METAMORFISMO DE
SEDIMENTOS PELÍTICOS
Sedimentos Pelíticos
Argilitos e folhelhos: sedimentos clásticos maturos derivados da
crosta continental, geralmente ricos em argilominerais.
Caracteristicamente acumulados
plataforma continental.
nas
porções
distais
da
Nas porções mais proximais ocorrem sedimentos mais imaturo
como turbiditos, grauvacas e arenitos.
Os metapelitos representam uma distinta família de rochas
metamórficas que apresentam mudanças extensivas na
mineralogia durante o metamorfismo progressivo.
A mineralogia dos sedimentos pelíticos é dominada por
filossilicatos ricos em K e Al (montimorilonita, caolinita ou
esmectita), mica branca fina (sericita, paragonita ou fengita) e
clorita (ocorre como grãos dentríticos ou autigênicos).
Sedimentos Pelíticos
Os filossificatos podem compor mais de 50% e os gãos finos de
quartzo em torno de 10 a 30%.
Outros constituintes são o feldspato (albita e K-feldspato), óxido
e hidroxido de Fe, zeólita, carbonatos, sulfetos e matéria
orgânica.
Como normalmente os argilos minerais são ricos em alumínio, as
rochas metapelíticas também apresentam minerais aluminosos
(muscovita, aluminossilicatos, cordierita, estaurolita etc.)
Desenvolve rochas foliadas (alta proporção de mica) como
ardósia, filito e micaxistos.
São importante nos estudos de metamorfismo, porque
desenvolvem ampla gama de minerais distintos em todas as
fácies metamórficas.
Composição química de ardósia e metapelitos
Table 28-1. Chemical Compositions* of Shales
and Metapelites
SiO2
1
64.7
2
64.0
3
61.5
4
65.9
5
56.3
TiO2
0.80
0.81
0.87
0.92
1.05
Al2O3
MgO
FeO
MnO
CaO
Na2O
17.0
2.82
5.69
0.25
3.50
1.13
18.1
2.85
7.03
0.10
1.54
1.64
18.6
3.81
10.0
19.1
2.30
6.86
0.81
1.46
0.17
0.85
20.2
3.23
8.38
0.18
1.59
1.86
K2O
3.96
3.86
3.02
3.88
4.15
P2O5
0.15
0.15
100.07
99.98
96.94
Total
100.00 100.08
* Reported on a volatile-free basis (normalized to 100%) to aid comparison.
1. "North American Shale Composite". Gromet et al. (1984). 2. Average of
~100 published shale and slate analyses (Ague, 1991). 3. Ave. pelitepelagic clay (Carmichael, 1989). 4. Ave. of low-grade pelitic rocks, Littleton
Fm, N.H. (Shaw, 1956). 5. Ave. of
Representação das associações pelíticas em
diagramas de fase
Em termos quí
químicos, reaç
reações em rochas pelí
pelíticas envolvem
principalmente os componentes SiO2, Al2O3, FeO,
FeO, MgO,
MgO, K2O e
H2O.
Outros componentes, especialmente Fe2O3, TiO2, MnO,
MnO, CaO,
CaO,
Na2O e C, podem estar presentes, mas em raras exceç
exceções não
desempenham papel importante nas reaç
reações que produzem os
minerais índices no metamorfismo.
Estudos teó
teóricos e experimentais tentaram modelar as rochas
naturais utilizando esse sistema simplificado – conhecido como
KMFASH - K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O.
Representação das associações pelíticas em
diagramas de fase
Considerando a água como mó
móvel, a petrologia de rochas
pelí
pelíticas é bem representada nos diagramas AKF e A(K)FM.
Quase todos os metapelitos contêm quartzo.
AssumeAssume-se a presenç
presença de uma fase fluí
fluída aquosa, uma vez que,
durante o aquecimento progressivo, a maioria das reaç
reações libera
H2O.
Minerais restantes da associaç
associação são plotados em um tetraedro
tridimensional, cujos vé
vértices correspondem aos componentes
Al2O3, FeO,
FeO, MgO,
MgO, K2O.
Projeç
Projeção AFM de J. B. Thompson (1957) – baseiabaseia-se no fato de
que a maioria do metapelitos conté
contém muscovita e envolve a
projeç
projeção da biotita face Al2O3- FeO - MgO,
MgO, a partir da muscovita.
muscovita.
Estaurolita – (Fe2+,Mg)2(Al,Fe3+)9O6(SiO4)4(O,OH)2
Muscovita – K2Al6Si6O2(OH,F)4
Granada – (Mg,Fe2+)3Al2Si3O12
Aluminossilicato – Al2SiO5
Biotita – K2(Mg,Fe2+)6-4(Fe3+,Al,Ti)0-2(Si6-5Al3-2O20) (OH,F)4
Diagrama A’ KF
A' = (Al2O3 + Fe2O3)- (K2O + CaO + Na2O).
K = K2O
F = (FeO + MgO)
K-feldspato - KAlSi3O8
Diagrama AFM

