Procedimentos Técnicos Código: PROMIC-0027-1 Versão: 1 Pg: 1/5 TÍTULO: Identificação de Bactéria Gram Negativas ELABORADO POR DE ACORDO NOME Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes FUNÇÃO ASSINATURA Biomédico 01/10/2009 Gerente da Qualidade Biomédico 20/10/2009 Dr. Jose Carlos Diretor Executivo dos Santos HISTÓRICO DAS REVISÕES Revisado por Data Assinatura Aprovado por APROVADO POR Versão Versão 1 Responsável Ivo DATA REVALIDAÇÃO ANUAL Data Versão 01/10/2013 30/10/2009 Data Responsável Assinatura Data 1. NOME/ SINONÍMIAS/ MNE PROVAS BIOQUÍMICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE BACILOS GRAM NEGATIVOS 2. PRINCÍPIO DO TESTE Após visualização do Gram para identificação presuntiva do microrganismo, as colônias devem ser isoladas e identificadas até a espécie, de acordo com a importância que representam no material clinico em análise. Os testes bioquímicos tentam responder algumas perguntas, como: que tipo de substrato a bactéria utiliza? Que tipo de enzima a bactéria produz? Qual o produto do metabolismo da bactéria? Ela necessita de substâncias especiais para o crescimento? Dentro destes testes esta a utilização do citrato como fonte de carbono por algumas enterobactérias, a produção de uréase que degrada o meio contendo uréia ou a produção de gás pela bactéria quando colocada em um meio contendo glicose. 3. SIGNIFICADO CLÍNICO N/A 4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 Coleta da amostra: N/A Tipos de amostra: N/A Volume mínimo para análise: N/A Rejeição de amostras: N/A Condições de acondicionamento: N/A Tratamento e pré-tratamento da amostra: N/A 5. MATERIAL REQUERIDO 5.1 5.2 5.3 5.4 Fio bacteriológico Geladeira de 2 a 8ºC Luva Máscara Procedimentos Técnicos Código: PROMIC-0027-1 Versão: 1 Pg: 2/5 TÍTULO: Identificação de Bactéria Gram Negativas 5.5 Bico de busen 5.6 Óculos de proteção 6. REAGENTES 6.1 Meio de cultura (Rugai, Enterokit C, kit NF). 7. PROCEDIMENTO DETALHADO Enterobactérias A utilização de séries bioquímicas pode identificar a grande maioria das enterobactérias. O Rugai modificado consiste de um tubo contendo substratos para visualização de nove provas bioquímicas, conforme ilustração. Utilizamos também no caso de não conseguirmos identificar a bactéria no Rugai, o Enterokit C (probac), que é um kit com várias provas bioquímicas complementares como: arginina, ornitina, etc, e está disponível na pasta “Gerenciamento Microbiologia” no setor. Inoculação, incubação e interpretação Repicar uma colônia com um fio bacteriológico estéril e introduzir até quase o final do tubo. Na volta da semeadura, estriar a superfície do agar. Incubar a 35 mais ou menos 1ºC por 18 a 24 horas. A figura mostra as possíveis bactérias de acordo com as diversas reações no meio de Rugai modificado (IAL) Procedimentos Técnicos Código: PROMIC-0027-1 Versão: 1 Pg: 3/5 TÍTULO: Identificação de Bactéria Gram Negativas • Produção de gás Se um organismo forma gás, o gás ficará fendido e será forçado em direção a boca do tubo, devido a formação de bolhas de gás. A produção de sulfeto de hidrogênio transformará o ferro do meio em sulfeto preto. Exemplo: Salmonella produz um ácido obscurecido pela forte reação do sulfeto de hidrogênio. Com a adição de sacarose ao TSI, organismos como a Serratia marcescens, que fermentam a sacarose, apresentarão uma reação A/ª Exemplo de reações típicas de organismos nos meios TSI incluem: • E.coli - A/A com gás • Citrobacter freundii - A/A com sulfeto de hidrogênio • Proteus mirabilis - K/A com gás e sulfeto de hidrogênio • Pseudomonas aeruginosa - K/K ou K/sem alteração Lisina Procedimentos Técnicos Código: PROMIC-0027-1 Versão: 1 Pg: 4/5 TÍTULO: Identificação de Bactéria Gram Negativas A descarboxilação dos aminoácidos resulta na transformação das aminas correspondentes, com elevação do pH. A lisina é interpretada como: - Negativa: quando ocorre alteração na cor do meio, o meio vira para amarelo. - Positiva: quando não ocorre alteração na cor do meio, o meio permanece lilás. Indol Degradação do triptofano em presença de água e da enzima triptofanase. O indol é interpretado como: - Negativo: quando não ocorre alteração na cor do papel filtro, permanece branco. - Positivo: quando ocorre alteração na cor do papel, este vira para roxa. A identificação final dos microrganismos é possível após interpretação desses resultados - consultar a tabela de identificação de microorganismos gram negativo que encontra-se no setor. Bacilos gram-negativos não-fermentadores da glicose Utilizando uma série bioquímica apropriada podemos agrupar e identificar a maioria das espécies dos bacilos gram-negativos não-fermentadores da glicose. Em geral, quando precedemos a identificação de não-fermentadores, devemos usar um inoculo mais denso em cada prova, e as provas não devem ser interpretadas antes de 48 horas de incubação. Antes de utilizarmos o KIT NF, que oferece todas as provas bioquímicas necessárias (probac), deve-se fazer o teste de oxidase, para ter certeza que trata-se de uma bactéria não-fermentadora (oxidase positiva). A tabela para identificação do Kit NF está disponível na pasta ”diversos” no setor. 8. CÁLCULOS/ LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS N/A 9. CONTROLE DE QUALIDADE Consultar Plano de Qualidade. 10. INTERVALO DE REFERÊNCIA N/A 11. INTERVALO CRÍTICO N/A 12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA N/A 13. INTERFERENTES - Meio de cultura com validade vencida; Procedimentos Técnicos Código: PROMIC-0027-1 Versão: 1 Pg: 5/5 TÍTULO: Identificação de Bactéria Gram Negativas Identificação - Culturas mistas 14. INTERVENÇÕES N/A 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Murray PR, Baron EJ, Pfaller MA, Tenover FC, Yolken RH (eds): Manual of Clinical Microbiology, 7ª ed. American Society for Microbiology, Washington, DC, 1999. Silva CPHM: Bacteriologia , um texto ilustrado, 1ª ed. Rio de Janeiro, Ed. Eventus, 1999. Koneman, EW: Diagnóstico Microbiológico- Texto e Atlas Colorido, 5ª ed, MEDSI,2001. Oplustil, CP: Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica, Ed. Saraiva, São Paulo, 2000.