Perfil de Resultados – Proficiência Clínica
Área: Hematologia
Rodada: Ago/2013
Tema
MIELOMA MÚLTIPLO
Elaboradora
Carla Doerzapff Chaves. Médica Hematologista e Patologista Clínica. Professora de Graduação de
Medicina na Universidade Gama Filho – RJ, na área de Hematologia. Livre Docente em Hematologia. Gestora
Técnica do PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos) da SBPC-ML.
Análise das respostas e comentários aos participantes:
Questão 6: A resposta é a opção 4. A hiperviscosidade é mais comum em doentes com paraproteína IgM. A síndrome de
hiperviscosidade constitui uma urgência médica e deve ser tratada inicialmente com plasmaférese.
Apesar do Mieloma Múltiplo não ser comum, quando aparece é o que mais determina a síndrome de hiperviscosidade uma vez que
sua molécula é grande, dando-se o nome de macromolécula, o que determina uma maior viscosidade sanguínea. A imunoglobulina
que, com maior frequência promove a hiperviscosidade é a IgM, neste caso não se faz sangria (retirada de sangue total), mas sim
plasmaférese (retirada de plasma), pois é no plasma que se encontra a paraproteína.
Questão 8: A resposta é a opção 1. A literatura mostra a seguinte incidência para os tipos de imunoglobulinas envolvidas no Mieloma
Múltiplo: IgG 52%; IgA 21% e IgM 12%.
Questão 14: A resposta é a opção 4. A eletroforese de proteínas não quantifica a paraproteína, apenas determina se há ou não o pico
monoclonal ou se há policlonalidade. O exame que quantifica e determina qual a proteína presente é a imunoeletroforese. Por fim, se
há cadeia leve presente na urina de um paciente com Mieloma Múltiplo, a eletroforese desse material mostrará um pico monoclonal e
não policlonal.
Referências
Bibliográficas
•
Kyle RA, Rajkumar, SV. Criteria for diagnosis, staging, risk stratification and rEsponse assessment
of multiple myeloma. Leukemia 2009; 23:3.
•
Kyle RA, Durie BG, Rajkumar SV et al. Monoclonal gammopathy of undetermined significance
(MGUS) and smoldering (asymptomatic) multiple myeloma: IMWG consensus perspectives risk
factors for progression and guidelines for monitoring and management
•
Diogo Assed Bastos – Mieloma Múltiplo – revisão 20/01/2011 – internet
•
Equipe Oncoguia – Sobre o Mieloma Múltiplo – última atualização12/05/2013
•
Greer JP, Foerster J, Lukens JN et al. Wintrobe Clinical Hematology. Lippincott Williams and
Wilkins: Philadelphia, PA, 2004.
Respostas dos Participantes
Opções (%)
Opção 1
Opção 2
Opção 3
Opção 4
Resultado(s) aceito(s)
Questão 1
0.8%
92.0%
1.4%
5.8%
2
Questão 2
82.7%
1.2%
14.5%
1.4%
1
Questão 3
3.4%
4.8%
2.8%
88.7%
4
Questão 4
7.2%
1.6%
83.9%
6.6%
3
Questão 5
96.2%
0.6%
1.2%
1.8%
1
Questão 6
3.0%
13.9%
7.2%
75.5%
4
Questão 7
2.6%
91.7%
1.8%
3.6%
2
Questão 8
63.2%
5.4%
24.5%
5.4%
1
Questão 9
0.6%
3.4%
2.8%
92.2%
4
Questão 10
84.3%
4.0%
2.6%
8.7%
1
Questão 11
90.7%
5.2%
2.6%
1.0%
1
Questão 12
1.0%
5.6%
87.7%
5.0%
3
Questão 13
5.6%
7.6%
85.7%
0.4%
3
Questão 14
4.0%
11.3%
5.6%
78.3%
4
Questão 15
3.2%
90.3%
2.8%
2.6%
2
Questionários Respondidos
503
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