O procedimento numérico para calcular a
composição de uma rocha ou mineral é dado por:
A
Al2O3   3K 2O
Al2O3  3K 2O  MgO  FeO
M
MgO
MgO  FeO
Diagrama AFM
Rochas pelíticas em condições de baixo
grau

Durante os está
estágios avanç
avançados da diagênese,
diagênese, muitas argilas
tornamtornam-se instá
instáveis e os sedimentos pelí
pelíticos são
convertidos em mistura de clorita e ilita,
ilita, com alguns
minerais do grupo da caolinita

Requer té
técnicas bastante especializadas, porque o tamanho
do grão muito fino impede a fá
fácil identificaç
identificação das fases.

Difraç
Difração de raiosraios-X, medemede-se a cristalinidade da ilita.
ilita. A
medida que a ilita recristaliza, os grão crescem, passam
para fengita,
fengita, resultando em picos no difratograma em graus
mais elevados.

Medida da reflectância da maté
matéria orgânica original em
superfí
superfícies polidas - cresce a medida que se recristaliza
para grafita.
Metamorfismo de pelitos no esquena zonal
barroviano
Série de fácies
denominada de
série de pressão
média ou série
Barroviana.
Metamorfismo de pelitos
esquema zonal barroviano
Clássico esquema encontrado nos Highlands da Escócia – excelente
exemplo de como a mineralogia de pelitos pode variar com a
temperatura e pressão crescentes.
As zonas metamórficas barrowianas são definidas por reações que
resultam no aparecimento ou desaparecimento de minerais e podem
ser mapeadas como isógradas.
clor —> biot —> gran —> est —> ky —> sill —> sill + opx.
Zona Barroviana
assembléia mineral
Z. clorita
clorita + mus feng. + qtz + alb ± calc ± estilpnomelano ± paragonita
Z. Biotita
biotita + clorita + mus fengítica + qtz + albita ± calcita
Z. granada
granada + clorita + biotita + mus + qtz + albita + epidoto
Z. estaurolita
estaurolita + granada + biotita + mus + qtz + plagioclásio
Z. cianita
cianita ± estaurolita + granada + biotita + muscovita + qtz + plagioclásio
Z. silimanita
silimanita ± est + gra + biot + mus + qtz + plag. ± cianita reliquiar
Acessórios: ilmenita, magnetita, hematita, rutilo (principalmente na zona da cianita),
pirita, turmalina, apatita, zicão e grafita.
Zona da clorita

Na Escócia, as rochas pelíticas são ardósias de granulometria fina,
frequentemente com matéria carbonática.

A granulometria fina dificulta o estudo dessas rochas ao microscópio;
tipicamente elas contêm clorita e muscovita fengítica, com
proporções variáveis de quartzo, albita e acessórios como pirita.
Alguns pelitos e semi-pelitos associados podem conter K-feldspato,
estilplomelano e alguma calcita.

Em outras regiões, rochas da zona da clorita são xistos de granulometria
mais grossa.
Clorita
Fengita
Fengita
Zona da biotita
Matcher (1970) assinalou
que as rochas em que
primeiramente
se
desenvolve a biotita não
são estritamentes pelitos
mas
grauvacas
com
feldspato K detrítico, nas
quais a biotita forma pela
reação:

Feldspato K + clorita → biotita + muscovita + quartzo + H2O

Embora seja uma reação contínua a associação fedspato K + clorita
+ biotita é rara (exceto em rochas parcialmente retrogressivas).

