SOCIEDADE ESPÍRITA DE RECUPERAÇÃO TRABALHO E EDUCAÇÃO - SERTE CNPJ: 83.886.648/0001-34 Florianópolis - SC BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (Valores Expressos em Reais) ATIVO Nota CIRCULANTE 2011 685.702,66 4 471.652,45 348.173,89 DIREITOS REALIZÁVEIS Contas a receber Estoques 5 451.095,02 19.739,25 431.355,77 334.547,35 15.325,65 319.221,70 2.609,84 2.981,42 DISPONIBILIDADES 2012 925.357,31 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL À LONGO PRAZO 6 IMOBILIZADO 7 INTANGÍVEL 7 TOTAL DO ATIVO 1.867.322,34 1.700.070,74 421.107,61 291.612,94 1.442.563,70 1.404.806,77 3.651,03 3.651,03 2.792.679,65 2.385.773,40 PASSIVO Nota CIRCULANTE Fornecedores Salários e ordenados 8 Impostos e contribuições Provisões e encargos 9 Recursos de convênios Empréstimos e financiamentos 10 Credores diversos NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 10 Convênios Provisões para contingências 11 PATRIMÔNIO SOCIAL 16 Fundo institucional Superávit (déficit) do exercício TOTAL DO PASSIVO 2012 2011 568.536,52 511.669,14 45.338,11 44.178,45 129.293,21 122.441,51 51.824,02 29.644,94 259.500,76 258.487,58 - 49.980,29 44.087,22 32.600,13 12.829,44 863.140,71 239.789,44 7.751,25 13.952,25 235.389,46 225.837,19 620.000,00 1.361.002,42 1.634.314,82 1.654.892,23 1.135.969,87 (293.889,81) 498.344,95 2.792.679,65 2.385.773,40 (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (Valores Expressos em Reais) EVENTOS FUNDOSUPERÁVIT/DÉFICIT INSTITUCIONAL DO EXERCÍCIO SALDOS 31/DEZ./10 1.170.153,07 1 - Reversão para o fundo institucional 42.540,19 2 - Superávit do exercício 3 - Ajuste de exercícios anteriores (76.723,39) SALDOS 31/DEZ./11 1.135.969,87 1 - Reversão para o fundo institucional 498.344,95 2 - Déficit do exercício 3 - Ajuste de exercícios anteriores 20.577,41 SALDOS 31/DEZ./12 1.654.892,23 MUTAÇÕES DO PERÍODO 518.922,36 Nota RECEITA BRUTA Doações recebidas 12 Donativos Brechós e eventos Convênios 13 DEDUCÕES COM GRATUIDADE Abrigo e amparo as crianças (Educação) Assistência social (Proteção ao idoso) Atendimento a comunidade (Transferências rede social) RECEITA LÍQUIDA RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas Despesas com tributos Outras receitas (despesas) RESULTADO FINANCEIRO SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO PERÍODOS 01/jan/12 01/jan/11 a a 31/dez/12 31/dez/11 3.603.954,76 3.971.844,32 1.464.275,80 2.231.295,81 194.230,41 58.812,63 771.839,05 478.156,84 1.173.609,50 1.203.579,04 (2.820.003,73) (2.831.793,94) (762.425,97) (839.449,26) (1.635.143,02) (1.593.489,53) (422.434,74) 783.951,03 (1.091.178,57) (1.230.309,63) (656,92) 139.787,98 13.337,73 (293.889,81) (398.855,15) 1.140.050,38 (620.010,88) (646.779,93) (1.286,55) 28.055,60 (21.694,55) 498.344,95 (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) TOTAL 42.540,19 1.212.693,26 (42.540,19) 498.344,95 498.344,95 (76.723,39) 498.344,95 1.634.314,82 (498.344,95) (293.889,81) (293.889,81) 20.577,41 (293.889,81) 1.361.002,42 (792.234,76) (273.312,40) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE NOTA 01 CONTEXTO OPERACIONAL A SOCIEDADE ESPÍRITA DE RECUPERAÇÃO, TRABALHO E EDUCAÇÃO- SERTE, fundada em 26 de dezembro de 1956 é uma Entidade Filantrópica reconhecida pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, através do Certificado de Entidades de Fins Filantrópicos e declarada de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, que tem por finalidade as atividades religiosas, filantrópicas e educacionais, bem como projetos assistenciais de recuperação física, psíquica e espirituais. NOTA 02APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A)BASE DE PREPARAÇÃO As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores Mobiliários, observando as diretrizes contábeis emanadas da legislação societária (Lei nº 6.404/76) que incluem os novos dispositivos introduzidos, pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, assim como