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X Salão de
Iniciação Científica
PUCRS
Ação antioxidante do Estrogênio em ratas fêmeas submetidas à
Ligadura Parcial da Veia Porta - Comparação ao grupo de ratos
machos.
Simone Iahnig Jacques1, Maria Isabel Morgans Martins1, Camila Marques1,2, Francielli Licks1 ,
Norma Anair Possa Marroni1,2 (orientador)
1
Laboratório de Estresse Oxidativo e Antioxidantes, ULBRA, 2 Laboratório de Hepatologia Experimental e
Fisiologia-HCPA/UFRGS
Resumo
Introdução
A hipertensão portal é a principal causa de mortalidade e morbidade entre pacientes
cirróticos. O modelo de ligadura parcial da veia porta (LPVP) induz ao aumento da
hipertensão portal, sem desencadear cirrose hepática. Esta é caracterizada pelo aumento da
resistência vascular e aumento da pressão venosa portal, como conseqüência leva a dilatação
dos vasos e desenvolvimento de circulação colateral hiperdinâmica. O estrogênio é uma
molécula antioxidante com diferentes ações fisiológicas, assim nosso objetivo é verificar se
ratas fêmeas podem ser mais protegidas da Hipertensão Portal que ratos machos quando
avaliado o estresse oxidativo.
Metodologia
Foram utilizados ratos wistar machos (10) e ratas wistar fêmeas (10). Os animais
foram divididos em: Sham-Operated (SO); Ligadura Parcial da Veia Porta (LPVP). No 15º
dia foi aferida a pressão portal, e os estômagos retirados para medidas de estresse oxidativo.
Foi avaliada a lipoperoxidação (LPO) por TBARS (nmol/mg prot) a atividade das enzimas
antioxidantes (AOX) superóxido dismutase (SOD-USOD/mg prot), catalase (CAT-nmoles/mg
prot) e glutationa peroxidase (GPx–nmoles/min/mg prot). Para análise estatística ANOVA,
seguida de teste Tukey-Kramer, sendo significativo quando P<0,05.
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Resultados e Discussão
Observou-se um aumento na pressão (mmHg) nos ratos machos e fêmeas com LPVP
em relação aos SO, induzindo há umaumento da hipertensão portal neste modelo. Quanto a
LPO
avaliada
pelo
TBARS
nos
ratos
machos
verificamos
que
SO=0,06±0,0/LPVP=0,94±0,02, nas fêmeas SO=0,44±0,0031/LPVP=0,97±0,24, não houve
diferença significativa nos LPVP; na SOD os machos SO=3,54±0,08/LPVP=1,98±0,60 e as
fêmeas SO=19,47±2/LPVP=15,21±3, houve um aumento significativo no grupo das fêmeas;
CAT
machos
SO=0,036±0,01/LPVP=0,055±0,01
e
nas
fêmeas
SO=0,13±0,0/LPVP=0,1940±0,0 houve um aumento significativo no grupo fêmeas; quanto a
GPx
dos
machos
SO=0,01±0,002/LPVP=0,015±0,007;
e
a
GPx
nas
fêmeas
SO=0,83±0,03/LPVP=0,63±0,0 houve um aumento significativo no grupo fêmeas. Podemos
observar quanto a LPO avaliada pelo TBARS, em ambos os grupos de LPVP o dano aumenta
significativamente em relação ao SO, mas não em relação a machos e fêmeas. No grupo das
ratas fêmeas, houve um aumento significativo na atividade de todas as enzimas AOX em
relação aos machos, sugerimos que este efeito seja desencadeado pela ação aox do estrogênio.
Conclusão
A molécula de oxigênio apresenta radicais hidrofenólicos em sua molécula, assim ela
por si só, pode agir como um antioxidante, o que explica o fato do grupo das fêmeas
apresentarem maior atividade das enzimas antioxidantes que no grupo dos machos.
Referências
ANDREU, V.; BOSCH, J. et al. Effects of propranolol on venous compliance in conscious
rats with pre-hepatic portal hypertension. Journal of Hepatology 44 (2006) 1040–1045.
LANGER, D.A.; SHAH, VH. Nitric oxide and portal hypertension: Interface
of vasoreactivity and angiogenesis. Journal of Hepatology 44 (2006) 209–216.
BOSCH, J.; TIANI C. et al. Apelin signaling modulates splanchnic angiogenesis and
portosystemic collateral vessel formation in rats with portal hypertension. Journal of
Hepatology 50 (2009) 296–305.
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