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Um hospital a alguns cliques
Prontuário eletrônico do InCor agiliza o acesso às informações dos
pacientes, reduz custos e muda o dia-a-dia do hospital
Por Fernanda Bottoni FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
Mandar os prontuários de papel para o espaço e
desenvolver uma interface web que reúne todas
as informações dos pacientes foi a estratégia do
Instituto do Coração (InCor), ligado ao Hospital
das Clínicas de São Paulo, para melhorar a
qualidade de seus serviços e agilizar o acesso às
informações dos pacientes. Até o ano passado,
a situação do hospital, que fatura por ano algo
em torno de 250 milhões de reais e realiza 250
mil consultas, 13 mil internações, 5 mil
cirurgias, não era das melhores. A equipe de
médicos, enfermeiros e paramédicos trabalhava
com prontuários físicos e laudos, exames
laboratoriais e imagens médicas de papel. Além
disso, apesar de ter sistemas eletrônicos desde
a década de 80, a maioria deles não estava
integrada.
"Na farmácia, por exemplo, a primeira
dificuldade era entender a letra do médico. A
segunda era traduzir a prescrição, já que muitas
vezes o médico indicava um medicamento com nome comercial", afirma Marco Antonio
Gutierrez, CIO do InCor. A solução foi desenvolver o Sistema Integrado de Informações
Clínicas (SI3), um repositório eletrônico de todas as informações clínicas e administrativas
dos pacientes oriundos do SUS, convênios e particulares. Os prontuários de papel foram
substituídos pelos prontuários eletrônicos. "Mais do que uma simples troca de dados, foi
necessário lidar com um complexo nível de integração. Uma das etapas mais importantes
foi a modelagem dos dados do paciente", diz Gutierrez. A implementação foi baseada na
arquitetura de três camadas, com autilização de servidores web conectados a diversas
bases de dados e subsistemas. Para os exames de imagens, foi desenvolvido um produto
capaz de receber imagens provenientes de equipamentos em formato analógico e transmitilas de forma digital para o sistema de informações. O projeto contou com uma equipe de
25 profissionais, em regime de de dicação exclusiva, durante 12 meses. Hoje, o acesso aos
dados do SI3 é disponibilizado por interface web, por meio de uma rede com mais de mil
pontos. Os clientes podem ser micros convencionais ou thin clients, com Linux ou Windows.
A base de dados já ultrapassa 880 mil pacientes. Só em 2004, foram registrados pelo
sistema 133 mil admissões de pacientes, 5 600 cirurgias, 264 mil consultas, 120 mil
prescrições e quase 1,5 milhão de laudos emitidos. "Hoje os médicos fazem as prescrições
nos terminais. Lá mesmo a equipe pode visualizar todas as informações dos pacientes, até
as imagens dos exames", afirma Gutierrez.
http://info.abril.com.br/corporate/premio/conteudo_103230.shtml
21/1/2008
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