UD-S· LUGAR DAS RAizES ] --~- OBJETIVO Apresentar os fundamentos basicos e a forma de emprcgo do metodo do LUGAR DAS RAIZES em sistemas de controlc lincares,continuos e invariantes no tempo. (D/AZZO, CAPiTULO 7) SUMARIO 5.1 Introdu<;ao 5.2 Representa<;3.o das raizes de uma equa<;ao caracteristica 5.3 .Analise qualitativa do lugar das raizes 5.4 Procedimcnto resumido do metodo do lugar c1as raizes 5.5 Fun<;ao de transfercncia a malha aberta 5.6 Palos da rela<;ao cle controle 5.7 Propriedades geometricas do lugar das raizes 5.S Exercicio PRE-REQUISITOS UD-I a UD-4 5.1 INTRODU(:AO Para 0 projelista de sistemas de controle c esscncial a car~lciclaclc (/c preyer 0 desempcnho do sistema por meio cle um metodo de a!l{~lisc que scja simples .. E desejclvel, tambcm, que eSSJ anilisc indique como ajLlst8r OLl comoenS,ll" o sistema, a fim de obter as caractcrlsticas de desempcnho clescj8das. 94 A primeira duvida que 0 projetista deseja sanar a respeito de um si:;tern:1 e sobre a sua estabilidade. Enquanto 0 criterio de Routh indica sc 0 sistema e estave1 ou nao, 0 Metododo Lugar das Raizes revela, a1cm disso, seu grau de estabilidade. Em 1942 W. R. Evans, em sua tese de mestrado, concebeu Lugar das Raizcs. LUGAR DAS RAIZES 0 Metodo do grafico das raizcs da cquac;ao caractCrtstIca de um sistema a malha fechada, em func;ao dv ganho. PRINCIPIO FUNDAMENTAL: os palos cia relac;ao de controle C(;;)IR(s) (modos cia rcsposta transitaria) se relacionam com os palos e zeros cia fun<;ao de transfc.Jcncia a malha abena G(s).H(s) e com 0 ganho K VANTAG EM : as raizes da cq uac;ao caractcnstIca podem ser obtidas diretamente. Oai resulta a soluc;ao completa da rc::;posla transitaria e da resposta em regime permanente cia v;:ri8vel controlada c(t). 5.2 REPRESENTACAO DAS RAIZESDE UMA EQUACAO CARACTERISTICA Toma-se como exemplo R(S) 0 sistema de contro!e de posic;ao abaixo : E (S) ~ C(S) G(S) = S(;+ 2) B (S) Sua fun<;ao de transfercncia a malha fcchada ( relac;:ao de conlrole ) C : C(s) R(s) onde I 5 ( 5 CD n ·K + 2) CD~ K + K /K S ( 2 +2s + I/iK c K :; s + ') r - '> I (U II 5 (7.3) + CDI~ 0</«00 o problema que se aprCslnta (~: delelillil1:1(:F (Jizes dJ eqll:l(;:i( caractcrisllca f':-!J3 lodos os v(;lll'[T:-; de .f.( e rcprcscl1i:i-1J:-' !"j() r :1110 S -I ± Jl - K 95 a) K=O fun~ao 51,2 sao, tambem, os palos da aberta G(5)H(5). b) K = 1 51,2 c) 0 < K < 1 as raizes de transferencia a malha =-1 51,2 sc situam sobre 0> 51>-1 -2 < 52 eixo real negativo do planu s. 0 <-I as raizes sao complexas e conjugadas. d) K> 1 ±jWd- -(w n +jw"JI-(2 - SI,2=a f -I ±jJK-I j", K Pianos Tabcla 7.1 Localizn~ao das rail.cs para a cqua~:io caracteristica s~ + 2s + K = 0 K s, -0 .. jO O~~ -0,293 0.75 -0,5 1,0 -1.0 -1.0 -1,0 jO -I- jO -I- jO .. j 1.0 -I- jl.414 J.O j.Q ?.Q o ~,O j2.0 -I- K~9 -2.0 - jO -1.701- jO -1,5 - jO -1.0 - iO -1.0 -jt,O -1,0 -jl,414 -2 ~ jl,O K-Q 1.9 -I t ?.Q - (J Qj -jl.O j.Q -j2.0 K I Flg. 7.2 Tra~ado de todas as rail.es da cqua~50 caracterfstica s' + 2s + K = 0 para 0 .;; K .;; valorcs de K cstiio subJinhados. co. Os D'Al.zo/m Sobre as curvas, constituidas de dois ramos, situam-se todas as possivcis raizes da eq uac;iio caracteristica quando K assume valorcs de 0 a <Xl Cada ramo c graduado em func;ao do padimetro K (valoree; sublinhados). As sctas assinalam a direc;ao dos valores cresccntes de K. Essas curvas constitucm-sc no trac;ado do lugar das raizes cia relaC;30 de controle (7.3). Concluido 0 trac;ado, podem scr sclecionadas as ralzes que melhar a tcndcm as cspecificac;6es de dcsempenho do sistema. 96 A partir do grafico pode ser detcrminado raizes selccionadas. 0 valor de K correspondente as Escolhidas as raizes, pode ser obtida a resposta no dominio do tempo. A partir do lugar das raizes de urn sistema de controle pode-se determinar a varia<;ao no descmpenho do sistema com rela<;ao a uma varia<;ao do padimctro K. Como ilustra<;ao, a seguir c analisado 0 lugar das raizes do exemplo da pagina 95, sendo apresentadas as propriedades vinculadas ao aumcnto do g;lOho K do sistema. 1) Diminuiyao do rator de amortccimento ( acarrctando allmento da ultrapassagem maxima Me da resposta no dominio do tempo. Equa<;ao caracteristica: b2 S2 ( - + hi S + AMORTECIMENTO EFETIVO AMORTECIMENTO CRITICO 2 2 ( jI:7{ ho = 0 bI =!7; = bI 2 Jb 2 bo 1 jK Outra abordagem para visualizar a diminui<;ao de ( com (J (3.34) 0 aumcnto de K: = (3 ..3.3) ( = (J = e constante; Wn aumenta com K. (n Plano s a Fig. 7.3 Lugar das ralZ:cs rcferenlc ao sistema dc rosi<;ao da Fig. 7.1 Iss/D'AZZO 97 . ' .. ' ", . ',.: 2) Autnento da freqGencia natural nao amorte~idacun. (7.3) 3) Aumento da freqGencia natural amortecida CUd. (2.32) ae 4) Ncnhuma influencia sobre 0 amortecimento taxa de decairnento ), que permanece constante para todos os valores de ganho K acima de 1. a - a :- b i -2 b2 -2 - 2. 