Pelitos verdadeiros não contêm fedspato K e neles a biotita é formada
em temperaturas mais elevadas, por meio de outra reação contínua:
Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita + quartzo + H2O



Apesar da fengita e muscovita aparecerem em lados opostos da reação,
apenas uma fase de mica branca potássica está presente e muda em
composição de fengita para muscovita a medida que a reação progride.
A T de início da reação depende da quantidade da molécula de fengita
presente na mica inicial e dos valores de XMg da clorita. Conteúdo
elevado de fengita e baixo XMg favore o crescimento de biotita a T mais
baixa.
Associação clorita + muscovita + biotita – estável num amplo intervalo
de T – natureza contínua da reação
Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita +
quartzo + H2O
Figure 28-4. A series of AKF diagrams (using the Spear, 1993, formulation) illustrating the migration of the Ms-Bt-Chl and Ms-KfsChl sub-triangles to more Al-rich compositions via continuous reactions in the biotite zone of the greenschist facies above the biotite
isograd. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Zona da granada

Nesse grau rochas pelíticas são tipicamente xistos e seus minerais
suficientemente desenvolvidos para serem facilmente identificados
em seção delgada.

Mineralogia típica granada + biotita + muscovita + quartzo +
plagioclásio (albita). Ilmenita ou magnetita podem estar presentes e,
algumas vezes, epidoto. Acessórios podem incluir apatita, turmalina e
zircão.

A granada é rica na molécula almandina e provavelmente cresce pela
reação:
Clorita + muscovita → granada + biotita + quartzo + H2O

Quando clorita, biotita e granada coexistem, Fe e Mg são distribuídos
entre esses minerais de forma que XMg Cl> XMgBt > XMgGr.

O efeito da reação é empobrecer a clorita restante em Fe a medida
que progride a reação.
Cloritóide pode aparecer na zona da granada, mas muito raramente ele
ocorre com a biotita (possível apenas em pressões mais baixas). O mais
comum é encontrar a associação:
granada + cloritóide + clorita + muscovita + plagioclásio + quartzo ou
cloritóide + clorita + muscovita + paragonita + plagioclásio + quartzo


Zona da granada também caracterizada por uma mudança na
composição do plagioclásio. Em graus mais baixos o plagioclásio
encontrado é albita, Ca pode estar presente em epidoto e outras fases
acessórias. Na zona da granada aparecem oligoclásio e andesina.
Zona da estaurolita

Pelitos da zona da estaurolita contém tipicamente a associação
estaurolita + granada + biotita + muscovita + quartzo + plagioclá
plagioclásio (anortita
(anortita))

Possíveis reações para originar a estaurolita:
Cloritóide + quartzo → estaurolita + granada + H2O
Evidência textural da reaç
reação – grãos reliquiares de cloritó
cloritóide preservados
como inclusões em granadas.

Estaurolita também é encontrada em rochas sem cloritóide, formada a
partir da reação:
Granada + muscovita + clorita → estaurolita + biotita + quatzo + H2O
Apesar de clorita ser rara em rochas da zona da estaurolita, exceto como
produto de retrometamorfismo, muitos estudos reportam clorita primária.
Figure 28-11. AFM diagram for the staurolite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with
reaction (28-12) which introduces staurolite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J.
Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Zona da cianita

Pelitos da zona da cianita contém associações variadas
Granada + estaurolita + biotita (+ muscovita + quartzo) da zona da estaurolita
bem como as que contêm cianita:
cianita: cianita + estaurolita + biotita ou cianita +
biotita (+ muscovita + quartzo)
Muscovita + estaurolita + clorita → biotita + cianita + quartzo + H2O
Zona da silimanita

Difere da zona da cianita apenas pela ocorrência de silimanita,
embora a cianita ainda possa estar presente.

Silimanita na forma de agulhas muito finas que podem estar
emaranhada com biotta ou quartzo e que são conhecidas como
fibrolita.


Silimanita prismática, bem desenvolvida, é em geral restrta ao fácies
granulito, exceto quando pseudomorfa andaluzita.
Cianita → silimanita
Na zona da silimanita a estaurolita desaparece com a muscovita e
quartzo devido a reação.
Estaurolita + muscovita +quartzo → granada + biotita + silimanita + H2O
Zona Barroviana
assembléia mineral
Z. clorita
clorita + mus + qtz + H2O + minerais relíquias
Z. Biotita
clorita + biotita + mus + qtz + H2O
Z. granada
clorita + biotita + granada + mus + qtz + H2O
Z. estaurolita
+ 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. cianita
cianita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. sillimanita
granada + biotita + sillimanita + mus + qtz + H2O
Variações no padrão zonal barroviano

Metamorfismo continua para temperaturas mais elevadas de forma que
novas zonas estão presentes.

O metamorfismo ocorre sob pressões mais baixas.