o CPC PMEs. Tais dispositivos tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo Internacional Accouting Standard Board – IASB. B)BASE DE MENSURAÇÃO As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico. C)MOEDA FUNCIONAL A administração da entidade definiu que sua moeda funcional é o Real de acordo com as normas descritas no CPC 02 e Resolução CFC nº 1.120/08 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. D)ESTIMATIVAS CONTÁBEIS A elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado e intangível, estoques, depósitos judiciais, provisão de férias e encargos, provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A administração da entidade revisa essas estimativas e premissas pelo menos anualmente. E)AJUSTE A VALOR PRESENTE Quando aplicável, os valores sujeitos a tal ajuste, são convertidos ao valor presente, em contrapartida do resultado do exercício, obedecendo ao disposto na Resolução CFC nº 1.151/09. NOTA 03 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis, destacam-se: A)INSTRUMENTOS FINANCEIROS NÃO DERIVATIVOS A entidade reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados/ negociados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Entidade se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A entidade desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a entidade transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Passivos financeiros são baixados quando as suas obrigações contratuais são liquidadas. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial somente quando a entidade tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A entidade possui os seguintes ativos e passivos financeiros não derivativos: CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: abrangem saldos de caixa e depósitos à vista, assim como aplicações financeiras de liquidez imediata, demonstradas pelo custo de aplicação, acrescidas dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do balanço. RECEBÍVEIS: são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, subseqüentemente, quando aplicável, mensuradas pelo custo amortizado com o uso de taxa de juros efetiva, deduzidos das respectivas provisões para créditos de liquidação duvidosa. Abrange o saldo de contas a receber, convênios a receber. EXIGÍVEIS: abrangem o saldo a pagar pelas aquisições de bens ou serviços, bem como os valores tomados de empréstimos, reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e subseqüentemente, quando aplicável, mensurados pelo custo amortizado com o uso de taxa de juros efetiva, atualizados pelos encargos correspondentes após o reconhecimento inicial. A entidade não operou com instrumentos financeiros derivativos no decorrer do exercício. B)ESTOQUES Os estoques da livraria são demonstrados ao custo ou valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação de estoque “custo médio ponderado” e o valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado menos os custos para concluir e vender, os quais não superaram os preços de mercado. Os demais estoques são utilizados diretamente nas atividades mantidas pela da enti- DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO (Valores Expressos em Reais) dade, sendo demonstrados pelo custo recebido na doação, ou pelo custo de aquisição, ou ainda, com base em valores de mercado para aqueles recebidos em doação, sem valor nominal. C)CONVÊNIOS São reconhecidos quando a entidade assina os contratos junto ao órgão público responsável pelo repasse. Os valores do contrato são mantidos em contas patrimoniais até o efetivo recebimento. D)IMOBILIZADO Estão demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos de correção monetária até 31/dez./95, ajustados por depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil. E) FORNECEDORES E OUTRAS OBRIGAÇÕES A PAGAR Obrigações nominais contraídas com fornecedores de bens e serviços no mercado interno. F)SALÁRIOS E ORDENADOS