1 (3.33) -1 5) Urn sistema linear simples de segunda ordem, qualquer que seja ganhoK, pcrmanecc cstavel. ' 0 aumento do ,', Para sc obler 0 tra9ado do Lugar das Raizes para sistemas mais complexos que 0 do cxemplo, podem ser empregadas as Propricdadcs GconH~tricas do Lugar das Raizes (item 5.7) ou Mctodos CompuUi.cionC;lis (MATLAB). " 5.3 ANALISE QUALITATIVA DO LUGAR DAS RAizES A fun9ao de transfercncia do canal direto do sistema de scgunda ordcm da SC9aO prccedente tcrn a forma gcral mostracla abaixo : K G(s) = s (s + 1 / T (Fig 7.4(n)) ) 1 Acrescentando-se urn zero, G(s) passa a tcr a forma mostradn abaixo : (Fig 7.4(b)) Acresccntando-se um polo, em vez de um zero, G(s) sc torna : Gp(s) = s (s + K I / T 1)( S 98 + 1 / T2) (Fig 7.4(<:)) jw " ~ K K·Q K" I I Plano s I :K~O --(1 _liT j G(s); Hen; I K s( .• + IITtl K lal I 0: jw A parte do lugar das raizes fora do eixo real um circulo ccnlrado no zero z ; - lIT, e com raio e Plano s KcQ Ku G(s); K(s s( .• + liT:! t IITtl H(s) = I (1 lbl j", .?: I K K-Q Pianos K~Q -lITJ -IITj ~-K K G(s); s(s + IIT,)(s + lIT.>! K, K, IJ (..) = 1 Fig 7.4 ( D'AZZO ) Lugar d:l.S Raizcs de C(s){ R(s) CONCLUSOES 1) A introdu y3.o dc urn zero a esquerda dos polos tcm por efeito deslocar 0 lugar das raizes para a esquerda, tendendo a tornar 0 sistema mais estavci c com menor tempo de acomoda~3.o (s. Os ramos verticais do lugar das ralzes dc C(s)jR(s) foram afastados do cixo imaginario. Para K> Krx as raizes se situam mais a esquerda do plano s que no sistema original, pro\'ocando decaimcnto mais rapido do transitorio c mdtOr cstabilidadc do sistema. 2) A introdu y3.o de urn polo it esqucrda tern por efeito dcslocar 0 lugar das rJiles para a direita, tendcndo a tamar 0 sistema menos csulvcl c com maior tCIll po de acomodac;:3.o (s. Os ramos vcrticais do lugar das r2llCS de C(s)jR(s) forJnl desiocados para a dircitll. Para K > K y duas das tres ralles [ocalizam-sc no semiplano s da direita, garantindo a lnstabilidadc do sistenl.1. 99 Para K > K pas raizes cst~o.mais praximasdoeixo.imaginario que' no sistema original, provocandodecaimento mais lento do·· transitario .; e menor est~bilidade do sistema. . ; .,1 5.4 PROCEDIMENTO RESUMIDO E apresentadoa seguir do Lugar dasRaizes. 0 procedimento geral para a aplica<;no do metodo 1) Determinar a fun<;ao de t~ansferencia a malha aberta G(s)H(s) do sistema. 2) Fatorar 0 numerador eo denominador s + a, ondc a pode ser real ou complexo. el(; G(s)H(s) em termos da forma 3) Assinalar os palos e zeros de G(s)H(s) no plano s = (J + j w. 4) Os palos e zeros de G(s)H(s) determinam as raizes da equa<;ao caracteristica [I + G(s)H(s) = 0 ] da fun<;ao de transfercncia a malha fechada. Emprcgandopropriedades geom6tricas ou .programa de compiltador, .determinar 0 lugar descrito pelas raizesda cqu~l<;ao caracteristica.' 5) (]raduar 0 lugar das raizes em fun<;ao dos valores do ga·nho K. a) Se 0 ganho for preestabclecido, sabe-se imediatamentc a localiza<;ao das raizes .. b) Se a localiza<;ao das raizes de 1 + G(s)H(s) = obtcr oganho K. °for estabelecida, pode-se 6) Determinadas as raizes de 1 + G(s)H(s) = 0, pode-se calclllar a rcsposta do sistema tomando-se a transformada inversa de Laplace. 7) Sc a resposta nao atender as especifica<;oes de desempenho desejadas, determinar a forma que 0 lugar das raizes deveria nprcscntar para ntendc-Ias. 8) Sintetizar a estrUtllra a ser acrescentada no sistema a tim de produzir a moditica<;ao pretcndida do lugar das rnizes original. Compensa<;uo do Lugar das Raizes. " . 100 5.5 FUNCAO DE TRANSFERENCIA A MALHA ABERTA A funC;30 de transfercncia a malha aberta tern a forma: K (s + a\ ) ... (s + ah) ... (s + a w ) (7.12) G(s)H(s) = - m - - - - - - - - - - S (s + b I ) ... (s + be) ... (s + b u ) - podem ser reais ou complexos; - podem cstar localizados no scmiplano s da esquerda cjou no semiplano s da direita. K pode ser positivo, ou negativo. Nesta cadeira, contudo, so sera usado j( > O. SENSIBILIDADE DE MALHA ou FATOR DE GANHO C 0 valor de K quando a func;ao de transfercncia a malha aberta tern a forma acima : fatorada com todos os cocficicntcs de s iguais a urn. NOTA<;AO: -) zeros ai de G(s)H(s) Pi -) palos bi de G(s)H(s) Zi Pode-se agora rcescrever ( 7. 12) : w G(s)H(s) = K(S-ZI)"'(S-zw) Sill (s - PI ) ... (s - Pu ) K n (s n (s - Sill produtorio. m - multiplicidade dos palos de G(s)H(s) em s = O. w - grau do numerador = quantidade de zeros finitos de G(s)H(s). II - quantidade de palos de G(s)H(s), fora da origem. 11 - grau do denominador 11 = m + ll. 101 (7.14) U e=1 7! - zh) 11=1 Pc) 5.6 POLOS DA RELACAO DE CONTROLE Scjam c Entao a func;:ao de transfercncia a malha aberta desse sistema sera: (7.17) ( Foi cmpregada a notac;:ao Xi == Xb) ) A Rclac;:ao de Controlc dcsse sistema scr:5. : C(s) R(s) = A(s) B(s) G(s) I + G(s)H(s) P(s) C(s) R(s) o (7.1 S) Q(s) (7.20) polinomio caracterlstico, por sua vez, sera: B(s) D j D2 + KcKHN, N2 D1 D2 (7.19) Os zeros do polinomio caractenstlco B(s) sao os palos da relcl<;ao de controlc C(s)/R(s). Eles dcterminam a forma da resposta transiU)ria do sistema, produzindo componentes transitarios de c(t) que pcrtencem ~ls categorias apresentadas na tabela 7.2. o numerador P(s) de (7.20) apenas modifica a constante que multiplica os componcntes dJ tabela 7.2. Doravantc, K H = 1 . Logo, K = K c => ganhos iguais para: canal dircto G(s) , malha aberta G(s)H(s) , rnalha fechacla C(s) / R(s) e rolinomio caracteristico B(s). 