos Originários América e Imposição de Fronteiras Fronteiras políticas arbitrárias sobrepostas às fronteiras culturais autóctones Brasil como Herança de Conquista Eurocentrismo Nativizado depois da Independência – Elite ocidental bastarda; Formação européia da inteligência nacional. Conquista Sublimada. Estado-Nação Moderno Pátria como construção imaginária de 2ª ordem; Aparato político integrando distintas tradições; Ordem (Ideologia), sobreposta às vivências coletivas (tradições) e ao ritual, que atualizam a memória dos grupos específicos; Intelectuais e servidores públicos – Mediadores simbólicos domesticando tradições específicas; Projetos do Estado-Nação Brasileiro No início, exclusivo eurocentrismo, ações paternalistas, tutelares, assistencialistas, assimilacionistas; hoje, respeito à diferença, participação democrática e políticas compensatórias e afirmativas; combate à discriminação Ideologia individualista – Reino do darwinismo social, do controle de Estado, das Igrejas e do Mercado; Brasil Sul: Classes Sociais em Hierarquia Eurocêntrica Posição Socioeconômica segundo ascendência biossociocultural: “Brasileiro” X “de origem” Índios/negros X Desc. Imigrantes mestiços X europeus Sem origem (diluição étnica) A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL Projeto Nacional Brasileiro até final da Século XX: Exclusão violenta dos autóctones A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL Projeto Nacional Brasileiro até final da Século XX: Substituição da População Originária por “gente de melhor qualidade”. Desrespeito à Soberania dos Povos Indígenas pela ideologia do trabalho, da produção e do desenvolvimento. Instituição de uma estrutura hierarquizada de classes: índios extintos [por decreto] para virarem “caboclos”, “bugres”, “mestiços” (camponeses sem-terra). Privatização das terras originárias. “Eurocentrismo Nativizado” no sul e leste do Brasil: “de origem” X “brasileiros” A questão dos Direitos Originários Hoje: Identidade dos Desbravadores que usurparam os territórios originários e extirparam os recursos naturais em prol da civilização eurocêntrica PROJETO NACIONAL E GRUPOS INDÍGENAS A consciência de culpa das elites políticas e a criação de políticas assistenciais aos Povos Indígenas (dos cristãos e depois dos políticos e militares positivistas) Proteção Especial aos índios ao longo da história: Diretório de Índios (Império), Serviço de Proteção ao Índio (SPI), Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Dispositivo do aldeamento, do confinamento e da tutela para torná-los camponeses sem-terra Índios como relativamente incapazes e (meia-cidadania) que devem ser conduzidos à civilização. Guerras Guaraníticas e Conquista Paulista das Missões Suposta extinção do Guarani e o “Grande Confisco” Autóctones em Extermínio nas Guerras de Fronteira Os Pampeanos: Exterminados ou não? (Guenoas, Boanes, Yarós, Charruas, Minuanos) Integração Civilizada dos Autóctones Aldeamento dos Kaingang. Subordinação? Deculturação? Integração Civilizada dos Autóctones Os Kaingang Articulados Conquista dos Autóctones? Genocídio dos Xokleng? Autóctones Conquistados? O Extermínio dos Xokleng? Autóctones Conquistados? Os Mbyá-Guarani e o Jeguatá Tape Porã (Belo Caminho na Tradição) Autóctones Conquistados? Os Mbyá-Guarani e o Jeguatá Tape Porã (Belo Caminho na Tradição) 3) Contexto Antropológico e Político Atual: A Diferença pelo Exótico -Sem fé, sem rei, sem lei... - O Bom Selvagem, homem natural O Iluminismo Francês e a busca da Natureza Humana: O Bom Selvagem (suposto homem natural) Razão Reflexiva (relativização) – Filosofia Social. Consciência sobre o Etnocentrismo. O social como objeto da Filosofia e da História. O homem como objeto da história natural: geologia, botânica, zoologia, paleontologia humana e arqueologia. O homem como objeto da história natural: teoria da evolução e o darwinismo social. O homem como objeto da anatomia, da fisiologia e da medicina: Antropologia enquanto biometria. O homem