SEGURANÇA ALIMENTAR
Abne Arruda Maia
Alexandre Pereira da Silva
Bruna Andre Olleros
Claudiane Freitas Pereira
Marcos Papini Leite
Paulo Roberto Berlim Peres
Co-autora: Geórgia da Cunha Bem
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INTRODUÇÃO
Segurança alimentar é um conjunto de normas de produção, transporte
e armazenamento de alimentos, visando determinadas características físicoquímicas, microbiológicas e sensoriais padronizadas, segundo os quais os
alimentos seriam adequados ao consumo.
Essas normas são, até certo ponto, internacionalizadas de modo que as
relações entre os povos possam atender às necessidades comerciais e
sanitárias.
Importância da segurança alimentar
Através de programas e campanhas sobre a correta higienização dos
alimentos, higiene pessoal e boas práticas de fabricação (BPF) é possível
evitar a proliferação de doenças e a contaminação dos alimentos, que podem
acontecer por intermédio de “perigos” identificados como de origem biológica,
química ou física.
Perigos Biológicos
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Os microorganismos são os principais causadores de contaminação dos
alimentos e causadores de tóxicos infecções alimentares. Exemplos:
protozoários, fungos, bactérias e vírus.
Perigos Físicos
São identificados como perigos físicos os corpos estranhos que surgem
durante o preparo ou processamento dos alimentos, como por exemplo:
pedaços de metal, pedaços de borracha ou pedra, areia, parafusos, cacos de
vidro, madeira, entre outros.
Perigos Químicos
Os perigos químicos ocorrem principalmente durante o plantio dos
alimentos, através da aplicação de inseticidas, herbicidas, hormônios e outros
agentes para controle de pragas da agricultura. A contaminação também pode
ser ocasionada pela contaminação do solo com metais pesados e que podem
ser absorvidos pela planta, até chegar ao consumo humano.
APPCC e BPF
APPCC significa Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e é
utilizada nos processos de produção industrial de alimentos. Ela vem sendo
implantada no Brasil com o objetivo de descobrir e controlar os perigos de
contaminação na indústria de alimentos.
O APPCC é mundialmente conhecido como HACCP (Hazard Analusis
and Critical Control Points) e possui os seguintes princípios de aplicação:
•
Condução da análise de perigos;
•
Determinação dos PCC (pontos críticos de controle);
•
Estabelecimento do(s) limite(s) crítico(s);
•
Monitoramento do controle dos PCC;
•
Ação corretiva;
•
Verificação;
•
Documentação e registros.
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A APPCC é uma ferramenta flexível e passível de se adaptar a diferentes
exigências de gestão de cada entidade, sendo aplicável a sua implementação
em todos os processos produtivos, de transformação e distribuição de gêneros
alimentícios, independentemente da dimensão da organização.
Outra ferramenta utilizada nas indústrias para manter a segurança
alimentar são as BPF (Boas Práticas de Fabricação).
As PBF abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas
pelas indústrias de alimentos que ajudam a controlar alguns perigos na
manufatura de produtos alimentícios. A prática dessas regras incluem:
•
Higiene pessoal;
•
Higiene nas instalações da empresa;
•
Higiene nas máquinas da produção.
Tendências
A criação de órgãos governamentais, com o aumento do rigor na
legislação, que atuam na fiscalização do controle de produção de alimentos
tem dado à população maior esclarecimento sobre a segurança alimentar e o
desenvolvimento de “tecnologias limpas” têm permitido significativa redução
destes perigos.
Falta de segurança alimentar – causas e conseqüências
A falta de segurança alimentar leva a vários problemas que chegam a
atingir populações inteiras, como é o caso de várias cidades no norte e
nordeste brasileiro.
Os principais causadores da falta de segurança alimentar são:
•
Falta de saneamento básico;
•
Falta de conhecimento por parte da população acerca dos perigos da falta de
higiene durante o preparo dos alimentos;
•
Falta de água potável;
•
Irresponsabilidade por parte de produtores e indústrias alimentícias
22
•
Falta de políticas governamentais que atendam adequadamente a esses
grupos sociais.
As doenças causadas por falta de segurança alimentar podem atingir a
todos os níveis da população, quando não houve uma manipulação adequada
do alimento, porém ela se estende com maior intensidade na classe mais baixa
da sociedade, aqueles que estão abaixo do nível de pobreza, levando a
doenças como a desidratação, a intoxicação causada pela salmonela,
infestação de vermes e parasitas, entre outros.
A contaminação se dá quase que inevitavelmente uma vez que falta o
mínimo de cuidado e saneamento básico à população.
METODOLOGIA DE PESQUISA
Pesquisa bibliográfica e secundaria
Pesquisa de observação participativa gerando a pesquisa descritiva.
CONCLUSÃO
Através do presente estudo, conclui-se importância da segurança
alimentar para a saúde perfeita da população.
O manuseio correto dos alimentos pode evitar diversas formas de
doenças e infecções causadas por meios biológicos, químicos e físicos.
Políticas governamentais e rigorosidade na fiscalização do controle de
produção dos alimentos é o que faz a diferença para determinar a saúde dos
consumidores, independente de sua classe social.
REFERÊNCIAS:
www.anvisa.gov.br
www.senai.com.br
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