No 16, Fevereiro 2014
A EXPANSÃO DAS FLORESTAS PLANTADAS
O informativo “Tropical Forest Update” da Organização Internacional de Madeiras
Tropicais (ITTO, sigla em inglês), publicou recentemente o artigo "The great
plantation expansion" (“A vasta expansão do plantio”) de Sepul Barua e Petri
Lehtonen, da Indufor. O artigo apresenta os resultados de nossas recentes análises
sobre tendências e oportunidades futuras de investimentos em plantação de
florestas. A área total de plantações industriais de florestas de rápido crescimento
era de 54.3 milhões de hectares (ha) em 2012. A Indufor estima que essa área deva
aumentar para 91 milhões de hectares em 2050. O fator-chave para o
desenvolvimento da plantação industrial de florestas será o aumento da demanda
por madeira, impulsionado pelo aumento da população, assim como pelo
crescimento da economia e do consumo per capita, principalmente em países
emergentes como Brasil, China e Índia.
Atualmente, a plantação de florestas atende aproximadamente um terço da demanda
global por madeira em tora destinada ao uso industrial. A Indufor estima que em 2050,
madeira originada em plantações deverá representar 35% do mercado de madeira
industrial. Isso significa que o fornecimento de madeira de plantação crescerá no mesmo
ritmo da demanda por madeira em tora, e que, florestas plantadas, por si só, não serão
capazes de atender à crescente demanda por este tipo de madeira. Florestas naturais e
semi-naturais em zonas boreais e temperadas – que atualmente fornecem a maior parte
da madeira em tora para uso industrial global – continuarão sendo as maiores fontes desta
matéria-prima.
O artigo também apresenta importantes desafios: (i) mudanças no perfil dos investidores -crescimento do número de pequenos e médios produtores; (ii) crescente competição pelo
uso da terra; (iii) riscos relacionados à degradação ambiental; (iv) conflitos de terra e outras
questões sociais; (v) má governança; e (vi) lacunas de financiamento principalmente
relacionadas a falta de um ambiente de negócios favorável em países com condições
físicas adequadas à plantações. Soluções para superar estes desafios são propostas no
artigo, como: (a) o desenvolvimento de alianças, coalizões e cooperativas entre produtores
de florestas plantadas/fomentados de pequeno e médio porte; (b) aumento da
disponibilidade de financiamento para investimentos responsáveis e sustentáveis; (c)
capacitação das instituições financeiras no que diz respeito a investimentos em plantação
de florestas; (d) melhora da governança do setor; (e) ampliação da segurança dos direitos
de propriedade;
(f) introdução de incentivos e remoção de empecilhos; (g)
desenvolvimento de modelos de plantação já testados e criação de capacidades em P&D;
e (h) desenvolvimento e disseminação de ferramentas de mitigação de riscos.
Nós, na Indufor, estamos constantemente dando suporte para nossos clientes na
identificação de novas oportunidades no que diz respeito à plantação de florestas.
Também oferecemos suporte para planejar, executar e monitorar investimentos em
plantações florestais de acordo com as melhores práticas, e de forma a atender aos mais
altos padrões internacionais. Nós acreditamos que o aumento de investimentos
responsáveis e bem planejados em florestas plantadas – sejam eles através de pequenos
ou grandes investidores – reduzirá a pressão sobre florestas naturais, o que é um grande
beneficio para o meio ambiente global.
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Além disso, gostaria de aproveitar a oportunidade para lembrar que a Academia Real
Sueca de Agricultura e Silvicultura (criada em 1811) elegeu Anders Portin, da Indufor, um
de seus membros. Gostaria de parabenizar Anders por este reconhecimento e honra.
Ainda nesta edição, focamos na sustentabilidade do desenvolvimento da silvicultura,
particularmente na China.
Jyrki Salmi, Diretor Executivo
TRATAMENTO JUSTO EM DIREITOS DO USO DA TERRA – O MAIOR DESAFIO NO
DESENVOLVIMENTO DE FLORESTAS PLANTADAS NA CHINA
A Indufor adquiriu valiosa experiência ao dar assistência ao Banco Europeu de
Investimento (BEI) em um projeto na China. O projeto visava assegurar a
sustentabilidade dos empréstimos do setor de florestas do Banco no país. A China,
com a maior população do planeta, vem tentando se adaptar a uma estrutura
demográfica em rápida evolução. A demografia está mudando graças ao rigoroso
regime de planejamento familiar, à rápida urbanização, e ao grande crescimento
econômico. Em áreas rurais, o desenvolvimento tem causado escassez de mão de
obra e mudanças no uso da terra e nos sistemas rurais de produção.
A demanda por produtos de base florestal está
crescendo e há grande dependência de importações.
Ao mesmo tempo, um aumento da cobertura vegetal e
florestal é primordial, não somente para satisfazer a
crescente demanda por produtos florestais, mas
também para atenuar as mudanças climáticas e evitar
desastres naturais antecipados. As mudanças
estruturais em curso no país já causaram conflitos
relacionados ao uso da terra e aos direitos de
propriedade. No entanto, estas mudanças oferecem
oportunidades na área rural chinesa. Em geral, a silvicultura pode ser desenvolvida e
integrada a uma cadeia de produção de alto
valor, que tem o potencial de gerar benefícios
sociais e ambientais.
O
BEI
financia
projetos
florestais
ecologicamente
importantes na China.
Os
projetos
são
implementados pelas
províncias ou por
entidades a nível
municipal, como empresas, cooperativas de agricultores,
fazendas estatais ou agricultores individuais. Os projetos
cobrem a maioria das regiões ecológicas da China: as áreas
boreais do norte, as partes temperadas do leste e centro, bem
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como o sul sub-tropical, incluindo terras baixas e altas. As plantações de árvores
planejadas incluem florestas de proteção ecológica, árvores madeireiras, fruteiras, além de
árvores para exploração de produtos florestais não-madeireiro, como medicamentos e
óleos essenciais. As espécies são, na sua maioria, nativas de longa rotação com
habilidade de armazenar carbono e preservar biodiversidade.
O grande desafio é assegurar que os projetos sejam sustentáveis em todos os aspectos. A
Indufor foi contratada para realizar as diligências técnica, financeira, social e ambiental do
projeto, assim como monitorar suas implementações em cooperação com o BEI. Este
artigo é principalmente baseado nas experiências da equipe Indufor desde fevereiro de
2013.
China tem metas ambiciosas para o desenvolvimentos de plantações de florestas
A principal razão para o desenvolvimento da silvicultura na China é a mitigação das
mudanças climáticas e a prevenção de desastres ecológicos naturais. Em termos de
desmatamento, estima-se que houve a perda de um quinto das terras agrícolas desde
1949, devido à erosão do solo e ao desenvolvimento econômico. Uma severa enchente em
1998, causada pelo desmatamento ao longo dos rios Yangtze, Songhua e Pearl, resultou
em várias fatalidades e causou danos estimados em 26 bilhões de dólares. Em resposta, o
governo introduziu, em 1999, uma política de reflorestamento na maioria das terras
agrícolas de baixa qualidade. Simultaneamente, atividades agrícolas em locais de florestas
naturais foram proibidas. Em 2007, o governo chinês lançou o Programa Nacional de
Mudanças Climáticas, que confirmou o papel importante do setor florestal chinês no reforço
da capacidade de absorção de gases de efeito estufa, e no apoio à proteção do meio
ambiente e ao desenvolvimento
sustentável. O objetivo é aumentar a
área com cobertura florestal na China,
que ainda está abaixo dos padrões
internacionais.
Outra razão importante para o
desenvolvimento de plantações de
florestas na China é a escassez
crônica de madeira e fibra – quase
metade da matéria-prima processada é
importada. A diferença entre demanda
e oferta de madeira em tora na China é
preenchida com importações de
madeira, celulose, papel reciclado e
produtos madeireiros processados. Esta diferença continua a aumentar, mesmo com atuais
esforços chineses para desenvolver o setor de florestas plantadas.
A meta do Governo em 2007 era desenvolver 12.5 milhões de hectares adicionais de
florestas plantadas até 2015: Um objetivo ambicioso que faz do programa de
reflorestamento do país o maior do mundo.