102 Tabcla 7.2 - Resposta c(t) no dominio do tempo. FATOR 1\'0 DE~Oi\IE\'ADOR fORMA TRANSfORMADA ll'NERSA C(s) DE R(s) DE LAPLACE DO SI~AL _o- I s s+ 52 DEGRAU /(-I(t) + I 1 e-T T :2 ( OJ" 5 + (wS I I EXPO;\,Ei\"CIAL DECRESCEi\"TE f C( - ; w"f) sent « (OIule OJ" J (I _ (2) t+ 0) I SEi\OIDE AMORTECID;\ J I) o principio fund3mental do metodo do lugar das raizes repousa no fato de q lie os palos da rclaliao de controlc C(s) I R(s) se relacionam com os palos c zeros da fllnc;ao de transfercncia a malha aberta G(s)H(s) e com a sensibiliclade de malha K. C(s) R(s) = K Nt D2 D 1 D2 + [( N 1 N2 (7.20) KJV 1 N 2 G(s)H(s) = - - (7.17) D[ D 2 D l D2 Os palos de C(s) / R(s) + K N 1 N 2 = O. a) ParJ [( ~ b) ParJ K ~ 00 0 => => D , D2 = 0 siio valores de 5 q l1e sa tisfazem ~1 [ palos de G(s)H(s) ]. K N 1 N2 = 0 [ zeros de G(s)H(s) ]. CONCLUSAO PJra K variando de zero a 0 0 , 0 !ugar das raizes de C(s) / R(s) lrllCla sell caminho nos palos de C(s)H(s) e tCfminCl-o nos zeros de C(s)H(s). 103 ° podem ser determinadas a (7.21) + G(s)H(s) = ° As raizes da cqua9ao caracteristica B(s) partir dc(7.22) : B(s) =I = Dc (7.14) : G(s)H(s) - K (s - 21 ) sm ( S PI) ... (s - Pu ) - ( S - 2w ) - (7.22) -1 Dcssa forma, enquanto K assume valores de zero a 00, a funr;ao de transferencia a malha aberta G(s)H(s) deve manter-se sempre igual a -1. Os valores de s que satisfazcm a ( 7.22 ) para todos as valores de K sao as palos de C(s) I R(s) [vcr (7.18) ]. A§ curvas descritas par csses valores Je s sao denominadas LUGAR DAS RA£ZES de C(s) I R(s) . A seguir sao determinadas as condiyoes de obtcnyaodo lugar das raizes para valores positivos da sensibilidade de malha K. A forma geral de G(s)H(s) , al6m de ( 7.12 ) e ( 7.14 ), pode tambcm scr: G(s)H(s) = Fe - j f3 = I G(s)H(s) I e- j (J A partir da identidade de Euler, ejO = cos e + j sen 0, membra de (7.22), -I, pode ser expresso da seguinte forma: i -1 = A equa9ao (7.22) se tern : (I + 2 h ) 1f ; -I segundo ± I, ± 2, ... c satisfeita unicamentc para valores de I G(s)H(s) I e-)P onde h = 0, 0 ej (1 + 2 Jz ) s para as quais 1f I G(s)H(s) I -fJ - (1 - 2/i)rr (7.23) CONCLUSOES Para que um certo valor de s seja uma raiz da equa<;:.ao catacteristica B(s) = 1 + G(s)H(s) = 0 ( ou urn polo da rcla<;:ao de controlc C(s) I R(s) ) c necessario que: I) 0 modulo de G(s)H(s), fun<;:ao da variavel complexa s, seja sempre igual a 1. 2) 0 angulo de fase de G(s)H(s) seja sempre urn multiplo impar de rr (180°). 104 As conclusoes anteriores podem ser formalmente cxpressas e trad uzidas par duas condiyoes : I) CONDIC;AO DE MODULO II G(s)H(s) I = I I (7.24) 2) CONDICAO ANGULAR Arg[ G(s)H(s)] = (1 + 2 h ) 180 0 h = 0, ± I, ± 2, '" (7.25) Essas sao as duas condi<;oes cujo atendlmento define a lugar d2S raizes para todos as valores de K, de zero a infinj~o,em sistemas de controle com rcalimenta<;ao negativa. APLICAC;Ao DAS CONDIC;OES ANGULAR E DE MODULO Considere-se urn sistema de controle com fun<;ao de transfercnci;":l a bcrta da forma: G(s)H(s) 3. malha (7.28) A figura 7.6 aprcscnta os polos e zeros desse G(s)H(s) locados no plano s. Um polo ou zero de multiplicidade diagrama : polo: X J,n zero: OJ 171 = 2, 3,4, ... c assim indicado no jW In s s- Pi s ~ --------=---f-----f-;.-}----l--------7<;--'----------OiE-----~> ~ P-==U-J'W 3 d X Fig 7.G Diagram:! de p(')/os c Zeros de ( 7.'28 ). iOS Para urn dado valor de 5 os termos de 5,5 - Pi e 5 - Zi sao representados por segmentos de reta orientados. Como exemplo, para 5 = - 4 + j 4 e PI = -1, tem-se : 5 - Is - cPt = PI PI = I = Arg(s - PI) 3 + j 4 - J3 2 = tg- l 2 + 4 ( 4 ) = 126,87° 3 = 5 A partir da locac;ao dos palos e zeros de G(s)H(s) pode-se obter 0 trs.c;ado do lugar das raizes de C(s) / R(s) testando, para varios pontos do plano s, se cad a urn deles pertence ou nao a esse lugar. Isso c feito verificando se caela ponto nendc ou nao, simultaneamentc, as condic;6es angular e de modulo. FORMA GERAL DE G(s)H(s) K (s - G(s)H(s) Slrl ( (S - 2u s - PI) (S - Pu I G(s)H(s) I CONDIc;AO DE MODULO I K I IsI snl I I s - J 21 ) I IsPI I ... I s - zi (7.14 ) ) = (7.29) I Pu I (7.31 ) Zw SENSIBILIDADE DE MALHA IKI I Sill I , s Is- I 21 I IsIs- PI Pu 2 ev I I (7.33) CONDI(:AO ANGULAR A rg[ C(s)H(s) ] = - . ", _~o.dos ... - .0. 