PROFES S OR DE HIS TÓRIA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO
Não deixe de preencher as lacunas a seguir.
N o me
N º d e Id e n t i d a d e
Órg ão E x p e d i d o r
UF
P réd i o
N º d e In sc ri ção
S a la
A TE N Ç Ã O
q
Ab ra este Ca d ern o , q u a n d o o Fisca l d e S a la a u to riza r o in ício d a Pro va .
q
Ob serve se o Ca d ern o está co mp leto . Ele d everá co n ter u m to ta l d e 3 0 (trin ta ) questões, sendo 20
(vin te) d o co n teú d o d a d iscip lin a d e o p çã o d o ca n d id a to e 1 0 (d ez) a b ra n g en d o o co n teú d o de
Fu n d a men to s d a Ed u ca çã o .
q
S e o Ca d ern o estiver in co mp leto o u co m a lg u m d ef eito g rá f ico q u e lh e ca u se d ú vid a s, in f o rme,
imed ia ta men te, a o Fisca l.
q
Uma vez d a d a a o rd em d e in ício d a Pro va , p reen ch a , n o s esp a ço s a p ro p ria d o s, o seu No me
co mp leto , o Nú mero d o seu Do cu men to d e Id en tid a d e, a Un id a d e d a Fed era çã o e o Nú mero de
In scriçã o .
q
Pa ra reg istra r su a s resp o sta s à p ro va , vo cê receb erá d o is tip o s d e Ca rtõ es-Resp o stas – umpara
reg istra r a s a ltern a tiva s esco lh id a s n a s q u estõ es d e mú ltip la esco lh a , e o u tro , p a ra tra nscrição
d a s resp o sta s às q u estõ es d iscu rsiva s. Ao receb er o s Ca rtõ es-Resp o sta s, verif iq u e se o Número
d e In scriçã o imp resso co in cid e co m o seu Nú mero d e In scriçã o .
q
As b o lh a s d o Ca rtã o -Resp o sta p a ra a s q u estõ es d e mú ltip la esco lh a d evem ser p reen ch id a s,
to ta lmen te, co m ca n eta esf ero g rá f ica a zu l o u p reta .
q
Vo cê d isp õ e d e 4 h o ra s p a ra resp o n d er to d a a Pro va – j á in clu íd o o temp o d estin a d o a o
p reen ch imen to d o s Ca rtõ es-Resp o sta s (mú ltip la esco lh a e d iscu rsiva s). O temp o d e Pro va está
d o sa d o , d e mo d o a p ermitir f a zê-la co m tra n q ü ilid a d e.
q
Vo cê só p o d erá retira r-se d a sa la 2 (d u a s) h o ra s a p ó s o in ício d a Pro va .
q
Preen ch id o s o s Ca rtõ es-Resp o sta s, en treg u e-o s a o Fisca l j u n ta men te co m este Caderno e deixe a
sa la em silên cio .
BOA SORTE !
UNIVERSIDADE
DE PERNAMBUCO
PROFES S OR DE HIS TÓRIA
0 1 . A Histó ria co meça co m o s d o cu men to s escrito s q u e se p o d em ler e d a ta r. A en tra d a d o s p o vo s n a Histó ria n ã o se p ro d u ziu
a o mesmo temp o em to d a a p a rte: h á 5 0 0 a n o s n o Eg ito e n o Orien te; h á men o s d e 4 0 0 0 a n o s n a Grécia ; h á men o s d e
3 0 0 0 a n o s n a Itá lia ; h á p o u co ma is d e 2 0 0 0 a n o s n a Eu ro p a Ocid en ta l.
( C ITR ON , S u za n n e . E n si n a r a Hi st óri a h o je . Li sb o a . Li v ro s Ho ri zo n t e s. 1 9 9 0 , p . 4 0 ) .
Em relaçã o à afirmaçã o acima, as s inale a alternativa que apres enta uma abordag em correta.
A ) A p ró p ria “h is tó ria” n a s u a h is to ricid ad e.
B) O triu n fo d a en trad a n a h is tó ria ap en as ao s p o v o s med iterrân eo -eu ro p eu s .
C) Os p rin cíp io s d a es co la d o s A n n ales .
D) A s o rig en s d as mais imp o rtan tes civ ilizaçõ es d a h is tó ria.
E) A imp o rtân cia d o fato r temp o p ara u m res g ate h is tó rico claro e p recis o .
0 2 . Os p ro fesso res d o s en sin o s fu n d a men ta l e méd io , p o r ma is q u e co n h eça m su a ma téria e d o min em o s méto d o s d e en sin o ,
a in d a refletem mu ito p o u co so b re a n a tu reza d o co n h ecimen to q u e têm em mã o s, co mo vem se co n stitu in d o , co m q u e
o b jetivo s tem sid o en sin a d o , a q u e in teresses tem servid o , q u e fu n çõ es so cia is p o d e a g reg a r.
( F ON S E C A , Th a i s N i v i a d e Li ma e . Hi st óri a & E n si n o d e Hi st óri a . B e l o Ho ri zo n t e : A u t ên t i c a , 2 0 0 3 , p .1 0 5 )
Um fator importante que alimenta es s as limitaçõ es docentes , referidas no texto, é a(o)
A ) id en tificação d as ab o rd ag en s ep is temo ló g icas co n temp o rân eas relativ as à fo rmação /p ro d u ção d o co n h ecimen to .
B) id en tificação d o s p rin cip ais traço s d o mo d elo d e racio n alid ad e cien tífica es tru tu rad o a p artir d o s écu lo XVI.
C) co n h ecimen to d e alg u n s s in ais d a cris e, q u e h o je atrav es s a o mo d elo d e racio n alid ad e.
D) in terp retação d o es tatu to d as Ciên cias d a Ed u cação n o u n iv ers o d as Ciên cias So ciais .
E) co n s id eração d o p ro ces s o d e co n h ecimen to co mo co n s tru ção exclu s iv a d a d imen s ão o b jetiv a d as realid ad es s o ciais .
0 3 . A tra n sfo rma çã o d o en sin o d e Histó ria é estra tég ica n ã o só n a lu ta p elo ro mp imen to co m a s p rá tica s h o mo g en eiza d o ra s e
a crítica s ma s ta mb ém n a cria çã o d e n o va s p rá tica s esco la res. O o b jetivo d o sa b er h istó rico esco la r é co n stitu íd o d e
tra d içõ es, id éia s, símb o lo s e sig n ifica d o s, q u e d ã o sen tid o à s d iferen tes exp eriên cia s h istó rica s. O p ro fesso r d e h istó ria ,
n u m d etermin a d o co n texto esco la r, co m su a ma n eira p ró p ria d e a g ir, ser, viver e en sin a r, tra n sfo rma u m co n ju n to d e
co n h ecimen to s h istó rico s em sa b eres efetiva men te en sin á veis e fa z co m q u e o s a lu n o s n ã o só co mp reen d a m ma s a ssimilem
e in co rp o rem esses en sin a men to s d e va ria d a s fo rma s.
(FONSECA , Se lv a Gu ima rãe s . Did át ic a e Prát ic a d e En s in o d e His t ória . São Pa u lo , 2003, p . 34-35).