O metamorfismo ocorre sob pressões mais elevadas.
Metamorfismo de alta temperatura em
pelitos


Em alguns cinturões metamórficos a zona da silimanita é substituída por
metamorfismo de mais alto grau, nas quais as rochas são frequentemente
mistas - MIGMATITOS
Rochas mistas, nas quais
os xistos são
predominantes, porém
com veios, ou camadas,
de material leucocrático
de composição granítica.
Migmatitos são bem mais desenvolvidos em rochas pelíticas, mas também podem
ser formados em outros metassedimentos silicosos, rochas metambásicas, etc.
Leucossoma - Material granítico de coloração clara
Melanossoma ou restito - material xistoso de cor escura empobrecido em
minerais claros (extraídos durante a formação do leucossoma).
Paleossoma – xisto não afetado pelo processo de migmatização.
Zona superior da silimanita

Denominada de segunda isógrada da silimanita – crescimento adicional de
silimanita a partir da quebra da muscovita.
Muscovita + quartzo → Al2SiO5 + feldspato K + H2O
Zona caracterizada pela presença de silimanita + feldspato K
Geração de migmatitos
Muscovita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + biotita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + quartzo → feldspato K + silimanita + fusão
Zona superior da silimanita
Zona cordierita – granada - feldspato K

Desenvolvimento de associações com cordierita, granada, feldspato K
e silimanita (embora nem todos os minerais ocorram necessariamente
juntos).
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + cordiertia + fusão
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + granada + fusão
Desenvolvimento de cordierita ou granada depende, em parte, da pressão
(cordierita é favorecida por presões mais baixas) e da razãp Fe/Mg da rocha
(granadas forma-se em rochas ricas em Fe e cordierita em rochas ricas em Mg)
A associação granada – cordieirita – feldspato K é típica de migmatitos pelítics
de alto grau, sendo frequentemente considerada como princípio do fácies
granulito.
Figure 28-16. AFM diagram (projected from K-feldspar) above the cordierite-in isograds, granulite facies.
Cordierite forms first by reaction (29-14), and then the dashed Sil-Bt tie-line is lost and the Grt-Crd tie-line
forms as a result of reaction (28-17). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology.
Prentice Hall.
Grade petrogenética para sedimentos pelíticos – Yardley (1989)
Zona de ultra-alto grau

Rochas do fácies granulito de alto grau – presença de ortopiroxênio
Formação do ortopiroxênio é dependente da pressão e temperatura. Em pressões
médias ortopiroxênio se forma sob elevadas condições de temperatura, a pressões
mais elevadas esta fase é estavel a temperaturas mais baixas.
Al2SiO5 + ortopiroxênio → Cordierita + Granada
Biotita + Quartzo → Ortopiroxênio + Feldspato K + H2O
silimanita + ortopiroxênio → safirina (Fe,Mg)2Al4O6SiO4) + quartzo
A associação granada de mais alto grau, que em escala regional, se encontra
desenvolvida em rochas metassedimentares - safirina + quartzo + ortopiroxênio
(temperaturas entre 850 a 1000°C)
Figure 28-21. High-temperature petrogenetic grid showing the location of selected melting and dehydration
equilibria in the Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) system, with sufficient sodium to stabilize albite.
Also shown are some equilibria in the KFASH (orange) and KMASH (blue) systems. The medium and low P/T
metamorphic field gradients from Figure 28-2 (broad arrows) are included. The Al2SiO5 triple point is shifted as
shown to 550oC and 0.45 GPa following the arguments of Pattison (1992), allowing for the coexistence of andalusite
and liquid. V = H2O-rich vapor, when present in fluid-saturated rocks. After Spear et al. (1999).
Fig. 2525-3. TemperatureTemperature-pressure diagram showing the three major types of metamorphic
facies series proposed by Miyashiro (1973, 1994). Winter (2001) An Introduction to
Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
OPX (Hiperstênio) metamórfico = FÁCIES GRANULITO
Saf
OPX
Qz
SAFIRINA (Saf) = FÁCIES GRANULITO
Saf
Cord
OPX (Hiperstênio) metamórfico = FÁCIES GRANULITO
OPX
CPX
OPX + Feldspato K + Silimanita = FÁCIES GRANULITO
K-F
Sil
OPX
Qz
Bt
OPX + Saf
Fácie
Granulito
Cord
Gr
OPX
Fácie
Granulito
Cord
Saf + Cord
Cord
OPX
Metamorfismo de pelitos de baixa pressão

Cianita não ocorre, mas a andaluzita pode estar presente.