0 0 = ( I + 2 h ) 180 0 /z = 0, + 1, ± 2, ... (7.30) os anguJos sao considcrados positivos quando mcdidos no 5cntido - {J Arg(s - ZI) + ... + Arg(s - Zw) -m Arg(s) - .Arg(s - PI) - ... - = Arg~.s - {Ju) (7.32) - {J I ( = I ( fases dos termos do nurrierador ) - fases dos tcrmos do deno minad or ) (":'.34) {J = I: ( I: ( fases dos termos do dcnominador ) - fases dos termos do numerador) Como /z pode ser posltivo ou negativo, entao : ( 1 + 2 h) 180 0 (I Arg(NUMERADOR) Arg(DENOMINADOR) + 2 h ) 180 = L 0 L ¢j -j (7.35) t/J, Excmpld 5.1 : Ko ( 1 + 0,25 G(5)H(s) = para 0 ( I 5 ) (7.36) + 5) ( I + 0,5 5) ( I + 0,2 5 ) Descja-se determinar 0 lugar de todos os palos posslyeis de C(5) / R(s) sistema de eontrolc com a furH;ao de transfercneia a malha aberta ae;ma. 1) Exprcssar G(5)H(s) de aeordo com sua forma geral (7.14). Ko ·0,25 G(s)H(s) +4) (s (s+ 1 )(S+2)(5+5) 0,5.0,2 K(s+4) (s+ l )(5+2)(s+5) G(s)H(s) (7.37) onde K = 2,5Ko 2) Assinalar os palos e zeros de G(s)H(s) no plano eomplcxo. jW r<x~ro O'i: TEST E ~ -~ / lJ ./' / / I! /' I \ / (j / /('¢ i' / / // " \1 j J P L A NO S I \, I !>' l ~\ 1J~ / ", \...-:r ~ji _ _---:)<~:----'-i-:;~c;(~._--c'-----X-~l-----,-,'i;--'---- f - - - t > - - 5 - .- 2 i - L fig 7.7 CO(lstn/(;:lo do Liag!;uiI;\ de Palos e Zeros de G(s)!l(s). !07 cr 3) Assinalar urn ponto de teste no plano s : o ponto de teste e ligado a todos os polos c zeros de malha aberta por meio de segmentos orientados. <Pi - fases dos termos do denominador (polos). t/!i - fases dos termos do numerador (zeros). Ii - comprimento dos scgmentos oricntados originados de fatorcs do denominador (polos). (Ii) - idem, do numerador (zeros). 4) Testar se 0 ponto anterior pcrtcnce ao lugar das raizes. Para tal cmprega-se a condiyao angular: (7 .3~) Sc 0 ponto satisfaz a condic;3.o angular, entao pcrtcnce ao Jugar das raizes. 5) Repetir 3) c 4). Faze-Io ate obter uma quantidadc de pontos pcrtencentcs ao lugu das ralzes qua possibilite traya-Io. 6) Graduar 0 lugar das raizes em funyao da scnsibilidadc de malba K. IKI Seja 11 = 13 = (7.39) 51 urn ponto que satisfaz a condiyao angular. Entao: 151 + 11 15 1 + SI 12 = 151 + 21 (II) = 15\ + 4 1 1 ""1 jw ,K I Plano J }: (a) Ij "'. 108 OBSERVA<;OES a) E importante ressaltar que nao de Ko. K = 2,S.Ko . 0 lugar das raizes foi graduado em func;ao de K e Comparar express6es (7.36) e (7.37). b) A simetria do JugaI' das raizes em reJac;ao ao eixo real facilita tanto sua construc;ao quanto sua graduac;ao em func;ao da sensibilidade de malha K. c) Os procedimentos 3, 4 C 5 sao extremamente trabaJhosos. A proxima sec;ao apresenta as propriedades geometricas do JugaI' das raizes, que facilitam muito seu trac;ado. 5.7 PROPRIEDADES GEOMETRICAS DO LUGAR DAS RAIZES A aplicac;ao do metoda do lugar das raizes e muito facilitada pclo emprego de suas propriedades como regras de constrw;ao do lugar. Tais propriedades sao baseadas na interpretac;ao da conctic;ao angular e na analise da cCJ uac;ao caracteristica para K> O. I) NUMERO DE RAMOS "0 ntlmero de ramos clo lugar de Evans c igual ao nUnlero de palos da func;ao de transferencia a malha abena G(s)H(s)." o numero de palos de G(s)H(s) deterlnina (7.14), (7.17) e (7.19). I + G(s)H(s). 0 grau do polinomio caracteristico A eCJuac;ao caracteristica B(s) = 0 e de grau n = m + u. m - Quantidade de palos de G(s)H(s) na origem. u - Quan ticlade de palos de G(s)H(s) fora da origem. Hel, portanto, malha K. 11 raizes. Cad<l r[liz e uma func;ao continua cia scnsibilicladc <.Jc Como K vari<l continuamente de zero a infinito, cada raiz clesclcve continua. Ha, entao, n curvas ou ramos no lugar das raizes complcto. 109 lIIlla CUIV:l 2) TRECHa SaBRE ~obrc a Elxa REAL 0 numero totaL..cle-P61os e zeros reais a dircita do ponto de teste 5 eixo real e impar, esse ponto pertenee ao lugaL" ~ liSe 0 jW PLANO 5 ~ef-++---x:X:--~X~-8f--t----------7<XI:------:-----:K-----1~ (J P3 Z2 ~ Zt Fig7.9 Dctcrlllina~ao do Para 0 ponto de teste impliea em scr vercladeiro : 51 11 52 lugar soore da figura 7.9 0 0 cixo real. atendimento da eondi<;ao angular a) A eontribui<;ao angular de todos os palos e zeros sobre de 51 C nula. 0 eixo real a csquerJa b) A eontribui<;ao angular de eada par de palos ou zeros eomplexos eonjugados de 360°, c) A contribui<;ao de cad a polo ou zero sobre cPo = 180 0 eixo real il clireita de o Entr<lndo em (7.41) : 180 + 360 = (I + 2/Z)180°. Portanto, SI pertcnce ao lugar c18S raizes 0 Para 0 ponto de teste 52 0 tem-se alteray-ao arenas em <P' q;I = 180 0 Entranclo em (7.41): [80 0 x 2 + 360 0 ¥ (I + 7...iz) 180°. Portanto, 52 nao pertence ao lugar das [;llzes. 110 SI c Cde 180°. 