S elecione os conceitos abaixo que hoje g arantem competência ao profes s or para es s a nova prá tica es colar na
aprendizag em de His tó ria.
I.
A Histó ria é u m d iscu rso ca mb ia n te e p ro b lemá tico , ten d o co mo p retexto u m a sp ecto d o mu n d o , o p a ssa d o , q u e é
p ro d u zid o p o r u m g ru p o d e tra b a lh a d o res, cu ja ca b eça está n o p resen te.
II. A Histó ria é u m co n h ecimen to q u e co n siste n u ma estru tu ra erig id a so b re a licerces seg u ro s e certo s.
III. A Histó ria estu d a n ã o o p a ssa d o , ma s o q u e o s h isto ria d o res co n stru íra m a cerca d o p a ssa d o .
As s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
D) A p en as a afirmativ a II é co rreta.
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
0 4 . O g o vern o d o Co n d e d a Bo a Vista estimu lo u a tivid a d es a rtística s e in telectu a is n o Recife. A S o cied a d e Ha rmô n ico Th ea tra l ed ifico u o Tea tro Ap o lo , o p rimeiro em terra s p ern a mb u ca n a s, a in d a h o je em fu n cio n a men to . Esta so cied a d e,
fu n d a d a em 1 8 2 5 , p elo s emp reen d ed o res An tô n io Jo sé d e Mira n d a , Jo sé Jo a q u im d o s Reis e An tô n io Jo sé d a S ilva
Ma g a lh ã es, o b jetiva va in icia lmen te, a p en a s a p resen ta r esp etá cu lo s d e d iversã o . Po sterio rmen te, co mp reen d eu a
imp o rtâ n cia d e co n trib u ir u m p o u co ma is p a ra a vid a cu ltu ra l d a cid a d e, in icia n d o , em 1 8 3 9 , a co n stru çã o d o seu p róprio
tea tro , q u e teve su a in a u g u ra çã o em ju lh o d e 1 8 4 2 .
(REZ ENDE, A n t ôn io Pa u lo . O Re c ife : His t ória d e u ma c id a d e . Re c ife : Fu n d a ção d e Cu lt u ra d a Cid a d e d o Re c ife , 2OO2, p . 47).
O valor his tó rico do pas s ado lembrado no texto acima apó ia-s e em pontos fortes . Dentre as alternativas abaixo, a ssina le
a q ue n ã o é co rreta . Es s es pontos fortes
A ) p ro p o rcio n am in fo rmação s ig n ificativ a d o p as s ad o .
B) tran s mitem a co n s ciên cia in d iv id u al e co letiv a d es s e p as s ad o .
C) fo rn ecem u ma p ers p ectiv a h is tó rica q u e n o s p ermite av aliar o s ig n ificad o , a lo n g o p razo , d a p ró p ria h is tó ria.
D) p ro p o rcio n am a rep ro d u ção d o p as s ad o , a p artir d e fo n te d o cu men tal, d e fo rma fiel.
E) p ermitem elab o rar u ma reco n s tru ção d a His tó ria a p artir d e p arâmetro s q u e s ão res u ltad o s d a relação en tre o h o mem e a
s o cied ad e.
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0 5 . Para que o proces s o avaliativo pos s a ocorrer de forma mais s atis fató ria pos s ível, des tacamos alg umas reflexõ es ,
dentre as quais uma nã o condiz com a nova pers pectiva do ens ino de His tó ria. A s s in ale-a.
A ) O p ro fes s o r d ev e co mp reen d er q u e o co n h ecimen to e a s u a p ro d u ção n ão s ão frag men tad o s e q u e a realid ad e é mú ltip la,
co mp lexa e p ro v is ó ria.
B) O co n h ecimen to d ev e s er cien tificamen te co mp ro v ad o , e as in fo rmaçõ es , p as s ad as d e aco rd o co m as ap tid õ es d o s alu n o s .
C) A s au las d e His tó ria d ev em s er mais p ro d u tiv as , b u s can d o a p articip ação d o s u jeito n a co n s tru ção d o co n h ecimen to .
D) O p ro fes s o r terá mais s u ces s o , s e melh o r s o u b er ap ro v eitar e s elecio n ar o s recu rs o s d id ático s , s em s e limitar a n en h u m
d eles .
E) A es co lh a d o p ro g rama e d a meto d o lo g ia d e trab alh o co n s titu i, p o r s i mes mo , ativ id ad es d e co n s tru ção d emo crática d o
co n h ecimen to .
0 6 . Esta mo s a ssistin d o , n a so cied a d e mo d ern a , à crise d o s mo d elo s: a crise d o mo d elo d e Esta d o , d o emp reg o , d a fa mília ,
en fim, a crise d o h o mem mo d ern o .
O a to d e ed u ca r é u m d esa fio co n sta n te! Desd e o s fu n d a men to s filo só fico s a cerca d o mo d o d e co n h ecer a té o s
p ro ced imen to s co n tín u o s em sa la d e a u la , é co mu m su p o r q u e ed u ca d o res e ed u ca n d o s se co n fro n tem e q u estio n em so b re
a s a çõ es e co n teú d o s tra b a lh a d o s e a p reen d id o s p elo s estu d a n tes.
( K A R N A L, Le a n d ro l ( o rg ) . Hi st óri a n a sa l a d e a u l a . S ão P a u l o : C o n t e x t o . 2 0 0 4 , p . 5 0 -5 7 ) .
Es s a reflexã o nos leva a reconhecer que o conhecimento his tó rico, hoje, deve cons iderar que
I.
II.
III.
a co n d içã o p ó s-mo d ern a ma n ifesta -se n a mu ltip lica çã o d e cen tro s d e p o d er e d e a tivid a d e e n a d isso lu çã o d e
to d a esp écie d e n a rra tiva to ta liza n te q u e a firme g o vern a r to d o o co mp lexo ca mp o d a a tivid a d e e d a s
rep resen ta çõ es so cia is.
n en h u m co rp o d e co n h ecimen to p o d e ser fo rma d o sem u m sistema d e co mu n ica çõ es, d e reg istro s, d e
a cu mu la çã o e d e p ro d u çã o .
o co n h ecimen to h istó rico d eve ser ca ra cteriza d o p ela d iferen ça e a n ta g o n ismo so cia is q u e p ro d u zem u ma
p o ssib ilid a d e d e u n id a d e d e p o siçã o d o su jeito , isto é, u ma id en tid a d e p len a men te u n ifica d a , co mp leta e seg ura.
Em relaçã o às afirmativas acima, as s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
D) A p en as a afirmativ a III é co rreta.
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
0 7 . O femin ismo tem sid o , n a s ú ltima s d éca d a s, u m mo vimen to in tern a cio n a l, ma s p o ssu i ca ra cterística s p a rticu la res,
reg io n a is e n a cio n a is.
(S C OTT, J o a n . Hi st óri a d a s M u l h e re s. In : B u rk e , P e t e r. A e sc ri t a d a Hi st óri a : n o v a s p e rsp e ctivas. São Paulo: UNESP, 1992, p. 67).