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Mudanças demográficas controlam a dinâmica social e econômica da China rural
A China continua sendo o país mais populoso do
mundo com seus 1.38 bilhão de habitantes. Ainda
mais importante e alarmante é o quão radicalmente a
estrutura demográfica chinesa mudou durante as
últimas três décadas. Estas mudanças guiarão a
dinâmica social e econômica do país e, nas áreas
rurais da China, impulsionarão grandes alterações no
uso da terra e em cadeias produtivas.
A população idosa da China (com 60 anos ou mais) crescerá dramaticamente,
aumentando dos atuais 200 milhões para 300 milhões de pessoas em 2030, enquanto a
população como um todo não irá crescer. Ao mesmo tempo, o número de migrantes
internos é estimado em 220 milhões; representado principalmente por homens em idade
ativa migrando do campo para áreas urbanas. É inegável que a era da mão de obra barata
e jovem chinesa chegou ao fim e deverá haver insuficiência de mão de obra.
Arrendamento de terras: causa de conflitos ou criação de oportunidades?
Em áreas rurais, atividades intensivas de mão de obra
não poderão ser sustentadas por famílias cada vez mais
próximas da terceira idade. Portanto, é comum que
terras agrícolas antigas, assim como outras áreas de
produção sejam concedidas àqueles que possuem os
meios para a produção. Isto também tem levado à
transição de culturas anuais para culturas de longa
duração e árvores florestais, que necessitam menos
mão de obra.
O arrendamento de terras se tornou prática comum,
principalmente depois da significativa mudança
legislativa que ocorreu em 2003 com a Reforma do
Direito do Uso de Terras Florestais. Isto criou
oportunidade para que ocupantes de terras
registrassem suas áreas formalmente. A partir de então,
eles puderam, consequentemente, arrendar suas terras
contratualmente a terceiros por um período pré-definido.
Nos últimos anos, vem ocorrendo conflitos relacionados ao arrendamento de terras e às
chamadas "land grabbing", ou seja, agricultores concedem suas terras mas não são
corretamente informados sobre seus direitos. Muitos agricultores assinam contratos
injustos, o que lhes acarreta prejuízos. Isto tem causado graves conflitos com casos
noticiados pela mídia.
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Entretanto, o arrendamento de terras é,
em muitos casos, a melhor oportunidade
de desenvolver áreas maiores com
cadeias produtivas sustentáveis e menos
intensivas em mão de obra. Esta é uma
ótima oportunidade para produtores de
diferentes portes. É fundamental que
haja um mecanismo que garanta de
forma
justa
e
transparente
os
arrendamentos de terra. No caso dos
projetos de empréstimos do BEI, as
diligências (“due diligence’”) conduzidas
pela Indufor focaram em parâmetros
essenciais de sustentabilidade, ficando
evidente que um dos critérios mais
importantes
são
as
disposições
contratuais entre as empresas
(ou
outras entidades) e produtores locais.
Uma
maneira
de
melhorar
a
sustentabilidade da silvicultura é a
certificação, que é discutida num artigo à
parte neste Informativo.
Petri Lehtonen, Senior Partner
ESQUEMA DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL DA CHINA ENDOSSADO PELO
CONSELHO DO PEFC
O Esquema de Certificação Florestal da China recebeu o aval internacional do
Conselho do PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification). Esta
decisão foi tomada baseando-se na avaliação feita
pela Indufor, a qual analisou o desenvolvimento e
implementação do esquema. Um sistema de
certificação que atende aos requisitos internacionais
estabelecidos pelo Conselho do PEFC, tem o
potencial de fomentar o diálogo entre as partes
envolvidas, bem como melhorar a gestão florestal
responsável no país, também nos aspectos sociais e
ambientais.