3) PONTOS TERMINAlS "Os pontos de partida ( I( = 0) sao as palos de malha aberta, os pontos terminais ( I( = 00 ) sao as zeros de malha aberta, e as pontos nc) infinito s50 considerados zeros equivalcntes de rnultipliciclade n - W n. o valor da sensibilidade modulo c dada par (7.33) e tern a de rnalha I( que satisfaz a condir;.1o de forma geral (7.43) : m I. 15 - PI I ... Is - Pu I II(I = - - - - - - - Is - zl I ... Is - Zw I 15 quantidade de palos de G(s)H(s) na origem. quantidacle de palos de G(s)H(s) fora do. origem. w - quantidade de zeros finitos de G(s)H(s). n - quantidade total de palos de G(s)H(s). (n = m (7.33) In II - + ll) Il I( n n = _c_=_I Is-Pcl _ w 15 - Zh (7.43) I h=1 Obs : para 0 ~ K ~ 00 -4 IK I = K Il n 15 - pcl K=---- (7.43 ) n= 15 - zhl c=1 w 1 h a) Quando 5 = pc -+ K = O. b) Quando 5 = Zh - 4 K = 00. Comparar a) e b) com a p:igina 103. c) Quando n > w, 5 = 00 -4 C(s)H(s) = K= 00, K (5 - equivalendo a "zero no infinito". zl) ... (s - III Zeo ) n (7.! .. . s (5 - PI) ... (5 - flu) Examinando (7.14) observa-se que C(s)H(s) possui w zeros Ci,;ilOS zeros no infinito (n = m + u). III C Il - C!) 4) ASSINTOTAS QUANDO s TENDE PARA INFINITO "Existem n - w assintotas do lugar das raizes, e seus angulos sao dados por (7.49).1 1 Y= ( 1 + 21z ) 180 0 (7.49) n-w IZ - quantidade total de polosde G(5)H(s). w - quantidade de zeros finitos de G(s)H(s). Scja: OJ n (s - z/z) G(s)H(s) = __~:_=_l _ n (s-Pc) K (7.14 ) c=1 Tomando-se 0 limite de G(s)H(s) quando s ~ S lim G(s)H(s) = Oa eq uac;ao caracteristica B(s) K S II -OJ Condic;ao de modulo: Condic;ao angular: 0 II~OJ = 1 + G(s)H(s) = (7 .4~) 0 tem-se G(s)H(s) n-OJ - K =s = -1 I - K I = I sn -w I Arg( -1..1 angulo da assintota com Entao, y = Arg(s) quando s 0 = -1. (7.44) (7.45) Arg(s"-w) - = Dc (7.47) : (Il - w) Arg(s) = ( 1+ 21z )180 Seja y S ->00 00 : (I + 2h)180° (7.47) 0 eixo real. ~ co. Y= (1 + 2h) 180 n-w 0 (7.49) jW PLANO S Fig 7.10 - Condi~iio assintotica par:! grandcs ya(orcs de s. a) n - w = I b) n - w = 2 jW j\..J c) IZ - w = 3 d) IZ - W =4 jW jw t y=- 45° 1=60° 1 _~'-----_ _H-~----L..L.L...L-l 113 ---t-_~ (f 5) PONTO DE INTERSEC;AO DAS ASSINTOTAS SOBRE 0 EIXO REf.~L "0 ponto de interse~ao das assintotas sabre a eixo real C uo, dado par (7.50)". (7.50) n-w Esse resultado pode ser obtido a partir da teol'ia das equac;6es. 6) PONTOS DE PARTIDA E DE CHEGADA SOBRE 0 EIXO REAL "Uma vez que K comep com valor zero nos polos e aUnlenta de -:alar que a lugar se afasta deles, ha um ponto em algum local entre as polos onde as valores de K dos dais ramos alcanc;a simultaneamente 0 seu maximo. Esse Ca chamado ponto de partida." a medida "Uma vcz que K termina com valor inftnito nos zeros finitos au nao, e Qiminui de valor a medida que 0 lugar se afasta dclcs, ha um ponto em algum local entre as zeros on de as valores de K dos dois ramos alcanya simultaneamente a sell valor minimo. Esse C 0 chamado ponto de chegacla." I I " I I I Ponlo de I inflcxao K I I Min. __ ; _ I _'~_-_K ! ~ -+'-I/_S_2-..{,~ 1\ K I =a I .'-... 1 =_~_~~. P z" l? . - \ I -.. : K ~ _I I . ; '- I "'. II ~I I t j K! ! I .M<ix. I I : 1 I ---K I / PI~ '51 ' K - 0 o Po K = 0 (0) I I 10- I f 11\1 I K ;\", i \.'K I I I Min. - - J!f;' ~ .. _. ! '/j Fig. 7.11 Tra<;Juo de I: ;'usus a (b) fig. 7.51,. . _ - - ... 0 s, C OS Ircchos do lugar eJas raizes correspondcnlcs para (a) Fig. 7.)a ~ 114 o tra<;ado de K versus u, referente ao trecho do lugar das raizes compreendido entre urn polo e urn zero, recai em uma das seguintes catcgorias: a) 0 tra<;ado indica c1aramente urn pica e uma depressao, conforme ilustrado na parte direita da fig 7.11 (b), trecho entre PI e Z!. 0 pica representa um valor de K maximo que satisfaz it condi<;ao de ponto de partida. A depressao representa urn valor de K minimo que satisfaz ~1 condiyao de ponto de chegada. b) 0 tra<;ado contcm urn POQ.t9 deioflexQo._Os pontos de partida e de c~:egada sao coincidentes, conforme mostrado na parte central da fig 7.11(a), trccho en tre Zj e P2. c) 0 tra<;ado nao indica combina<;ao pico-depressao e mostra c1at'amente a impossibilidade de existencia de pontos de inflexao. Ncsse caso nao ha pontos de partida ou de chcgada. Equa<;ao caracteristica: B(5) = 1 + G(5)H(5) = 0 G(5)H(5) = -1 Entrando com (7.14) : n (5 n (5 - Pc) OJ K ZIi) Ii = 1 II -1 c=1 II K n (5 - pJ c=\ Deriva-se a expressao acima em rclayao a s e igua la-se 0 resultadu a zero. As raizes assim obtidas corespondem aos valores m[lximos au min~mos da sensibilidade de malha K, ou respectivamcntc aos pontos de rartida ou de chegada do lugar de Evans. 115 jw . PIanos (f (0) jw K-~ K=Q (h I fig. 7.5 Diversas conr;gura~6es de lugar das ralzes: (a) 1(s + IIT,)(., + lIT.) G(s)lI(s) = .,(s + IIT,)(s 7 liT,) G(., )Hen = K (s + lIT,) (c) EXEMPLO 5.2 Scja : K -G(s)H(s) = - - ... s(s+1)(s+2) K = -S(5 + 1)(5 + 2) K= -S3 - K(s + IIT,)(s + tIL) (s + iT~if5+ -'/"=To-,)::':"(s-+--;'-;"OIT:;;-,-J 3s 2 - 25 dK d5 - - = -35 2 - 65-2 lUi -I 6 ± J36 - 24 -6 .: 51 = -0,423 52 = -1,577 jW t -2 ! -i -0,423 A raiz 52 e descartada pela propriedadc 2, uma vez que 0 trecho entre os palos -1 e -2 nao pertence ao lugar das raizes 51 C, portanto, 0 ponto de partida, 0 maximo valor de K entre os p<')los o e -1. 7) ANGULO DE CHEGADA OU DE PARTIDA DE RAIES COMPLEXAS c "0 angulo de partida <P de urn polo complcxo igual a 180° mais a soma das contribuir;6es angulares dos zeros finitos menos a soma das contribui~6es angulares dos demais palos." <Pi - L \11 - L( DEMArs <p) + (I + 2h) 180 0 "0 angulo de chcgada if; de urn zero complexo c igual a soma das contribui~6es angulares dos palos menos a soma das contribui<;:6es angulares dos demais zeros, menos 180°." \IIi L <p - L ( DEMArS if;) - ( 1 + 217) 180 Obs : os palos c zeros citados sao de malha aberta. 