como objeto da biologia: Teoria das Raças. O social como objeto da Filosofia e da História. O evolucionismo na Antropologia. Morgan Tylor Frazer O evolucionismo na Antropologia. Civilização – Estado, Escrita, História, Cidade, classes sociais. Barbárie – Agricultura, Pastoreio, Povoados Sedentários; organização aldeã. Selvageria – Caça, coleta e pesca; hordas nômades, acampamentos; divisão sexual do trabalho. O evolucionismo na Antropologia. Etnocentrismo Materialista e Tecnológico – Progresso Necessários e Unilinear, Ocidente no ápice. Idéias falsas sobre Mentalidade Primitiva (“infância da humanidade”). Diferentes costumes explicados como “sobrevivências” do passado. Outras sociedades entendidas como “fósseis vivos” de etapas anteriores da humanidade. Escola Norte-Americana: Relativismo Cultural ou Particularismo Histórico. Trabalho de Campo (etnografia). Franz Boas: “O olho que vê é o da tradição” Escola Britânica: Etnografia exaustiva pela “observação participante”. Busca da visão do nativo. Funcionalismo antropológico Escola Sociológica Francesa: fundação do “fato social”, as representações coletivas (linguística, sociologia, psicologia). Des-ordem na matriz disciplinar da antropologia Historicidade, Intersubjetividade e Pessoa Dedução Paradigma Hermenêutico I Paradigma Estruturalista I Desordem ! Ordem I I Tempo ------------------------------------------------------- Espaço I Ordem ! Ordem I Paradigma Culturalista I Paradigma Funcionalista Indução Adaptação desde R. C. Oliveira A diferença pela Cultura e pela Sociedade •Comportamento humano como realização de uma tradição coletiva Diversidade das Culturas na relação com o Meio Ambiente Diversidade Cosmológica Transformações da Legislação Internacional no Pós-Guerra Repressão ao racismo e à perseguição de minorias; Reestruturação das forças políticas na África; Independência dos países africanos - Descolonização. Movimento Negro nos Estados Unidos da América do Norte – Anos 1960 (Black power, black is beautiful) Direito à Diversidade e à Autodeterminação Cultural Constituição Federal de 1988: Novo projeto de Nação: sociedade brasileira como pluriétnica e multicultural (melhor intercultural) Respeito à diversidade dos direitos consuetudinários e atenção diferenciada segundo os usos e costumes dos grupos específicos dentro do território do país; BRASILIDADE E OS COMUNIDADES INDÍGENAS Novo projeto nacional a partir da vigência da Constituição Federal de 1988: Substituição do índio genérico: entendidos como comunidades, povos ou grupos sociais; pleno reconhecimento à autodeterminação dos grupos formadores da União Federal; impôs a implementação de políticas especiais e diferenciadas no atendimento dos serviços básicos (saneamento, habitação, saúde, sustentabilidade, educação). POLÍTICAS SOCIAIS PARA COMUNIDADES INDÍGENAS •Artigos 231 e 232 da CF 1988 – Reconhecimento dos Direitos Originários e da Auto-determinação impõem ao Estado atendimento de demandas diversificadas e medidas compensatórias nas áreas de: 1) Demarcação dos Territórios Tradicionais; 2) Incentivo aos Métodos Próprios de Sustento; 3) Atenção Diferenciada nos Programas de Saúde Pública e Salvaguarda das Terapias Tradicionais; 4) Incorporação dos Métodos Próprios de Transmissão Cultural e criação de Escolas com Educação Diferenciada. Impasses no Reconhecimento de Direitos Diferenciados no Brasil atual Soberania nacional e auto-determinação de Ameríndios e Quilombolas: Terras Indígenas como Patrimônio Inalienável da União. Diferença entre Nação e Grupo Étnico. Suposto perigo criado pelas terras indígenas em áreas de fronteira. Pavor da independência política dos povos indígenas (estados dentro do estado). Interesse internacional camuflado nas TIs. Opção histórica pela cidadania brasileira por muitos povos indígenas. Impasses no Reconhecimento de Direitos Diferenciados no Brasil atual CF 1988: refere “comunidades indígenas” e “direitos originários”; Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) reconhecendo