A his tó ria das mulheres apareceu como um campo definível na pó s -modernidade, co n sid era n d o q u e
I.
II.
III.
a crise d e id en tid a d e é vista co mo p a rte d e u m p ro cesso ma is a mp lo d e mu d a n ça , q u e está d eslo ca n d o a s
estru tu ra s e o s p ro cesso s cen tra is d a s so cied a d es mo d ern a s.
a mo d ern id a d e n a filo so fia e n a litera tu ra é d efin ível co mo a ten ta tiva d e exp lo ra r e a rticu la r esp a ço s
“ma rg in a is.”
o su jeito n a p ó s-mo d ern id a d e tem u ma id en tid a d e fixa , essen cia l e p erma n en te.
Em relaçã o às afirmativas acima, as s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as II e III s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
D) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
0 8 . A fo rma çã o d e u m sen timen to n a cio n a lista , q u e cresceu p rin cip a lmen te, d ep o is d a Primeira Gu erra Mu n d ia l, b a tia -se pela
“n a cio n a liza çã o ” d o s estu d o s d e Histó ria n a s esco la s b ra sileira s e fo i, p o u co a p o u co , co n q u ista n d o ma io r esp a ço , à
med id a q u e a s co n d içõ es se to rn a va m ma is fa vo rá veis a essa p o siçã o . E, a í, esse mo vimen to fo i resp o n sá vel p ela cria çã o
d e exemp lo s d e g ra n d es cid a d ã o s q u e d everia m servir co mo mo d elo s d e cid a d a n ia .
(T h a is Niv ia d e Lima e Fo n s e c a , o p . c it ., p . 52).
Dentre as afirmaçõ es abaixo, as s inale a q u e n ã o se en q u a d ra ao que diz o texto acima.
A ) O s ab er p ro d u zid o p elas d is cip lin as es co lares tem-s e limitad o à s imp les red u ção o u s imp lificação d o co n h ecimen to eru d ito .
B) A co n s titu ição d a d is cip lin a His tó ria tem s id o marcad a p o r u ma h is tó ria d e in teres s es en tre g ru p o s d as es feras d o p o d er.
C) A h is tó ria p ro p o s ta p ara o en s in o b ras ileiro , d es d e o s p rimeiro s an o s d o s u rg imen to d o Es tad o Nacio n al, fo i o b jeto d e
d is p u tas d e g ru p o s d iv erg en tes q u e s e in s talav am ju n to ao p o d er ed u cacio n al.
D) A co mp reen s ão d e q u e alu n o s e p ro fes s o res s ão o s s u jeito s d a co n s tru ção d o co n h ecimen to h is tó rico .
E) A His tó ria tem co mo fu lcro u ma s eq ü ên cia d e aco n tecimen to s “imp o rtan tes ”.
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0 9 . As ca ra cterística s d o co n ju n to d e co n h ecimen to s d efin id o s co mo Histó ria , n o u n iverso esco la r, n em semp re fo ra m a s
mesma s n em se ma n tivera m fiéis a u ma estru tu ra d e o rg a n iza çã o semelh a n te à q u e co n h ecemo s h o je p a ra a s d iscip lin a s
esco la res. Na verd a d e, o p ró p rio esta tu to d a Histó ria , en q u a n to ca mp o d o co n h ecimen to , mu d o u co m o temp o , co n fo rme
su a s rela çõ es co m o d eb a te cien tífico d e u ma fo rma g era l e co m a s ciên cia s h u ma n a s em p a rticu la r.
( T h a i s N i v i a d e L i m a e F o n s e c a , o p . c i t . p . 2 1 -2 2 ) .
Quanto à His tó ria como dis ciplina es colar, analis e as afirmaçõ es .
I.
A tra jetó ria d a Histó ria en sin a d a n a s esco la s n ã o co rresp o n d e, n ecessa ria men te, à d a Histó ria ca mp o d o
co n h ecimen to .
II. A a firma çã o d a s id en tid a d es n a cio n a is e a leg itima çã o d o s p o d eres p o lítico s fizera m co m q u e a Histó ria
o cu p a sse p o siçã o cen tra l n a fo rma çã o “cívica ”.
III. A p a rtir d o fin a l d a d éca d a d e 1 9 7 0 , mu ita s esco la s eu ro p éia s b u sca ra m, n a Histó ria Cu ltu ra l, referen cia is d e
a n á lise q u e d essem co n ta d a co mp lexid a d e d a so cied a d e.
IV. No Bra sil, a p reo cu p a çã o co m a a d eq u a çã o d o en sin o d e Histó ria a o s n o vo s d esa fio s d a so cied a d e refletiu muito
so b re a n a tu reza d o co n h ecimen to h istó rico , n a p rá tica d o p ro fesso r d e Histó ria .
Em relaçã o às afirmaçõ es acima, as s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as II, III e IV s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I, II e III s ão co rretas .
D) A p en as as afirmativ as I, III e IV s ão co rretas .
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
10. Trabalhar com a imprensa, enquanto documento histórico, constitui um problema teórico e prático. Considere as
proposições abaixo e assinale a que não deve ser considerada, ao se trabalhar com a imprensa no processo de ensinoaprendizagem.
A ) A imp ren s a faz co in cid ir o v erd ad eiro , o imag in ário e o real, n o p o n to in d iv is ív el d o p res en te.
B) A imp ren s a fav o rece a exp eriên cia d o temp o , mas n ão , a co n s ciên cia d o temp o .
C) Na imp ren s a, a atu alid ad e g an h a maio r d imen s ão em d etrimen to d o temp o p rimo rd ial.
D) A atu alid ad e é co n s tan temen te d es v alo rizad a n o ritmo d as in fo rmaçõ es mid iatizad as .
E) A míd ia p o s s ib ilita o res g ate d e u ma His tó ria v erd ad e a p artir d o s fato s ap res en tad o s .
1 1 . A relaçã o entre mus eu e educaçã o é intríns eca, uma vez que a ins tituiçã o mus eu nã o tem como fim último apenas o
armazenamento e a cons ervaçã o, mas , s obretudo, o entendimento e o us o do acervo pres ervado.
Em relaçã o à importâ ncia do mus eu no Ens ino de His tó ria, as s in ale a altern ativ a co rreta.
A ) É u m es p aço o n d e exis te u ma reu n ião d e o b jeto s em v itrin as co m etiq u etas in fo rmativ as .
B) Sig n ifica u ma s ín tes e d e co n h ecimen to s is temático d a realid ad e co n s titu íd a.
C) Garan te o co n h ecimen to d e p ers o n alid ad es , exp o s içõ es d e o b jeto s d e u s o p es s o al e s u a atu ação n a s o cied ad e.
D) Pres erv a a memó ria d as g ran d es p ers o n ag en s n acio n al e reg io n al.
E) Po s s ib ilita u ma reflexão s o b re o p as s ad o atrav és d e s u a rep res en tação n o mo men to p res en te.