117 0 (a ) (b) Fig 7.12 Condis;ao angubr 1l:lS proximidadcs de UlIl polo cOl1lplcxo. A figura 7.12 apresenta, na parte (a), uma certa configurac;:ao de' pO!JS c zeros de malha aberta. Deseja-se determinar 0 angulo de partida <P2 do lugar das ralzes no polo P2. U ma regiao em. torno de P2 c cscolhida e ampliada na parte (b). Essa rcgiao C suficientemente pequena de modo a ter [2 muito menor que [0, ft, [3 e (01' Nessas condic;;6es, a contribuic;;ao angular de todos os polos e zeros, exccto P2, C aproximadamcnte constante para todos os pontos no interior da regiao. A aplicac;:ao da condic;:ao angular conduz a : (7.56) o angulo de zero, 0 partida e, entao : Esse resultado confirma a expressao da pagina anterior. Para se determinar 0 5ngulo de ehegada t/Ji do lugar das ralzes em um raciocinio c analogo ao desenvolvido aeima. 8) PONTO DE INTERSEC;AO COM 0 EIXO IMAGINARIO "Quando 0 lugar dJS raizes atravessa 0 cixo imaginario em clircc;:30 ao semiplano 5 da direita, 0 ponto de intersec;:ao eom 0 eixo imaginario pode ser obtido Jtra\'cs do algoritmo de Routh." i \ I I Rever item 4.2, paginas 69 a 76. liS 9) NAO INTERSECAO OU INTERSECAO DE' RAMOS DO LUGAR DAS RAIZES Seja : n W(s) - - K = n (s c=! pJ (Vcr pagina l15) As propriedades a seguir podem ser deduzidas a partir da teoria ctas variaveis complexas. a) "L!m valor de ralzes. 5 que satisfaya a condiy?to angular pertence ao lugar das Se, ncsseponto, dW(s) / ds::f. 0, entao ha urn unico ramo do lugar que passa ali. Nao ha, portanto, interseyocs de ramos do lugar nesse ponto." b) "Se as primeiras y - 1 derivadas de W(s), com rclayao a 5, se anulam para um dado ponto do lugar das raizes, havcn!. y ramos chegando e y ramos saindo desse ponto. o angulo /y entre as direyoes de dais ramos adjacentes que cbcgam <10 ponto c dado por (7.62). o angulo By entre a direyao de dois ramos adjacentcs, urn cheg<1ndo e O!Jlro saindo do ponto, c dado por (7.63)." Paino., .Oy Ay '" Fig. 7.14 Lugar das ralzes rclativo a G(.I)H(5) = + )'y = ± 360 Y 0 180 0 --- (7.62) (J I K , (5 + 2)(5 + 4)(5' + 65 + 10) 206 119 . By ± y (7.()J) 10) INVARIANCIA DA SOMA DAS RAIZES DO SISTEMA "Enquanto 0 ganho de K varia de zero a infinito, a soma das raizes permanece constante." Em outras palavras, a soma das raizes se conserva e e independcnte de K. Quando um sistema aprescnta vanos· ramos do lugar das raizes tendendo para infinito, as direyoes dos ramos sao tais que a soma das raizcs nao se altera. Urn ramo que se dirige para a direita exige, assim, um outro que se dirige para a esquerda. Sejam ti, j = 1,2, ... n, as ralZCS do da sensibilidade de malha K. ~.istema para urn valor q ualq uer Pj, j = 1,2, '.. n, palos da funyao de transfercncia a malha aberta G(s)H(s), sao valores partieulares de Ij para K = O. Tem-se entao que: (7.68) 11) DETERMINAC;AO DE RAIZES NO LUGAR DE EVANS Pronto 0 trayado do lugar das raizes, empregam-se espeeifieayoes de desempcnho do sistema para determinar a loealizac;ao das raizes domin:mtcs que as atcndem. A sensibilidadc de malha K, ncecssanCl para a obtcn<;5.o das rnizes dominantes, pode ser entao cletcrminada a panir cla eondiyao de n1l:idu[o (7.33). As raizcs rcsUmtcs nos outros ramos do lugar poclcm ser dcterminacl~ls de tres manciras : a) Por tcntativas Sobre cada urn dos ramos procura-se eneontrar, por tcntativJs, 0 ponto que satisfaz J scnsibilidade cle malha rClaLlVJ its raizcs c10minantes clllprcg':lLldo nova men te a eonclic;ao de mod ulo. b) DivisJO da cqUGlyJO caracterrstica Se todas as raizes sao eonhecidJS, exec to uma reeli ou um par de (aizes complcx3.s conjugacJas, di\ide-se a cquayao c(1ractcrlstica pelos t'atores que representam as raizes conhccidas. 0 quocicnte fornece as raizes lestantes. l20 c) Regra de Grant Faz uso da 10!! propriedade geometrica do 1ugar das raizes : invari:lncia da soma das raizes do sistema. A condiC;ao necessaria c que 0 den0minador de G(s)H(s) seja de grau superior ao do numerador em pelo menos duas unidades. n-2?:.w n - numero de palos de G(s)H(s). w- numero de zeros finitos de G(s)H(s). Se todas as raizes sao conhecidas, cxccto uma real, a cxprcssao (7.68) permite sua obtenc;ao. (7.68) Sc todas as raizes sao eonhccidas, exccto urn par eomplcxo conjugado r = (j ± j w, a exprcsao (7.68) foroeec a parte real (j. A parte ec,m plexa j w pode entao ser obtida do grafico do lugar das raizes a partir dc' fJ. MARGENS DE GANHO E DE FASE ( Distefano, paginas 90, 233 e 32 I ) MARGEM DE GANHO (MG), uma medicla de estabilidade relativa, e 0 Cator pelo qual 0 valor de projeto ( Kpr ) da sensibilidade de malha K C l11ultiplicado para se obter 0 valor limite de K (K lim ), em que 0 lugar das raizes cruza 0 eixo imaginario do plano 5, da esqucrda para a direita. (13.16) MARGEM DE FASE (MF), tambcm uma medida de estabilidade rclativa, C definida como 180 mais 0 angulo de fase da func;ao de transfcrcncia a malha aberta no ganho unitario. 