os direitos originários dos Povos Indígenas e a obrigação dos países em adotarem medidas compensatórias pelos prejuízos históricos e executarem políticas especiais (consignada pelo Brasil a partir do Decreto 5.051 de 19/04/2004) 2007 – Declaração da ONU em prol dos direitos do Povos Indígenas (Art.3 - direito à livre autodeterminação; Art.4 - direito à autonomia e ao autogoverno; Art. 26: direito às terras aos recursos naturais) Políticas Especiais e Medidas Compensatórias para Ameríndios e Afrodescendentes Como efetuar Políticas Afirmativas aos Ameríndios e Afrodescendentes ultrapassando o assistencialismo que os considera apenas “populações vulneráveis”? A situação especial permite reconhecer plenamente a auto-determinação desses grupos? É possível compatibilizar as exigências do “des-envolvimento” com o modelo de “envolvimento” surgido desde as cosmoecologias ameríndias? A QUESTÃO SOCIAL E OS GRUPOS AMERÍNDIOS POLÍTICAS ESPECIAIS PARA COMUNIDADES INDÍGENAS Direito à mobilidade tradicional característica do ritmo econômico dos grupos originários nas Terras Baixas da América do Sul, combatido pela apropriação privada da terra e pela regulamentação domiciliar da população nacional. Direito de trânsito livre pelo território tradicional (acesso livre). Atendimento aos grupos que freqüentam as cidades. Políticas Especiais para Grupos Ameríndios e Afrodescendentes Ressurgimento étnico de grupos considerados historicamente extintos (nordeste, sudeste, sul). Participação de cientistas e universidades: Produção de laudos e elementos de identificação étnica. Registro dos processos de auto-determinação. Participação na mediação dialógica entre instituições “nacionais” e representantes e demais membros das comunidades reconhecidas. Atribuições Constitucionais de Estado Brasileiro: Políticas Especiais Processos de Regularização Fundiária de Terras Indígenas e de Quilombos como atribuição do Executivo através de órgãos como FUNAI, Fundação Palmares, INCRA. Movimento conservador contra o critério da autoidentificação . Ações Afirmativas e Medidas Compensatórias nas universidades e órgãos públicos - Cotas para negros do ensino egressos publico; - Vagas especiais para indígenas; POLÍTICAS SOCIAIS PARA COMUNIDADES INDÍGENAS NA UFRGS Criação de vagas espaciais e acompanhamento do ingresso e permanência dos alunos indígenas (através de Comissão especial na SAE) desde 2008; Experiência recente e em implementação; Criação de aparelhos reguladores e de condições de suporte aos alunos indígenas; Trabalho de envolvimento e de sensibilização dos diversos setores da UFRGS POLÍTICAS SOCIAIS PARA INDÍGENAS NA UFRGS Expectativas: Capacitação Profissional dos Indígenas para torná-los aptos a atuarem em suas áreas de origem; Auxiliar na criação de condições para a autonomia e protagonismo indígenas; Transformar a rotina acadêmica da UFRGS, tornandoa pluriétnica e intercultural, superando a exclusividade dos critérios eurorefenciados. Civilização Brasileira: impedimentos estruturais para realização do pleno reconhecimento dos direitos originários, de afrodescendentes e de uma grande pluralidade de outros grupos étnicos tradicionais historicamente anulados pelo Estado. Referência Bibliográficas GEERTZ, Clifford. “O uso da diversidade”. In: _______ Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, p. 68-85. HANNERZ, Ulf. “Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional”. Mana, 3(1): 7-39, 1997. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Nativo Relativo”. Mana (8)1: 113-148, 2002. GORDON, Flávio. Manifesto do Nada: De a Onça e a Diferença. Texto em versão digital CRAPANZANO, Vincent. “Horizontes imaginativos e o aquém e além”. Revista de Antropología. São Paulo: USP, 2005, v. 48, pp. 363-384. ASAD, Talal. “El concepto de la traducción cultural em la antropologia social britanica” In: CLIFFORD, J. & MARCUS, G. (orgs.). Retoricas de la antropología. 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