A cordierita é mais comum e se forma a temperaturas
mais baixas.

A granada é menos abundante ou ausente e a estaurolita
pode também estar ausente.

Migmatitos só se desenvolvem acima da segunda isográda
da silimanita.
Campo de estabilidade dos minerais dos metapelitos
Figure 28-17. AFM diagrams
(projected from muscovite) for
low P/T metamorphism of
pelites. a. Cordierite forms
between andalusite and chlorite
along the Mg-rich side of the
diagram via reaction (28-23) in
the albite-epidote hornfels facies.
b. The compositional range of
chloritoid is reduced and that of
cordierite expands as the ChlCld-And and And-Chl-Crd subtriangles migrate toward more
Fe-rich compositions. Andalusite
may be introduced into Al-rich
pelites. c. Cordierite is
introduced to many Al-rich
pelites via reaction (28-24) in the
lowermost hornblende hornfels
facies. (d) Chlorite is lost in Msbearing pelites as a result of
reaction (28-25). Created using
the program Gibbs (Spear, 1999)
Geol. Materials Res., 1, 1-18.
Winter (2001) An Introduction
to Igneous and Metamorphic
Petrology. Prentice Hall.
Metamorfismo de pelitos a pressões
elevadas

Dificil a determinação por microscopia ótica.

Características principais
a)
b)
c)
Ausência de biotita e ocorrência de muscovita rica em fengita em seu lugar.
Granada (relativamente rica em Mg), cloritóide (se aproxima do membro final
rico em Mg), cianita e clorita são comuns.
Talco + fengita – associação quase impossível de ser determinada oticamente,
mas foi verificada nos Alpes ocidentais por Chopin (1981).
Clorita Fe + quartzo → granada + talco + H2O
Cloritóide Fe-Mg + quartzo → Cloritóide Fe-Mg + talco + H2O
Clorita Mg + quartzo → cianita + talco + H2O
Grade petrogenética para sedimentos pelíticos – Yardley (1989)
(left) Tentative geodynamic model evolution for the metamorphic
units of the Saih Hatat window. See Discussion for details. (right)
Hypothetical time evolution (and stacking chronology) of the three
main units along their P–T–t paths, inferred from their respective
structural position, available radiometric data and the respective
shape of the P–T paths.
Estruturas
CRENULAÇÃO
Pórfiroblasto de cordierita com uma foliação interna
Cd
Foliação dobrada (intrafolial)
Biotitas em forma de arco = foliação dobrada
Mineral aluminoso (Andaluzita) em metapelitos
Halos pleocróico de cristal de zircão em mineral incolor com geminação
plano paralela = Cordierita
Muscovita pós-tectônica com superfície corroída por fluidos hidrotermais
Muscovita
Critérios cinemáticos
observados em
porfiroblastos ou
porfiroclástos
Associação de minerais metamórficos em rochas metapelíticas = granada +
cordierita + biotita
ESTAUROLITA
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
(g)
Safirina (Spr1) e rutilo (Rt) inclusos em
ortopiroxênio (Opx1) constituindo parte
da paragênese metamórfica primária de
granulito aluminoso.
Cristal idioblástico de safirina (Spr) que
cresceu a partir do espinélio1 (Spl1, na
foto já todo consumido) e utilizou o
ortopiroxênio1 (Opx1) como substrato.
Entre o Opx1 e a Spr e entre a biotita (Bt)
e o Opx1 formaram-se finos filmes de
cordierita (Crd).
Reação
metamórfica
retrograda
Grt+Qtz=Opx+Crd, de alivio de pressão,
Simplectito constituído por plagioclásio
(Pl) e ortopiroxênio (Opx) de segunda
geração e que foi formado a partir da
reação de granada (Grt) mais quartzo
(Grt).
Enclave metamáfico no charnockito.
Centro do enclave encontra-se na fácies
anfibolito, sem ortopiroxênio, enquanto
que nas bordas este mineral aparece
devido à progressão do metamorfismo
granulitico.
Hornblenda arredondada no centro de
ortopiroxênio.
Bolsão de leucogranito anatético, sem
deformação, envolvido por kinzigito da
fácies granulito. (h) Granito pós-tectonico
com enclaves de granulitos.