0 Obtcm-se IG.(jwl)H(jWI) I = ponto j WI sobre 0 eixo imaginario para (1 qual I para 0 valor de projeto K pR da scnsibilidadc de mall,) K. 0 (13.17) 121 EXEMPLO 5.3 a) Determinar a margen de ganho : KPR = 8 K lim = 64 MG = 8 lvfG 8 64 ~~.' .1 pill c_ I" \ ">.. K=8 a Fig. B-24 Fig. 13-25 b) Dcterminar a margem de rase: C(s)H(s) = 8 - I + (jWI 8 (s , -[ 2)3 + 2)3 = WI a ,-\IfF = [80 0 EXEMPLO 5.4 c -I; - ,I , Fig. 13-26 Fig. 13-2i Detcrminar a margem de fase : I G(jw,)H(;w ,) I = II. I Ijwl(;w, + 4)21 = . 24 jC.')IUWI Ij(;)I( - + WI 2 \' 4/ = ! + 8jw, + [6)1 - jcu 13 122 24 Com 0 auxilio de computador, calculadora programavel, metoda de Briot-Ruffini ou por tentativas obtem-se': WI =1,35 . Arg[ GUI ,35)HUl ,35)] = Arg [ _ _ _ 24_ ;1 ,3)(jl ,3) = MF = 180° + 4 )2 ] = . 1 35 4) = 0° - 90° - 2 arctg - '_ 4 -90° - 2 x 18,65° = ~ 127,3° Arg(24) - Arg(jl ,35) - 2 Arg(j1 ,35 Arg[ GUI ,35)HUl ,35)J = + + Arg[G(jI,35)HU1,35)] = 180° - 127,3° MF EXEMPLOS DE GRAFICOS DE LUGARES DAS RAIZES Tnbela 8.1 Cole~a(\ de grMicos de !ugarcs d~s raizes simples II LocalizayOes do p61o-zero Oe malhaaberta e lugares oas ralzes G(s)H(s) jw K I is- ~b I I t 1~ s G(s)H(s) Localizar;6es do p61o-zero de malha aberta e lugares das raizos s2 i jw .L ,( s~P -P II K(s~? ) S"-P Iz > p) K(s "zl s+p jw t jw jw, I , I U I K I s2 ... U - jWI I 1 I J. I I I~ I I I II I K (S-fu}< ... wj 2 I I I~ I I II K I -p -z w,2 U (z < p) 123 (s +P,)( S ~ P2 ) jw+ . ----if -0 0 f -jw, *~ -PI -P2 1 0 I I = 52,7° Tabela 8.2 Configurae,6es de polos e zeros de malha-aberta e lugares das raizes correspondentes TabeJa 803 Gr.ificos dos lugares das raizes de sistemas com realimentae,:io negativa e com realimenta<;:iopositiva jw 1 jw jw r=-~} -----J-'.,. ._----~ IT ~/I <v I /'" ~ ~I-) ~-- / ~, /~ N A j L--J-I i .,. , ----,.o-x-:---' /! I II ~ I I I 1 I L (c : j II •.,. I ! ! /'" _-x ! I x-__ ,,!! \ j i I i I I I ---i------r ------~ IT \ ... I / ,, , ----".... IT' -/ ;"'1 \) .' U -----,....,. - ---:::-f'.{- .. -{ • I I i i ·... 1 ;, ~~0- I " J I I ! I I '\ i , 'II tr ~ ; ' \ x_ IT t i l T x VII ' I iii: 1 / " , ;1 /",-~ \ ----+C)(- }-- rr; 'j '-. ! x ~wl 1( ! / \ i:J/ I \!! i ~ '1 1 I x I x I I ' I 1 I I r; iWI iw \ ~ " 1 . I IT . ~1 I-~ ---1f-----. L i \) I or---' I I ! , ! I I ~/ --- .....,. 5.8 EXERCicIO (D'AZZO, pag. 208) Dcscja-sc determinar a resposta c(t) a uma entrada do tipo degrau uniuirio, com fator de amortecimento ( = 0,5 para as raizes dominantes do sistema de controle a seguir : G(s) = Kl . H(s) 5 ( 52 / 2600 + 5 / 26 + 1) i 0,045 -I a) Expressar G(s)H(s) na forma geral (7.14) G(s)H(s) = G(s)H(s) = 2600 x 25 x K, 5 (52 + 1005 + ~.600) (5 + 25) 65000Kl 5 (5 + 25)( s + 50 - )10 ) (5 + 50 +)10) b) Assinalar os palos c' zcros de malha aberta no plano complexo. jW Palos: *----------- I . 53,4 Nao = -50 ± )10 _150 - I 5 *----------- ha zeros finitos +j /0 0 -jlO REGRA 1 - NUMERO DE RAMOS Como G(s)H(s) possui 4 palos, entao ha 4 ramos. REGRA 2 - TRECHO SOBRE 0 EIXO REAL o lugar existe sobre 0 eixo rcal entre 0 e -25. REGRA 3 - PONTOS TERMINAlS = 4 palos } n - W = 4 zeros no infinito = 0 (nenhum zero finito) ?ontos de partida (K = 0) : os 4 palos de malha aberta do item "b" . !1 :D . ontos de chegada (K = (0) : os 4 zeros no 125 00. '·5 REGRA 4 - ASSINTOTAS QUANDO s n - Y ill = 4 4 assintotas -+ (1 + 211) 180 n - ill = -+ 00 0 = (1 + 211)45 0 Y 1,2 = ± 45 Y 3,4 = ± 0 135 0 REGRA 5 - PONTO DE INTERSEC;AO DAS ASSINTOTAS SOBRE 0 EIXO REAL ( n :z= ~e( Pc) - 1: ~e( Zh) r 0- 25 - 50 - so c= I h= I -31,25 (Jo =. - - - - n - - - w - - (Jo = = 4 ( (D jW "" / / " t / - 50 / "'-- 5 '" '" X // X 0; " / / ----------¥-"*"----~--p.() 0 / "" / REGRA 6 - PONTOS DE PARTIDA E DE CHEGADA SOBRE 0 EIXO REAL fY(5) = - = K(5) 5 (5 W(s) = s4 + 125 53 dW(5) d5 = 45 3 52 = - 45,95 - 38,64 53 = -9,15 51 = + + 25) (5 + 50 - j 10) (s + 50 + j 10) + 5100 52 + 65000 5 3 x 125 } 52 + 2 x 5100 5 + 65000 Nao pertencem ao lugar das ralles. Ponto de partida: -9,15. Ponto de chcgada : nao hel. REGRA 7 - ANGULO DE PARTIDA OU DE CHEGADA DE RAIZES COMPLEXAS Para as palos cPo = arctg ( 4>1 '= arclg ( cP2 = 90° ~) = -)0 _1~5 )W -so + jlO : 53 = ) = 168,7 0 ! 58,2 0 ~x~ '_Q~ . .-l. l--~j?.o __ -~ -25 1-<10 116 cP3' = 0 cP3 -416,9 0 = Para 0 + ~,( 168,7° + 158,2° + 90°) + (1 + 21z) 180 0 </h = 540 0 polo S4 = -50 - j 10, por simetria com 0 </;4 = -123,1° eixo rea I ; 0 123,1 REGRA 8 - PONTO DE INTERSE(:AO COM 0 EIXO IMAGINARIO C(5) R(5) = I' + (/(5) (/(5)H(5) K1 (/(5) = 5 ( 52 / 2600 H(5) 0,04 : = + 1 + 5 / 26 - s KG C(s) R(s) C(s) R(s) - 5 (52 + K1 } 100 5 + 2600) = 2600 = 25 Vcr pagina 102. KG Kl/ = 65000 K1 ~ / . C(s) .. R(s) 1) ~5 25 KIl ~~ + 5 (52 1+ S(S2 S4 + + S (52 + + 100 5 + 2600) 2600 K 1 25 100 5 + 2600) (5 + 25) 2600 K 1(5 + 25) 1005 + 2600)(5 + 25) + 2600.K1.25 2600 K 1(s + 25) 1255 + 51 00S2 + 65000s 3 , ~ + 65000 K1 Ap1ica-se agora 0 ALGORITMO DE ROUTH ao POLINOMIO CARACTERISTICO (denominador da funtyao de transfercncia a, malha fcchada). 