A PAGAR Estão demonstrados pelos valores das obrigações com salários de funcionários, devidos até a data do balanço. G)PROVISÃO DE FÉRIAS Foi constituída para cobertura das férias vencidas e proporcionais, acrescida dos respectivos encargos sociais até a data do balanço. H)DEMAIS ATIVOS E PASSIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES Demonstrados por valores de realização/ obrigação, conhecidos ou calculáveis, incluindo quando aplicáveis os rendimentos auferidos, os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço. I) APURAÇÃO DO SUPERÁVIT/ DÉFICIT O superávit/déficit é apurado pelo regime de competência de exercícios para a apropriação de receitas, custos e ou despesas correspondentes. Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, de conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados por suas Despesas e Investimentos Patrimoniais. NOTA 04CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2012 2011 Caixa 6.284,4320.852,62 Bancos conta movimento 67.183,45 69.124,85 Bancos recursos convênios 0,00 48.353,43 Aplicações financeiras 398.184,57 209.842,99 Total 471.652,45348.173,89 Caixa e equivalentes de caixa (bancos) incluem dinheiro em caixa e depósitos bancários. As aplicações referem-se a certificados de depósitos bancários, mensurados ao valor justo. NOTA 05 ESTOQUES 2012 2011 Livraria (W1) 69.716,20 56.421,50 Almoxarifado (W2) 361.639,57 262.800,20 Total 431.355,77319.221,70 W1 – Produtos e materiais adquiridos de terceiros para revenda; W2 – Refere-se a medicamentos, produtos alimentícios, higiene e limpeza, cama, mesa e banho, recebidos de terceiros em doação, e/ou adquiridos conforme a necessidade. NOTA 06 REALIZÁVEL À LONGO PRAZO 2012 2011 Depósito judicial (W1) 62.502,90 62.502,90 Recursos DRT - Contribuição Sindical (W1) 3.215,25 3.215,25 Convênios (W2) 235.389,46 225.894,79 Venda de bem imóvel (W3) 120.000,00 0,00 Total 421.107,61291.612,94 W1 – Sem movimentação no exercício. W2 – Valores a receber de convênios assinados no exercício. W3 – Saldo a receber da venda de imóvel (apartamento) recebido em doação. NOTA 07 IMOBILIZADO/INTANGÍVEL Imobilizado Taxa 2012 2011 Anual BensDepreciação BensDepreciação Biblioteca - 1.268,73- 1.268,73Imobilização em andamento- 372.081,11- 372.081,11Imóveis 4% 386.282,83(35.524,48) 436.282,83(34.205,80) Máquinas e equipamentos 10% 121.827,68(27.926,40) 120.597,77(26.990,08) Móveis e utensílios 10% 711.680,30 (212.670,61) 677.350,65 (207.524,92) Computadores e periféricos 20% 47.282,59(26.454,42) 47.282,59(23.328,87) Veículos 20% 149.524,70 (44.808,33) 71.928,00 (29.935,24) Total 1.789.947,94(347.384,24)1.726.791,68(321.984,91) Intangível Taxa 2012 2011 Anual BensDepreciação BensDepreciação Linhas telefônicas - 3.651,03- 3.651,03Total 3.651,03- 3.651,03- DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Valores expressos em Reais) PERÍODOS 01/jan./12 01/jan./11 a a 31/dez./12 31/dez./11 ATIVIDADES OPERACIONAIS 210.207,25 325.548,94 Superávit(Déficit) do exercício (293.889,81) 498.344,95 Ajuste de exercícios anteriores 20.577,41 (76.723,39) Depreciação 48.663,83 33.532,00 Redução (Aumento) de Contas a receber (4.413,60) (407,23) Redução (Aumento) de Adiantamentos - 1.155,61 Redução (Aumento) de Estoques (112.134,07) (168.381,82) Redução (Aumento) de Despesas antecipadas 371,58 (34,81) Redução (Aumento) de Depositos judiciais - (6.090,00) Redução (Aumento) de Convênios (9.494,67) (25.510,37) Redução (Aumento) de Outros créditos (120.000,00) Aumento (Redução) de Fornecedores 1.159,66 (9.965,45) Aumento (Redução) de Salários e ordenados 6.851,70 22.541,92 Aumento (Redução) de Impostos e contribuições 22.179,08 (10.747,87) Aumento (Redução) de Provisões e encargos 1.013,18 46.318,74 Aumento (Redução) de Credores diversos 19.770,69 9.017,49 Aumento (Redução) de Convênios 9.552,27 12.499,17 Aumento (Redução) de Contingências 620.000,00 