1 2 . A Glo b a liza çã o red imen sio n o u a s n o çõ es d e esp a ço e temp o . Em seg u n d o s, n o tícia s d ã o vo lta a o mu n d o , ca p ita is en tram e
sa em d e u m p a ís p o r tra n sferên cia s eletrô n ica s, n o vo s p ro d u to s sã o fa b rica d o s a o mesmo temp o em mu ito s p a íses e em
n en h u m d eles iso la d a men te. Fen ô men o s Glo b a is in flu en cia m fa to s lo ca is e vice-versa . O Glo b a l e o lo ca l se in terp en etram
e se to rn a m in sep a rá veis. O g lo b a l in veste o lo ca l, e o lo ca l, imp reg n a o g lo b a l.
(VIEIRA , Lis zt . Cid a d a n ia e Glo b a liza ção . Rio d e Ja n e iro . Ed it o ra Re c o rd . 2002, p . 71).
Analis e as três afirmativas .
I.
II.
III.
As d éca d a s d e 1 9 7 0 e 1 9 8 0 sã o d e u ma fo rmid á vel mu ta çã o : co meça a era d a in fo rmá tica , a tecn o lo g ia imp era ,
a in tern a cio n a liza çã o se a celera .
Na in fo rmá tica , o s circu ito s in teg ra d o s q u e ch eg a m a o merca d o , co m seis meses d e a tra so sã o
irremed ia velmen te ven cid o s p o r seu s co n co rren tes ma is rá p id o s.
Os emp resá rio s mo d ern o s p ro cu ra m a n tecip a r a evo lu çã o d a d ema n d a n u ma ép o ca em q u e o p ro d u to é
co n sid era d o u ltra p a ssa d o n a micro in fo rmá tica , a p ó s três a n o s e, n a in d ú stria têxtil, a p ó s u m a n o .
Em relaçã o às afirmativas acima, as s in ale a altern ativ a co rreta.
A ) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
B) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
D) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
E) A p en as as afirmativ as II e III s ão co rretas .
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1 3 . In teressa va a o g o vern o q u e o s sin d ica to s a ceita ssem su a p o lítica d e co o p ta çã o , q u e in cen tiva va o p eleg u ismo , o u seja ,
p rá tica s em q u e o s líd eres d o s tra b a lh a d o res se d o b ra va m à s vo n ta d es d o g o vern o , a trela n d o o sin d ica to a o s p ro jeto s d o
Esta d o . A p o lítica sa la ria l levo u à cria çã o , em 1 9 4 0 , d o sa lá rio mín imo , q u e, fixa d o a p a rtir d e u m leva n ta men to d e preços
rea liza d o em to d o o territó rio n a cio n a l, visa va melh o ra r a s co n d içõ es d e vid a d a cla sse tra b a lh a d o ra . Em 1 9 4 3 , o governo
reu n iu n a Co n so lid a çã o d a s Leis d o Tra b a lh o to d a a leg isla çã o so cia l cria d a d esd e o in ício d a d éca d a d e 1 9 3 0 .
(REZ ENDE, A n t ôn io Pa u lo e DIDIER, M a ria T h e re za . Ru mo s d a His t ória . São Pa u lo : 2001, p . 597).
Analis e as s eg uintes afirmativas :
I.
II.
III.
IV.
As q u estõ es tra b a lh ista s fo ra m d eslo ca d a s d a á rea d a p o lítica , o ferecen d o -se a ela s so lu çõ es técn ica s d efin id a s
p ela b u ro cra cia d o Esta d o .
Os emp resá rio s resistira m p a ra imp la n ta r a s med id a s d a lei, e o sa lá rio mín imo mo stro u -se, d esd e lo g o ,
in su ficien te.
Os tra b a lh a d o res ru ra is ta mb ém fo ra m co n temp la d o s, n a ép o ca , p o r esses b en efício s.
A Ju stiça d o Tra b a lh o , u m o rg a n ismo b u ro crá tico , a fa sta va ca d a vez ma is a p o ssib ilid a d e d e in terven çã o d ireta
d o s tra b a lh a d o res n a d efesa d o s seu s in teresses.
As s inale apenas uma única alternativa.
A ) A p en as a afirmativ a III é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as I, II e III s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I, II e IV s ão co rretas .
D) A p en as as afirmativ as II, III e IV s ão co rretas .
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
1 4 . Eis um relato do cotidiano de uma fazenda, feito por um trabalhador:
“Na sci em S a n ta Rita d o Pa ssa Qu a tro , em 2 3 d e a g o sto d e 1 9 0 4 , filh o d e Gio va n n i e Rip a ld a , q u e ch eg a ra m a o Bra sil em
1 9 0 0 co mo imig ra n tes. Fo ra m tra b a lh a r n a s fa zen d a s S a n ta Rita , ro ça n d o e a p a n h a n d o ca fé. ( ...)
Nessa fa zen d a d e ca fé, d a va m u ma certa p a rte p a ra o s co lo n o s p la n ta rem a lg o q u e p u d esse servir p a ra eles e cria r u m
p o rq u in h o , u ma va ca ... A fa zen d a d e Mo n te Aleg re tin h a u m ma n g u eirã o co letivo , to d o s o s tra b a lh a d o res d a fa zen d a
tin h a m seu s p o rco s lá . As ca sa s n ã o era m d e ta ip a , era m d e tijo lo s e mu ito b em feita s p elo s ita lia n o s. No ssa ca sa tin h a , n a
fren te, u ma esca d a d e p ed ra co m u n s trin ta d eg ra u s; a va ra n d a e a sa la mu ito g ra n d es, d e ch ã o b a tid o , e n o s q u a rto s
d o rmia m d e q u a tro a cin co p esso a s em co lch õ es d e p a lh a ... O fo g ã o era a len h a . ( ...)
Meu p a i g a n h a va p o r ta refa n a la vo u ra ; q u em eco n o miza va , q u em era o teso u reiro d a ca sa era a min h a mã e mesmo . Meu
p a i p a g a va mu ita s mu lta s p o r b rig a s, q u e era m mu lta d a s n a fa zen d a ”.
(B OS I, E c l éa – M e móri a e S o c i e d a d e : l e mb ra n ça s d e v e l h o s – Le mb ra n ça s d e S a n t o A n t ôn i o ).
Es s e relato ins ere-s e num quadro de trans formaçõ es mais amplas , na economia pré-capitalis ta bras ileira.
Verifique s e as três afirmativas abaixo s e relacionam com o texto.
I.
II.
III.
O rela cio n a men to d o s la tifu n d iá rio s co m a exp lo ra çã o ca mp o n esa recria fo rma s d e tra b a lh o em d o micílio ,
ca ra cterística s d a fa se ma is in icia l d o ca p ita lismo .
A ma n u ten çã o d a rea lid a d e, rela ta d a n o texto , tra zia p a ra o Go vern o b ra sileiro g ra n d e p reju ízo , ten d o em vista
a n ecessid a d e d e g a sta r cen ten a s d e milh õ es d e d ó la res co m a imp o rta çã o d e feijã o , milh o , a rro z, leite e ca rn e.
A su b o rd in a çã o d o s ca mp o n eses a esse sistema se ma n terá en q u a n to fo r va n ta jo sa p a ra o s in teresses d o s
fa zen d eiro s.
