Edição de Textos Prof. Edson Capoano QUANDO SE TEM DOUTORADO: O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1758) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar. “UMA QUESTÃO DE NÍVEL DE ESCOLARIDADE” (fonte: internet) QUANDO SE TEM MESTRADO: A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas. QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO: O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão. QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO: Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado. QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL: Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível. QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO: Rapadura é doce, mas não é mole, não! ... Edição é fundamental. Conhecer diferentes modelos de edição de textos, segundo formatos consagrados no mundo da comunicação, como jornalismo e publicidade. Discutir e analisar as principais características e funções de tais formatos segundo sua utilização (como em jornais diários, revistas, programas de rádio e TV, Internet, assessorias etc.). Oferecer ao profissional de Letras uma visão abrangente e pluralista da atividade profissional dentro do mundo da comunicação. OBJETIVO Critérios espontâneos e científicos para a avaliação de qualidade de textos. Modalidades de intervenção no texto-base: copidesque, alteração de extensão, redação de textos de "miolo" e redação de complementos redacionais (títulos, olhos, intertítulos, legendas). Exercícios de avaliação de textos-base e textos finais. Exercícios de intervenção em texto-base e de produção de texto final a partir de textobase. EMENTA -Produção e edição de textos em diferentes formatos segundo modelos consagrados nas teorias da comunicação; -Correção e edição individuais e coletivas de textos para diferentes formatos; -Aulas expositivas, estudos de textos, exibição e discussão de material acadêmico e nãoacadêmico; -Realização de leituras e análises de textos, jornais e revistas em sala e extra-classe; -Produção de um blog para edição e publicação de textos. METODOLOGIA Módulos de atividades de um mês: Produção, Edição, Correção 1: 2.5 Produção, Edição, Correção 2: 2.5 Produção, Edição, Correção 3: 2.5 Blog (publicação/ coletiva):2.5 Total: 10 pontos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Unidade 1: Estruturas básicas de comunicação: (3 horas/aula) o formato de Shannon-Weaver e de Harry Pross; conceitos de emissão e recepção de informações; público-alvo e edição de textos. Exercícios de avaliação de textos-base e textos finais. Exercícios de intervenção em texto-base e de produção de texto final a partir de texto-base. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 2: Critérios espontâneos e científicos para a avaliação de qualidade de textos: ( 7 horas/aula) A construção do sentido: Enunciação e estilo, pontos de vista, fato/opinião, ambigüidades; cronologia e dialética; Vícios estilísticos: Chavão, plágio, oficialismo, informações viciadas, generalizações, sombra informacional; Abertura; Precisão; Clareza/simplicidade; Concisão; Contextualização de informações; Inserção de citações/ Unidade; Ortografia/sintaxe/pontuação; Clareza; Condensação; Tensão; Novidade. Exercícios de avaliação de textos-base e textos finais. Exercícios de intervenção em texto-base e de produção de texto final a partir de texto-base. Unidade 3: Modalidades de intervenção no texto-base: (7 horas/aula) Copidesque, alteração de extensão, redação de textos de "miolo" e redação de complementos redacionais (títulos, olhos, intertítulos, legendas). Dissertação, sumário, artigo, crônica, matéria; edição nestes formatos. Edição de entrevistas; Exercícios de avaliação de textos-base e textos finais. Exercícios de intervenção em texto-base e produção de texto final a partir de texto-base. COIMBRA, Oswaldo. O texto da reportagem impressa: um curso sobre sua estrutura. São Paulo: Ática, 2002. LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. PEREZ, Clotilde; BAIRON, Sérgio. Comunicação & marketing: teorias da comunicação e novas mídias, um estudo prático. São Paulo: Futura, 2002. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAITELLO JR., N. A Mídia Antes da Máquina. Artigo publicado no Jornal do Brasil em 16/10/1999. Disponível na biblioteca do CISC – www.cisc.org.br. HERNANDO, Manuel Calvo. Periodismo cientifico. 2. ed. rev. ; ampl. Madrid: Paraninfo, 1992. LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 1999. SODRÉ, Muniz; FERRARI, Maria Helena. Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística. São Paulo: Summus, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR