|Info Corporate| Um hospital a alguns cliques | Página 1 de 1 > home > corporate > premio > saúde JÁ NAS BANCAS Edições anteriores Newsletter Podcast Eventos Prêmio Corporate/05 Prêmio Corporate/04 Compre já! Anuncie Quem somos Fale conosco Assine Um hospital a alguns cliques Prontuário eletrônico do InCor agiliza o acesso às informações dos pacientes, reduz custos e muda o dia-a-dia do hospital Por Fernanda Bottoni FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI Mandar os prontuários de papel para o espaço e desenvolver uma interface web que reúne todas as informações dos pacientes foi a estratégia do Instituto do Coração (InCor), ligado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, para melhorar a qualidade de seus serviços e agilizar o acesso às informações dos pacientes. Até o ano passado, a situação do hospital, que fatura por ano algo em torno de 250 milhões de reais e realiza 250 mil consultas, 13 mil internações, 5 mil cirurgias, não era das melhores. A equipe de médicos, enfermeiros e paramédicos trabalhava com prontuários físicos e laudos, exames laboratoriais e imagens médicas de papel. Além disso, apesar de ter sistemas eletrônicos desde a década de 80, a maioria deles não estava integrada. "Na farmácia, por exemplo, a primeira dificuldade era entender a letra do médico. A segunda era traduzir a prescrição, já que muitas vezes o médico indicava um medicamento com nome comercial", afirma Marco Antonio Gutierrez, CIO do InCor. A solução foi desenvolver o Sistema Integrado de Informações Clínicas (SI3), um repositório eletrônico de todas as informações clínicas e administrativas dos pacientes oriundos do SUS, convênios e particulares. Os prontuários de papel foram substituídos pelos prontuários eletrônicos. "Mais do que uma simples troca de dados, foi necessário lidar com um complexo nível de integração. Uma das etapas mais importantes foi a modelagem dos dados do paciente", diz Gutierrez. A implementação foi baseada na arquitetura de três camadas, com autilização de servidores web conectados a diversas bases de dados e subsistemas. Para os exames de imagens, foi desenvolvido um produto capaz de receber imagens provenientes de equipamentos em formato analógico e transmitilas de forma digital para o sistema de informações. O projeto contou com uma equipe de 25 profissionais, em regime de de dicação exclusiva, durante 12 meses. Hoje, o acesso aos dados do SI3 é disponibilizado por interface web, por meio de uma rede com mais de mil pontos. Os clientes podem ser micros convencionais ou thin clients, com Linux ou Windows. A base de dados já ultrapassa 880 mil pacientes. Só em 2004, foram registrados pelo sistema 133 mil admissões de pacientes, 5 600 cirurgias, 264 mil consultas, 120 mil prescrições e quase 1,5 milhão de laudos emitidos. "Hoje os médicos fazem as prescrições nos terminais. Lá mesmo a equipe pode visualizar todas as informações dos pacientes, até as imagens dos exames", afirma Gutierrez. http://info.abril.com.br/corporate/premio/conteudo_103230.shtml 21/1/2008