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (86.420,76) (75.303,24) (Aumento) do imobilizado (86.420,76) (75.303,24) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (307,93) (5.574,32) Aumento (Redução) de Empréstimos e financiamentos (307,93) (5.574,32) AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES 123.478,56 244.671,38 Disponibilidades no início do exercício 348.173,89 103.502,51 Disponibilidades no final do exercício 471.652,45 348.173,89 (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) No decorrer do exercício ocorreram as seguintes movimentações: Movimentação do Ativo Imobilizado – Exercício de 2012 Imobilizado SaldoSaldo 31/dez./2011Aquisições Baixas31/dez./2012 Biblioteca 1.268,73 - -1.268,73 Imobilização em andamento 372.081,11 - - 372.081,11 Imóveis 436.282,83 -(50.000,00) 386.282,83 Máquinas e equipamentos 120.597,77 1.229,91 - 121.827,68 Móveis e utensílios 677.350,65 34.329,65 - 711.680,30 Computadores e periféricos 47.282,59 - - 47.282,59 Veículos 71.928,00 85.596,70 (8.000,00) 149.524,70 Total 1.726.791,68 121.156,26(58.000,00) 1.789.947,94 Depreciação Acumulada Saldo Saldo 31/dez./2011Aquisições Baixas31/dez./2012 Imóveis (34.205,80)(1.318,68) -(35.524,48) Máquinas e equipamentos (26.990,08) (936,32) - (27.926,40) Móveis e utensílios (207.524,92) (5.145,69) - (212.670,61) Computadores e periféricos (23.328,87) (3.125,55) - (26.454,42) Veículos (29.935,24) (14.873,09) - (44.808,33) Total (321.984,91)(25.399,33) 0,00(347.384,24) NOTA 08 SALÁRIOS E ORDENADOS 2012 2011 Salários e ordenados 127.064,92 122.388,69 Rescisões 1.962,43 0,00 Pensão alimentícia 265,86 52,82 Total 129.293,21122.441,51 Valores referentes à folha do mês de dezembro/2012, cujo pagamento ocorrerá no exercício seguinte. NOTA 09 PROVISÃO DE FÉRIAS E ENCARGOS 2012 2011 Férias a pagar 241.115,32 238.163,45 Encargos s/ férias 18.385,44 20.324,13 Total 259.500,76258.487,58 NOTA 10EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 2012 2011 Garantia Circulante Não Circ. Circulante Não Circ. Pessoa Física (W1) - - - 37.886,22 - Banco Real Aval 6.201,00 - - Banco Volkswagen Alienação 43.779,29 7.751,25 6.201,00 13.952,25 Total 49.980,29 7.751,25 44.087,22 13.952,25 Valores estão reconhecidos pelo custo histórico, atualizados até a data do balanço, 31/12/2012. W1 - No exercício de 2011, o valor de R$ 26.000,00 referente a “Arras”, estava classificado como “Empréstimos e Financiamentos”. Para o exercício de 2012, a entidade reclassificou para “Credores Diversos”. NOTA 11PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS Constam em andamento ações judiciais movidas contra a entidade. Todavia, com as informações, divulgadas pela assessoria jurídica, torna-se difícil mensurar os valores das possíveis contingências em função do estágio em que se encontram. Por tal motivo, tais contingências não foram registradas contabilmente. A entidade reclassificou valor referente adiantamento recebido de pessoa jurídica, para provisão com possível contingência. NOTA 12 DOAÇÕES RECEBIDAS Os valores recebidos referente doações foram os seguintes: 2012 2011 Pessoas físicas 1.442.437,13 1.442.448,67 Pessoas jurídicas 21.838,67 788.847,14 Total 1.464.275,802.231.295,81 NOTA 13 AUXÍLIOS E SUBVENÇÕES A entidade recebeu nos exercícios de 2012 e 2011 os seguintes auxílios e subvenções: 2012 2011 Convênios Municipais 1.173.609,50 1.203.579,04 NOTA 14 GRATUIDADES CONCEDIDAS Em acolhimento ao que determina o artigo 18 da Lei nº 12.201 de novembro de 2009, continua a instituição aplicou em gratuidades nos exercício de 2012 e 2011, os seguintes montantes: 2012 2011 Receitas auferidas 3.603.954,76 3.971.844,32 Gratuidades concedidas 2.820.003,73 2.831.793,94 % Aplicado em gratuidades 78,25% 71,30% Não foram concedidas gratuidades na área da saúde. NOTA 15 ISENÇÕES USUFRUIDAS A entidade usufruiu dos seguintes valores de isenções: 2012 2011 Isenção do INSS - Cota Patronal 513.819,44 374.156,80 Contribuição p/ o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 108.118,64 119.155,33 Total 621.938,08493.312,13 NOTA 16 PATRIMÔNIO SOCIAL O Patrimônio Social no valor de R$ 1.361.002,42 (um milhão, trezentos e sessenta e um mil, dois reais e quarenta e dois centavos) é o resultado do fundo institucional somado a ajustes de exercícios anteriores, superávit/ déficit acumulado e déficit do exercício de 2012. NOTA 17AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Foram procedidos ajustes no Patrimônio Social da entidade no montante de R$ 20.577,41 (vinte mil, quinhentos e setenta e sete reais e quarenta e um centavos), referentes a diferenças na apropriação de seguros sobre os bens, despesas bancárias e folha de pagamento. NOTA 18 SEGUROS A entidade mantém contratados seguros sobre seus bens móveis, por valores julgados suficientes para cobertura de eventuais sinistros. PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da SERTE – Sociedade Espírita de Recuperação, Trabalho e Educação, após minucioso exame em toda a documentação contábil que originou o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2012, recomenda sua aprovação pela Assembléia dos Associados. Florianópolis/SC, 26 de Junho de 2013. Conselho Fiscal Nome: TELMA PEREIA RANZEMBERG CPF: 002.663.889-49 RG: 14492 CRU/RJ Conselho Fiscal Nome:FAUSTO CAVICHIOLI NETO CPF: 291.584.199-34 RG: 343746 Conselho Fiscal Nome:JOÃO FRANCISCO SCHMIDT CPF: 455.245.649-00 RG:820.248-6 Conselho Fiscal Nome: SILA BASTION COSTA CPF: 889.681.629-72 RG: 193247 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. Presidente e Conselheiros da SOCIEDADE ESPÍRITA DE RECUPERAÇÃO, TRABALHO E EDUCAÇÃO - SERTE Florianópolis - SC Examinamos as demonstrações contábeis da SOCIEDADE ESPÍRITA DE RECUPERAÇÃO, TRABALHO E EDUCAÇÃO - SERTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do superávit/déficit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva Não foram aplicados os testes de Recuperabilidade do ativo Imobilizado e Intangível conforme orientações do Comunicado Técnico CPC 01, nos quais a entidade deve avaliar pelo menos a cada fim de exercício, indicações nos ativos que tenham indícios de desvalorização. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas, lidas em conjunto com suas notas explicativas, apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SOCIEDADE ESPÍRITA DE RECUPERAÇÃO, TRABALHO E EDUCAÇÃO - SERTE, em 31 de dezembro de 2012, o superávit/déficit de suas operações, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos Em 30/mar./2011 o Ministério Público Federal, encaminhou ofício a SERTE, solicitando a documentação referente às prestações de contas dos programas do Governo Federal, administrados pela entidade no período de agosto/2003 a agosto/2008. Em resposta, datada de 05/abr./2011, a SERTE informou que a documentação existente fora entregue ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Estado em 15/mai./2008, por solicitação dos mesmos. Mencionou ainda que o referido programa era administrado pelo Centro de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos Humanos - CPPDH e que este deveria ser convocado a esclarecer os referidos assuntos. Estes programas resultaram em algumas ações trabalhistas contra a SERTE, a qual vem arcando com as despesas, bem como buscando junto aos órgãos federais responsáveis o ressarcimento desses valores. O certificado de filantropia, válido para o triênio 2010-2012, está pendente de retorno pelo órgão responsável (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome). De acordo com o processo nº 71000.045605/2012-10 o mesmo foi encaminhado para o Ministério do Desenvolvimento Social, atendendo o Art. 12 da Lei nº 12.101/2009. O pedido para renovação do triênio 2013-2015 está sendo providenciado. Criciúma, 04 de abril de 2013. MÜLLEREYNG AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC/SC-006351/O JOSÉ HENRIQUE EYNG CONTADOR CRC-SC Nº 17.329/O-8