O Conselho do PEFC endossou o Esquema de
Certificação Florestal da China em fevereiro de 2014. A
Indufor conduziu uma análise independente do esquema
e de seu processo de desenvolvimento, que serviu de
base para a decisão do Conselho do PEFC. O esquema
de certificação florestal nacional é perfeitamente
compatível com o regulamento nacional, o qual restringe a
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introdução de organizações internacionais, como entidades de certificação, ou adoção
prática de requisitos internacionais (como por exemplo convenções internacionais), a não
ser que estas estejam oficialmente aprovadas. Mesmo tendo forte ligação com os
regulamentos nacionais, o esquema funciona com êxito ao estabelecer níveis de requisitos
práticos que são compatíveis com os requisitos do Conselho do PEFC para a gestão
florestal, cadeia de custodia, e arranjos institucionais os quais oferecem evidência sobre
origem da madeira e produtos relacionados.
O desenvolvimento do Esquema de Certificação Florestal Nacional abriu caminho para o
envolvimento de ONGs nacionais nas discussões sobre o uso de recursos florestais
estatais e privados. A comunidade científica também participou ativamente no
desenvolvimento dos padrões. No entanto, o desafio de continuar envolvendo o terceiro
setor, em nível nacional e regional, em futuras revisões dos padrões continua existindo.
A certificação florestal introduz a verificação independente no país. Os procedimentos de
certificação cumprirão com os padrões internacionais ISO e entidades de certificação
deverão ter acreditação reconhecida internacionalmente para
poderem prestar serviços de certificação florestal. O esquema
nacional foi testado em um milhão de hectares de áreas de
certificação piloto, predominantemente no norte da China.
Na China, o cultivo de quase qualquer planta lenhosa, que
produz madeira, fibra, frutas, nozes, etc. é considerado
silvicultura. O Esquema de Certificação Florestal da China
adotou uma abordagem ampla para a certificação de florestas e
planeja expandir o esquema atual no futuro para oferecer
padrões de certificação e procedimentos especialmente
adequados à plantação de florestas, de bambus e produtos florestais não-madeireiros.
Hanna Nikinmaa, Senior Consultant -Corporate Responsibility Management
SILVICULTURA SUSTENTÁVEL NAS ILHAS ÅLAND
O arquipélago Åland, com uma população de aproximadamente 28 mil habitantes, é
formado por uma ilha principal e aproximadamente 6.500 ilhotas no sudoeste
finlandês. Embora o turismo tenha uma imensa importância para as ilhas, as
florestas têm também sua importância estratégica, tanto na perspectiva econômica
quanto como paisagem. A Indufor prestou consultoria à organizações florestais de
Åland no que diz respeito à melhor maneira de obter certificação FSC em grupo.
Em Åland, florestas de pequena extensão e de propriedade privada, com área total de 65
mil hectares, fornecem madeira para duas pequenas serrarias locais. Situada no mar
Báltico entre a Finlândia e a Suécia, há boas conexões marítimas entre Åland e os dois
países. Parte da madeira é vendida localmente e parte é processada e vendida para
clientes na Europa e no norte da África. O restante da madeira é triturado e enviado à
Suécia, onde é vendido para uma fábrica de celulose.
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A madeira do arquipélago, onde há fortes ventos, cresce muito lentamente e é de alta
qualidade. As organizações florestais de Åland estão considerando a certificação FSC para
poderem atingir preços mais altos de madeira certificada no mercado e aumentarem as
oportunidades de comércio. Entretanto, o impacto de uma certificação provavelmente irá
além das florestas e da silvicultura. A indústria florestal, agricultura, pesca, turismo e
silvicultura são essenciais para a economia local em geral. A agricultura nas ilhas é de
pequena escala e a produção de alimentos é local, com restaurantes servindo carne de
caça e peixes locais, assim como verduras cultivadas nas redondezas. A certificação FSC
provavelmente fortalecerá a imagem de Åland de forma geral, como ilhas ecológicas onde
a agricultura de pequena escala e silvicultura criam alto valor agregado, beneficiando
bastante o turismo.
Anders Portin, Senior Consultant
A INDUFOR CONTINUA PROGREDINDO NO PROGRAMA "BEST"
Desde o começo de 2013, a Indufor está ativamente envolvida no programa Soluções
em Bioenergia Sustentável para o Amanhã (Sustainable Bioenergy Solutions for
Tomorrow - BEST) 2013-2014. O programa vai além dos limites pré-estabelecidos de
áreas de negócio, unindo pela primeira vez: CLEEN Ltd and FIBIC Ltd, dois Centros
Estratégicos para Ciência, Tecnologia e Inovação, assim como seus proprietários e
outras partes envolvidas em um programa de pesquisa conjunto.