REAÇÕES










Paragnaisses
Muscovita(1) + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Biotita(2) + Silimanita + Quartzo + Fluido - (Trindade, et al
2008)
KAl 3Si3O10(OH)2 + [6NaAlSi3O8 + CaAl 2Si2O8] + 3Fe++ + Mg++ ↔ KFe3MgAlSi3O10(OH)2 + 5Al2SiO5
+ 6Na+ + Ca++ + 15SiO2 + 1/2O2
Biotita1 + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Granada + Biotita2 + Muscovita(1) + Quartzo + (Trindade, et al
2008)
K(Fe,Mg) 3AlSi 3O10(OH)2 + [5NaAlSi3O8 + CaAl2Si2O8] + [4H+ + K+ + Ti4+]↔
Fe2Al2Si 3O12 + KMg2FeTiAlSi3O10(OH)2 + KAl 3Si3O10(OH)2 + 11SiO2 + 5Na+ + Ca++ + Mg++
CLORITA + BIOTITA ↔ GRANADA (Almandina) + BIOTITA + FLUIDO ( modificada de Winkler
1977)
2Fe5Al 2Si3O10(OH)8 + KMg3AlSi 3O10(OH)2 + 2O2 ↔ 2 Fe 2Al2Si 3O12 + KMg3Fe6AlSi3O10(OH)2 + 8H2O
ALMANDINA + RUTILO ↔ ILMENITA + ALUMINOSSILICATO + QUARTZO (Yardley 1989)
Fe2Al2Si 3O12 + 3TiO2 ↔ 3FeTiO3 + Al 2SiO5 + 2SiO2




Biotita(1) + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Biotita(2) + Muscovita(2) + Quartzo + Opacos + Fluido (Trindade, et al 2008)
K(Fe,Mg) 3AlSi 3O10(OH)2 + [8NaAlSi3O8 + 2CaAl2Si2O8] + [8H+ + 4K+ + 3/2O2] ↔
KMg3FeAlSi3O10(OH)2 + 4 KAl3Si 3O10(OH)2 + 16SiO2 + Fe 2O3 + 8Na+ + 2Ca++
Tectono-Metamorfismo
Foto Rodolph Trouw
Crescimento de um porfiroblasto por substituição a
volume constante
Fig de Rodolph Trouw
Terminologia de porfiroblastos
Foto de Rodolph Trouw
Sn
Sn-1
Porfiroblasto de biotita pré-Sn com Si discordante de Sn (Sn-1)
Sn
Porfiroblasto sintectônico de granada
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto sintectônico a D2 de
granada
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto de granada sintectônico
com giro relativo
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblastos sintectônicos e sentido
de cisalhamento
Foto de Rodolph Trouw
Detalhe da foto anterior
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblásto de granada sin-tectônico (Si em continuidade com Se)
Sn
Si
Sn
Granada pós-tectônica
Cristal de granada pré-Sn
Detalhe das trilhas de inclusões (Sn-1)
na granada
microtextura
Quartzo deformado com lamelas de
deformação
Foto de Rodolph Trouw
Lamelas de deformação em quartzo
Foto de Rodolph Trouw
Subgrãos em quartzo
Foto de Rodolph Trouw
Subgrãos tipo tabuleiro de xadrês
Foto de Rodolph Trouw
Três tipos de recristalização
Fig. de Rodolph Trouw
Mecanismos de recristalização
Fig de Rodolph Trouw
Lamelas de deformação e
recristalização por bulging
Foto de Rodolph Trouw
Recristalização por rotação de
subgrãos
Foto de Rodolph Trouw
Recristalizaçao por migração de limites
de grão
Foto de Rodolph Trouw
Reajuste de limites de grãos para
diminuir a energia livre
Fig de Rodolph Trouw
Petrotrama poligonal de scapolita
Foto de Rodolph Trouw
Marcadores cinemáticos
Porfiroclasto do tipo delta
Foto de Rodolph Trouw
Pofiroclasto do tipo sigma
Foto de Rodolph Trouw
“peixe” de turmalina
Foto de Rodolph Trouw
Estrutura núcleo-manto
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura tipo
delta
Estrutura tipo
sigma
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Porfiroclasto tipo delta
Porfiroclasto do tipo sigma
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Muscovita fish
Peixe de biotita
Peixe comprido de muscovita
Peixe de muscovita
Peixe de foliação
Peixe de granada
Peixe de diopsidio
Peixe de hornblenda
Passaro de plagioclásio
Beija flor de plagioclásio e biotita
“Livros em Prateleira”
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Porfiroclasto manteado do tipo complexo
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura S-C
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7 - Metamorfismo de rochas pelíticas 2012