1 GESTÃO DE PLANOS DE AÇÕES EMERGENCIAIS VIII Seminário Paranaense de Manutenção - ABRAMAN Curitiba – Novembro/2008 Escopo • Localização das Usinas da COPEL • Fundamentação Legal • Histórico • Estrutura de Gestão dos PAE • Contingências x Emergências • Objetivo dos PAE • Elaboração dos PAE • Etapas da Gestão dos PAE • Simulados • Considerações Finais 3 Localização das Usinas POTÊNCIA INSTALADA – USINAS PRÓPRIAS – 4.549,61 MW USINAS EM PARCERIA – 750,91 MW 5.300,52 MW 4 Fundamentação Legal Lei Federal 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais. Art. 20 - Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro do conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir sua prática, quando podia agir para evitá-la. 5 Fundamentação Legal Lei Federal 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais. Art. 54 – Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Parágrafo 20 – Se o crime: V – Ocorrer pelo lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena – reclusão, de um a cinco anos. 6 Fundamentação Legal Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG Manual de Fiscalização da Geração Anexo IV – Relação de documentos solicitados ao agente: Item (g) – Planos de Ações Emergênciais 7 Histórico De 2001 até 2004: os PAE tinham apenas o enfoque da operação. De 2005 a 2006: foram criados os Grupos de Gestão, agregando os outros segmentos que atuam nas usinas, porém a coordenação era da operação. A partir de 2007: a coordenação dos Grupos de Gestão Local foi assumida pelos gerentes das Unidades de Produção, em função das responsabilidades inerentes ao cargo. 8 Estrutura da Gestão dos PAE Grupo de Gestão Local – GGL: é coordenado pelo gerente da Unidade de Produção e constituído por representantes de todos os segmentos que atuam na usina. Grupo de Gestão Integrada – GGI: é composto pelos coordenadores de cada GGL e coordenado pelo COG. Grupo de Gestão de Contingências – GGC: é constituído pelos gerentes das Unidades de Produção e coordenado pelo superintendente. 9 Contingência x Emergência Contingência: É a possibilidade de que um evento indesejável venha a ocorrer. Emergência: Caracteriza-se pela realização desta possibilidade. 10 Contingências x Emergências Contingência = Ameaça com algum grau de probabilidade de ocorrer Ao identificar uma Contingência é possível: • Planejar a substituição/aquisição de equipamentos; • Planejar mudanças estruturais na instalação; • Alterar procedimentos de operação e/ou manutenção; • Transferência de riscos (seguros); • Formalizar contratos para atendimento emergencial. 11 Contingências x Emergências Emergência = Acontecimento de uma contingência capaz de impor perdas Ao identificar uma Emergência é possível: • Implementar ações de mitigação de perdas. 12 Objetivo dos PAE Estabelecer antecipadamente ações de controle para evitar e/ou mitigar as conseqüências provocadas por eventos indesejáveis. 13 Objetivo dos PAE Eventos indesejáveis podem comprometer: • A integridade física dos empregados e da instalação; • O meio ambiente e a comunidade no entorno das instalações; • A produção de energia; • A imagem da empresa ou de seu corpo técnico; • O Sistema Interligado Nacional. 14 Elaboração dos PAE Para cada instalação, recomenda-se: • Identificar todos os eventos indesejáveis (ameaças); • Definir a criticidade - Gravidade x Freqüência; • Relacionar todas as possíveis conseqüências; • Identificar as ações de controle adequadas; • Identificar as pessoas a contatar; • Estabelecer as condições que caracterizam o término da ocorrência; 15 Elaboração dos PAE Ações de Controle: • Evitar a propagação da emergência a outras partes da instalação, isolando o equipamento e a área afetada; • Refletir sempre a atual condição de resposta à emergência; • Evitar riscos desnecessários aos empregados encarregados do atendimento a emergência; • Quando pertinente solicitar orientação de especialistas para a correta definição das ações de controle (meio ambiente, combate a incêndios, etc). 16 Etapas da Gestão dos PAE – Boas práticas Elaboração: Identificação e análise de riscos, análise da freqüência x gravidade, definição das ações de controle, definição das áreas internas e externas a serem informadas com o nome dos responsáveis e seus respectivos telefones. Divulgação: Os PAE estão disponíveis, no endereço (http://gerdoc.copel.nt/domdoc/copelgerlib.nsf ) E, sempre que um PAE é aprovado uma mensagem é encaminhada a todos os colaboradores da UP e COG. Também, devem ser impressos e disponibilizados em uma pasta exclusiva na Sala de Comando. Treinamento e Validação: Simulados. Atualização contínua. 17 Etapas da Gestão dos PAE – Boas práticas • Através da análise de risco e uso da matriz freqüência x gravidade, priorizar a analise das contingências. • Equipe multidisciplinar: manutenção, operação, segurança do trabalho, meio ambiente e administração. • Hierarquia em segundo plano, todas as opiniões valem igualmente. • Planejar ações de bloqueio ou mitigação. • Várias reuniões até chegar a um resultado. 18 Etapas da Gestão dos PAE - PAE Elaborados A SOM possui, atualmente, 181 PAE já elaborados, aprovados e disponíveis no GED. Enfocando enchentes, quedas de barreira, vazamentos de óleo e de produtos químicos, incêndio em painéis no interior da casa de força, incêndio em transformadores elevadores, invasões nas usinas, acidentes sobre as barragens, entre outros. Dependem da conclusão de estudos em andamento, a elaboração dos PAE para rompimento de grandes barragens. 19 Etapas da Gestão dos PAE – PAE Elaborados • • • • GGL GBM – 20 PAE GGL GNB – 41 PAE (GNB, DRJ, FND, SCL) GGL GJR – 14 PAE GGL GPS – 24 PAE (GPS e MUB) • GGL PCH – 66 PAE (APC, MOU, MEL, CIM, CAV, SVU, RPA, CHE, GNA, SJR e PGI) • GGL ARC – 10 PAE • GGL COG – 6 PAE Simulados Realizados em 2008: GGL GNB – PAE004 – Vazamento de óleo na Casa de Força – março/2008 GGL ARC – PAE003 – Vazamento de Produtos Químicos – julho/2008 GGL GBM – PAE011 – Vazamento de óleo do Regulador de Velocidade - outubro/2008 Em planejamento para 2008: GGL GNB – novembro/2008 – PAE007 GGL GJR – dezembro/2008 – PAE010 21 Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado – GGL GBM – PAE011 Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado – GGL GBM – PAE011 Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado – GGL GBM – PAE011 Simulado PAE011 – Vazamento de óleo no REV Simulado – GGL GBM – PAE011 Simulados – Aprendizado • Treinamento em combate a incêndios para operação e manutenção de PCH. • Equipamentos para todos os integrantes dos GECOI. • Treinamento para resgate em espaços confinados. • Treinamentos em identificação e análise de riscos. 28 Simulado – Aprendizado • Revisão nos contratos de terceirização de serviços nas usinas, de modo a permitir a participação dos contratados nos simulados e demais treinamentos. • Padronizar em conjunto com a SJU os documentos necessários para contratações emergenciais. 29 Considerações finais “É muito provável, que o improvável aconteça.” Ágaton – poeta grego 300 AC. 30 Contato OBRIGADO! Jarbas Patriota dos Santos COPEL/DGT/SOM/COG [email protected] TEL. (41) 3331 3695 31