As s inale a única alternativa que contém as afirmativas corretas .
A ) A p en as a afirmativ a III é co rreta.
B) A p en as a afirmativ a II é co rreta.
C) A p en as a afirmativ a I é co rreta.
D) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
1 5 . A co n cen tra çã o d e ren d a se a cen tu o u – seg u n d o a o rien ta çã o d o min istro Delfim Netto , d e q u e era n ecessá rio “p rimeiro
fa zer o b o lo crescer, p a ra d ep o is d istrib u ir fa tia s d ele”. Os 5 % ma is rico s p a ssa ra m d e u ma p a rticip a çã o n o to ta l d a
ren d a n a cio n a l, em 1 9 6 0 , d e 2 8 ,3 % p a ra 3 9 ,8 % em 1 9 7 2 , en q u a n to 1 % d o s ma is rico s p a ssa va d e 1 1 ,9 % p a ra 1 9 ,1 % em
1 8 7 2 . No o u tro extremo d a p irâ mid e, o s 5 0 % ma is p o b res d e 1 7 ,4 % d o ren d imen to to ta l, em 1 9 6 0 , b a ixa ra m p a ra 1 1 ,3 %
n o mesmo p erío d o .
Esse fo i o a u g e d a d ita d u ra milita r. A eco n o mia esta va em p len a exp a n sã o , a o p o siçã o a rma d a h a via sid o d erro ta d a ,
en q u a n to a in stitu cio n a l esta va n eu tra liza d a e b em-co mp o rta d a . Qu a n d o a ssu miu a p resid ên cia , em 1 9 7 4 , o g en era l
Ern esto Geisel a n u n cio u , a p o ia d o n essa co rrela çã o d e fo rça s a b so lu ta men te fa vo rá vel a o reg ime, u m p ro cesso d e
“a b ertu ra len ta e g ra d u a l”, isto é, u ma ten ta tiva d e in stitu cio n a liza çã o d a vid a p o lítica so b co n tro le d o p ró p rio reg ime
milita r.
(S A DE R , E mi r. A Tra n si ção n o B ra si l : d a d i t a d u ra à d e mo c ra c i a ? S ão P a u l o : A t u a l , 1 9 9 0 , p . 2 7 e 2 8 )
Todas os itens a s eg uir s ã o cons eqüências des s e modelo, exceto um. A s s in ale-o .
A ) O reto rn o d a in flação .
B) A d es tru ição d o s eto r p ú b lico b ras ileiro .
C) A co n s tru ção d e o b ras faraô n icas p elo es tad o .
D) A mu ltip licação acelerad a d a d ív id a extern a.
E) O imp ed imen to à reo rg an ização d o s mo v imen to s p o p u lares .
5
PROFES S OR DE HIS TÓRIA
1 6 . A h istó ria d a Arte Mo d ern a Bra sileira se in icio u co m a S ema n a d e 1 9 2 2 . O even to , d en o min a d o S ema n a d e Arte Mo d erna,
teve g ra n d e rep ercu ssã o , ca u sa n d o su rp resa , crítica s, a d mira çã o . O mo vimen to teve in flu ên cia d o fu tu rismo , d o
exp ressio n ismo e d o su rrea lismo eu ro p eu s, q u e revo lu cio n a ra m a s co n cep çõ es estética s d a ép o ca .
(REZ ENDE, A n t ôn io Pa u lo e DIDIER, M a ria T h e re za . Op . c it . p . 504).
Analis e as afirmativas abaixo, relacionadas com es s e texto.
I.
II.
III.
IV.
A S ema n a d e 1 9 2 2 co n seg u iu , a o mesmo temp o , sa cu d ir o ra n ço a ca d êmico e p ro p o r à a rte n a cio n a l u ma
d esco b erta d o seu p ró p rio meio so cia l e cu ltu ra l.
Os d iverso s ciclo s d o cin ema , q u e o co rrera m em vá ria s cid a d es b ra sileira s, n a d éca d a d e 1 9 2 0 , a tin g ira m u m
g ra n d e p ú b lico .
Da g era çã o d e p in to res, d essa ép o ca , três merecem rea lce esp ecia l: Vicen te d o Reg o Mo n teiro , Ta rsila d o
Ama ra l e Di Ca va lca n ti.
Na p ro d u çã o literá ria d a ép o ca , ta mb ém merece d esta q u e Gu ima rã es Ro sa , Ru b em Bra g a e Fern a n d o S a b in o ,
q u e sã o , a p en a s, a lg u n s n o mes imp o rta n tes d esse p erío d o .
As s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a afirmativ a III é co rreta.
B) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as I, II e III s ão co rretas .
D) A p en as as afirmativ as II, III e IV s ão co rretas .
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
1 7 . Ap a ren temen te, a rela çã o en tre o crescimen to eco n ô mico d o mu n d o e a exp a n sã o d o co mércio vem se a ltera n d o co mo
co n seq ü ên cia d o mo vimen to d e g lo b a liza çã o e d o en ten d imen to , em to d o s o s p a íses, d a imp o rtâ n cia d o co mércio exterio r
co mo o in d u to r d o crescimen to eco n ô mico . De u m la d o , o s p a íses a p ren d era m q u e, q u a n d o é p o litica men te a ceitá vel, u ma
men o r restriçã o a o co mércio extern o é u m in stru men to fa vo rá vel à co n co rrên cia in tern a : a u men ta a eficiên cia p ro d u tiva e
fa cilita o co n tro le d a in fla çã o . De o u tro , en ten d era m ta mb ém q u e a s exp o rta çõ es sã o o ú n ico in stru men to seg u ro p a ra
a mp lia r a s imp o rta çõ es.
(NET T O, A n t ôn io De lfim. Su rfa n d o n o e xt e rio r. Ca rt a Ca p it a l. o p . c it . p .18)
S obre a s ituaçã o do Bras il, nes te contexto, as s inale a afirmativa incorreta.
A ) A mo d ern ização d a eco n o mia b ras ileira v em s en d o u m atrativ o d e in v es timen to s extern o s .
B) O p ro ces s o d e d in amização e d e mo d ern ização n o Bras il s emp re fo i realizad o co m p reo cu p açõ es mais d e o rd em eco n ô mica
q u e s o cial.
C) O Es tad o b ras ileiro tem atu ad o co mo d efen s o r d e u m mo d elo eco n ô mico q u e es timu la a acu mu lação d e cap ital e,
co n s eq ü en temen te, o en riq u ecimen to d a p o p u lação .
D) O Bras il é co n s id erad o u m mercad o p ro mis s o r p elo s ag en tes fin an ceiro s .
E) O Bras il é u ma g ran d e p o tên cia in d u s trial d o mu n d o , além d e p o s s u ir u m en o rme co n tin g en te p o p u lacio n al, o q u e to rn a o
mercad o in tern o atraen te p ara mu ito s s eto res .