O programa interdisciplinar, parcialmente
patrocinado pela Agência Finlandesa de
Financiamento para Tecnologia e Inovação
(TEKES),
tem
como
objetivo
o
desenvolvimento de um entendimento comum
das oportunidades de negócios futuras em
bioenergia, assim como seu conhecimento e
as capacidades para que elas sejam
aproveitadas. Enquanto companhia finlandesa
de excelência com operações globais, a Indufor tem habilidades e experiências para
contribuir de forma valiosa para o programa, analisando a capacidade operacional e a
competitividade global de companhias de bioenergia relativas à sustentabilidade social,
assim como negócios responsáveis em diferentes contextos globais. É de conhecimento
geral que a difusão de tecnologias em bioenergia não é guiada somente por benefícios
ambientais, vantagens tecnológicas e condições econômicas favoráveis. A aceitação
social, ou seja, aceitação sócio-política, comunitária e comercial, além de um bom
entendimento e um firme suporte à bioenergia, por parte do público em geral, são
essenciais.
Durante as diferentes fases do ciclo de vida útil da bioenergia – desde a produção até a
emissão de subprodutos indesejados, passando pelas redes de fornecimento – a Indufor
realiza estudos a fim de determinar quais elementos têm mais impacto sobre a
sustentabilidade social. Os estudos sobre a aceitação da bioenergia e os fatores que mais
a influenciam são significativamente beneficiados pela troca de experiências positivas entre
os diferentes tipos de cadeias produtivas bioenergéticas. Além disso, companhias
envolvidas em produção de bioenergia podem ser vulneráveis a riscos ambientais, sociais
Indufor Newsletter No 16, Fevereiro 2014
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e econômicos relacionados à fontes de biomassa sustentável e mudanças nas leis de uso
da terra, bem como à viabilidade econômica da produção de bioenergia. A Indufor está
identificando tais riscos e avaliando a estratégia das companhias, com o objetivo de
estimar o preparo necessário para enfrentar expectativas sociais presentes e futuras,
assim como contribuir para o desenvolvimento sustentável.
A Indufor executa esta tarefa em estreita cooperação com os outros participantes do
programa: pequenas e grandes empresas da área de florestas, energia, tecnologia e
consultoria, bem como universidades e organizações de pesquisa. Estima-se que os
resultados sejam publicados até o final de 2014.
Vasylysa Hänninen, Consultant, Corporate Responsibility and Markets
NOTÍCIAS DA INDUFOR
 A Indufor está prestando consultoria à Comissão Europeia na implementação do
Regulamento sobre Madeira da União Européia (EUTR, sigla original). Os trabalhos
vão se concentrar principalmente na análise das organizações de monitoramento e
ajudar a Comissão a elaborar seus relatórios. O EUTR proibi a comercialização no
mercado europeu de madeira obtida ilegalmente, bem como a compra e venda de
produtos derivados desta. O regulamento está em vigor desde 3 de março de 2013. A
Indufor foi selecionada para prestar esta consultoria em um competitivo processo de
licitação, do qual participaram concorrentes como a equipe de especialistas britânicos
da Efeca e o Departamento de Terras, Agricultura, Meio Ambiente e Florestas da
Universidade de Pádova na Itália. O trabalho está previsto para ser concluído no final
de 2015.
NOVOS COLABORADORES
 Miikka Malmström foi nomeado Consultor de Economia Florestal na
Indufor. Malmström possui mestrado em economia florestal (MSc
For) pela Universidade de Helsinki. Dentre suas especialidades
estão otimização econômica, avaliação de bens florestais, estudos
florestais, análise de política florestal, pesquisa de mercado e análise
financeira. Ele possui experiência ligada a diferentes políticas de
regulamentação madeireira, esquemas de certificação de plantação
de florestas e projetos na indústria florestal.
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