Especialista defende que a sorte pode ser atraída
por meio de hábitos diferenciados
Em novo livro, Douglas Miller mostra que é possível ser agente de
sua própria sorte e alterar rumos profissionais e pessoais
É possível manipular a própria sorte e fazer com que o destino jogue
a seu favor? O palestrante motivacional Douglas Miller afirma que
sim. Em seu novo livro, A Sorte como hábito, lançado no Brasil pela
Integrare Editora, Miller defende que a sorte existe, está por todos
os lados e é possível atraí-la cultivando hábitos diferenciados, como o
próprio título supõe. Mais: classifica a sorte em dois tipos - a que
acontece naturalmente, quando as coisas estão fora do controle das
pessoas e aquela na qual a pessoa pode ser o próprio agente, ou
seja, sua maneira de pensar e agir pode fazer toda a diferença.
A sorte como hábito
Autor: Douglas Miller
Preço: 39,90
Editora: Integrare Editora
www.integrareeditora.com.br
Com leitura acessível e estilo não-acadêmico, o livro dirigido ao leitor
interessado em gestão e desenvolvimento pessoal apresenta o que o
autor classifica como os 20 fatores da sorte. São, como ele mesmo
afirma, questões que impulsionam a sorte, entre elas, habilidades
simples como lidar com o fracasso, administrar a capacidade de
aprendizagem, compreender o medo; mas que requerem bom
desenvolvimento e que, uma vez dominadas, podem resultar em
mudanças eficazes.
O especialista abre o livro com um questionário que sugere ao leitor
uma breve reflexão sobre sua vida e sobre a maneira como ela vem
sendo conduzida. As questões debatem experiências pessoais
vivenciadas pelo leitor. A obra reúne ferramentas práticas e teóricas
que podem ser aplicadas para aprimorar ou transformar tais
respostas.
Trajetórias Exemplares
A Sorte como hábito inclui trechos de entrevistas com algumas das
principais autoridades do mundo do esporte, da música e dos
negócios, entre eles, o ouro olímpico Greg Searle. O remador foi
campeão mundial júnior em 1989, 1990 e 1992 com apenas 20 anos
de idade. De acordo com o autor, a impetuosidade do atleta deu
lugar à sabedoria. Seu sucesso lhe proporcionou um alto grau de
autoconsciência, fundamental em pessoas consideradas “sortudas”.
A experiência do atleta de nada teria valido, de acordo com o autor,
caso ele não estivesse atento à questão da autoconsciência que,
segundo o especialista, está ligada ao desempenho. Pesquisas
indicam que o talento não é o único ingrediente para o sucesso. A
performance, o comprometimento e a dedicação são vitais para o
êxito e foi justamente esse um dos caminhos adotados pelo
medalhista para alcançar o sucesso.
Performance, dedicação e outras habilidades são alvos de debate do
livro, entre eles, a capacidade de identificar oportunidades. Para o
autor aqueles que não desenvolveram hábitos de sorte tendem a agir
apenas quando há necessidade de reagir ou, nem ao menos nessas
ocasiões; já aqueles que desenvolvem tais hábitos identificam as
oportunidades a todo momento, pois sensibilizaram o cérebro para
identificar essas oportunidades. Segundo o especialista, o
desenvolvimento dessa e de todas as outras habilidades
apresentadas no livro está diretamente ligado ao que ele chama de
DIL – Diálogo Interior Lúcido, ou seja, o poder construtivo ou
destrutivo da conversa consigo mesmo que determina a
autoconfiança e a atração da sorte.
Sobre o autor: com um histórico altamente considerável no campo
do pensamento positivo, aprendizagem e melhoria de desempenho,
Douglas Miller é autor de sete livros e um bom orador motivacional e
treinador de trabalho em toda a Europa e Ásia Central para os
clientes-chave, incluindo as Nações Unidas e o Banco Central
Europeu.
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