1 8 . A cid a d e é, n a verd a d e, a g ra n d e mo ra d ia d o s h o men s, p o n to d e en co n tro e d esen co n tro d o s seu s so n h o s e d o s seu s
d esejo s, cen á rio p rin cip a l d o s temp o s mo d ern o s. O Recife tem su a s sin g u la rid a d es, exp eriên cia s h istó rica s p ró p ria s, q u e
lh e d ã o u ma id en tid a d e e q u e o fa zem d iferen te. Ma s tem ta mb ém h á b ito s e co mp o rta men to s q u e a ca ra cteriza m co mo u ma
cid a d e mo d ern a , co m su a s d ificu ld a d es e co n tra d içõ es so cia is. A h istó ria d eve ser a n a lisa d a n essa d imen sã o d a
mu ltip licid a d e, e a cid a d e se a limen ta d essa ca p a cid a d e d e in ven çã o co tid ia n a , em mu ito s a sp ecto s, imp revisível d o s seu s
h a b ita n tes. Nem tu d o p o d e ser escla recid o o u co n ta d o , d esco b erto o u revela d o . Assim, a co n stru çã o d a h istó ria lid a co m
limites, d efro n ta -se co m a s a rma d ilh a s d a memó ria , co m a s ta n ta s p erd a s ma teria is q u e evita m q u e certo s a co n tecimen to s
seja m reg istra d o s, co mo o s co n flito s p o lítico s q u e cria m versõ es q u e se ch o ca m, co n fu n d in d o e p ro vo ca n d o d eb a tes.
( R E S E N DE , A n t ôn i o P a u l o . O R e c i fe : h i st óri a d e u ma c i d a d e . R e c i fe : F u n d a ção d e C u l t u ra d a C i d a d e d o R e c i fe , 2 0 0 2 )
Uma nova pedag og ia que contemple mudanças s ig nificativas na aprendizag em de His tó ria e valorize a Pedag og ia da
Memó ria elimina a s eg uinte afirmaçã o:
A ) A memó ria d ev e fig u rar, en tre o u tro s o b jetiv o s , n u m p ro jeto o u n u m p ro g rama ed u cativ o d e lo n g a, méd ia o u cu rta d u ração .
B) A fo rmação d ev e s e in teg rar em p atamares d e temp o q u e co rres p o n d am melh o r ao d es en v o lv imen to d as crian ças e d o s
jo v en s .
C) A aq u is ição d e in s tru men to d e b as e d a co mu n icação , d a criativ id ad e e d a s o cialização ap ro fu n d a a cu ltu ra a q u e s e p ro p õ e
es tu d ar.
D) A reflexão ep is temo ló g ica e a p rática d ev em ter a p reo cu p ação em aco mp an h ar o s n o v o s d es afio s d a ap ren d izag em.
E) A cap acid ad e d e d es en v o lv er u m trab alh o q u e g aran ta a reco n s tru ção d o p as s ad o , lig ad a a u ma cu ltu ra e a u ma id eo lo g ia.
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PROFES S OR DE HIS TÓRIA
1 9 . Os ma io res p ro b lema s p a ra o s n o vo s h isto ria d o res sã o certa men te a q u eles d a s fo n tes e d o s méto d o s. Já fo i su g erid o q u e
q u a n d o o s h isto ria d o res co meça ra m a fa zer n o vo s tip o s d e p erg u n ta s so b re o p a ssa d o , p a ra esco lh er n o vo s o b jeto s d e
p esq u isa , tivera m d e b u sca r n o vo s tip o s d e fo n tes, p a ra su p lemen ta r o s d o cu men to s o ficia is.
(B U R K E , P e t e r . O p . C i t . p . 2 5 ) .
Partindo des s a afirmaçã o, é neces s á rio cons iderar que a dificuldade em trabalhar com as divers idades das fontes pode
s er traduzida, entre outras , pelas s eg uintes ques tõ es :
I.
S ã o g ra n d es a s tra n sfo rma çõ es q u e p erp a ssa m a p ro d u çã o h isto rio g rá fica ; a ssim, p a ra d a r co n ta d a p lu ra lid a d e
d o rea l, mu ltip lica m-se su a s p ersp ectiva s teó rico -meto d o ló g ica s.
II. A Arq u eo lo g ia e o Estu d o d a Cu ltu ra Ma teria l d eve p ro mo ver u ma reflexã o co n sta n te so b re a s co n d içõ es so cia is
e h u ma n a s e levá -la s à crítica so cia l d o p resen te.
III. A Histó ria d eve a n a lisa r e rela cio n a r o má ximo d o s fen ô men o s estru tu ra is e su p erestru tu ra is co m a vid a
co tid ia n a d o s p ro ta g o n ista s d a h istó ria : mu lh eres e h o men s.
As s inale, apenas , uma alternativa.
A ) A p en as as afirmativ as I e II s ão co rretas .
B) A p en as as afirmativ as I e III s ão co rretas .
C) A p en as as afirmativ as II e III s ão co rretas .
D) A p en as a afirmativ a II é co rreta.
E) To d as as afirmativ as s ão co rretas .
20.
A p a isa g em d o Recife n o sécu lo XVIII se ca ra cteriza p ela p resen ça d a s to rres d a s ig reja s, e seu tra ça d o u rb a n o é
p o n tu a d o p elo s p á tio s o n d e ela s se a b rig a m. Fren te a o co n ju n to d o s so b ra d o s p o u co d iversifica d o e so fistica d o em sua
a rq u itetu ra , a s ig reja s tra d u zem to d a a riq u eza d o s p rin cip a is p o d eres esta b elecid o s n a cid a d e e esp elh a m o s
p rin cip a is va lo res estético s tra zid o s d a Eu ro p a ca tó lica , a o mesmo temp o em q u e co n stitu em u m sin g u la r a cervo
a rq u itetô n ico . Co n tra sta n d o co m a simp licid a d e exp ressa n a fa ch a d a d o ca sa rio , o temp lo co n cen tra a riq u eza
escu ltó rica e a d ra ma ticid a d e cên ica d o b a rro co , revela n d o o p o d er n ã o a p en a s d a relig iã o ma s ta mb ém d o s a to res
so cia is q u e p ro mo vem a co n stru çã o d e ca d a ig reja o u ca p ela .
( REZENDE, An tô n io Pa u lo . Op . cit.2 0 0 2 , p .3 2 ) .
Dentre os fatores apontados s obre o barroco, é correta a s eg uinte afirmaçã o:
A ) O ap arecimen to d as fo rmas b arro cas s u rg e n a mes ma ép o ca em to d as as reg iõ es b ras ileiras .
B) Em to d o s o s p aís es cató lico s , h av ia a u n id ad e e a s in g u larid ad e d o es tilo b arro co italian o .
C) O b arro co era b em aco lh id o n o s lo cais o n d e as co n d içõ es h is tó ricas eram mu ito d iferen tes .
D) O b arro co era eq u ilíb rio , med id a, s o b ried ad e, racio n alis mo e ló g ica.
E) O b arro co fo i mo v imen to , ân s ia d e n o v id ad e, amo r p elo in fin ito , p elo s co n tras tes e p ela au d ácia d a mis tu ra d e to d as as artes .