5100 520 - 65000 K 1 520 ( (apos divisao por 125 ) 14,2 K 1 ( (apos divisao por 4580 ) 14,2 K, 127 Raizcs puramcnte imaginarias ocorrerao quando uma linha do algoritmo for nula. Linha 51 : ·520 14,2 520 - 14,2K1 = a A EQUA<;AO AUXlLIAR linha 52. c formada K 1 = 3G,G a partir da linha anterlor; neste caso, Os PONTOS qE INTERSE\=A.,0 do Juga!" das raizes com eixo imaginario serao, assim, as RAIZES IMAG INARIAS obtidas a partir da cquac;ao auxillar, empregando-se 0 valor de K1 que anulou uma das lin has do algoritmo. 52 + 14,2 x 36)6 = a 52 5 = -520 = ±j J)2fJ 5 ±j 22,8 Fator de amortecimcn to ( = 0,5 e= COS-I ( a= Na figura abaixo 60° locado. e= cos-la,s c aprescntado 0 grMlco do lugar das ralzes rcsultantc com Plano 5 K I~ Fig. 7.17 Lugar das ralles relativo a G(5)H(s) = 65.000 K,{(5(5 + 25)(5' + 100 5 + 2.6(0)J. 210 REGRA It - DETERMli\;A\=AO DE RAfzES NO LUGAR DE EVA;iS A partir da cspcciflco<;:ao ek UCSCIllrcnho sistema SJO oblieJas (0 gr:l:lco Clcima : .1"1,2 = (= 0,) as [-aizcs c!Oll1lnJIllCS do - 6,6 ±jl [,4 A sensibilidade de malha K Cobtida a partir da condic;ao de modulo (pagina 106): IKI K = 151 . '5 Para 5, = + +j =:> K .. 65000 K r 15 - + 50 10 I +j - KG KJ[ K ~ 598800 11,4 . obtcm-sc: K = (7.33) zd 50 - j 10 I . 15 + 251. 15 -·6,6 15 - pul = 598800 65000 1 As duas raizes restantcs nos outros dois ramos podem ser obtidas Delos tres mctodos ascguir. a) POR TENTATIVAS Muito trabalhoso. Verpagina 120. b) DIVISAO DA EQUA\=AO CARACTERISTICA A equac;ao caracteristica C 0 polinomio caracteristico, da pagina 127, igualado a zero : 54 + 12553 + 51005 2 + 650005 Como K) = 9,2 , en tao: 54 + + 65000K1 = 0 12553 + 51005 2 + 650005 + 598800 - 0 o fator quadratico que representa as raizes dominantes e: (5 + 6,6 - j 11,4)( 5 + 6,6 +j 11,4) = 52 + 13,25 + 173,5 Dividlndo 0 polinomio caracteristico pelo fator quaclrMico acim~, c desprezando 0 resto cncontrado, obtcm-se 0 tcrmo quadratico rclativo as raizcs nao dominan tes : 54 + 12553 51005 2 + 650005 52 + 13,25 + I73,5 + + 598800 ~ 2 - 5 + 112 5 + 34 -0 ) As ralzes nao dominantes sao agora obtidas a partir do quociente cncontrado. 53,4 = - 56 +j 18 c) REGRA DE GRANT Emprega a REG RA 10: invariancia da soma das raizes do sistema. (7.68) 129 Como 0 denominador de G(5)H(5) Cquatro graus superior ao grau do numerador. esta satisfeita a eondic;ao para 0 emprego dessa regra. 0 - 25 + (-50 +)10) + (-50 -)10) = (-6,6 + ) 11,4) + (-6,6 - ) 11,4) + Como as raizcs = <J4 e Wd) = 0"3 53 c = (0"3 + ) WdJ) + (0"4 - ) Wd.,J eonstituem urn par eomplexo eonjugado, entao 54 Wd,j. Portanto, <J3.4 = -55,9 Esse valor difere muito poueo do obtido em "b" ( - 56 ); ali foi empregada lima simplificac;ao. A partir do valor da parte real, obtcm-se graf;eamente no lugar das raizes os valores das partes imaginarias, iguais a + IS. 53,4 -55,3 + ) 18 = Rclac;ao de Controlc para a K1 = 9,2 : A partir da pagina 102 tem-se : C(s) R(5) = (7.20) Fatores determinados a partir do lugar das raizcs Os fatores rclativos as quatro raizes eneontradas foram obticlos pan) u In valor de ganho de malha feehada KG = 2600 K 1 , onde K 1 = 9,2 ( vcr p:iginas 127 c 129 ). Sendo iVl = 1 e D 2 = (5 + 25), de aeordo eom as paginas 102 e 127, tcm-se : C(5) R(s) = (5 + 24040 (5 + 25 ) 6,6 - j 11,4) (5 + 6,6 + j 11,4) (5 +55,9 - j 18) (s + 55,9 +j t 8) Rcsposta e(t) it entrada do tipo degrau uniulrio. On ttltima exprcssao tcm-se : C(s) = (5 r( t) C(s) + 24040 (s + 25) R(5) 6,6 - j 11,4) (5 + 6,6 +) 1 I ,4) (s + 55,9 - ) I8) (5 t ~ t < I, 0, { 5 (s + 0 0 => R(s) = + 55,() +j 1S) 1 5 24040 (5 + 25) 6,6 - j 11,4)(5 + 6,6 +) 11,4)(5 + 55,9 -) 1S)(SL 55,9 130 +j I~) Ao C(s) - + S S + Al 6,6 - j 1l,4 s + A~ + S A4 + 55,9 - j 18 + s + 55,9 + j 18 Aplicando os te6remas de Heaviside relativos a expa.nsao em fra~6es par::;iais encontrados em D'AZZO, item 4.7, pagina 96, obtem-se : A 3 = 0,14 Arg( - 63,9 A o = 1,0 A 2 C complexo conjugado de Al A 4 C complexo conjugado de A 3 } 0 ) D'AZZO, pagina 100. Aplicando a transformada inversa de Laplace ohtcm-se : ° ° ° (Q termo e relativo ao estado estacionario da resposta. 2Q termo deve-se as raizes dominantes s 1,2' 3,Q termo C devido as raizes nao dominantcs U3,4 -55,9 -6,6 _ au = S3,4 8,47 A parte real das raizes nao dominantes nao chega a scr 10 vezcs ( porcrn 8,47 ) maior que a das raizes dominantes. Vejamos como fica ria a resposta desprezando-as. Abandonando 0 3Q termo a resposta se rcduz a : c(t) '" ( + 1,21 e-G,G I sen( 11,4 t (7.86) 1,0 0,5 -l,S Fig. 7.23 Trac;ado de eel) verslls I para as Eqs. (7.85) e (7.86). A figura 53,4 = acima mostra como a inOucncia das ralzes 11:10 dO,11in:lntes c pcquena, e desaparcce em quase urn dccimo do Lmpo que o transitorio das ra'izes dominantes 51,2 = -6,6 ± j 11,4 leva para c1csaparcccr. -55,9 ± j 18 131