7
PROFES S OR DE HIS TÓRIA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
2 1 . De acordo com a Lei 9 3 9 4 /9 6 - LDB no que s e refere aos profis s ionais da educaçã o, obs erve as afirmativas a s eg uir:
I.
II.
III.
O texto d a a tu a l LDB esta b elece, co mo reg ra p a ra fo rma çã o d o s p ro fissio n a is d a ed u ca çã o q u e irã o a tu a r n a
ed u ca çã o b á sica , o n ível su p erio r, n ã o sen d o p ermitid a a a tu a çã o d e p ro fissio n a is co m fo rma çã o in ferio r d esd e
a su a vig ên cia .
A LDB a b riu esp a ço p a ra a cria çã o d o s In stitu to s S u p erio res d e Ed u ca çã o co mo ma is u ma a ltern a tiva p a ra a
fo rma çã o d o s p ro fissio n a is d a ed u ca çã o b á sica , in clu in d o o cu rso “No rma l S u p erio r” p a ra a fo rma çã o d e
d o cen tes d a Ed u ca çã o In fa n til e d a s p rimeira s séries d o En sin o Fu n d a men ta l.
A fo rma çã o mín ima exig id a p a ra o s d o cen tes q u e irã o a tu a r n o En sin o Fu n d a men ta l ( 5 ª a 8 ª série) é o n ível
su p erio r a tra vés d o s cu rso s d e Licen cia tu ra s.
Indique a alternativa que contém os itens corretos .
A ) A p en as a afirmativ a I es tá co rreta.
B) A p en as as afirmativ as I e II es tão co rretas .
C) A p en as a afirmativ a III es tá co rreta.
D) A p en as as afirmativ as II e III es tão co rretas .
E) To d as es tão co rretas .
2 2 . Philippe Perrenoud, em s ua obra “Co n stru ir a s co mp etên cia s d esd e a esco la ” (1 9 9 9 ), aborda o proces s o de
cons truçã o do conhecimento nas dimens õ es cog nitivas , pedag ó g icas e s ociais . Nes ta p ers p ectiv a, an alis e as afirmativ as
ab aixo :
I.
O d esen vo lvimen to d e co mp etên cia s n o co n texto esco la r imp lica lid a r co m ta refa s co mp lexa s, mu d a r p a ra d ig ma s
e mo b iliza r d iverso s sa b eres p a ra so lu cio n a r p ro b lema s e to ma r d ecisõ es.
II. O d esen vo lvimen to d e co mp etên cia s su p õ e u ma tra n sfo rma çã o d a rela çã o d o s p ro fesso res co m o sa b er, su a
ma n eira d e d a r a u la s, su a id en tid a d e e su a s co mp etên cia s p ro fissio n a is.
III. A a ssimila çã o d e u ma co mp etên cia a u m o b jetivo d e a p ren d iza d o co n fu n d e a s co isa s e su g ere q u e ca d a a q u isiçã o
esco la r verificá vel é u ma co mp etên cia , q u a n d o , n a verd a d e, a p ed a g o g ia p o r o b jetivo s é p erfeita men te co mp a tível
co m u m en sin o cen tra d o exclu siva men te n o s co n h ecimen to s.
Em relaçã o às afirmativas acima, as s inale a alternativa correta.
A ) A p en as a I.
B) A p en as a II.
C) A p en as a III.
D) A p en as I e II.
E) To d as .
2 3 . Com bas e Lei 9 3 9 4 /9 6 - LDB, analis e as afirmativas a s eg uir:
I.
II.
III.
Os d o cen tes in cu mb ir-se-ã o d e p a rticip a r d a ela b o ra çã o d a p ro p o sta p ed a g ó g ica d a esco la , a lém d e ela b o ra r e
cu mp rir o seu p la n o d e tra b a lh o .
Os sistema s d e en sin o d efin irã o a s n o rma s d e g estã o d emo crá tica d o en sin o p ú b lico n a ed u ca çã o b á sica , d e
a co rd o co m a s su a s p ecu lia rid a d es.
Os d o cen tes in cu mb ir-se-ã o d e zela r p ela a p ren d iza g em d o s a lu n o s, esta b elecer estra tég ia s d e recu p era çã o p a ra
o s a lu n o s d e men o r ren d imen to , min istra r o s d ia s letivo s, p a rticip a r in teg ra lmen te d o s p erío d o s d ed ica d o s a o
p la n eja men to , à a va lia çã o e a o d esen vo lvimen to p ro fissio n a l, a lém d e co la b o ra r co m a s a tivid a d es d e a rticu lação
d a esco la co m a s fa mília s e a co mu n id a d e.
In d iq u e a altern ativ a co rreta.
A ) A p en as I e II es tão co rretas .
B) To d as es tão co rretas .
C) A p en as II e III es tão co rretas .
D) A p en as a III es tá co rreta.
E) A p en as I e III es tão co rretas .
2 4 . De acordo com a vis ã o de J us s ara Hoffman (1 9 9 3 ) s obre avaliaçã o mediadora, analis e as afirmativas a s eg uir,
identificando ( V) para verdadeira e ( F) para fals a.
( )
( )
A p rá tica a va lia tiva viven cia d a p elo s estu d a n tes n o s cu rso s d e fo rma çã o d e p ro fesso res to rn a -se u m mo d elo a ser
seg u id o , su p era n d o , n a ma io ria d a s vezes, a s in flu ên cia s teó rica s receb id a s d u ra n te o p ro cesso d e fo rma çã o .
A su p erficia lid a d e co m q u e a s q u estõ es p ed a g ó g ica s so b re a va lia çã o sã o a b o rd a d a s n o s cu rso s d e licen cia tu ra
leva o s p ro fesso res, q u a n d o n o exercício d e su a p ro fissã o , a d esen vo lverem p rá tica s d esco n textu a liza d a s,
a u to ritá ria s e rep ro d u tiva s.
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Na a va lia çã o med ia d o ra , p reva lece u ma visã o b eh a vio rista d o p ro cesso d e co n stru çã o d o co n h ecimen to ,
fo rta lecen d o a visã o cla ssifica tó ria co m ên fa se n o s resu lta d o s.
A a va lia çã o med ia d o ra está b a sea d a n u ma rela çã o d ia ló g ica , n a q u a l se b u sca a n a lisa r e d esco b rir o s d iferentes
mo d o s d e p en sa r d o a lu n o . Neste co n texto , p ro fesso r e a lu n o b u sca m a rticu la r seu s p o n to s d e vista , tro ca n d o
id éia s, reo rg a n iza n d o -a s.
A a va lia çã o sig n ifica a çã o p ro vo ca tiva d o p ro fesso r, d esa fia n d o o ed u ca n d o a refletir so b re a s situ a çõ es vividas,
a fo rmu la r e refo rmu la r h ip ó teses, en ca min h a n d o -se a u m sa b er en riq u ecid o .
As s inale a alternativa que contém a s eqüência correta das res pos tas .
A ) VFVFF.
B) FVFVV.
C) VFVVV.
D) VVFVV.
E) VVFFV.
2 5 . A atual Lei Nº 9 3 9 4 /9 6 - Diretrizes e Bas es da Educaçã o Nacional-LDB introduz mudanças s ig nificativas para a
educaçã o em nos s o país . Apes ar dos avanços obs ervados na Lei, s ua tramitaçã o g erou conflitos entre divers as
es feras do poder. S o b re o co n teú d o d a a tu a l LDB, a n a lise a s a firma tiva s a seg u ir:
I.
II.
III.
IV.
Ad o ta u m co n ceito a b ra n g en te d e ed u ca çã o , co n sid era n d o esp a ço s fo rma is e in fo rma is, vin cu la n d o -a a o mu n d o
d o tra b a lh o e à p rá tica so cia l, n o n ível d o s en sin o s fu n d a men ta l e méd io .
In clu i a ed u ca çã o in fa n til co mo p rimeira eta p a d a ed u ca çã o b á sica , o b jetiva n d o o d esen vo lvimen to in teg ra l d a
cria n ça d e 0 a 6 a n o s, d even d o ser o ferecid a em crech es p a ra cria n ça s a té 3 a n o s e d e 4 a 6 a n o s em p ré-esco la s.
Co n sid era o en sin o fu n d a men ta l co mo seg u n d a eta p a d a ed u ca çã o b á sica , a tra vés d e 8 a n o s d e esco la riza çã o ,
sen d o g a ra n tid o a to d o b ra sileiro a p a rtir d e 7 a n o s d e id a d e. O en sin o méd io co mo a eta p a fin a l d a ed u ca çã o
b á sica , d even d o ser rea liza d a em 3 a n o s.
Esta b elece q u e a ed u ca çã o d e jo ven s e a d u lto s d estin a -se à q u eles q u e n ã o tivera m a cesso a o s en sin o s
fu n d a men ta l e méd io em id a d e p ró p ria , sen d o d ever d o Esta d o e d ireito d o cid a d ã o .
As s inale a alternativa que apres enta as afirmativas corretas .
A ) To d as as afirmativ as es tão co rretas .
B) A p en as II, III e IV es tão co rretas .
C) A p en as III e IV es tão co rretas .
D) A p en as I e IV es tão co rretas .
E) A p en as I e II s ão co rretas .
AS QUES TÕES A S EGUIR S ÃO DE RES POS TAS DIS CURS IVAS QUE DEVEM S ER TRANS CRITAS PARA A FOLHA
ES PECÍFICA. AS LINHAS ABAIXO DE CADA QUES TÃO DIS CURS IVA S ÃO PARA RAS CUNHO.
2 6 . Em s ua obra, Pedag og ia da autonomia, Paulo Freire (1 9 9 6 :3 2 ) a firma :
“Nã o h á en sin o sem p esq u isa e p esq u isa sem en sin o . Esses q u e fa zeres se en co n tra m u m n o co rp o d o o u tro . En q u a n to
en sin o co n tin u o b u sca n d o , rep ro cu ra n d o . En sin o p o rq u e b u sco , p o rq u e in d a g u ei, p o rq u e in d a g o e me in d a g o . Pesq u iso
p a ra co n sta ta r, co n sta ta n d o , in terven h o , in tervin d o ed u co e me ed u co . Pesq u iso p a ra co n h ecer o q u e a in d a n ã o conheço e
co mu n ica r o u a n u n cia r a n o vid a d e”.
Ao falar s obre a prá tica da pes quis a no proces s o ens ino-aprendizag em, o autor des taca a importâ ncia da
curios idade para a cons truçã o do conhecimento. O que caracteriza a curios idade ing ênua e a curios idade
epis temoló g ica na vis ã o de Freire e como podem contribuir para a cons truçã o do conhecimento?
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2 7 . Veig a (1 9 9 6 ) des taca como princípios norteadores
co n d içõ es d e a cesso à Esco la e p erma n ên cia n ela ; a
lib erd a d e e a va lo riza çã o d o ma g istério .
Nes ta pers pectiva, o que deve caracterizar o Projeto
atores envolvidos na s ua cons truçã o?
do Projeto Político-Pedag ó g ico da Es cola: a ig u a ld a d e d e
q u a lid a d e d o en sin o -a p ren d iza g em; a g estã o d emo crá tica , a
Político-Pedag ó g ico de uma Es cola e quem s ã o os principais
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2 8 . A Lei 8 .0 6 9 , de 1 3 de julho de 1 9 9 0 , que dis põ e s obre o Es tatuto da Criança e do Adoles cente - ECA, repres enta um
avanço na implementaçã o de Políticas Públicas de As s is tência às Crianças e aos Adoles centes . O ECA es tá
org anizado em dois livros , compos tos por títulos e s eçõ es que dis põ em s obre os direitos das crianças e dos
adoles centes . O Título II dis põ e s obre os Direitos Fundamentais da criança e do adoles cente no que diz res peito à
Vida e à S aúde; à Liberdade, ao Res peito e à Dig nidade; à Convivência Familiar e Comunitá ria; à Educaçã o, à
Cultura ao Es porte e ao Lazer; à Profis s ionalizaçã o e à Proteçã o no Trabalho.
De aco rd o co m o Títu lo II, cap . V, artig o s 60 a 69 d o ECA , a p artir d e q u e id ad e e em q u e co n d içõ es é p ermitid o o trab alh o
a men o res ?
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2 9 . A década de 1 9 8 0 foi marcada pela forte influência das tendências pedag ó g icas na concepçã o de Políticas
Educacionais e na definiçã o da Funçã o S ocial da Es cola. S ofia Lerche Vieira des taca que a década de 9 0 foi
marcada por novos paradig mas “n o co n texto d e u ma so cied a d e ca ra cteriza d a p ela g lo b a liza çã o eco n ô mica e p ela
d ifu sã o d o co n h ecimen to em red e, o p a p el e a fu n çã o so cia l d a esco la , p o r certo , sã o red imen sio n a d o s. No va s mo d a lidades
d e tecn icismo co meça m a se co n fig u ra r, fa cilita d a s p ela p resen ça d o co mp u ta d o r n a vid a d e u m g ra n d e co n tin g en te d e
cria n ça s – ma s n ã o d e to d a s, o q u e p o d e vir a co n stitu ir-se co mo u m meca n ismo a d icio n a l d e exclu sã o so cia l.” S ob tais
circuns tâ ncias , tudo é pos to em xeque – conteúdos , métodos , a relaçã o profes s or-aluno, etc. O p a p el d a ed uca çã o ,
neste q ua d ro , tend e a ser reto ma d o , imp lica nd o visõ es d istinta s so b re a esco la .
( i n F e rre i ra e A g u i a r – Ge st ão d a E d u c a ção , 2 0 0 1 , p . 1 3 2 ) .
No contexto atual, qual é a funçã o s ocial da es cola e quais os paradig mas que têm influenciado nes ta definiçã o?
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3 0 . De acordo com os Es tudos de Cool (1 1 9 0 ) e com bas e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ens ino
Fundamental, ela b o re u ma situ a çã o d id á tica q u e estimu le a Co n stru çã o d o Co n h ecimen to em sa la d e a u la , co n temp la ndo
o s su jeito s, o o b jeto d e estu d o e o co n texto .
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